A arte de amar é pra poucos... Parte 3

Um conto erótico de Fernanda Araújo
Categoria: Homossexual
Contém 1974 palavras
Data: 30/05/2015 12:23:38

Olá pessoal!!! Aqui vos escreve Fernanda Araújo.

Relembrando a última parte do conto anterior....

Fui trabalhar com a cabeça nela, estudar pensando nela, esperando um sms qualquer... e nada, a noite eu sabia que ela estaria com o Marcos... Nem esperaria entao... fui direto pra casa..

Fui direto pro chuveiro, e quando sai de lá, ela estava me esperando sentada na cama...

- Senta aki Nanda, vamos conversar...

Nossa, juro que gelei na hora, pois não sabia o que fazer diante daquela situação, por medo mesmo. Mais assim fiz, fui até ela e sentei na cama, do seu lado.

Ela me olhou nos olhos, cuja direção tentei desviar... em vão, pois colocando a mão na minha perna, ela me pediu pra olhá-la nos olhos sempre que fosse conversar com ela. Eu estava azul, mais fiz o que ela pediu.

- Olha só, quando precisei de uma amiga e companheira eu achei ne uma pessoa tão improvável, você me deu força quando mais precisei e quando preciso, não quero abalar nossa amizade porque te adoro. Então aconselho você rever teus sentimentos porque eu não posso corresponde-lo, senão terei que ir embora também...

Ela me fitava com os olhos esperando uma reação...

E assim eu fui breve, engolindo choro:

- Você foi clara! E o que eu disse foi algo por impulso, não leve a sério!

- Não vamos deixar que isso nos abale Nanda, por favor...

- Ta certo.

- Queria te contar, o Marcos realmente vai embora, ele nem pensou em mim, saiu até do curso.. E terminamos, mais ele quer conversar comigo e se despedir antes de ir embora. Combinamos de ir ao Shopping hoje....

- Tá certo, bom passeio pra vocês

- Não vai falar mais nada?

- Eu deveria?

- Na verdade não, obrigada. Estamos resolvidas, eu não vou deixar nada abalar nossa amizade.

- Obrigada por sua compreensão...

Assim a conversa terminou, porque eu disse a ela que me trocaria.

A noite chegou pra deixar meu coração apertado. Ouvi a buzina do carro do Marcos. Logo Gaby desceria...

E assim ela desceu, ela estava linda e deslumbrante, apesar de eu sempre achar que ela está. Ela usava uma batinha branca, um short jeans de barrinha dobrada, e uma sandália baixa com pedrinhas, aquele cabelo lindo solto.

Eu estava sentada na mesinha do quarto estudando pra minhas provas. O quarto era de frente ao outro, que eu cedi pra ela. Eu vi ela pentear e arrumar o cabelo e se maquear, tudo disfarçadamente. Foi assim que ela foi até mim e deu-me um beijo no rosto.

- Tô indo Nanda, não demoro tá. Bom estudo pra você

- Obrigada, qualquer coisa me liga.

- Pode deixar. obrigada viu

sinceramente, o cara e ela estão terminados, ele vai deixar ela pra morar em outro lugar e ainda pede pra eles sairem antes pra despedir??? História mal contada viu! Mais não era da minha conta ner... Eu senti uma coisa diferente no beijo que a Gaby me deu no rosto mais achei ser besteira.

Depois que ela saiu eu chorei tanto, e não entendia porque não esquecia-a de uma vez por todas, afinal, ela cortou o mal pela raiz, não deu tempo nem de aflorar direito... Pra quem estou mentindo? Comecei a amá-la desde o dia que a trouxe pra morar aqui!

Assim a noite passou gelada em todos os sentidos. Me deitei, fechei a porta , afinal, eu dei ela as cópias de todas as chaves que a casa poderia ter, e apaguei as luzes. Quando eu estava quase adormecendo ouvi um carro estacionar, meu apartamento era no Terceiro andar, e o quarto onde eu estava dava pra Janela de fora. Fiquei calada, ouvindo qualquer tipo de barulho, e pra não deixar a Gabriela desconfortável quando chegasse, eu já fechei a porta do meu quarto e fingi estar dormindo para evitar que ela tivesse algum trabalho comigo ou algo parecido.

