ABOOH : Amores Sobre-Humanos - Capítulo 1 : parte II

Um conto erótico de Dedé (」゚ロ゚)」
Categoria: Homossexual
Contém 2275 palavras
Data: 31/05/2015 03:26:43
Última revisão: 29/12/2015 22:02:06

Resposta ao comentario.

Roliv, a parte do sobrenatural e ficção entra lá pelo capítulo 6 em diante ok. Fico feliz que gostou (∩_∩OBS: No Wattpad (pra quem não conhece, é um site que permite você ler livros criados por outras pessoas e crias a sua própria história), os capítulos ficaram muito grandes, por isso aqui na CDC eu postarei os capítulos em duas partesChamamos um táxi. Como sempre saímos do carro e deixamos o taxista gargalhando lá dentro.

Chegamos na minha casa e Nath pôs as suas bolsas num canto e sentou-se no sofá.

Nath— Ai que sofá gostooooossooo. – ela se espreguiçou e deitou

Sílvia— Olá meninos! Chegaram na hora certa! –minha mãe apareceu na sala, quando viu as bolsas na minha mão ela levou um susto. — Luka! Meu Deus! Pra que tanta coisa?

Eu— Calma mãe. – peguei duas bolsas e estendi pra que ela pegasse. — Toma, comprei pra você, tomara que goste.

Sílvia— Oh, obrigado meu bebê. – ela abriu a bolsa e retirou uma bata branca muito bonita e um jeans claro que combinava perfeitamente com a blusa.

Da outra sacola retirou duas caixas de Sapato e abriu. Em uma caixa estava um salto preto com pedrinhas brilhantes espalhadas por ele, também lindo. Na outra caixa uma rasteirinha bege com um laço como detalhe.

Sílvia— Aaai! Eu adorei Luka!

Eu— A Nath que me ajudou a escolher.

Sílvia— Obrigado vocês dois! Eu adoro vocês!

Eu— Cadê o Cass, também tenho um presente pra ele.

Sílvia— Tá lá no quarto dele jogando naquela caixa que fica ligada na TV.

Subi com duas sacolas na mão, uma pequena e uma média.

Bati na porta e ele gritou pra entrar. Quando estendo a mãos para abrir a porta... Eu tenho certeza de que ví uma faixa de luz azul passar por entre meus dedos... Acho que etou ficando maluco.

Abri a porta e sentei-me na beirada da cama do meu irmão, ele nem piscava, estava com os olhos grudados no jogo.

Eu— Oi Cass, trouxe alguns presentes pra você.

Cass— Uhum. – ele nem se mexeu.

Eu— Ah, ok, então. – levantei da cama e fui andando em passos curtos até a porta. — Acho que vou voltar no shopping e devolver... qual é o nome mesmo?... O Kit Profissional para Preparação de Pegadinhas Explosivas. – só ouvi o controle do videogame sendo jogado e Cass surgiu na minha frente e me empurrou de volta pra cama.

Cass— Pode ficando aí! Me dá logo! – estiquei a sacola média com um sorriso no rosto.

Ele pega a sacola e tira um pano grosso enrolado lá de dentro. Ele desenrola o pano e dentro dele tinha vários acessórios estranhos agarrados, pólvora, alguns tubinhos,ganchos, ampolas, fitas de vários tipos, fios, e algumas outras substâncias estranhas. Ele me olhou com um enorme sorriso estampado na face.

Cass— Onde conseguiu isso? Só encontrei na internet, num site japonês.

Eu— Numa loja bem escondida do shopping. Eu tava passando com a Nath quando ví isso aí numa vitrine, aí eu lembrei daquele Kit que você comentou, fui lá e comprei.

Cass— Valeu Luka! Valeu mesmo! – ele levantou num salto e me deu um abraço.

Eu— Por nada. Ah, já ía me esquecendo, também trouxe isso aqui. – Peguei a sacola pequena e dei nas mãos dele. Ele abriu rapidamente e pegou os três jogos de videogame que comprei.

Cass — NÃO ACREDITO!!! – eu comecei a rir com a expressão dele que variava de assustado, surpreso, pasmo, chocado e alegre. — Você comprou os melhores jogos do mundo!! FAR CRY 4, CALL OF DUTY: ADVANCED WARFARE, NEED FOR SPEED!!! É por isso que te amo Luka!! – ele pulou em cima de mim e me abraçou de novo, só que dessa vez mais forte.

Eu— Aaaii!, eu vou precisar dos meus ossos amanhã, dá pra não quebra-los por favor?

Cass— Não dá não!

Depois de uns dois minutos de ossos sendo triturados, Cass me soltou e correu pra jogar os novos jogos.

Desci as escadas e encontrei Nath jogada no sofá da sala.

Eu— Eita preguiça! – eu disse num alto tom e ela levou um susto e quase caiu do sofá.

Nath— Ai seu viado frouxo!!! Se você me matar eu volto como espírito vingativo e puxo seu pé até você se suicidar!

Eu— Credo. Tá amarrado. – fiz uma cruz com os dedos indicadores.

Nath— Tá amarrado o cacete, tá é solto quer ver?

