Sol de Verão - Capítulo 10 - Parte 03

Um conto erótico de Yego
Categoria: Homossexual
Contém 1679 palavras
Data: 13/05/2015 01:34:02

Cuidado para ninguém te pegar aqui. — Rodrigo sussurrou no meu ouvido.

Eu juro que se eu estivesse com algum problema cardíaco era certeza de eu ter morrido ali mesmo, acho que fiquei parecendo com um defunto de tão branco que fiquei.

Rodrigo? — Falei todo sem jeito.

Te peguei no flagra! — Disse gargalhando baixinho.

Flagra? Flagra de quê menino? — Tentei disfarçar.

Você espiando, ou melhor, ouvindo o Diogo mandando ver na mulher dele. — Rodrigo sussurrou com uma cara de safado.

Eu não estou espiando nada, vai se foder! Eu estava indo beber água. — Falei olhando para tudo, menos para a cara dele.

Aham! Me engana que eu gosto... Viadinho! — Falou passando a mão na minha bunda e foi em direção ao banheiro.

Puta que pariu! Isso já tá saindo dos trilhos. — Pensei sussurrando.

Cada degrau da escada que descia meu pau parecia crescer cada vez mais, primeiro pensando nos orgasmos do Diogo, nos seus urros animalescos e da sortuda recebendo o leitinho do gostosão na boca, também pensei quando o Rodrigo passou a mão na minha bunda quase parando entre minhas nádegas.

Eu não posso ficar pensando nisso, todos os dois são heterossexuais e o Rodrigo só está esperando uma oportunidade de jogar na minha cara que eu sou gay. — Pensei abrindo a geladeira e pegando a garrafa de água.

Fui até o banheiro de baixo e me aliviei, nunca gozei tanto na minha vida, o primeiro jato chegou quase no meu rosto, eu até me espantei com isso e tirei a conclusão que o ser humano não poderia sobreviver sem sexo e eu precisava URGENTEMENTE disso, eu precisava fazer sexo. Com mulher estava fora de cogitação, também não tinha muitas opções, eu até sei de algumas famas lá da faculdade, mas seria arriscado demais, então só sobrou uma possibilidade e essa possibilidade se chamava JOABSON, mas não queria, não que ele não seja bonito, gostoso, carinhoso e amigo, esse é o problema, Joabson é meu amigo e isso certamente afetaria na nossa relação, até porque sou uma pessoa bastante sensível e não confio em mim, é capaz de eu me apaixonar pelo Joabson depois do sexo, assim como eu quase me apaixonei pelo Yago quando bati uma punheta para ele aos 15 anos de idade, foi uma luta para tentar não demonstrar que um sentimento surgia depois daquele dia, mas graças a Deus eu superei.

Minha masturbação foi rápida, assim que eu gozei, limpei o gozo com papel higiênico e subi as escadas em direção ao meu quarto meio que correndo, como o corredor estava escuro, eu não via porra nenhuma, mas de repente trombei com um corpo musculoso e muito, mas muito suado. Diogo estava exalando SEXO!

Que susto! — Falei com a mão no peito.

Susto digo eu... — Colocou a mão no meu rosto — Yego.

Quase que eu morria nessa hora.

Vou deixar minha barba crescer para vocês se confundirem — Falei em tom de brincadeira.

Eu sei que você detesta barba, claro que você não vai fazer isso. — Falou rindo.

Pior que detesto mesmo, odeio essa coisa que fica coçando. — Falei.

Menino, tu tava malhando? Está ensopado de suor. — Eu quis saber.

Sim, eu estava malhando. — Ele riu de um jeito safado.

Quando eu abrir a boca para falar, ele completou.

Estava malhando minha pica — Gargalhou — Deixei Samantha exausta.

Porra! E tu fala na maior naturalidade — Gargalhei todo sem graça.

Cara, que loucura! — Falou passando a mão na cara rindo — Até o cu dela eu comi. — CHOQUE!

É sério que ele disse isso?

Só você mesmo, Diogo, vou embora dormir. — Me despedi super sem graça.

Vai lá primo! —Bateu nas minhas costas.

...

Abri meus olhos encarando o teto branco do quarto, já tinha amanhecido e o sol estava forte demais para ser bem cedo, quando coloco meu pé no chão e me levanto, sinto uma moleza no corpo e começo sentir tonturas, acho que dormi demais.

Vou até meu celular e vejo a hora, me espanto ao ver que já eram mais de meio dia, em seguida vou até o banheiro sentindo um pouco de tontura e moleza, tiro a água do joelho e depois escovo os meus dentes, então escuto a algazarra do pessoal lá fora, ouço barulho de água, deve ser na piscina, vou até a área da piscina e já sinto cheiro de churrasco, minha barriga já roncou com louvor.

A bela adormecida acordou! — Meu irmão gritou chamando a atenção de todos me deixando vermelho.

Meu filho, achei que você não iria acordar mais, olha, teu pai já assou as primeiras carnes, vai querer almoçar agora? — Minha mãe falou.

Eu vou mãe, estou morrendo de fome. — Disse.

Então comi e ficamos por ali conversando, não entrei na piscina e nem fui jogar bola na praia com os meninos, até porque não sabia jogar ou melhor, só sabia chutar as canelas dos outros.