Doía muito que a mulher que eu queria do meu lado,não quer, não pode e não vai estar...

Ouvi a porta se destrancar, um pouco sem evitar qualquer silêncio, e depois sendo trancada da mesma forma. Fiquei bem atenta. Ouvi passos, andarem no corredor, e nas escadas, já que meu apartamento era de dois pavimentos, duplex. Vi as faixas de luzes por baixo da porta, ela ascendeu praticamente todas. Vi a sombra dos seus pés pararem na porta do meu quarto, saírem e voltarem novamente... Estava já começando a estranhar tudo aquilo, então levantei e caminhei até a porta... O estranho é que eu estava ouvindo meio que ''sussurros'' que pareciam ser choro.

Abri a porta já preocupada, e encontrei a Gabriela parada diante da porta chorando e com uma carinha assustada...

- Me desculpa Fernanda, eu não queria ter te acordado, eu já estou indo me deitar.. Ela disse super assustada de ter me visto abrir a porta, achando que me acordou.

Eu a segurei pelo braço firme e disse:

- Nada dsisso! Quero saber o porque de você estar assim!

Nossa, como meu coração cortou, pois ela me abraçou fraquinho e deitou no meu peito e chorava bastante. Eu a segurei contra mim envolvendo-a nos meus braços mais firme, e puxei-a devagar pra dentro do quarto. Sentei ela devagar na cama e pedi que ela esperasse eu buscar uma água pra ela se acalmar. Antes de buscar a água dela eu peguei um short e coloquei, porque durmo de blusa de pijama e calcinha estilo box mesmo, seria uma falta de respeito com a Gabriela eu ficar de calcinha somente num momento dificil pra ela, senão ela não estaria chorando daquela forma. Imagino o que seja, o ogro do Marcos deve foi bastante insensível e realmente deve estar indo embora, sem se preocupar com os sentimentos dela. Assim pus a roupa e busquei um copo de água com um pouco de açúcar para acalmá-la. Quando cheguei no quarto ela estava deitada chorando muito... Meu coração cortou de dó e me deitei ao lado dela pra saber o que tinha ocorrido.

ela me abraçou fraquinha e chorava deitada no meu peito. A envolvi nos meus braços e fiz um carinho, tentando a acalmar pra ver se ela me dizia algo... Esperei pacientemente uma hora praticamente, já estávamos adentrando a madrugada gelada.

Assim ela me contou, devagar, chorando ainda, porém mais calma.

- Nanda, estou me sentindo suja!

-Porque Gaby? O que houve?

- Era só pra irmos ao cinema, mais ele me levou pra onde ele se instalava aqui na cidade, disse que precisava conversar comigo e com mais calma. Chegando lá sentamos num sofá velho e de dois lugares, onde havia um tapete de frente uma tv velha e pequena... Conversa vai conversa vem ele me fez mil juras de amor e tals, e disse que queria que eu fosse morar com ele que já estava tudo pronto pra nós dois mais que eu precisava sair do seu apartamento ainda esta semana. Ele não aceitou quando eu recusei e disse que estava gostando de outra pessoa. Ele quis me convencer que eu o amava e vice versa, quis mostrar que poderiamos ser felizes mais de nada adiantou. Eu só senti ele dizendo que ia provar que era a ele que eu amava

Nessa hora meus olhos já estavam expelindo lavas de ódio em formato de lágrimas.

Posso afirmar que eu estava sim com ciúmes...

- Nanda, to me sentindo um lixo! Ele me segurou e disse que estava pronta pra ele e pra ser amada. Eu pedi pra que ele me soltasse e ele segurava mas forte. Tentei me soltar dele, chutava e ele conseguiu me prender com a sua força. Nanda ele me pegou a força, tirou minhas roupas de baixo, eu chorei e implorei pra ele, disse que eu era virgem, mais ele completava dizendo que ia me mostrar o amor dele e que éramos feitos um para o outro. Ele nem sequer quis saber dos meus desejos, como eu imaginava minha primeira vez, ele nem sequer teve cuidado comigo e com meu corpo... ( nisso ela já começou a chorar muito.

