Alexander No País de Oz - Final ( Parte 4 "na 5ª acaba, calma :v")

Um conto erótico de ©@M£;)
Categoria: Homossexual
Contém 3963 palavras
Data: 17/04/2015 00:48:19
Assuntos: fim, Gay, Homossexual

Parte 1-www.casadoscontos.com.br/texto/Parte 2 - www.casadoscontos.com.br/texto/Parte 3 - www.casadoscontos.com.br/texto/adimiro quem escreve pelo cel ;-; isso não é de gente. #ConcertaLogoNotebook )

- Idiota. Não diga besteira - Tsol abraçou mais forte - eu não posso viver sem você. Ficou impossível eu viver sem você. Não fala como se você não tivesse importância porque eu me importo! - o coração de Alec bateu forte - pensei que já soubesse isso.

- Me desculpa. Eu tive a audácia de esquecer - Alec falou baixinho.

- Eu farei com que você nunca se esqueça - Disse-lhe Tsol beijando-o no pescoço.

- EIII, ELE ACABOU DE ACORDAR DE UM ATAQUE CARDÍACO E VOCÊ QUER CAUSAR OUTRO LOIRINHO??!

- SAI de perto, Marceline - Tsol grunhiu, envolvendo Alec com os braços de forma gananciosa.

- O cacete que eu vou sair - ela o empurrou pro lado e olhou pra Alec. Ela estava horrível. Extremamente magra e com os olhos marejados de sangue - que susto você nos deu. Não parava de chorar por sua cul...

Tsol avançou em cima de Marceline e eles começaram a rolar no chão, brigando como gato e rato.

- Alequieeee!!!! - Darla voou em cima de Alec e o abraçou, o beijou, perguntou como ele estava, como se sentia, se estava com fome, frio, sede, agonia, medo...

- Calma, por favor, calma, Darla. Eu estou bem, eu estou bem!! - Alec tentava falar, enquanto ela continuava berrando alto - por favor, chega.

- Tem certeza que não quer essa moeda de ouro? - Ela deu pra Alec uma moedinha dourada que parecia um Cent. Era grossa e extremamente brilhante.

- Não posso aceitar - Darla um fraco por coisas brilhantes e bonitinhas. Aquilo deveria ser seu grande tesouro.

- Ora, o que é isso? Aceite de uma vez, se estou lhe dando essa moedinha, é de coração.

Alec olhou nos olhos claros da amiga. Um olhar sorridente. Sempre sorridente.

- Alec, que bom que você está bem! - Atag apareceu atrás de Darla, que deu espaço para que ela pudesse abraçá-lo - graças a Deus...

- Atag, vocês salvaram o Tsol de novo. Obrigado - Alec falou baixo.

- Ei, cadê sua alto estima? - ela torceu o nariz... ou era focinho? Um nariz branco extremamente rosado e brilhante - achamos assim que. você desmaiou. Ficamos desesperados. Tsol cuspiu um pouco de sangue e ficou meio febrio mas logo depois que eu usei um timbre de cura, ele ficou 100% saudável. Mas aí, quando vimos que você não acordou ele começou a se desesperar, a gritar e a dizer que ele não deveria ter transmitido tanto desespero, e que era tudo culpa dele. Enfim, ele pirou.

- Nossa... - Alec olhou para Tsol e Marceline que encaravam-se odiosamente e se sentiu culpado.

- Enfim, você tá desacordado faz três dias - Atag disse.

- T- Três Dias?! - Alec se sentiu meio dolorido. Pensou ter apagado por algumas horas, mas Dias?!! Seu estômago roncou furiosamente protestando pela falta dr alimentos - que fome...

-Melhor você descansar e comer um pouco - Atag pôs a mochila de Alec na frente dele - vou te contar o resto das coisas.

Enquanto Alec comia Atag falou o testo da história.

- Logo depois, chegamos num salão amplo e escuro cheio de espelhos. Quando eu me olhei no espelho eu me vi. Mas não era eu, sabe, Alec? Era outra eu igual a mim.

- Uma segunda Atag - Alec disse enquanto a garota assentia.

- Ela me pressionou para que eu desistisse e permanecesse lá - ela fechou os olhos como se incomodasse lembrar - mas eu me opus. Quando voltei à consciência não estávamos mais lá.

No dia seguinte passamos por uma sala cheia de chaves pratedas voadoras que se agrupavam. como abelhas e atacavam. Depois de um tempo percebemos que eles protegiam uma chave dourada. A Darla, que é obcecada por coisas brilhantes roubou a chave dourada num passe de mágica, então saímos de lá o mais rápido possível. O único problema foi que a porta da saída precisava ser trancada por fora. Só havia uma portinha pequena, e o Otar se ofereceu pra passar e abrir.

