O SANTO E AS GÊMEAS

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1915 palavras
Data: 26/05/2015 17:05:22
Última revisão: 26/05/2015 17:16:34
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

AS AVENTURAS DO SANTO - PARTE ONZE

Estava estampado em todos os jornais. A Dra. Maria Bauer, médica e pesquisadora, tivera sua clínica assaltada, além de ter sido drogada e barbaramente violentada sexualmente. Escapara com vida. Mas a mesma sorte não tivera seus dois seguranças, que não resistiram à cruel tortura, apesar das poucas marcas visíveis pelo corpo. Ambos morreram talvez vítimas de ataques cardíacos. Ela estava internada em um hospital particular, mas os jornais não especificavam qual. Santo lia a notícia com atenção, quando seu celular tocou. Atendeu já sabendo que era a madre superiora...

A madre foi quase ríspida ao telefone. Apenas disse que ele deveria procurar a médica no hospital e dar a ela tudo que ela necessitasse. Por um momento, Santo chegou a acreditar que a madre sabia que ele e seu motorista haviam sido os responsáveis pelo estado da médica, mas o tom da religiosa mudou logo após passar o endereço e o número do quarto onde a enferma se encontrava. Pediu para ele evitar a imprensa e não contar ao seu motorista que estava indo para lá. Quase que implorou para que ele não deixasse indícios da sua presença onde a anciã estava internada e isso fez com que o rapaz tivesse a certeza de que ela não estava sabendo de nada. A madre não era de implorar, e jamais faria isso se soubesse que ele tinha culpa no episódio. Trocou de roupa, pegou o carro importado na garagem e dirigiu-se ao endereço dado pela religiosa...

O hospital era muito luxuoso, mas o que se destacava logo na entrada era uma faixa enorme anunciando precisar-se de doadores de sangue. No entanto, apesar de ter todas as salas amplas, pairava um cheiro de limpeza no ar. Cruzou com um casal e a mulher chorava copiosamente. Ouviu o homem se lamentar da dificuldade de conseguir, com urgência, sangue do tipo doador universal e viu nisso sua chance de não expor o verdadeiro motivo da sua presença ali. Aproximou-se do casal e identificou-se como Padre Vítor. Disse ter ouvido parte da conversa e por acaso ele tinha o tipo de sangue compatível. Ofereceu-se para uma transfusão e pouco depois estava ao lado de uma jovem enferma. Ela tinha os pulsos enfaixados e estava exangue. Pelo desconforto estampado no rosto dos pais, Santo logo percebeu que a jovem havia atentado contra a própria vida, cortando as artérias. Mas não comentou nada, apenas sentou-se numa cadeira ao lado do leito, enquanto o casal saía à procura de alguém responsável pela realização da transfusão que a moça necessitava...

Santo levou um susto quando a enfermeira entrou acompanhada dos pais da garota. Ela era a cara da médica chupa-rolas que o jovem estava ali para atender a pedido da madre superiora da Ordem das Irmãs de Maria Madalena. Estava com sua aparência mais jovem, tal e qual Santo tinha visto no episódio com ele e Antônio, seu motorista, lá na clínica. Mas a enfermeira pareceu não reconhecê-lo, então o rapaz achou que estava tendo alucinações. Olhou a profissional com mais atenção enquanto esta o preparava para uma transfusão de emergência. Era realmente idêntica à médica gulosa por esperma, mas tinha um corpo juvenil de formas perfeitas. A saia curta do uniforme que usava deixava à mostra um belo par de pernas compridas. Santo teve uma ereção imediata, e não soube se foi por causa das pernas da enfermeira ou se foi a picada estranhamente dolorosa da agulha que foi aplicada no seu braço, tão grossa quanto a que a médica chupa-rolas usou para introduzir o líquido verde que o fazia ter ereção constante. Só de pensar nisso, ficou mais excitado ainda. E a enfermeira percebeu o volume dentro das suas calças, pois não tirava os olhos da sua protuberância enquanto preparava a moça enferma para receber seu sangue. Por um momento, Santo pensou ter avistado ela lamber os lábios de tesão, olhando pro volume do seu cacete duro...