Ela completou dizendo o que sentiu já deixando a entender o que aconteceu:

- Nanda, ele me machucou, eu senti dor, mais pra ele era excitante me ver implorar pra parar, pois toda vez que eu transparecia dor e pedia pra ele parar, mais ele aumentava o ritmo... ele me disse várias sujeiras e disse que ele que é homem pra mim, e que não encontrarei ninguém que possa me saciar como ele... Mordiscava meu corpo, sugava forte meus seios, e eu debatia meu corpo, mais de nada valia tamanha força dele...

Ela estava inquieta, parecia realmente incomodada com algo em seu corpo, pois se contorcia suave como se algo realmente a machucasse, e chorava toda vez q fazia isso...

- Ele só parou um tempo depois e deixou o corpo cair sobre o meu, me deixando sem ar até. Caiu de lado onde eu estava deitada e abriu os braços de olhos fechados. Nanda, ele foi muito escroto, me fez um pedido horrivel, queria que eu fizesse um oral. , me virei e comecei a dar socos nele e xingá-lo. Comecei a me vestir.Eu chorava muito. Só vi ele se levantar, e me dizer que me levaria embora pois não era mulher pra ele, que eu não confiei e não me entreguei de verdade a ele. Ele se vestiu. Gritei dizendo que não ia com ele, e sai daquele lugar. Porém ele foi atrás de mim e ainda na porta foi me segurando e me puxando, praticamente fui obrigada a ir com ele. Eu deixei pois nem imaginava onde eu estava. E ele me deixou aqui, falando que eu era uma idiota e que era uma lição por traí-lo, pois para ele fiz isso por sua causa.

Eu não me aguentei ao ouvir aquele relato horrível e chorei muito, de ódio! A sorte daquele moleque era que havia ido embora! Olhei para a Gabriela toda indefesa na cama, e delicada, não havia como imaginar fazer maldade com uma menina tão delicada e dócil como ela.

- Nanda, eu acho que estou bastante machucada "aqui"...

Ela dizia isso muito envergonhada, mais eu havia entendido a questão, ela não sabia o que fazer, como proceder e a dor deve estava grande mesmo, pois do jeito que ela descreveu, o idiota deve ter a machucado toda.

- Gaby, deixa eu ajudar você a tomar um banho? Eu te respeito muito e você sabe disso, não sabe? Mais um banho agora é o melhor a se fazer.

Ela não exibiu resistência nenhuma, pelo contrário, aceitou vergonhosa mais muito vulnerável a ajuda.

- Nanda, você me perdoa por isso tudo? Eu estou morrendo de vergonha de você, e to parecendo um bebe precisando de alguem pra me dar um banho.

- Gabriela para com isso! Aqui somos uma pela outra ou você já se esqueceu? Se sentir confortável pois deixar uma cadeira no chuveiro e te ajudar só quando pedir...

Me abraçando e chorando baixinho ela suplicou:

- Eu realmente preciso da sua ajuda...

Puxei seu corpo todo molinho pra mim na cama, e junto ao meu corpo a sentei. Fui anunciando tudo que eu faria pra não assustá-la.

- Gaby, vou tirar sua roupa pra gente poder ir tá..

Meu coração ficou miúdo quando comecei a ver seu corpo aparecer diante dos meus olhos marcado, não contive as lágrimas e nem ela.

Retirei devagar quase toda sua roupa, mas para não deixá-la desconfortavel a deixei de calcinha e sutian, ela ficou o tempo todo de olhos baixos e envergonhada.

Seu short estava manchado de sangue como toda sua calcinha, não pude deixar de observar..

- Gaby, você esta sangrando... vamos logo pro banho ok?

Próximo conto meus amores.Beijãaao a todos!!!

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Beijos,Fernanda Araújo

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Comentários

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Que cara mais idiota fazer essa maldade com a guria. ..você escreve muito bem Fernanda Araújo Beijos

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