Eu— Sai pra lá doida. – ela tacou uma almofada que acertou na minha cara, ela começiu a rir incontrolavelmente no sofá.

Eu— Doeu tá!

Nath— Que bom, quem sabe essa pancada afeta seu cérebro e você vira macho.

Eu— Engraçadinha.

Minha mãe apareceu na sala com uma bacia cheia de massa de bolo numa mão e uma colher de pau na outra.

Sílvia— Nath meu amor, hoje você vai dormir aqui, estamos fazendo a sobremesa preferida de vocês, bolo de coco com cobertura de creme de baunilha, e musse de maracujá.

Eu— Mãe, meu bolo preferido é o de limão...

Sílvia— Tanto faz, irão comer do mesmo jeito.

Nath— Ô delícia! Com certeza eu vou ficar! – ela passou as mãos na barriga em movimentos circulares e passou a língua nos lábios.

Eu— Claro que vai, nunca perde uma boca livre.

Nath— Cala a boca! – ela deu um tapa em minha cabeça, que doeu, ela tem a mão pesada!

Eu— Ai! Quer parar de acertar minha cabeça?!

Nath— Não! – minha mãe ria de nós dois — Agora vem me ajudar a levar essas sacolas até em casa.

Sílvia— Vão e voltem rápido. – minha mãe apontou a colher de pau pra nós.

Nath e eu dividimos as sacolas e fomos pra casa dela. Pusemos as sacolas no quarto dela, e esperei ela pegar alguns acessórios femininos.

Descemos do quarto dela e encontramos o Sr. Marcus, o pai dela, na sala com um cara. Os dois estavam vestidos socialmente de terno. Marcus é alto, cabelos castanhos claros como os da filha jogados pra trás em um topete, pele clara e bem musculoso... vamos dizer que estava sexy rsrsrs. Não sei quantos anos ele tem ao certo, mas parece que tem uns trinta.

Nath— Pai, vou dormir na casa do Luka! – gritou da escada.

Marcus— Vá com Deus filha. – ele diz quando nos aproximamos.

O cara nos olhava sem expressão nenhuma. Ele pigarreou pra chamar a atenção.

Marcus— Ah, esse aqui é Cléber, um dos meus novos sócios. – ele nos apresentaou o cara que parecia ter uns 35 anos, com a barba rala, os cabelos cortados de modo militar e os olhos profundamente castanhos.

Eu— Prazer em conhece-lo. – estendi a mão para cumprimenta-lo.

Ele apertaou minha mão educadamente e em seguida apertou a da Nath.

Nath— Tchau papi, vou indo. Amanhã de tarde eu volto.

Marcus— Tá bom, tchau querida.

Ao nos afastarmos pudemos escutar o cara falando com o senhor Marcus.

Cléber— Como você pode deixar sua filha dormir na casa de um garoto?

Marcus— Se conhecesse esses dois, veria que não tem problema nenhum. – rebate — Confio na minha filha, e confio mais ainda no Luka.

Nath— Sabe de nada inocente! – ironiza ao passarmos pela porta. Damos risadas pelo caminho até minha casa.

O pai dela me conhecia antes mesmo de eu nascer. Ele é o melhor amigo da família. Eu e Nath nos conhecemos desde que nascemos, fomos criados juntos como irmãos. Os país dela tanto confiam em mim quanto nela, e minha mãe tanto confiava na nela quanto em mim.

Subi pro meu quarto e tomei um banho. Logo quando saí Nath entrou. Ela tinha uma parte do meu guarda-roupas gigante só pra ela, nele tinha muitas peças de roupas dela, e na casa dela também tinha um espaço pra minhas roupas.

Vesti minhas roupas e desci as escadas, me joguei no sofá e fiquei pensando no que aconteceu no shopping.

Aqueles lindos olhos não saiam da minha cabeça, aquele rosto lindo com uma bela barba rasa, a voz grossa e calma que me deu arrepios. Fiquei tão distraído que nem percebi a presença da minha mãe e da Nath.

Sílvia— Luka?... Luka? – minha mãe chamava mais eu nem prestava atenção

Nath— Lú?... LUKA!?!! – ela deu um grito eu levei um susto.

Eu— O que foi? – as duas me encaravam estranho.

Sílvia— O que foi Luka, aconteceu algo? – minha mãe me olhava sem piscar.

Eu— Nada não mãe, só estou pensando.

Nath Abre um sorriso e bate as duas mãos, uma contra a outra.

Nath— Ah! Pensando né?! Esse pensamento por acaso anda, tem olhos lindos e um sorriso perfeito? – ela sentou ao meu lado.

Eu— Acho que sim.

Sílvia— Não entendi. – dona Sílvia fez uma careta.

Nath— Isso é simplesmente simples, seu filho tá apaixonado! – Nath tava animada em contar o acontecido pra minha mãe.

Sílvia— Posso saber o nome dessa linda menina? – minha mãe não sabia da minha orientação sexual, já tentei várias vezes falar mais eu sempre travava na hora H.