Meu irmão fez surpresa e apareceu sem barba e de sunga, devo confessar que meu irmão é bem gostosinho, ele é bem mais encorpado do que eu por causa da academia, então ele ficou bem delicioso naquela sunga branca.

Agora fodeu tudo, como é que a gente vai saber quem é quem? — Maurício ficou confuso.

Também não exagere, nós somos gêmeos sim, somos parecidos sim, mas o Yago — Apontei — é bem mais encorpado do que eu, além do cabelo ser mais curto que o meu, não dá para confundir tanto assim. — Falei

Eu sou bem mais gostoso mesmo, não sou magricelo que nem você — Se achou.

Vou nem responder, estou com preguiça. — Desdenhei.

Vamos gente! Bora bater uma pelada — Meu irmão ordenou.

Bora Yego! — Disse Diogo me puxando pelo braço.

Vou não Diogo, vou ficar por aqui. — Falei.

Oxe, mas porquê? — Diogo estranhou.

Eu não estou com muita coragem, vou deitar um pouco. — Expliquei.

Deixa de preguiça menino, vamos, você vai ficar sozinho? Dona Ruth e seu Ricardo já foram cuidar da Sol de Verão, você vai ficar sozinho nessa casa grande? Vamos amigo! — Samantha sorriu com aquele sorriso forçado de sempre

Por fim, todos eles foram jogar na praia, Samantha certamente não iria para jogar bola e sim para ficar de olho no seu homem, meu irmão ficou um pouco contrariado, mas realmente eu estava um pouco indisposto, eu estava me sentindo um pouco estranho, só espero que não seja Dengue, por essa região o foco deve ser bem grande pelas casas de praia pouco visitadas.

Consegui pegar um pouco no sono, acordava de vez em quando, meu sono estava perturbado, poucas horas depois quando já estava tudo escuro, notei que o pessoal já tinha voltado pela algazarra lá fora, olhei no relógio do celular e já eram mais de oito horas da noite, eu estava muito quente, até a respiração estava quente e dando pequenos calafrios e o furdunço continuava lá fora.

Porra, eles não estão nem aí para mim, não vieram nenhuma vez para ver se pelo menos eu estava vivo. — Pensei comigo mesmo.

Quando estou doente, eu fico muito, mas muito carente mesmo, feito um bebê, então se alguém não der a mínima eu fico mais doente ainda, dá vontade até de chorar, eu entristeço mesmo, fico mal. Não me julguem!

Fui até o banheiro do quarto, já que eu estava no quarto dos meus pais e liguei o chuveiro, tirei minha roupa e tomei um banho gelado para ver se abaixava a temperatura, se minha mãe souber disso, ela me mata, mas não vi outra opção e fiquei por volta de três minutos em baixo da água, em seguida eu saí com o queixo tremendo a ponto de ter uma hipotermia e para completar o ar condicionado estava ligado, me joguei na cama e me cobri até a cabeça, eu ainda estava tremendo, mas pouco depois melhorei um pouco, mas ainda sentia que estava com febre, adormeci e acordei com burburinhos dentro do quarto e alguém estava verificando minha temperatura colocando sua mão no meu pescoço e também na minha testa, eu estava um pouco confuso.

Ele tá com febre, Yago. — Diogo falou em um tom de preocupação.

Acorda ele aí, pra ver o que ele tem. — Yago se aproximou.

Eu te disse que ele não tava bem — Completou

Diogo me balançou, pegou no meu braço tentando me acordar, virei meu rosto pra ele.

Tu tas com febre, tas sentindo mais alguma coisa? — Diogo perguntou.

Só febre, dores no corpo e tontura — Falei desanimado

Tu comesse alguma coisa? — Meu irmão perguntou.

Não, tô sem fome nenhuma e não quero forçar, vai que eu vomite. — Eu disse.

Mas tu quem que comer algo, beber muito líquido, você não pode ficar sem comer. — Meu primo me advertiu.

Eu vou tentar comer alguma coisa depois, relaxa. — Prometi

Em seguida meu irmão me deu um paracetamol e disse que se eu não melhorasse, iria me levar numa emergência. Então eles se despediram e quando saíram do quarto, Rodrigo estava entrando perguntando o que houve, explicaram pra ele e depois ele saiu, fiquei no quarto dos meus pais mesmo.

Logo depois minha febre estava baixando e escutei barulho de discussão na casa, eu estava dormindo mais ao mesmo tempo também estava consciente, pouco depois escutei mais barulho de vozes e percebi que a porta foi aberta, alguém estava no quarto, eu não sei se estava delirando ou se realmente alguém estava no quarto, queria abrir os olhos, me movimentar, mas não estava com coragem para isso, logo senti um corpo deitar na cama onde eu estava repousado e depois peguei no sono novamente.

Me acordo de repente, pelo pouco do flash de luz que vinha da janela já estava amanhecendo, vou até criado-mudo ao lado da cama onde estava meu celular, mas PARO quando sinto minha cama mexer, tinha alguém do meu lado, sentia o calor.

Puta que pariu, que merda é essa? — Falei pra mim mesmo.

Pego celular e ilumino o corpo e tenho uma grande surpresa de arregalar os olhos quando me dou conta do Diogo de cueca box ao meu lado dormindo profundamente.

Continua...

Será que o Yego vai aproveitar e tirar uma casquinha do grande amor da sua vida?

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Comentários

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Se ele fizer isso e o Diogo acordar, ñ vai prestar

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