The Findings of a Love - Parte 4 - Me Assumindo

Um conto erótico de Enzo
Categoria: Homossexual
Contém 2243 palavras
Data: 30/05/2015 17:34:30

Olá galera, ai está mais um capitulo do meu conto, espero que gostem.

Vamos continuar...

# Narração Enzo#

- Porra não, era um beijo, e estava ótimo, você atrapalhou, espero que tenha um ótimo motivo. - Disse gritando com ele, fui mega debochado. Fui para dentro da quadra, encarando ele, e juro que iria bater nele, só por ter atrapalhado meu momento com o Vinícius.

- Cara, não acredito que você estava beijando o viadinho. - Disse ele irado.

- Não lhe devo satisfação da minha vida. - Disse botando ele no devido lugar, desço a caminho da sala deixando com a maior cara de tacho. – A propósito ele não e viadinho, e meu garoto.

- Não me deixa falando sozinho. - Ele gritou. - Vou contar pra todo mundo. - Ergui minha mão mostrando apenas um dedo, balancei os ombros, em sinal de tanto faz, não me importava.

Segui a caminho da sala de aula, bati na porta o professor me deixou entrar, me sentei na minha cadeira, reparo que o Vinícius me olha com preocupação estampada no rosto, eu abro um sorriso pra ele e mando um beijo, sinto que isso o acalma, e voltamos a assistir à aula.

O Vinícius pediu pra Vanessa trocar de lugar com ele, ela aceita, e ele senta do meu lado

- Ele vai contar pra todo mundo o que ele viu? - Ele me perguntou baixinho.

- Vai, porque está com medo? - Perguntei baixinho com uma risadinha. - Esta com medo que saibam que nos beijamos?

- Não, meu medo e por você. - Disse ele num tom de cuidado. - Você vai passar por muita coisa chata se isso vier à tona.

- Lindo relaxa to de boa. - Disse tentando acalmá-lo.

Batem na porta, o Pedro entra chamando a atenção da sala inteira, falando que tem uma novidade hilária.

- Gente temosDisse ele e eu o interrompi.

- Eu sou gay. - Levantei da carteira dizendo. - O Pedro me viu beijando o Vinícius.

Vinícius ficou vermelho de vergonha. Me virei e segui ate a frente da sala onde o Pedro e o Professor que tentava digerir tudo estava acontecendo se encontravam.

- Sou gay sim, e não tenho vergonha Pedro. - Disse isso com prepotência. - Se eu vir ou ouvir alguma piadinha sobre mim ou qualquer gay da escola, o responsável vai pagar. – Disse em alto e om som pra todos.

- Você e o Vinícius são dois viados. - Disse o Pedro me afrontando.

- Chega. - Disse já dando um mega soco no Pedro, ele caiu e subi em cima e continuei socando, dei vários socos nele, e o professor junto com alguns colegas tentaram me retirar de cima dele, mas não conseguiam, eu estava cego de raiva , continuava socando, errei alguns socos que acertaram o chão.

Ouvia vozes pedindo pra parar, vários alunos pedindo para que parasse, mas só escutei um pedido.

- Por favor, para Enzo você vai matar ele. - Vinícius disse chorando. Me levantei com as mãos cheias de sangue, nesse momento pegaram ele e levaram a enfermaria. O professor me pegou pelo braço, e estava me levando à diretoria, me soltei e corri pra dentro da sala, dei um abraço no Vinícius.

- Me desculpa por ter feito isso. - Disse chorando já, por ver o quão mal estava fazendo a ele.

Ele nada disse só chorava, voltei para perto do professor e segui para a diretoria.

Mofei sentado esperando o professor contar todo o ocorrido à diretora, mas ela me chamou na sala e disse:

- Não acredito que você fez isso Lorenzo, já liguei pra sua mãe e para a mãe do Pedro, vamos resolver isso juntos.

- Por mim tudo bem. - Não me importava com o que iria acontecer comigo, só não iria permitir que ninguém machucasse o Vinícius.

- Pronto, diretora aqui esta o outro. - Disse o professor trazendo o Pedro.

- Sente. - Disse a diretora apontando pra ele sentar ao meu lado. Nesse momento vi o quanto eu tinha machucado ele, o rosto dele estava inchado e a boca toda cortada.

Passaram uns 30 minutos a diretora teve que resolver uns problemas e foi à sala dos professores, coincidentemente chega a mãe do Pedro.

- Meu filhote, o que fizeram com você? - Disse ela com a preocupação comum de uma mãe.

- O Enzo que me bateu. - Disse apontando para mim. Ela me olhou com ódio e se preparou, ela iria me da um tapa e seria um mega tapa.

- Se você fizer isso, alem de perder todos os dedos ainda vai presa. - disse minha mãe entrando pela porta.

O clima estava tenso, contei a minha mãe toda a verdade, tudo mesmo, desde o beijo que ele viu até a briga, e a mãe do Pedro ouvindo tudo, mais o ódio no olhar continuava.

- Que bom que já chegaram. - Disse a diretora entrando pela porta e a fechando. - Temos um problema enorme. - Ela contou tudo que o professor havia lhe contado, e minha reparou que era exatamente o que eu estava falando.

