NUNCA FODI TANTO NA VIDA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2373 palavras
Data: 03/05/2015 00:40:43
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

BRIGITE – SÉTIMA PARTE

Doida. Foi assim que defini Tarsila. Nesses dois dias em que esteve no meu apartamento, mostrou-me por que escolheu ser policial. É que ela adora viver situações de perigo. Quando a conheci, ela lia um dos livros de contos eróticos do meu amigo Angelo Tomasini. Depois que leu alguns textos picantes que guardo em meu laptop, não me deu mais sossego. Acho que nunca copulei tanto em minha vida. Agora pela manhã, cismou de ir comigo à praia, mas não trouxera trajes de banho. Fomos, em seu carro, até a casa dela, pegar seu biquíni e algumas roupas, para que continuasse sua vigília à espera de novo telefonema do assassino da minha amada Brigite. E, mais recente, da sargento Simone, que trabalhava na mesma delegacia que ela. Passamos a noite à espera de qualquer contato com o assassino, e nos divertindo sexualmente, enquanto aguardávamos.

Entramos em seu apartamento, que ficava num bairro distante do meu, e ela logo me convidou a conhecer as suas dependências. Jogou-se de quatro no sofá da sala e apontou sua porta dos fundos. Conheci seus lençóis perfumados do quarto, manchando-o de esperma. Na cozinha, penetrei-a com manteiga. Depois ela serviu-se dos meus ovos, mal passados e sem sal. No banheiro, deu-me um banho de língua. No final, estava tão extenuado que me desinteressei dos outros aposentos. Aí ela me ofereceu uma gemada, enquanto ainda tentava beber o que sobrara do meu leitinho quente...

Nem deu tempo de eu descansar. Tomamos um banho rápido – ainda me oferecendo seus biquinhos dos seios, eriçados com a água fria – e ela vestiu finalmente seu biquíni, para a minha alegria. Minhas pernas já trumbicavam, acometidas de uma fraqueza repentina. Esperei ela preparar uma bolsa com algumas roupas para levar pro meu apê, de modo a continuar a vigília a fim de um novo contato com quem me chantageava. Aí vestiu um short de jeans bem colado ao corpo, com um fecho que ia desde o cós da frente até o cós das costas, no final da regada entre suas nádegas. Achei um exagero tamanha braguilha, mas ela disse que tinha lá suas utilidades. Dei de ombros. Não consegui entender do que falava.

Só quando voltamos ao meu prédio, depois de passarmos umas duas horas na praia, é que soube do que ela se referia como “suas utilidades”. Entramos no elevador e apertei o último andar, que era onde ficava meu apartamento. Mas assim que a porta do cubículo fechou, ela abriu o ziper até embaixo, na direção do seu ânus. Depois levou a mão por trás de si e pegou o fecho entre as pernas, puxando-o em direção ao seu final, quase no cós do short, às suas costas. Não sei que fim havia dado à peça de baixo do biquíni. O certo é que estava nua por baixo do short. Ficou de costas para mim e inclinou-se, oferecendo-me a bela vista de sua xana e do seu buraquinho, pela abertura do grande fecho. Antes que o elevador parasse em qualquer andar, abriu o zíper da bermuda que eu vestia e retirou meu cacete, já duro pela visão inusitada da utilidade do seu longo fecho, e deu uma rápida lubrificada com a própria boca. Depois o apontou para sua vulva, por trás de si, e enfiou-o ligeiro ali, dando um gemido de prazer. Endireitou-se e ficou encostada rente ao meu peito. Abracei-a pelas costas, me encaixando melhor em sua gruta quente. Ela colocou a bolsa na parte da frente do short, cobrindo a abertura do fecho. Aí o elevador abriu.

Três pessoas entraram, nos cumprimentando. Uma delas, uma senhora já idosa, fungou o ar. Olhou em nossa direção, mas deve ter visto apenas um casal de namorados agarradinhos. Disse estar sentindo um cheiro estranho, mas nem desconfiou que fosse de sexo. Ficamos parados, encostadinhos um no outro, até que desceram dois andares acima. Aí Tarsila prendeu o elevador, depois que a porta voltou a fechar, e começou a movimentar-se frenética. A vulva já estava encharcada pelo fato de quase sermos flagrados no ato. Eu também ficara muito excitado, e o gozo já estava quase aflorando à glande. O fecho arranhava um pouco quando roçava os lados do pênis, mas nada que não fosse suportável. Prendi o gozo e esperei ela aproveitar mais o meu falo enfiado em sua vagina. Quando percebeu que eu estava por ejacular, retirou de supetão meu pênis da sua porta da frente e enfiou-o na entrada dos fundos. Aí, não agüentei me prender mais. Segurei seus quadris com as duas mãos e me enfiei bem profundo. Ela relaxou seu túnel, parando de mordiscar meu pênis levemente com o ânus, deixando meu gozo espirrar livre. Ainda de costas para mim, puxou-me pela nuca e beijou-me demoradamente a boca. Só então, liberou o elevador. Chegamos ao meu andar...