- E o que aconteceu? - Alec percebeu que a expressão dela entristecia - Atag?

- Ele abriu a porta - ela passou uma mão pelo olho direito - mas quando passamos por ela, ele havia voltado pra forma humana e estava com um queijo enorme na boca. Ele enfiou tudo na boca e comeu o queijo.

Se fez um silêncio desconfortável. Alec entendeu.

- Era uma armadilha não é? - Atag assentiu.

- Um cara grandão do tamanho daqueles guardiões lá fora o pegou pela gola e arrancou a alma dele com um espelho de espectro. A única coisa que sobrou dele foi... - Ela pegou uma gaiolinha presa no cinto - um ratinho curiosamente inqueito farejava ar e tentava passar pela grade, mas o espaço era muito pequeno.

- Um ratinho? - Alec se sentiu confuso - por quê?

- Nós somos do vilarejo agropecuário. Nós nascemos com uma alma de um animal. E nosso nome têm a ver com essa segunda alma. Geralmente os iniciantes só viram os animais de origem do seu nome, mas depois os poderes evoluem muito mais. De qualquer forma, ele estava na forma humana dele. A alma dele foi tomada e só restou o seu "rato interior".

Alec comia alguns cookies. Mas sua mandíbula travou com um outro pensamento.

Aquele Rednaxela... Ele não mostrou a imagem de Darla, Atag, Otar ou Marceline durante aquela pressão psicológica que ele fazia.

" Ou ele não lembrou... ou então estava insinuando que eu não me importo com meus amigos. Se não foi isso o que ele quis dizer, ainda assim foi o que eu entendi. " pensou Alec. Ele abriu seu cantil e engoliu toda água de uma vez .

- Tenho que salvar o Otar - Alec levantou cambaleante e se apoiou na parede azul.

- Alec, não se esforce! - Atag o apoiou nela - você ainda não descansou o suficiente.

- Tudo bem, Atag, o Otar é meu amigo, e é minha obrigação como amigo ajudá-lo. - Ele olhou para Atag que estava com os olhos marejados - confie em mim, vou salvar ele.

- Muito obrigada, Alec - Atag soluçou abraçando-o - ele é meu único irmão. não quero ficar sozinha...

- Você não vai estar sozinha. Você ainda têm os seus amigos - ele segurou a mão dela - agora vamos, Atag.

Alec e Atag caminharam até um salão onde todos estavam com olhares tristes.

- Tscky - Alec caminhou até ele - devolve meu arco e minhas flechas.

- O quê?! Não! Deita agora mesmo Alec! - Tsol andou até Alec e o pegou no colo - Você não deve ficar se esforçando assim.

- Tsol, se você não devolver eu vou te infernizar até você ceder - ameaçou Alec.

- Alec...

-Me devolve! Devolve meu arco agora, TSOOOL!!! - Alec conhecia bem o limite de Tsol. Depois de alguns minutos gritando e berrando sem parar sobre seu arco e flecha ele explodiu.

- TOMA, TOMA ESSA PORRA DE ARCO E FLECHA!! QUE MANIA A SUA DE SE PÔR EM PERIGO TODA HORA!! CARAMBA, COMO VOCÊ É TEIMOSO!! EU NEM DEVERIA TER FEITO ESSA MERDA PRA INÍCIO DE CONVERSA!!!

- Essa merda de arco salvou sua vida uma vez se não lembra - Alec falou prendendo o cinto com seu punhal na cintura. Tsol odeia quando suas palavras são usadas contra si. Ele explodiu em xingamentos e esmurrou a parede pra descontar a raiva - Agora vou indo. Vamos Atag.

- Aonde vai?! - Darla perguntou já levantando para acompanhar.

- Vou ver o carazi que roubou a alma do Otar - Falou Alec - vou salvar ele.

- Mas o quê?! - Tsol começou a andar atrás de Alec - Aaaleeeeec!! - Tsol choramingou - pelo amor de Deus, descansa um pouco!!

- Eu estou ótimo, Tscky. Vocês que têm que descansar - Alec falou,pendurando o arco no ombro.

- Vou te fazer voltar na marra então -Tsol tentou agarrá-lo, mas Alec começou a correr, ainda tonto - ALEC!!

- Você vai ter um infarte se continuar se extressando assim - Marceline falou com um olhar sonolento.

- Deixa ele. Vai gritar até ficar mudo e rouco que nem da última vez - Darla falou com os olhos arregalados cheios de olheiras.