- Meu filho errou em ter batido no seu, mas se você não ensinou seu filho a respeitar as pessoas, a culpa é totalmente sua. - Disse minha mãe curta e grossa. Ele é a pessoa mais gentil do mundo, quando não esta brava.

- Senhora, calma. - Disse a diretora.

- Marina, meu nome e Marina, e eu estou muito calma. - Disse minha mãe.

- Tal mãe, tal filho. - Disse a mãe do Pedro, com a intenção de ofender.

- Com toda certeza, por isso que meu filho é um gato. - Disse minha mãe, mostrando meu rosto pra ela. - Eu pago, para meu filho estudar aqui, não aceito suspensão, em casa vou conversar com ele, mas se esse menino mexer com ele novamente, vou processar essa escola. - Foi curta e objetiva.

- Ok, então não quero saber de nenhum dos dois metidos em encrenca nenhuma. - Disse a diretora. - Estamos entendidos?- Perguntou.

- Sim senhora. -Dissemos juntos.

- Estão liberados então. - Disse ela

Saímos da sala o Pedro foi embora com a mãe dele, minha mãe me acompanhou ate a sala de aula me olhou severamente e disse:

- Em casa conversamos melhor sobre isso.

- Ta mãe. - Disse a ela, e voltei pra sala.

Eu era o centro das atenções, todas as meninas que já tinha ficado me encaravam, os meninos também olhavam, os únicos olhares que permaneciam os mesmos eram o do Vinícius e da Vanessa. Me sentei e o Vinícius me deu um beijo.

- Obrigado. - Abriu um sorriso. - Sei que isso tudo ta acontecendo, por ter me defendido.

- Não precisa agradecer meu anjo, faria tudo denovo. - Devolvi o beijo.

Ele virou pra frente sorrindo, e voltou a prestar atenção na aula, confesso que estava tenso, teria uma conversa com minha mãe e imaginava que não seria muito agradável.

Passou toda a aula, e chegou à hora do recreio, fiquei na sala e juntos ficaram, o Vinícius, a Vanessa e a Thaís. Contei tudo que ocorreu pra eles.

- Já gostei da sogra. – Disse ele tapando a boca. - Me perdoa.

- Não precisa pedir desculpa. - Disse eu rindo. - Repete.

- Que sua mãe e minha sogra? - Perguntou ele. As meninas se levantaram e saíram. - Sua mãe e minha sogra.

Dei um beijo na boca dele, ele retribuiu mais timidamente, estava ficando vermelho, foi à coisa mais fofa que já vi, peguei o numero de telefone dele e ele pegou o meu, incrível, já tinham acontecido varias coisas e eu não tinha o telefone dele.

Acabou o recreio e todos voltaram pra sala, às aulas passavam e a cada minuto eu ficava mais tenso, o Vinícius sentado ao meu lado, percebendo como eu estava simplesmente segurou minha mão e apertou, me acalmei um pouco, mas o sinal anunciando o fim da aula me deixou tenso novamente.

Arrumei meu material, peguei a mochila coloquei nas costas, estendi a mão para o Vinícius ele segurou tímido ainda.

- Fica tímido não. – Eu disse. Ele era o assumido, e eu estava li dando com a situação melhor que ele.

- Vou te levar em casa denovo. - Disse pra ele. - Mas vamos o caminho todo de mãos dadas.

- E serio? - Perguntou me olhando espantado.

- Sim. - Disse sorrindo.

Seguimos para a casa dele, no meio do caminho passamos pela sorveteria, comprei dois sorvetes pra nos, o dele de chocolate, porque já percebi que ele adora e seguimos e restante do caminho tomando nossos sorvetes e conversando. Infelizmente chegamos ao portão dele e era hora de me despedir, e ir pra casa enfrentar o que me esperava.

- Príncipe tenho que ir. - Disse meio triste. – Mas assim que tiver conversado com minha mãe te ligo.

- Tudo bem. - Ele me abraçou, e me beijou o rosto. - Boa sorte.

- Só no rosto? - Perguntei.

Ganhei um beijo na boca.

- Assim esta melhor. - Disse rindo.

- Tchau Enzo. - Ele disse.

- Tchau Viny. - Respondi.

Me virei e segui pra casa .

Cheguei em casa, respirei fundo e entrei, estava minha mãe sentada no sofá, e ela pediu meu padrasto para estar presente durante toda a conversa, então ele estava do lado dela que nem esperou eu entrar direito.

- Que história é essa de você beijando um garoto? - Ela perguntou.

- Calma amor vai devagar. - Disse meu padrasto.

- Anda Lorenzo. - Minha mãe já estava alterando a voz. - Me explica essa palhaçada.

- Quer desde o início? - Perguntei.

- Claro. - Disse ela.

- Bem mãe, sempre me senti diferente, varias vezes tive vontade de ficar com garotos, mas não tive coragem. - Falei calmo.

- Mas você namorou, varias meninas. - Disse ela com os olhos cheios d'água.