Eu tinha medo da reação dela sobre o assunto. As vezes eu ía decidido a contar, mas, quando eu abria a boca todos aqueles pensamentos vinham na minha cabeça: e se ela não gostar e me bater? E se ela me por pra fora de casa? E se ela me ofender e magoar com palavras homofóbicas?...

Os pensamentos me enfraqueciam e eu perdia toda a coragem e desistia de falar no último minuto.

Eu— Tá, chega. Isso não interessa. – me levantei do sofá — Provavelmente nós nem nos veremos de novo.

Sílvia— Como foi que isso aconteceu? – ela nem escutou o que eu disse.

Nath— Foi assim. A gente tava na praça de alimentação, Luka foi ao banheiro e quando voltou bateu de frente com uma estranha, muito bonita. – Nath começou a falar, revirei os olhos e fui pra cozinha.

Sentei-me a mesa, Jane estava mexendo as panelas, os pensamentos de antes veio novamente, fechei os olhos e me ajeitei na cadeira. Aqueles lindos olhos penetrantes passaram na minha cabeça, aquele rosto lindo, aqueles lábios rosados que me deu uma vontade imensa de morder.

Será que nos veríamos de novo? Tomara que sim. Será que ele sentiu a mesma coisa que eu? Tomara que sim duas vezes.

Nath— Iiiihh, mudou de dimensão de novo. – ela se aproximou junto de minha mãe e sentou ao meu lado.

Eu— Pode parar hein. – ela ri e me da um tapa na cabeça.

Jane— Janta pronta! – anunciou trazendo as panelas para a mesa.

A noite foi ótima, com muitas piadas e indiretas da Nath, muita comida gostosa e pensamentos que atormentam.

Depois de jantar, eu e Nath escovamos os dentes e subimos pro meu quarto. Nath se jogou na minha cama e se cobriu, eu dei a volta na cama e deitei ao lado dela. Minha cama é uma de casal bem grande, dá pra deitar umas cinco pessoas. O nível de amizade entre nós dois é tão grande que dividimos tudo, desde o guarda-roupas até a cama.

Nós dormíamos tranquilamente, sem nenhuma vergonha.

Nath— Chega essa bunda grande pra lá!

Bom, quase tranquilamente .

Eu— Peraí, nem deitei direito. – ela me deu um tapa na bunda. — Au!

Nath— Vai, chega pra lá antes que eu te chute.

Eu— Já to na ponta, quase no chão Nath.

Nath— Então vai pro chão ué.

Eu— Até parece, larga de ser espaçosa e chega pra lá um pouco também.

Nath— Eu quero um espaço grande.

Eu— Essa cama é enorme, dá até pra tia Mariza deitar aqui com a gente. – a tia Mariza na verdade é tia da minha mãe, mas chamamos ela de tia também. Ela é muito gorda, acho que uns 180 kg (em cada perna =D ).

Nath— Não exagera Luka!

Eu— Tá agora chega, vamos dormir porque amanhã é o nosso primeiro dia de aula na escola nova.

Nath— Ok, boa noite bundão.

Eu— Boa noite tia Mariza.

Nath— Teu rabo seu viado escroto! Vai dormir, vai! – começei a rir e por fim, depois de alguns minutos rindo eu adormeci.

“Levantei da cama e ví que Nath não está deitada. Fui ao banheiro que fica no meu quarto mesmo, lavei o rosto e escovei os dentes.

Escutei a campainha tocar, esperava que alguém fosse atender, mas continuou tocando, tocando e tocando, até que desci pra abrir ,e pra minha surpresa... Era ele... O gatinho do shopping.

Ele estava lá parado em frente a porta me encarando com aqueles lindos olhos verdes.

Estranho— Posso entrar? – me perguntou com um meio sorriso.

Eu— É cla-claro que si-sim. – saí da frente da porta para ele passar.

Ele entrou e parou logo atrás de mim, fechei a porta e me virei pra ele, que me surpreendeu com um beijo. Um super beijo.....

Eu— Nossa! – digo quando nossos lábios se afastam.

Ele me puxa pela cintura. Que pegada ele Tem (∩_∩)... E tenta tirar minha camisa.

Ele se afastou de mim e em torno do corpo dele eu ví uma onda de luz azul passar rapidamente. Ele tirou a blusa, como pensava, ele é muuuuuito gostoso! Músculos definidos que com certeza fazia academia. Ele veio pra cima de mim, me puxoi pela cintura e me jogou no sofá da sala. Veio se aproximando, deitou por cima de mim e voltoi a me beijar, se afastou novamente e ficou de pé na minha frente, eu fiquei admirando aquele corpo belíssimo. Ele desabotoou o jeans e lentamente foi descendo o zíper. Por fim posso ver sua cueca box azul escuro. Ele desceu mais um pouco e quando finalmente ele ía tirar tudoNessa hora e nesse minuto escuto um barulho estrondoso que quase me deixa surdo...

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Bom, esse foi o primeiro capítulo e espero que tenham gostado. Tenho certeza de que gostarão cada vez mais. ♥

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Comentários

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WOOOOOW, TIPO, CARALHO O QUE EU FALO? AMANDO DEMAIS <3

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