- Sem brigas, Galera. Temos que centrar no Otar e salvar ele se der... - Atag olhou pra frente - Lá está!

Na frente deles, Havia uma sala gigantesca. Um homem alto como um prédio de seis andares, uma barba comprida como uma árvore e um corpo velho, enrugado. Vestia trapos pretos e cinza e vários tesouros o rodeavam. Ele segurava uma corrente que dava num minúsculo e quadrado espelho.

- O que você acha disso? - falou ele para alguém.

- Ei, Você aí, Seu Babaca!! - Alec gritou para ele. Ele virou a cara peluda para um lado, para o outro, depois falou:

- Têm moscas zumbindo muito alto aqui - e começou a rir da própria piadinha sem sentido.

- Porra... Ele inova o sentido de sem graça - Marceline resmungou.

- Huh, Aleqieeee - Darla chamou - Cuidado, você tá perto dos pés dele!

Alec olhou para frente. Um pé gigantesco do tamanho de um telhado cheio de uma crosta de sujeira marrom , cogumelos e um fedor podre que parecia o vestiário do colégio com uma pilha de roupas suadas depois da aula de educação física. E essas roupas ficaram lá e apodreceram.

- Ugh - Tsol prendeu a respiração - que podridão.

- Ele está fingindo que não lhe vê Alec - disse Atag - Carazis ou comedores de almas têm sentidos agunçadíssimos.

- Ah é?! - Alec se sentia frustrado por Rednaxela ter lhe dito tudo aquilo ainda. Ele caminhou até Tsol, abriu seu casaco e arrancou um punhal longo que ele carregava numa bainha e andou até o gigante Carazi novamente - não me subestime, seu merda!!

Alec enfiou o punhal com força no pé gigantesco. Começou a arranhar e esfaquear vários locais. Um sangue escuro como pixe escorria da ferida no pé dele. Ele olhou meio abobado para frente e se afastou a tempo de ver o Carazi se debater violentamente.

-Desgraçado!! Moleque desgraçado!! - ele olhou para Alec - vou esmagar você.

- Você não me assusta - Alec olhou feio - quem Você pensa ser para roubar a alma do meu amigo?!

Ele pareceu não entender. Alec, já vermelho de raiva apontou para o espelho dourado preso á corrente. Que batia com a descrição de Atag.

- Você fala fala daquele rapaz meio rato? - ele estreitou os olhos, enquanto Alec assentia - ele me roubou! Isso não é nada mais que justo para quem estraga a armadilha para pegar almas. Vou ter que devorar a dele para não morrer de foque

- Você vai o quê ?! - Alec ergueu o punhal.

- Devolve isso aqui. -Tsol tomou o punhal longo de Alec e o pôs de volta na bainha depois o pegou no colo e o agarrou - você não pode se esforçar muito. Teve uma parada cardíaca.

- Ele é um Carazi , Alec. A definição desse nome é Devorador de almas aqui na terra de Oz. Ele come almas. - Atag falou.

- Ei, se o problema é conseguir comida, é só saírmos daqui, evocar almas de seres já mortos e dar pra Você, velhote - Marceline falou - agora passa o Otar pra cá e tudo fica de boa.

- Ahahahaha - Gargalhou o Gigante - acham que sou burro?! Sei que só querem usar isso desculpa para fugirem. Vocês maravilhanos são assim. Só se importam com a própria sobrevivência. Só se importam com o que vão ganhar no final das contas.

- Isso é mentira - Tsol pegou um punhal menor no casaco vitoriano - você não nos conhece para poder afirmar isso. Se as pessoas que conheceu até agora são assim, sinto em informar que não somos.

- É isso aí, Vovôzão! - berrou Darla - só porque somos desconhecidos não significa que pode concluir "coisas" sobre nós!

- Concordo - Atag disse - não somos esses tipos de pessoas.

- Caiam fora daqui. Ninguém nunca saiu daqui - o gigante apontou para uma sala. Havia uma pilha de esqueletos humanos cobertos com restos de trapos de roupas vitorianas - só os meus olhos podem ver a saída. E os de mais ninguém.

- Por quê?! - Alec reclamou.

- Porque meus olhos remoldam a realidade. Esse é meu poder.

- Esqueci que vocês fazem viadagens - como essas Marceline resmungou - é só eu enfiar meu machado nesses seus olhos feios e nojentos. Aí Você para de encher o saco, nos livramos de Você e ainda salvamos o dentuço.

- Tolos! - ele se moveu vagarosamente, com o corpo gordo se arrastando - se moverem-se contra mim, esmago a alma desse verme desprezível como se esmaga uma minhoca.

