A verdade dói! -6

Um conto erótico de Anderson
Categoria: Homossexual
Contém 1306 palavras
Data: 17/04/2015 09:50:43

Terminamos por ficando o tempo todo conversando e brincando, tocou o sinala e fomos pra fora esperar nossos pais no portão, pelo menos meu pai sempre me buscava, Lucas e Débora sempre iam de ônibus ou de táxi quando estavam com pressa. Me despedi deles e sentei em um banco que tem na frente da escola pra esperar meu pai que parecia que tinha se atrasado.

- te achei seu sem vergonha, veadinho de merda, ladrão de namorado filho duma puta, tu me paga agora – nem parecia aquela garota doce que veio falar comigo mais cedo. Ela me atacou e estava me batendo, levei um tapa na cara que doeu muito, posso ser baixinho mas mechem comigo eu viro em uma fera, mas pelo fato dela ser mulher e eu não ser covarde, só esperei ela parar, parecia incansável.

- parece que o veadinho gostou de apanhar, quer mais? – no que ela foi levantar a mão para me dar outra surra, meu pai apareceu e segurou o braço dela, achei que ele ia quebrar.

- quem você pensa que é pra encostar no meu filho?

- seu filho! Hahahaha esse veadinho tem pai super protetor, não sei se ele te contou que roubou meu namorado, contou?

- se meu filho roubou ou não o problema é seu que não foi capaz de segurar ele, e te vendo assim com essa ignorância, idiotice que você tem não é preciso nem muito pra te trocarem senhorita. Eu só vou avisar desta vez, você não encoste mais nem um dedo nele, nem toque em um fio de cabelo sequer que eu acabo com isso que você chama de vida, escutou?

- você está me ameaçando, eu vou chamar a polícia.

- chama e aí eu já aproveito e te processo por bullying e preconceito, não é porque meu filho seja gay que ele não é gente e é muito melhor que muitos por aí como você.

- aaaaaaaaaaa, isso não vai ficar assim não!

- você que sabe, está avisada agora se manda daqui antes que eu perca o pingo de paciência que me resta.

Ela saiu bufando, meu pai me carregou no colo até o carro que estava a poucos quilômetros de nós, fomos para casa o caminha todo em silêncio e quando chegamos o meu pai iria abrir a boca pra falar mas me encarou um pouco e não falou nada. Me carregou novamente e me levou até o meu quarto.

- tome uma ducha que eu vou cuidar dos seus ferimentos. – nem parei para me olhar no espelho, mas sabia que eu não estava em um estado normal, meu rosto estava inchado e doendo, meu esquerdo quase tapado de um soco dela, minhas bochechas vermelhas, estava com um corte na boca que sangrava, um em cima do olho esquerdo que devia ter sido por causa do impacto do tapa fui jogado contra o banco e devia ter batido.

Tomei minha ducha com muito esforço pois os machucados ardiam, me lavei bem, saí e escovei meus dentes para tirar o gosto infernal de sangue que ficou na boca, quando sai do banheiro meu pai já estava sentado em minha cama com uma maleta de primeiros socorros, deveria ser coisa da mamãe que tem mania de comprar essas coisas, mas foi de muita utilidade, estava com muita vergonha, não sabia o que eu iria falar pro senhor Carlos, “na certa vou levar uma bronca daquelas”.

- filho podemos conversar.

- sim pai.

- porque aquela moça estava te espancando?

- ela devia ser a namorada do Breno.

- mas você ainda não me respondeu o porquê?

- eu não sei. – e contei tudo pra ele.

- o Breno deveria estar com você, onde ele se meteu.

- não sei pai, mas não culpe ele, no momento eu quero descansar, será que voce poderia esconder isso da mamãe pelo menos até eu voltar ao normal.

- não sei se será um boa ideia, você sabe como a dona Lídia é quando mentem pra ela.

- mas não vamos mentir, só quero que você me traga o jantar aqui não deixe ela me ver.

- tá, vou ver o que posso fazer, mas se ela descobrir a culpa será sua mocinho – me deu um beijo na testa e saiu do quarto, me deitei na cama e descansei, não consegui dormir.

