Amnésia ? Cap.2

Um conto erótico de marco
Categoria: Homossexual
Contém 982 palavras
Data: 27/05/2015 02:04:15

Cap.2

- Pronto - falei, o colocando sobre a maca que tinha na minha casa.

- Que lugar legal moço !- falou, olhando ao redor.

- É, legal, mas Você não deve mexer.

- Você é médico, então ?

- Sim, sou médico. Normalmente eu cuido apenas de crianças, mas posso abrir uma excessão pra você - falei, pedindo pra ele abaixar. Limpei toda aquela área e logo percebi que ele tinha um corte profundo.

- E ai, é muito grave ?

- Parece que você levou um baque forte. Vai ter que dar pontos.

- Nossa... - ele parecia menos confuso, mas dava pra perceber que ele não tinha noção de nada. Apliquei uma leve anestesia no local e ponteei. Tive que cortar parte do cabelo dele mas era necessário.

- Pronto !- falei, cortando a linha com uma tesoura - é só colocar um curativo -falei, colocando umas gazes e alguns pedaços de esparadrapos para segurar - pronto garoto, já pode voltar a se mexer.

- Isso não vai doer depois ?

- Acredito que sim, mas é só tomar um analgésico - falei, deixando ele descer da maca - não se lembra de nada, mesmo ?

- Não - falou de cabeça baixa - o que eu faço ein moço ? Não lembro onde moro, nem se moro em algum lugar. Não lembro nem o que me deixou assim - fiquei olhando para aquele rapaz, e ele sinceramente não parecia estar mentindo.

- Eu devia te levar agora mesmo pro hospital, mas você parece bem, só está com amnésia, e pra isso o único remédio é o tempo. Eu só espero que você não esteja mentindo pra mim, garoto !

- Eu juro, não tô mentindo.

- Ah, não me chame mais de moço, meu nome é Marco

- Marco ?... Esse nome me lembra alguém. Uma pessoa, mas... Eu não lembro quem é, só veio na minha mente - olhei nos olhos daquele garoto. Ele passava uma impressão bem diferente a de um bandido. Parecia inocente, tipo aqueles alunos do ensino médio mais estudiosos. Pele branca, olhos azuis, nariz afilado, boca normal e linda , cabelos pretos lisos, corpo magro mas bem legal. Aquele garoto tinha um ar tão inocente que eu não pude deixar de nota-lo. Ele podia ser novinho, mas era um novinho bonito.

- Eu vou deixar você ficar aqui, OK ? Amanhã eu levo você na polícia pra começarmos a procurar sua família.

- Tudo bem - falou, sorrindo.

- Vem comigo, vou te levar ao quarto de hóspedes. Você pode ficar lá e dormir. Ah, eu tenho um filho OK ? Então se ele te ver antes de eu o avisar, é só me chamar.

- Sério, que idade ele tem ?

- 9 anos.

- Ah, legal. Seria uma intromissão grande da minha parte perguntar o porquê dele não estar aqui ?

- Não. Ele está com minha mãe, na casa de uma tia minha. Como ele está meio doente de Catapora, o melhor pra ele é ficar lá porquê é aberto e arejado. Mas assim que ele estiver melhor, ele vai voltar.

- Tudo bem - falou, entrando no quarto que eu havia falado.

- Tem tudo o que você precisa aqui. TV, banheiro, cama confortável, ar condicionado. Até computador com internet, caso queira se entreter.

- Entendo - fui até o armário e tirei uma das toalhas

- Aqui está !- falei, entregando a ele uma toalha - você pode tomar banho e tirar essa roupa. O ruim vai ser achar algo que dê em você. Mas Acho que vou conseguir.

- Tudo bem - já ia saindo do quarto quando ele me chamou novamente - ei !

- O quê foi ?

- Obrigado. Eu imagino que ninguém neste mundo faria o que você esta fazendo por mim. Abrigando alguém que não lembra nem o próprio nome. Obrigado, Marco.

- Não é nada !- falei, andando até o meu quarto. E o pior, ele tinha razão. Até eu ainda estava meio amedrontado. Não tinha realmente como eu saber se ele estava falando a verdade. Vai que tudo isso seja um plano, que ele já me conheça e esteja apenas esperando eu dormir pra roubar a casa. Preferi não acreditar nessa hipótese. Ele não dava absolutamente nenhum sinal de que talvez seja um ladrão. Estava até muito bem vestido pra tal. Além disso, algo naquele garoto me chamou atenção. De modo que não consegui apenas manda-lo embora. Fui até meu closet e olhei de cima a baixo em busca de algo que ele pudesse vestir. O máximo que consegui achar foi algumas camisas um pouco compridas, um moletom um pouco menor, e um short que talvez desse.

TEMPO DEPOIS

- Aqui está !- abri a porta do quarto sem bater e acabei o flagrando nu. Pude ver toda a sua costa e o que ele carregava atrás - oh meu deus, desculpa. Eu não... Bati !- Fechei a porta novamente e aquela cena voltou a minha cabeça. Nossa, ele tinha um corpo bem legal. Excitante !

- Pode entrar, Marco - ele havia vestido a mesma cueca do dia anterior

- Olha, prometo que amanhã compro algo do seu tamanho.

- Mas não é necessário, não quero que se incomode comigo.

- Você prefere andar com roupas largas ? Tenho certeza que não. Eu só tenho algumas camisas que com certeza ficarão grandes em você, um moletom e um short que eu acho que dão - falei, entregando pra ele.

- Tudo bem, obrigado - entreguei a ele e sai do quarto. Estava morrendo de vergonha de tê-lo visto naquela forma.

TEMPO DEPOIS

- Gosta de pizza ? - perguntei, vendo ele vir até a minha direção. A minha surpresa foi ver que ele estava vestindo apenas uma camisa, que havia ficado bem grande nele, encobrindo toda a parte que devia ser escondida.

- Espero que não se importe, mas eu achei que ficaria muito esquisito usar essa blusa com um short.

- Não, está tudo bem, não... Não ficou feio - eu que o diga.

- Marco... Acho que eu lembrei de uma coisa.

- O que ?

- Lembrei de uma cena, parecia uma mulher me dando banho, lá dentro do banheiro. E ela me chamava de Bruno, Bruno. Acho que é esse o meu nome. Bruno...

Continua

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Comentários

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Amei. Ta lindo esse conto é bem interessante. bjos :)

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Muito bom.seus contos são excelentes.

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Muito bom! ansiosa por ver o mistério desvendado!

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