- Gente, por favor para! - Atag se pôs na frente - não vou Me perdoar se algo acontecer com meu irmão - lágrimas rolaram pelas bochechas rosadas.

- O único verme desprezível aqui é você - Tsol guardou o punhal e tomou o arco de Alec - seu covarde.

- Ahahahaha! E o que importa? Posso usar esse garoto de refém para sempre! E vocês não podem fazer nada para impedir! - o Carazi declarou.

- Vamos, recuar, gente - Marceline falou - precisamos descansar e pensar sobre o que fazer. Mas principalmente descansar.

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Algumas horas depois, Alec dormiu agarrado com Tsol. Ele fechou os olhos meio receoso. Rednaxela poderia estar lá ainda. Mas nada aconteceu porém. Alec sonhou com um vale no fim da tarde. O sol se punha preguiçoso no horizonte e ele pensava.

" o que faço? aço... aço... aço... " sua voz ecoou.

O vento soprou repentino. Uma brisa leve e fresca. Porém, ainda não havia conseguido pensar em nada.Se sentiu triste. O que faria?! O quê?!

" Oras, Pense! Ençe... ençe... ençe... " uma voz ecoou.

Shulåãn!

" Use esse seu cérebro de merda e pense, Alec! Alec... Alec... "

" Não tenho tempo para pensar, o Otar está em Perigo!! - Alec gritou em pensamentos.

Uma mão atrás dele o tocou em seu ombro. Uma mão fria. Como o gelo.Alec voltou- se para trás. Uma silhueta se estendia dentre a escuridão.

" Se não pensar... sar... sar... sar... Nunca vai conseguir montar um plano... ano... ano... Pense, Idiota! Ota... ota... Ota... ! "

A escuridão o engoliu e Alec berrou. De novo não! Sem Rednaxela! Aquilo parecia o fim, mas quando se deu por si, estava sentado. Embrulhado com sua capa ganha por Darla e Tsol segurava a sua mão.

- Alec, o que houve?! - o coração de Tsol se podia ouvir de longe. Batendo assustado.

- Plano - Alec falou rápido.

- Hã?

- Eu disse... - Alec ia repetir impaciente mas percebeu - plano... Eu tenho um plano!!

- Sério? Você estava dormindo. Acordou do nada com um plano em mente. Em resumo é isso? - Tsol perguntou incrédulo.

- Sim - Alec ficou em silêncio por um momento - reúne o pessoal. Vamos salvar o Otar.

- É esse o plano? - Tsol perguntou.

- Nossa,genial! Pra mim vai dar certo - Darla aprovou.

- É, é isso. - Alec concluiu.

-Pra mim é praticamente impossível dar errado - Marcy pensou - o cara é um barril com braços e pernas. Até ele reagir já estaremos longe.

- Alec, incrível! - Atag sorriu - vamos fazer isso!

- Meu grande estrategista - Tsol abraçou Alec e beijou sua bochecha.

- Não, Tscky. Não podemos provar a eficácia desse plano até que a gente teste se dá certo ou não.

- Então vamos - Darla levantou animada - Ninguém mexe com o Otar! Ninguém além de mim, claro.

- Vamos de uma vez. Ninguém mais aguenta ficar nessa árvore insuportável - Tsol Agarrou algumas mochilas e seu saco de bagagem - algo me diz que vai dar certo.

- Também sinto isso ! - Atag se levantou e pegou a espada do irmão e prendeu a bainha no cinto. Quase tocava o chão mas dava pra levar.

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- Você gosta de Batatas? - o Carazi cutucou o espelho. A alma continuava em silêncio - vou te devorar se não falar comigo.

Silêncio.

- Ora, Maldito...

- Ei, Carazi! - ele ouviu uma voz feminina.

Quando ele olhou para o chão, avistou um trio de garotas. Aquelas de mais cedo que estava acompanhadas de dois rapazes.

- Vocês!! - ele agarrou o espelho.

- Ei, Eeei, Gorduchinho! Calma aí, fica de boa! - Darla falou num tom relaxado.

- É, não queremos mexer com seu jantar - Atag falou.

- Você gosta de Música, Grandão? - Marceline perguntou.

- Música? - ele olhou para ela. Tinha um baixo em suas mãos ela tocava algumas notas em tom silencioso - eu já gostei disso.

- Ah, pois vai voltar a gostar! - Ela flutuou até seu rosto e começou a cantar - ♪ se você nunca abre os olhos, nunca enxergará! Se nunca cantar uma nova música, as coisas não vão mudar! Se seu coraçãão, não lembrar, que caminho trilhará! Não vai lembrar nem porventura, que a vida é uma Aventura ♪

O Carazi olhou em volta. Havia algo errado. Errado demais.