Nem bem o seu sangue começou a ser transferido para a moça ao seu lado, os pais dela começaram a agradecê-lo pela boa ação. Contaram que a filha tivera uma decepção amorosa e cortara os pulsos. Perdera muito sangue, pois demoraram a socorrê-la. Ela havia se trancado no banheiro para atentar contra a própria vida. Santo começou a se sentir zonzo e a voz do casal soava longe. Só então percebeu que a enfermeira injetava alguma coisa no soro que ele tomava em um dos braços, enquanto do outro saía o tubo de transfusão. Viu aparecer na porta outra enfermeira e quis pedir socorro a ela. Porém, quando ela se aproximou, o jovem viu tratar-se de uma cópia fiel da enfermeira que já estava no quarto, junto a ele. Pareciam gêmeas. Então o jovem sentiu a visão escurecer e perdeu os sentidos...

Acordou sendo transportado numa cadeira de rodas por uma das enfermeiras, que parecia clone da médica chupa-rolas. Haviam vedado sua boca com esparadrapo e depois enfaixaram seu rosto com gazes. Assim, o jovem não seria reconhecido. Cruzaram todo o enorme corredor do hospital, até entrarem num quarto onde só havia um único leito. Santo reconheceu a médica anciã chupa-rolas deitada sobre ele. Esta mandou que lhe retirassem as bandagens do rosto e sorriu feliz ao reconhecer o rapaz. Com voz arrastada, pediu que o preparassem imediatamente. Só então o rapaz percebeu estar fortemente atado à cadeira de rodas, por largas correias de couro. Retiraram suas vestes, rasgando-as com um bisturi. Depois aplicaram o doloroso líquido verde em uma das suas coxas. O esparadrapo na boca evitou que fosse ouvido o urro de dor do jovem. Santo desmaiou novamente...

Despertou deitado numa cama. Percebeu pouco depois ser o leito onde estivera deitada a anciã. Esta estava sendo vestida pelas duas enfermeiras, e já não tinha mais a aparência decrépita que Santo vira antes, prostrada na cama. Aliás, quem as visse diria que eram trigêmeas, tal a semelhança entre elas. Mas a médica chupa-rolas ainda mantinha uma postura curvada, própria de pessoas idosas. Percebeu que o rapaz despertara e o agradeceu pela visita. Santo estava abismado com a amabilidade dela. Mas ela parecia sincera em agradecer-lhe. Não pode dizer nada, pois ainda tinha o esparadrapo na boca. Estava totalmente nu e com os pés e os pulsos amarrados ao leito. O pênis estava duríssimo, mas todo babado. Decerto haviam sugado todo o seu néctar para restabelecer a anciã. Vestiram-na com uma roupa de enfermeira e uma delas retirou-a andando do quarto. A outra enfermeira permaneceu de pé ao lado do leito, olhando com uma cara gulosa para Santo...

Nem bem a médica chupa-rolas saiu acompanhada do seu clone, a enfermeira trancou a porta dando duas voltas na chave. Depois começou a despir-se totalmente, sem tirar os olhos do rapaz. Sentou-se ao seu lado e pegou suavemente seu pênis com uma das mãos, enquanto a outra empunhava um bisturi, o mesmo que usara para despi-lo. Santo gelou quando ela encostou o instrumento cortante no seu púbis. Gritou horrorizado pela ideia de ser castrado, mas seu grito não saiu, impedido pelo esparadrapo colado à boca. Porém, ela apenas se divertia raspando seus pelos pubianos com o instrumento. Habilmente, foi raspando até que não sobrou nem um único pelo ali. Cada vez que Santo sentia o instrumento aproximar-se do seu sexo, era um martírio. Mas logo começou a sentir um indescritível prazer com aquela situação de perigo. O membro começou a pulsar forte, e a enfermeira deu um sorriso de satisfação...

