Sol de Verão - Capítulo 12

Um conto erótico de Yego
Categoria: Homossexual
Contém 1614 palavras
Data: 22/05/2015 23:52:59

SOCORRO! — Gritei.

Alguém me ajuda pelo amor de DEUS — Chorava muito.

Meu Deus do céu! Eu vou morrer — Gritava cada vez desesperado.

Eu estava dentro do carro do Diogo com um ferro atravessado na barriga e um pedaço enorme de vidro dentro do meu olho, estava todo coberto de sangue e a dor aumentava cada vez mais até minha visão ir escurecendo aos poucos.

Lá fora estava Diogo, Rodrigo, meu irmão gêmeo Yago, Samantha, Felipe, Maurício, meus pais e até Joabson, todos estavam festejando alguma coisa, meu irmão sorria alegremente como nunca tinha visto, o mesmo acontecia com os demais, até que Yago olha para mim que estava dentro do carro ferido, seu olhar transmitia ódio, o seu olhar não só transmitia ódio, mas era um olhar de desdém, como se não se importasse comigo daquele jeito. Até que ele se aproxima de mim.

Hahahahaha — Gargalhou muito alto — Como é bom ver você desse jeito... — PAUSA — é o que todo veadinho merece! Morrer lentamente e sentindo a dor penetrando sua alma — Dizia com uma voz diabólica.

Eu tentava falar, mas não conseguia, a dor era insuportável, mas eu falava e não saia som algum.

Olha aqui pessoal! — Gritou chamando a atenção de todos!

Ué? A bichinha ainda não morreu? — Perguntou Rodrigo se aproximando.

Essa praga é imortal? Era só o que me faltava! — Exclamou Diogo.

Vamos espancar este bosta até morrer! — Felipe ordenou sorrindo.

Não! É melhor deixar ele sangrando até morrer, existe melhor morte do que essa? — Maurício falou.

Não! — Meu pai apareceu — Esse demônio já sobreviveu demais, quero acabar com esse desgosto que ele me deu — Disse olhando para mim.

Quem começa primeiro? — Perguntou minha mãe.

Eu posso fazer isso meu amor — Disse meu pai me arrancando com tudo de dentro do carro, o ferro que estava atravessado em mim saiu em segundos de uma só vez.

Ele me jogou no chão imundo da pista que estava deserta, deu um chute na minha barriga me fazendo vomitar sangue, em seguida meu pai chutou minha cabeça fazendo o vidro entrar cada vez mais dentro do meu olho, minha mãe veio em seguida e me chutou bastante, Diogo veio com um pedaço de pau e começou a me espancar assim como todos os presentes. Eu chorava bastante, gritava por socorro, eu não entendia porque eu estava sendo espancado até a morte. Depois de me baterem, não vi mais ninguém, estava no chão me sentindo um lixo, começo a chorar gritando por socorro quase sem vida, até que de repente sinto meu corpo se movendo, como se alguém estivesse tocando em mim, meus braços eram apertados, meu rosto acariciado até que abro os olhos.

Meu filho, acorda! — Meu pai tentava me acordar

Assim que meus olhos se abriram, vi que estava numa cama tomando soro e com a cabeça e o nariz enfaixados, olho em volta do que parecia um quarto, logo na minha frente um pouco acima vejo uma televisão provavelmente de 32 polegadas, as paredes eram metade azulejo com uma cor meio amadeirada, do meu lado esquerdo um frigobar e uma espécie de armário, ao lado dele tinha uma espécie de uma área com uma grande janela e ao lado da mesma ficava o banheiro, depois voltei meu olhar para o meu pai que estava me olhando com uma expressão de preocupado.

Acho que nunca falei do meu pai, então vamos lá, meu pai é muito bonito, ele é o tipo daqueles coroas bem atraente que chama bastante atenção. Meu pai é bem alto, ele deve medir mais ou menos 1,89 de altura, tem por volta de 90 quilos bem distribuídos nos seus músculos, meu pai se cuida bastante e sempre que dá ele está na academia, seu peitoral é enorme também por conta da genética, além de uma barriga sarada com vários gominhos no abdômen, tenho que confessar, meu pai é gostoso e já vi várias mulheres e até homens dá em cima dele, ele nunca demonstrou nada sobre os homossexuais, nem quando alguns deles o secava, ele só ria e balançava a cabeça, já a minha mãe não gostava desses flertes. Quem era louco por ele e AINDA continua, é o meu amigo Joabson, ele sempre dizia loucuras como: "Nossa, seu pai não curte as duas coisas não?"; "O que você acha de eu ser seu padrasto?"; "Meu Deus, me desculpe amigo, mas queria seu pai dentro de mim"; "Meu Deus, preciso conversar mais com o seu pai"; "Se um dia eu ver ele de sunga, eu tenho um ataque cardíaco" ou até "Seu pai na cama deve ser um animal, coitada da sua mãe, por isso que pessoas como eu devem existir". Como vocês viram, meu amigo é bem louco, mas não querendo dizer isso, mas já dizendo, eu já ouvi meu pai transando e acredito eu que ele estava gozando, seu grito era tão animalesco que chegava dá tesão, mas não posso ficar pensando nisso, ele é meu pai.

