Zandro está perdido Parte 1

Um conto erótico de Zandro
Categoria: Grupal
Contém 988 palavras
Data: 09/06/2015 17:03:01
Assuntos: Amnésia, Grupal

Estou andando num calçadão. Não sei que cidade... Parece que eu conheço o lugar. Logo penso em comer em um restaurante e sair sem pagar. Devo ser um vigarista ou algo assim, eu não lembro.

Mas percebo que eu tenho algumas habilidades, por exemplo... neste momento eu vejo um grupo de jovens... humm, eu escrevi jovens, então eu não devo ser jovem. Em outro momento me olharei no espelho, posso ver que estou com uma roupa bem vestida, passada, sapato social, confortável, feito sob medida. Devo ser um malandro bem sucedido. Encontro um bilhete no bolso que está escrito: "Eu te amo Zandro".

Então meu nome é Zandro e alguém me ama. Não tenho aliança nem marca de aliança no dedo. Isso não significa muita coisa. De qualquer forma as jovens estão vestidas de forma sensual. Pode-se dizer muita coisa da forma que as pessoas se vestem. Elas por exemplo.

A morena, olhos de mel, cabelo encaracolado até o ombro. Lábios fartos, corpo magro e com seios médios, quadris sensuais, com os glúteos redondinhos, que a minissaia deixa perceber a marca de uma calcinha. Tênis, uma bolsa jeans de uns 40 centímetros, tanto na largura quanto na altura, com enfeites de flores e uma letra N bem elegante bordados a mão, camiseta de estilo, um arco vermelho no cabelo e um crucifixo dourado. As cores que ela usa são sóbria, e os enfeites de flores aparecem tanto na bolsa de pano quanto no tênis, na minissaia também de jeans e na camiseta. No brinco e no arco do cabelo, flores singelas vermelhas. Um batom mais claro que sua pele de mulata. Ela está sorridente, sua pele saudável, movimentos ligeiros, olhos atentos... tano que sabe que eu a observo, mas disfarça. Eu não devo ser tão feio... Pois disfarçadamente coloca seu corpo a frente das duas amigas de forma que eu possa continuar olhando ela.

Ah... as amigas, elas conferem uma lista, uma delas com uma mochila, vestida de jeans, bota de caminhada, cabelo ruivo pintado, pela raiz percebo que originariamente seu cabelo é castanho claro, lindos olhos verdes. A Mochila está cheia. A outra que está um pouco acima do peso, deve pesar uns 67 kg, tem 1,60, batom exageradamente vermelho, saia vermelha, usa salto, vários anéis, olhos pintados, cabelo moreno que foi clareado, quer ser loira, usa lentes de contato azul, seios fartos e está mexendo na bolsa em busca de chaves. Como eu sei que são chaves não celular? Ela tem o perfil de quem sabe sempre onde está o celular, e está cansada de ficar na rua, ela quer voltar para casa. Eu ligo os pontos, o jeito que conversam, verificam a lista que suponho ser de compra, e que esse trio tão diferente um do outro são colegas de apartamento, é claro que é apartamento, a ação delas no calçadão dificilmente seria para pegar um carro com as compras de comida e bebida, que a ruiva, tão prestativa e nerd carrega na mochila. Não tem casas perto, é centro de uma cidade.

Não devo ser só um pilantra... devo ser um caçador, pois esta minha observação rápida, sem me preocupar com minha situação, de avaliação de dedução, são coisas de investigador. Então devo ser um malandro esperto, pelo julgar das minhas roupas, esperto e bem sucedido... só que sem carteira, sem dinheiro.

Vou agir como manda meus instintos, caminho em direção a elas, passando por uma senhora de 50 anos com a bolsa aberta, um esbarrão, seguido de um rápido pedido de desculpas e um passar de mão leve que surrupia de dentro da bolsa desta um celular. Minha mão é leve e ágil.

Quando chego perto das três ninfas, finjo me abaixar, e me levanto com o celular amostra perguntando, vocês deixaram cair esse celular?

Elas ao invés de ver o celular conferem os seus, segue um momento em que dizem negam, a falsa loira e baixinha pede para ver. Eu entrego. Parece o meu. E ri. Eu sorrio e digo: "Que bom que achei a dona, uma moça tão bonita." Suas pupilas dilatam por trás da lente de contato, ela não consegue disfarçar nem a respiração, suspira.

"Você não estudou numa escola estadual há uns cinco anos atrás? Acho que a vi quando você estava no quinto ano, e eu no nono... não, não deve ser, você é muita parecida, tirando o cabelo e os olhos. que eram de outra cor"

A pequena rápida entra na minha armadilha: Sim, sou a Cristina, eu fiz o fundamental na Escola Manoel Ribeiro."

Eu percebo que a mulata, que achei linda, estuda meu rosto, obviamente elas são amigas de infância. Ela tenta me reconhecer, eu olho para ela e digo. "E você é Nat.. (ela franze rapidamente a testa)... digo Nicole (sua testa relaxa), que foi crismada na igreja ali perto, eu era um dos catequistas."

O sorriso repentino das três demonstram que o trio está nas minhas mãos. Começo a perguntar o que fizeram depois, quem é a terceira menina, Por que estão tão longe da cidade onde nasceram (sem falar o nome da cidade). e confirmo algumas coisa que eu já sabia. Estão fazendo arquitetura na capital, alugaram juntas um apartamento. E depois de terem muita confiança que eu devo ser aquele carinha mais velho de anos atrás que nunca perguntaram o nome, me convidam para festinha que iam fazer a três.

Não preciso descrever a sequencia, o importante é que lá estávamos, modesto e desorganizado apartamento, em seduzindo a morena, já que a montanhista nerd era só uma sequencia, ela toparia tudo, e a falsa loira, já estava caidinha por mim... a mulata, apesar de ter sido o chamariz do grupo, era quem eu devia tomar mais cuidado.

Ela poderia reduzir esta caça a apenas uma comida e bebida de graça e tchau e benção, e naquele momento eu queria algo a mais. E isso, seria conquistado com uma boa lábia.

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