- Namorei sim, mas nunca senti tesão ou qualquer atração por nenhuma delas, na verdade nunca senti nada, ficava e namorava pra tentar manter as aparências. - Fui mega sincero. – Mãe, estou gostando do menino que o Pedro me viu beijando ele se chama Vinicius e é um amor, gostaria que a senhora entendesse somente, nunca me senti tão bem na minha vida, a senhora pode não aceitar isso, mas quero ficar com ele.

- Jamais escolheria isso pra você, mas sou sua mãe e nada no mundo ira mudar isso, vou estar sempre com você, seja namorando uma garota, ou garoto, te amo e estarei do seu lado. - Ela veio e me abraçou. - Se você estiver feliz eu também vou estar.

Eu já estava chorando de felicidade, junto com ela e o meu padrasto observava tudo, ele é muito tosco e sonso, mas tenho ele como um quase pai, afinal meu pai é presente quando ele pode.

- Mamãe, não chora. - Entra o Arthur chorando. - Não chora Enzo, eu amo vocês. - Veio e nos deu um abraço.

Foi muito bom sentir isso, que minha mãe havia aceitado, e meu irmão me amava, pra mim poderia cair o mundo, mais as pessoas mais importantes me amavam e aceitavam.

# Narração Vinícius #

Eu andava de um lado pro outro no quarto, estava com medo, tinha acabado de ver um cara que implicava comigo se transformar em um anjo, e não queria perder isso tudo. Não estava agüentando de ansiedade, precisa saber se ele estava bem, então peguei o celular e já discava o numero dele. Minha vó entrou no quarto.

- Solte esse telefone. -Disse ela dando uma ordem. - Ele e a mãe precisam de um tempo.

- Mas vó eu estou preocupado com ele. - Disse chorando e abracei ela. - Sei que podemos não ter nada, mas não quero que ele passe por tudo que eu passei.

E fiquei chorando abraçado com ela, soluçava, e ela passava a as mãos no meu cabelo, de repente meu telefone toca, minha vó atende, eu não estava em condições:

- Alô, .. Quem gostaria?... Ta so um instante. - Ela tirou o telefone olhou pra mim. - Querido é um Enzo, pedindo pra falar com você.

Peguei o telefone, me recompus e atendi (gente nem contei pra minha vó o nome do menino que eu estava gostando, tipo "disse o milagre, mas não disse o santo"kkk's).

- Alô,... Sim,.... Ta bom vou me arrumar e te encontro lá,... Beijos, tchau.

- Ele não me contou nada vó, só pediu pra mim encontrar com ele - Disse arrumando minha roupa, e aplacando a curiosidade da minha vó antes que ela perguntasse.

- Boa sorte. - Disse ela me beijando e saindo do quarto.

Fui ao banheiro, tomei um banho passei meu sabonete de chocolate, lavei meu cabelo, sai, vesti uma bermuda saruel rosa, com uma camisa branca, sequei meu cabelo, penteei ele de lado, retirei minha franja da frente dos olhos, passei um perfume bem leve, hidratei meu corpo, e estava saindo.

- Vó, estou indo. - Disse beijando ela.

- Vai com Deus. - Disse ela rindo. – Mas desse jeito ta explicado o porquê dele estar assim por você, ninguém consegue resistir. Kkk.

- Vovó. - Disse ficando vermelho. - Assim fico sem jeito.

- Vai logo, não deixa o menino te esperando. - Ela me empurrou pra porta. - Tchau

Ela fechou a porta na, minha cara.

Pensei

“Minha vó me expulsou de casa pra encontrar um homem, acho que estou ficando louco".

Segui pro ponto de encontro, a sorveteria onde tivemos nossa primeira conversa, cheguei e ele estava sentado de costas, parecia ansioso, batia os pés em sincronia.

- Enzo. - Eu o chamei, ele se virou e sorriu pra mim. Que sorriso mais lindo ele fez ao me ver, me aproximei da mesa e me sentei.

Continua...

Deixem sua nota e um comentário! E obrigado por ter lido o meu conto.

Espero que estejam gostando da minha primeira série de contos!

Peço perdão por não responder aos comentários hoje, mas no próximo capitulo respondo.

Na segunda feira que estarei postando os próximos dois capítulos.

Muito obrigado a todos vocês que estão lendo, meu conto, caso alguém queira entrar em contato comigo, segue meu E-mail: enzohenri@outlook.com.

Mil beijos de Luz!!! ❤

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Comentários

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Maravilhoso, cada vez fico mais surpreso com tamanha riqueza de fatos, de acontecimentos cronológicos, você vai direto aos fatos e sem rodeios, gostei muito disso! Aguardo ansiosamente até segunda kkk ABRAÇO!

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Essa cena do Enzo com a mãe me recordou o dia que assumi minha homossexualidade, principalmente nosso choro juntos.

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Ai q deliciaaa....esse capitulo foi muito bom !!!amei...amei....amei...bjs

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Comecei a ler agora e amei seu conto. Vou ficar ligado,não demora a postar não.

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Pedro também é gay, eu aposto. Haha

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NOTA:1000000..simplesmente otimo esse cap°..bjs e ate o proximo neh `:-*

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