Yego? Tudo bem? — Perguntou meu pai colocando sua mão sobre a minha.

De repente tiro minha mão rapidamente debaixo da sua, eu ainda estava assustado e confuso, então meu pai me olha estranho e depois sorri.

O que foi filho? Tá com medo de mim? — Perguntou recolocando sua mão sobre a minha.

A onde estou? — Perguntei recobrando meus sentidos.

Num Hospital! Você não lembra do acidente? Você está aqui desde ontem — Perguntou preocupado acariciando meu rosto.

Então fui recobrando tudo aos poucos, lembrei de Diogo, Maurício e a Samantha conversando animados no carro, em seguida o animal e depois a freada brusca, Maurício voou pelo para-brisas e depois a batida.

Meu Deus! Desculpa pai — Falei abraçando ele com todo carinho.

Meu pai me contou tudo em seguida, dos momentos em que eu estava desacordado, o desespero de todos e a morte do Maurício. Fiquei bastante chocado e até cheguei a chorar a ponto de ficar depressivo o resto do dia. Mais tarde recebi visita do meu irmão e da minha mãe que se emocionaram quando me viram acordado, nunca aconteceu de meu irmão chorar por mim, é uma novidade. Diogo também foi me visitar e me deu um abraço super carinhoso, ele estava com um dos braços numa tipoia, Samantha estava de alta e não se feriu gravemente, aliás, uma das coxas delas estava com um corte enorme e ela não estava falando com o Diogo, está trancada dentro de casa por causa deste corte, mulherzinha FÚTIL. Rodrigo também me visitou e choquei quando ele me deu um abraço na cama e conversamos bastante.

Logo em seguida o médico que estava cuidado de mim entrou no quarto e fez algumas perguntas e disse que teria alta no dia seguinte pela manhã.

Rodrigo estava me contando sobre o enterro do Maurício e que foi muito triste, os pais estavam desolados por ter perdido um filho tão novo e Diogo se sentia culpado, mas não foi culpa dele, foi tão de repente, por isso que devemos estar com a atenção redobrada para a pista, porque ela é fatal!

Minha mãe falou que minha avó não estava sabendo e pediu para a virgínia, minha tia, não contar para a Dona Benta sobre o acidente, Diogo enrolou ela dizendo os machucados, no caso a tipoia, foram num pequeno acidente na aula de Karatê na academia e pensamos que tínhamos enrolado, mas o celular da minha mãe tocou.

Alô? Oi mamãe! — Minha mãe a cumprimentou pelo celular.

O quê? Calma mamãe — tentou acalma-la — Sim mamãe, o Diogo e o Yego estavam no carro, mas a senhora viu que o Diogo está bem e o Yego também.

Minha mãe resolveu omitir a parte que o Maurício tinha morrido para não chocar, já que ela estava muito velhinha.

Mamãe, mas quem foi que contou para a senhora? — Perguntou — A Virgínia? A senhora escutou ela falando? — Minha mãe estava vermelha de raiva — Sei, mas mamãe, se acalma, todos estão bem, vou passar para o Yego — Disse passando para mim

Então peguei o Smartphone e coloquei no ouvido, minha avó estava muito nervosa, coitada, fiquei bastante preocupado por causa da idade, falei um pouco com ela tranquilizando-a, mas omiti a parte que estava no hospital, amanhã mesmo irei visitá-la.

Assim que desliguei o telefone e devolvi para a minha mãe, a mesma estava com muita raiva da minha tia, com certeza ela tinha dado com as língua nos dentes, mas isso não poderia acontecer, minha avó tem uma saúde frágil e qualquer coisa poderia ser um grande baque para ela.

Pra onde você vai, mãe? — Perguntei vendo minha mãe recolhendo sua bolsa.

Ter uma conversinha com a sua tia — Disse me dando um beijo na testa e saindo em seguida.

Bom, pelo que eu ouvi minha mãe falando no telefone, minha avó teria escutado alguma coisa do acidente da boca da Virgínia, mas não duvido nada que a própria teria contado para a minha vó no intuito de faze-la mal, da minha tia se espera tudo por causa de porcaria de herança, alguns anos atrás ela tentou colocar minha avó num asilo para ficar com a casa só para ela, mesma contra a vontade da própria Dona Benta, mas minha avó bateu o pé e disse que se fosse para morrer, queria morrer dentro da casa que viveu por 40 anos e minha mãe e os outros filhos se meteram e não deixaram minha tia concluir seu plano, mas eu fico com medo do que ela é capaz.

...

Me perguntaram se essa história teria vilão. Bom, acho que esse capítulo dá para ter uma ideia e no PRÓXIMO iremos confirmar quem é o vilã(o).

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Comentários

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Fiquei agoniado come esse sonho do Yego. Que horror! Eu já desconfiava que essa Virgínia não prestava. Continua logo

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Curtinho esse mais não tira o gosto de quero mais, volte logo.

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Nossa, Muito bom esse conto !! Ansiosa pelo proximo capitulo...bjs

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Cara, não demora para postar, sou seu fã, amo seu conto, tenho um Gemio 😍 e até comecei a escrever um conto hoje rsrs, não demora 😍

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