Apaixonado Pelo Inimigo - 7

Um conto erótico de Y.A.N
Categoria: Homossexual
Contém 1305 palavras
Data: 11/05/2015 23:29:46

Pra quem ainda não leu, minha conta antiga com os outros contos

http://www.casadoscontos.com.br/perfil/207563

Sabe quando você sabe que é errado fazer uma coisa porem você gosta de fazer essa coisa ?? Pois é, assim foi o nosso beijo. Eu ficava bobo perto do Henrique, eu realmente queria passar a noite beijando ele, porem eu via tudo que ele já tinha feito comigo e minha vontade morria ali mesmo. Cessei o beijo e saí do carro em direção a minha casa, depois de entrar me joguei no sofá e pensei alto ‘’O que foi isso?? Eu caí de cabeça na calçada ou ele me beijou?? Devo ir no psiquiatra??’’ Até que tomei um susto.

- Ir aonde menino ??

- Ai mãe, vai assustar o cão com reza

- Me respeita menino! E fala logo onde você deve ir antes que eu arranque seu couro!

- Nenhum lugar, eu tava pensando alto.

- Então comece a pensar baixo, quem vive no mundo da lua acaba caindo, e vai dormir que tá tarde.

Fui pro meu quarto e rolava na cama, não conseguia parar de pensar naquele beijo, a cada minuto me perguntava se ele gostava de mim, se ele só queria brincar comigo e se ele é tão retardado ao ponto de se aproximar de mim pra me humilhar depois, não conseguia dormir, resumindo, só fui dormir às 04 da madrugada, acordei meio-dia e tive que tomar café no almoço, almoço no lanche e lanche na janta, meu dia foi horrível, eu olhava para as paredes e elas me faziam lembrar do Henrique, a minha roupa, os sons dos carros, a tv e até os cheiros me lembravam ele, tinha que esquecer ele, isso não era saudável. Sinceramente eu queria muito ligar para ele, mas esperei ele ligar, não queria ser aquela pessoa que fica no calcanhar da outra, mas ele não ligou.

Os dias se passaram, não via ele na faculdade, não tinha tempo de procurar porque o projeto do tcc me tiravam o sono, perguntava do Mateus e ele também dizia que não o tinha visto. Os dias se passaram, os dias viraram semanas e nem um sinal de vida, nem um oi, nada, até que uma amiga me disse que tinha visto ele na biblioteca da faculdade com uma garota e eles estavam abraçados, eu já tinha jogado minhas esperanças pela descarga, não ia ter futuro aquilo, não ia sofrer, não ia parar minha vida para me preocupar com alguém como ele, ele nunca ia me querer, se quisesse ele teria falado comigo, teria me ligado, mas ele só queria brincar certo?? Então nunca que ele faria isso por mim, ia seguir minha vida em frente e não ia ser um playboy de cara bonita que ia me parar.

Um dia pedi a uma professora de geografia me mostrar algumas fotos de alguns lugares do interior do estado para fazer meu projeto de tcc baseado nele, fomos a biblioteca e eu vi ele com um livro de direito penal, nossa como ele estava lindo, quase me segurei pra não ir lá com ele perguntar porque ele não tinha me ligado, segui a professora e ela me mostrou umas fotos de alguns rios, lagos e cachoeiras, achei aquilo tudo muito cliché, ela disse que eu podia fazer algo baseado no Monte Roraima, quase enfartei, era tudo muito cliché fazer algo baseado em monte e rio da Amazônia, queria algo que nunca foi usado, até que ela me mostrou uma foto da Serra da Mocidade, uma serra em um parque ambiental aqui que é pouco conhecido pelo difícil acesso, já que era área de transição de vegetação e era floresta virgem, meus olhos brilharam, já tinha em mente o que fazer, como fazer, era como que tivesse ocorrido uma explosão de criatividade na minha mente, estava tão feliz, nem me lembrava do Henrique, até que veio, puts o Henrique, fiquei tão desanimado que dei tchau pra professora inventando uma desculpa besta que nem lembro mais, acho que tinha dito que esqueci uma apostila na sala. Saí dali ofegante e esbarro com o Mateus.