Minha faxineira havia deixado o apartamento um caos. Aproveitara-se que não tinha ninguém em casa e tirara todos os móveis do lugar, para poder limpar melhor. Esqueci que era o seu dia de faxina. Havíamos saído antes de ela chegar. Assim que me viu, foi logo dando o recado de que haviam telefonado várias vezes para mim. Voz de mulher. Não lembrava o nome, mas depois do terceiro telefonema disseram ser do jornal. Eu e a policial Tarsila relaxamos. Pensávamos que tínhamos perdido alguma ligação do criminoso. Liguei pro jornal e falei com minha amiga. Ela disse que o editor me demitira por eu não dar as caras no trabalho desde a morte de Brigite. Eu, Felipe Marques, pela primeira vez na vida, havia sido demitido. Paciência. Assim que solucionasse o mistério em torno do assassinato da minha amada, procuraria novo emprego. Fiquei de me encontrar com minha amiga qualquer dia e dar-lhe uma explicação sobre o que estava se passando comigo. Ela estava preocupada com a minha maneira de agir. Eu nunca fora relapso com as minhas responsabilidades. Marcamos para o próximo final de semana, uma conversa regada a birita.

Minha faxineira pediu-nos para deixá-la trabalhar em paz, e resolvemos ir para o quarto. Tomamos um banho demorado, mas apenas trocamos alguns beijinhos safadinhos. Nada de transar no banheiro. A policial Tarsila devia estar saciada da sua fome de sexo, que nem tocou no meu pênis murcho. Suspirei aliviado. Minhas pernas ainda estavam bambas, não agüentava mais de tanto sexo. O membro estava dolorido, todo esfolado. Ao término do banho, deitamos na cama, os dois bem agarradinhos. Ainda pensei em tomar uma dose de Campari, mas adormeci antes de ter dado coragem para me levantar...

Acordei ouvindo a voz de minha faxineira, conversando animadamente ao telefone. Dizia que eu estava bem melhor, até sem sinais de ter bebido. Acho que contou tudo que eu havia contado a ela, sobre o assassinato de Brigite e, depois, da morte da policial Simone. Falou da minha entrega à bebida e que, por causa disso, acabara de perder meu emprego. Deu-me ganas de interromper a sua conversa, mas me contive. Conhecia-a desde criança, quando fora faxineira da minha mãe. As duas só viviam discutindo, pois minha velha a achava muito fofoqueira. Quando terminei a faculdade e resolvi morar só, ela quis vir trabalhar comigo. Minha mãe agradeceu. Desde então, vinha três vezes na semana cuidar de mim. Arrumava a casa e ainda fazia congelamento das minhas comidas para a semana toda, diversificando o cardápio. Tudo dividido em vasilhames, cada um na medida certa para uma única refeição. Vesti um calção de dormir e saí do quarto. Pedi que ela, dessa vez, preparasse alguns bocados a mais, e ela assustou-se ao telefone, ao ouvir minha voz. Despediu-se rápido de quem estava na linha, dizendo que eu acabara de acordar. Desligou imediatamente o aparelho. Tentou me dar alguma explicação por ter sido flagrada falando de mim, mas eu a interrompi. Não valia a pena me estressar com ela. Bebi um pouco de água, tirada da geladeira, e voltei ao quarto. Tarsila ainda dormia a sono solto...

Depois que acordou, fizemos uma refeição leve e ela disse que precisava ir trabalhar. Pediu-me que eu a apanhasse no mesmo bar onde nos conhecemos, para virmos juntos, de novo, para o meu apartamento. Iria esperar, por mais algumas noites, novo telefonema de quem estava me extorquindo. Proibiu-me de atender qualquer telefonema. Se o assassino ligasse e ninguém atendesse, iria ficar mais ansioso. Voltaria a ligar, com certeza. Queria escutá-lo de madrugada, quando o barulho era menor, de modo a poder gravar sua voz com o dispositivo que seu amigo policial havia acoplado ao meu aparelho telefônico. Beijou-me longamente, antes de sair. Parecia estar apaixonada por mim. Mas eu só conseguia sentir tesão por ela.

Assim que ela saiu, bateu-me de novo a vontade incontrolável de beber. Minha faxineira já havia ido embora, depois de deixar meu apartamento cheirando a limpeza. Como não havia nenhuma garrafa de bebida em casa, resolvi tomar uns tragos fora. Decidi-me por dar uma chegada no bar dos poetas, onde encontrei o meu amigo Angelo. Ele estava lá, acompanhado de alguém que eu não conhecia. Chamou-me à mesa e apresentou-me como Felipe Marques, jornalista e escritor de contos eróticos. O outro apertou efusivamente minha mão. Chamava-se Bruno Maranhão, e era produtor e diretor de filmes pornográficos. Eu tinha meu laptop em mãos, e meu amigo Angelo pediu para que eu mostrasse os textos que eu vinha escrevendo. O cara ficou animado e perguntou se eu não estaria interessado em escrever um argumento para um filme dele. Deveria ser algo bem diferente. Nada de ser daqueles filmes sem nenhuma história, como se via por aí. Topei na hora. Ele pediu-me algo arrojado, se possível até usando efeitos especiais. Prometi pensar no assunto. Tomamos umas doses conversando sobre trivialidades e marcamos para nos reencontrar em uma semana, para que eu mostrasse minhas primeiras idéias. Angelo seria meu supervisor de roteiro. Despedimos-nos, todos bastantes animados com o encontro.