Fiquei deitado por um bom tempo, levantei por volta das 14 h e estudei muito, fiz temas, trabalhos, revisei o conteúdo e depois li um pouco um dos vários livros que tenho na estante do meu quarto, gosto muito de ler, por isso meus pais compram todo tipo de livro juvenil que eu possa gostar, não mais nem onde colocar de tantos que tenho e a maioria eu não li nem o nome. Estranhei que o Breno não veio me ver ou nada do tipo, meu pai deveria ter avisado ele.

Estava deitado na minha cama quando batem na porta, eu me joguei na cama e me cobri até a cabeça e de lá respondei – quem é? – mas ninguém respondeu e depois abriram a porta e entrou, senti quando a pessoa sentou na cama.

- você está bem? – aquela voz familiar só poderia ser o Breno.

- estou ótimo! – falei em um tom irônico para não parecer triste ou abatido, sei lá ou algo do tipo pra não deixa-lo desconfiar do meu real estado físico e emocional, fiquei muito abalado, nunca gostei de brigas e foi a primeira vez que tive participação especial em uma.

- se estivesse me deixaria te ver.

- estou um pouco cansado.

- eu vim te trazer o jantar, seu pai me mandou, espero que goste.

- tá, pode deixar ali e sair.

Ele largou e se foi, abriu a porta e saiu, mas quando eu me levantei e tirei o cobertor de cima de mim, ele estava parado encostado n porta me encarando.

- quem fez isso com você e porque queria me esconder isso?

- porque você quer saber° agora já foi e não há nada mais a se fazer, se eu te contar você vai arrumar confusão e eu não quero mais isso.

- anda logo me fala, uma hora ou outra eu vou descobrir e vai ser pior pra você e pra quem fez isso, depois de tudo você ainda não confia em mim?

- não se trata de confiar ou não, eu não quero mais falar sobre isso, se quiser pode ficar aqui – não sei nem porque fui deixar, ele se sentou em minha cama, pegou a bandeja no colo e fez questão de me dar comida na boca como se eu fosse um criança. Por mais que eu não queria contar que foi a tal de Ana, uma hora ou outra ele vai descobrir igual, meu pai pode muito bem abrir a boca e contar.

- Breno, se eu te contar quem foi você me promete um coisa?

- dependo do que é!

- me promete ou não?

- prometo.

- você não vai fazer nada, não vai contar a ninguém e muito menos a minha mãe pode ficar sabendo disso ok?

- sim, agora me diz quem foi.

- a Ana.

- o que, eu vou acabar com a vida daquela piranha.

- shiii, você me prometeu que não vai fazer nada, se você descumprir eu nunca mais olho na sua cara - ele fez sinal positivamente com a cabeça e depois saiu, não demorou nem 10 min e ele já estava de volta. Deitei e ele novamente deitou comigo de conchinha, ficou me acariciando até que peguei no sono com ele me acariciandoDesculpe gente, eu estou em época de provas e também tenho muitos trabalhos de escola pra fazer e fico sem tempo pra postar aqui, fora que só ontem eu consegui entrar no site. agradeço de coração a todos os leitores e continuem acompanhando que vocês são importantes para mim, de sua opinião que me ajudara na construção do conto. Conto com a colaboração de vocês! E mais uma vez, me desculpem, pelo conto estar pequeno.

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Comentários

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comecei a le seu conto ontem e to gostando bastante é bem legal.e tmbm queria saber oq o Breno faz dentre esses desaparecimentos dele.e acho q tauvez o Lucas ainda venha a fazer ciúmes ao Breno..bj ate o proximo.

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Até onde sei o Breno não é seu "guarda-costas"? Pra mim ele é muito misterioso.

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Muito bom. Tb tou em semana de prova na facul.já estou ficando louco.

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te endendo querido, tbm estou na maldita epoca de provas! ¬_¬

para onde o breno vai? ele some do nada!

ana deveria morrer!

eu sei que é errado bater em mulher, se ela for menor que eu, eu segura os pulsos e evito que me toque, se for maior e mais forte, eu me defendo , foda-se o que é! nao sou saco de pancadas! mas eu nunca vo partir pra cima de alguem, eu só me defendo! foi o que minha mae me ensino!

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Porque ele some as vezes e demora muito a aparecer! Acho que esse Breno ta te traindo cara

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