O bisturi foi subindo pela barriga do rapaz. Seu corpo arrepiava toda vez que o aço frio se aproximava do seu umbigo ou dos seus mamilos. Depois, tornou a passear pelo seu púbis e Santo gelou quando ele roçou o seu membro, provocando um pequenino corte. Com o pênis tão intumescido, o pequeno talho logo começou a sangrar, e a enfermeira colocou sua boca ali. A quentura dos seus lábios fez com que o rapaz tivesse um espasmo de prazer, então ela passou a lamber e sugar o sangue saído do membro do jovem. Quando parou de sangrar, ela fez outra mínima incisão em seu falo, passando a repetir a mamada. O efeito do líquido verde deveria ter passado, pois Santo readquirira toda a sensibilidade do pênis. E ela chupava muito bem. A lâmina, afiadíssima, também não causava dor ao rapaz, quando o cortava no cacete, que continuava pulsando de tão duro. Ela jogou o bisturi no chão e passou a manipular com as duas mãos o pênis de Santo. Massageava seus testículos, enquanto o masturbava com a outra mão e chupava carinhosamente sua glande. Não demorou muito ao rapaz expelir esperma...

Aí, a enfermeira endoidou. Subiu sobre Santo e se enfiou em seu pau com muita gula. Cavalgou-o com tanto êxtase, que parecia ser a última vez que faria aquilo. E logo teve o corpo todo estremecido por orgasmos múltiplos. A enfermeira quase urrava de tanto prazer, em um galope frenético sobre o rapaz. Ela começou a chorar copiosamente, mas sem parar o ritmo da cópula. Foi então que Santo percebeu que ela começara a envelhecer. O espanto fez com que ele ejaculasse de novo, e ela enlouqueceu em novos orgasmos. Agarrou-se a ele e o beijou loucamente na boca, cada vez ficando mais velha. Então, teve um espasmo prolongado e ruiu de cima do rapaz, caindo no chão do quarto, ao lado do leito. Santo tentou desvencilhar-se das amarras que o prendia, mas não conseguiu.

Minutos depois, a enfermeira agora transformada numa anciã ergueu-se com esforço, bisturi na mão. Quase não conseguiu cortar uma das amarras da mão do rapaz. Desmoronou de novo, mas deixou o instrumento cirúrgico sobre a cama. Santo pegou-o e conseguiu com ele soltar o outro punho. Pulou do leito e foi socorrer a enfermeira, mas era tarde demais. Ela jazia no chão, aos pés do leito. Seu corpo aparentava uns oitenta anos. Só então Santo percebeu o plano: levaram a verdadeira anciã e deixaram um clone dela, falecido, no leito onde ela estava. Com certeza, no outro dia estaria estampado em todos os jornais o triste falecimento da médica alemã, exaltando as suas contribuições para a medicina mundial. Enquanto isso, a médica seguiria mais viva do que nunca, a fazer seus bizarros experimentos. Com certeza a madre superiora fazia parte daquela encenação, já que pedira a ele que ajudasse a anciã em tudo que lhe fosse pedido. Carregou a enfermeira morta nos braços e depositou-a sobre o leito. Depois a vestiu e a cobriu, tal qual estivera deitada ali a anciã. Abriu um armário do quarto e viu lá vários uniformes de médicos e enfermeiros. Vestiu um dos uniformes, catou os molambos das suas roupas cortadas por bisturi pelo chão, colocou tudo num saco plástico e saiu do quarto à procura de uma lixeira. Jogou o pacote na primeira que encontrou.

Já ia saindo do hospital, quando o casal a quem cedera uma transfusão para a filha o reconheceu. A mulher acercou-se dele preocupada, pois ele tinha sido retirado do quarto desmaiado pelas duas enfermeiras. Não a deixaram ir com elas para socorrê-lo, e o casal ficou preocupado. Santo explicou que nunca doara sangue, por isso passara mal. Insistiram para que o jovem voltasse ao quarto da filha, pois ela queria agradecê-lo pessoalmente. Depois de relutar, Santo acedeu. Sentou-se ao lado do leito da jovem, que abraçou-se a ele agradecida. Por um tempão, conversaram os dois sobre vida e morte, e Santo nunca tivera uma conversa tão demorada e franca...

FIM DA PARTE ONZE

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