- Eita menino, tá correndo como o diabo corre da cruz, o que foi ??

- Nada, é que deixei meus óculos na sala, você sabe que não enxergo bem.

- Mas seus óculos estão na sua cara, vai me falar ou não ??

Minha cota de mentira tinha estourado naquele dia, ainda não tinha contado nada ao Mateus, achei que a situação já estava no meu controle, mas não, estava mais louca que criança acordada de madrugada, contei a história toda para ele, desde o cinema até o gelo que ele me deu, quando terminei ele se virou e falou para mim.

- Porque não me contou isso antes?? Somos praticamente irmãos cara.

- Porque achei que ia esquecer ele, que eu não ia ser trouxa, mas fui, me desculpa por isso

- O que você vai fazer??

- Sinceramente não sei, eu quero esquecer, mas não consigo, pareço um retardado.

- Hoje é sexta, tem uma festa de um amigo do Fabricio e pelo o que ele me disse, no dia do bar ele estava lá e ficou interessado, mas o Arthur foi mais rápido e...

- Nem fala sobre ele, além do mais, não quero homem tão cedo.

- Deus te livre, olha, vai por mim, vai se divertir, vai ser legal.

- Não tô com saco...

- Vai ter Vodca lá

- Olha, só vou porque quero te dar suporte caso o Fabricio te esqueça...

- Safado, mentindo assim vai virar Pinóquio.

Continuamos a conversar trivialidades até o começo de uma aula, depois fui pra casa me arrumar pra festa, me arrumei simples, só queria beber até cair e vomitar a minha memória. Mateus veio com o Fabricio na minha casa e depois fomos à festa, cheguei lá e começamos a beber, o anfitrião estava tentando chegar em mim, mas dava um jeito de cortar ele sem ser chato, grosso ou delegante. Já ia virar um shot de vodca quando eu vejo o Henrique, quase caí para traz, ele estava lindo, com uma blusa vermelha que deixava os músculos do braço maiores, a pele tão branca quanto mármore ficava em contraste com aqueles cabelos loiro-escuro, logo tratei de esquecer, o pentelho dono da festa me deixou em paz e foi cumprimentar ele, ele me deu uma olhada que me deu medo. Depois de um tempo fiquei meio alto e resolvi dançar, chamei o anfitrião pentelho, nunca vi alguém tão feliz com um ‘’ quer dançar??’’. A gente estava dançando música eletrônica até que começou a tocar sertanejo, tentei sair e sentar, mas ele não deixou eu ir, fiquei dançando e tentando afastar aquele tongo se esfregando em mim, quando eu sinto alguém me puxando, olhei para a frente e vi o Henrique segurando meu braço.

- Me solta agora seu grosso!!

- A gente vai embora agora!!

- A gente é você e outra pessoa, porque eu mesmo vou ficar aqui mesmo.

- Anda logo caralho, a gente vai embora, eu tô mandando.

- Olha, vai xingar sua vó, não vou embora, você não manda em mim, quem é você para mexer com meus sentimentos e sumir, eu digo quem é, você não nada, eu cans...

- Se você não for embora comigo agora eu vou sumir, e você nunca mais vai me ver na sua vida...

Meu coração parou, por um momento eu conseguia respirar, falar, pensar ou me mexer, só pensava em nunca mais ver ele, em nunca mais sentir o nervosismo bobo que ele me passa, senti uma lágrima cair do meu olho e que não poderia demorar muito em escolher ficar ou ir com ele...

GENTE!! Desculpa, finalmente saiu, saiu, saiu, desculpa pela demora, mas não esqueci de vocês, quarta tem mais gente, só não posto amanhã porque acho que o tempo vai ser meio corrido, obrigado pela força e suporte nos contos, beijo pra todos, até <3

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Comentários

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Não entendi quem era o "pentelho dono da festa" se era o Matheus ou Arthur.

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MEU DEUS, ESSE CONTO =D já tinha esquecido que existia mas agora to muito feliz por vc ter voltado! Nunca tinha comentado mas saiba que adoro sua historia =)

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Meu Deus como esses caras são meio termo fazem as coisas e somem e depois querem intimar ainda hahahahaha Perfeito esse capítulo, esperando o próximo :D

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