As encruzilhadas do destino

Um conto erótico de J&P
Categoria: Homossexual
Contém 938 palavras
Data: 06/06/2015 23:24:32

Olá! Meu nome é Jean, vou contar à vocês fatos que aconteceram em minha vida e que me levaram aonde estou hoje. Hoje tenho 21 anos, mas, minha história começa em 2009, quando tinha apenas 16 anos. Sempre fui um jovem muito retraído, não tinha amizades, mas não me incomodava muito, eu jamais quis ser popular ou queria ser notado por alguém, lembro que sempre me sentava no fundo da sala bem no canto mesmo e só falava com as pessoas se elas falassem comigo, ficava apenas observando o jeito que as pessoas se comportavam e analisando, de certa forma, tentando encontrar um motivo para aquelas pessoas serem tão diferentes de mim e todos os dias eram sempre assim de casa para escola e vice-versa e nunca sofri com isso, nunca me incomodaram, passava sempre despercebido. Em casa não era muito diferente meus pais sempre foram bastante ausentes e extremamente ocupados, não prestavam muita atenção em mim, mas não tinha do que reclamar, nunca me faltou nada quando eu precisei e para mim essa era a forma deles me amarem e eu simplesmente aceitava esse amor, também não saia muito de casa ficava maior parte do tempo no meu quarto lendo, vendo tv, observando a natureza em volta da minha casa para passar o meu tempo e assim vivia minha vida e para mim esse era o modo mais perfeito de se levar a vida, só que no fundo eu sentia que faltava algo, o meu cérebro dizia que eu deveria estar feliz, mas eu não estava.

Certo dia, estava eu olhando o céu noturno pela minha janela, olhava alua e as estrelas, era algo que eu gostava muito, sentia aquele vento frio no meu rosto passando pelos meus cabelos, até que olhei para a rua e vi uma figura no mínimo excêntrica andando pela era mais alto do que eu, tinha o cabelo descolorido, usava piercing no lábio e alargador na orelha esquerda, se vestia de uma maneira bem desleixada, fiquei ali olhando ele caminhar pela calçada até que desapareceu do meu campo de visão, fiquei de certa forma intrigado e curioso quando o vi, não sei o que senti mas pela primeira vez me comovi com a presença de alguém, só que algum tempo depois voltei ao meu normal e tratei de esquecer que isso ocorreu.

Um dia estava saindo de casa para ir à escola, um dos poucos momento que saia na rua, quando um aquele estranho indivíduo vindo em minha direção, continuei a caminhar de cabeça baixa como sempre fazia, mas quando cheguei mais perto dele não resisti e olhei para cima, queria muito vê-lo mais de perto, quando olhei em seus olhos pareceu que uma corrente elétrica passou pelo meu corpo percebi que ele também me olhou e então abaixei cabeça novamente, nunca em minha vida tinha visto alguém com o olhar tão bonito, era uma sensação diferente pra mim eu me lembrava daquele olhar e ficava incomodado mas ao mesmo tempo alegre, achava aquilo muito estranho, resultado, não prestei mínima atenção na aula daquele dia.

Chegando em casa, como não parava de pensar naquele garoto, fiz o que qualquer pessoa normal faria, decidi que iria investigar para saber mais de sua vida, só tinha um pequeno problema, eu não o conheci, não sabia de onde ele era, só o tinha visto aquelas duas vezes, também eu quase não saía de casa então seria um pouco complicado de eu conseguir saber mais sobre ele, então tomei uma decisão que mudou minha vida para sempre, comecei a sair mais de casa e passar um tempo no gramado que tem em frente à minha casa, parece besteira mas para mim era um avanço muito grande, então sempre que estava noite e a temperatura estava mais amena eu saia do meu quarto e ia até o gramado e lá ficava olhando a movimentação, como eu moro em condomínio fechado não tinha muita preocupação em ficar lá em frente da minha casa. Via muitas pessoas que não conhecia e que não sabia que eram meus vizinhos, muitos já tinha visto pela minha janela mas alguns nunca tinha visto realmente, era interessante ver toda aquela movimentação, até meus pais eu estava vendo mais frequentemente, só que quem eu queria mais ver não aparecia mais, mesmo assim eu não desisti, até que um dia minha persistência foi recompensada.

Eu estava lá sentado, até que ele vem vindo, só que ele não parecia está normal, vinha andando com dificuldade e falando besteiras, até ai tudo bem estava achando até engraçado o jeito dele, ao que de repente ele me enxerga ali sentado e começa a vir em minha direção, fique bastante assustado suava frio, parecia que meu coração ia sair pela boca, mas tive coragem e não me mexi da li, quer dizer não sei se era coragem ou medo, cada metro que ele se aproximava eu me sentia mais apreensivo. Até que ele chega perto de mim e diz:

- ei otário, tem cigarro ae? Fiquei meio sem reação, estranhei um pouco, senti que vinha um forte cheiro de álcool dele.

- não! Respondi apenas isso.

- de boa viadinho. E foi embora, olha ofensa à parte, eu fiquei estranhamente feliz com o breve diálogo.

Apesar de não demostrar nenhuma reação e ser chamado de viadinho eu na minha cabecinha tinha conseguido colher algumas informações, agora sabia o tom de voz dele, sabia que ele bebia, que fumava, que tinha um vocabulário grosseiro e com isso meu desejo de saber mais sobre ele foi crescendo, mal sabia eu que muita coisa estava por vir e que eu nunca mais seria o mesmo...

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