Fiquei ainda no bar, tomando outras doses. Abri o laptop e reli todos os meus textos eróticos. Nenhum deles servia para um roteiro cinematográfico. Aí, me lembrei da atriz pornô. Ela estivera falando, lá no inferninho onde a conhecera, com o policial bigodudo. Parecia ser bem íntima dele. Com certeza, saberia como encontrar o cara. Fiquei animado. Liguei de um orelhão para a policial Tarsila e disse onde poderíamos colher informações sobre o namorado de Brigite. Mas não mencionei o meu breve envolvimento com a prostituta Simone. Eu estava convicto de que a policial se apaixonara por mim e não queria causar ciúmes a ela. Disse onde estava e ela ficou de me pegar dentro de meia hora.

Quase uma hora depois, chegamos ao inferninho onde conheci a prostituta atriz-pornô. Tarsila ficou maravilhada com o ambiente. Disse ser chegada a lugares com ares de filme noir, fedendo a cigarro e bebida. Não era bem meu estilo. Sentamo-nos em uma mesa reservada, a mesma que eu sentara na primeira visita. Ainda era cedo, o local estava vazio. Tarsila estava fardada e dirigia uma viatura da polícia. O garçom, que ainda arrumava o local, desempilhando as cadeiras e mesas, olhava para nós, desconfiado. Ficou mais ainda quando a policial pediu-me a foto de Brigite e seu namorado, que eu trazia dentro de um envelope, junto com o laptop, e acenou para que ele viesse até a mesa. Primeiro, fez o pedido de uma cerveja bem gelada para ela e uma dose de Campari para mim. Depois, mostrou a foto do casal ao rapaz. Ele disse não reconhecer nenhum dos dois. Tarsila falou que o cara era policial. Aí, pareceu-me ver um brilho diferente em seus olhos. Pegou a foto e examinou mais detidamente. Aí, chamou uma garçonete que estava na cozinha. Era a mesma que me atendera quando ali estive.

Ela olhou a foto só por um instante, e logo reconheceu o namorado de Brigite. Disse que ele era policial, e que costumava ir muito ali. Nunca pagava o que consumia. Costumava “pagar” bebidas ou refeições para uma prostituta que fazia ponto naquele bar. Pela descrição, tratava-se da atriz pornô. No entanto, havia um travesti que de vez em quando aparecia com ele. Esse era o que dava mais prejuízo, pois queria comer de tudo e beber todas. No final, iam embora sem pagarem a conta.

Tornei a guardar a foto no envelope e agradecemos ao casal de funcionários do inferninho. Tarsila desistiu de tomar a cerveja. Estava quase ao natural. Além do mais, não costumava beber em serviço. Resolvemos esperar, para ver se o policial, a prostituta ou o travesti aparecia. Não me contive e acabei de tomar a cerveja deixada por Tarsila, assim que terminei minha dose de Campari. Ela deu de ombros. Ficou a observar os primeiros clientes que entravam no bar. De repente, pegou-me pela mão e me puxou em direção ao banheiro. Eu ia pegar meu laptop, que estava em cima da mesa, mas ela disse que eu o deixasse ali mesmo. Garantia por ele. A contragosto, fiz o que pediu.

O banheiro era imundo. Principalmente o das mulheres, que tinha mijo e fezes espalhados pelo chão. Ela disse que as mulheres preferem fazer fora do vaso, para não contrair doenças. Perguntei o que estávamos fazendo ali. Ela respondeu que sempre teve vontade de transar dentro de um banheiro sujo. Dito isso, abriu meu zíper e retirou o pênis ainda murcho de dentro da cueca. Colocou-o na boca, enquanto me massageava os bagos. O fedor de fezes e urina, ali dentro, era insuportável. Mesmo assim, meu pau começou a dar sinais de vida. Ela sorria feliz, punhetando ele bem suavemente. Metia-o na boca, de vez em quando, até ele começar a escorrer uma baba transparente. Então levantou-se, abriu o fecho da sua farda, arriou um pouco ela, junto com a calcinha, e encostou minha glande na entrada da vagina. Continuou a me punhetar, mas sem deixar que eu me enfiasse mais na sua vulva. Aumentou os movimentos, de vez em quando apertando firmemente meu membro com a mão. Dava uma paradinha e depois voltava a movimentar o punho. Até que eu agarrei-lhe a cintura e empurrei com força meu falo duríssimo, rasgando-a de supetão, me enfiando até os bagos em sua vagina. Ejaculei, finalmente, bem dentro da sua vulva quente e escorregadia...

FIM DA SÉTIMA PARTE

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