- Ei! - ele gritou, atrapalhando a música - onde estão aqueles dois?!

- Quem, oras? - Darla perguntou dançando loucamente com um comportamento retardado e louco.

- Acho que ele tá falando da gente - uma voz falou sarcasticamente.

- Ah, Alec. Como ele é legal. Lembrou da gente. Até me senti importante agora.

- De onde vocês estão falando - ele olhou bruscamente para cima. Mas quando olhou pro lado, na direção do seu ombro viu um garotinho lá. Tinha um sorriso triunfante no rosto e nas suas mãos... Um arco!

E três flechas retesadas apontando para o seu olho.

- Ops, Parece que não vai ver mais a saída! - Alec atirou as flechas - não vai fazer falta, sugador de Almas desgraçado!

- AAAAAAAAH, MEU OLHOOOOO!!! - o Carazi berrou cheio de ódio - tolo!! Ainda tenhoOlho?! - Tsol pergujunto- Acho que não!

Marceline surgiu pendurando Tsol pela blusa. Ele só viu o rapaz atirar uma faca na direção se seus olhos e então a escuridão.

Mas não deixaria por isso! Aquele garoto dentuço pagaria o preço junto.

- Darla!! - Alec gritou pulando do Carazi e despencando no chão - pega o espelho ele têm vidro de ouro!!

- VOCÊ DISSE VIDRO DE OURO?!!! - Darla perguntou ganaciosamente.

- É, e diamantes de ouro... - Darla se tornou um borrão. Então se normalizou. 2 segundos exatos se passaram, mas lá estava ela com um espelho em mãos - como você... - ele levantou e pegou o espelho das mãos dela enquanto ela Brisava de olhos arregalados e pegou no bolso do seu casaco vitoriano um ratinho de pelo marrom pela cauda e pôs o espelho em sua cara. Os olhos pretos do ratinho se arregalaram e sua boca escancarou-se. Ele começou a crescer e caiu no chão.

- Ei! Segurar pela cauda dói pra caramba. Sabia?! - Otar falou grogue. Seu cabelo estaba em pé, literalmente - ei, o que tá rolando.

- Mate-o, sombra da morte - Marceline apontou o machado para o Carazi. Uma sombra negra surgiu e entrou pela sua boca.

- Vou levar todos vocês comigo!! Vou derrubar essa árvore e fazê-los pagar por isso!! - ele tossiu um jorro gigantesco de sangue.

- Vamos vazar daqui!! - Tsol agarrou Alec no colo e disparou em direção a uma escada. Otar agarrou o braço de Darla e Marceline puxou Atag - Esse lugar vai desmoronar.

- Vocês não vão, Desgraçdos!! - o Carazi esmurrou o chão com ódio. No começo pareceu um ato de birra e infantilidade. Depois todos entenderam.

- Ele quer derrubar tudo aqui!! - Darla agarrou seu sacão de bombons - corram!!

Um estalo gigantesco se fez ouvir. Logo em seguida começaram a ouvir um barulho de madeira e concreto se despedaçando. Otar escorregou no muco e sangue do olho do Carazi e ficou com o sangue dele até nos dentes. Eles continuaram correndo até tocarem numa porta gigantesca.

- Precisa de uma chave! - Atag falou desesperada.

- Eis a chave - Marceline golpeou com fúria a porta. Alec jurou ter visto ela crescer e criar alguns pelos mas ela pôs novamente seu sombreiro/guarda sol e arrebentou a porta com um golpe Bruto. O mundo caía atrás deles, enquanto caíam fora dali.

•♪•♪•♪•

O Sol...

Tão radiante e gostoso!

Alec havia esquecido como era bom ficar vermelho de Sol. Sentir o calor exagerado que ele gerava. Suar.

- CONSEGUIMOOOOOS!!! - todos berravam e gritavam enquanto barras de ouro apareciam pelo chão, se ligando.

- Gente! - Alec gritou apontando - vejam!!

- Eu sei um método facílimo de chegarmos ao Reino Vermelho! - Darla correu pela campina até chegar numa árvore com folhas gigantescas - deslizando!!

- Será que é o que estou pensando? - Atag perguntou.

- Provavelmente!! - Ela arrancou varias com a espada - Sentem, deitem, seja lá o que for nessas folhonas, vamos surfar até a chegada!!

- E vai dar certo? - Tsol analisou uma folha parecia um barquinho gigantesco.

- Sempre deu quando eu tentava - Darla distribuiu as folhas - e por sorte, estamos no topo da ladeira! Sentem-se em suas folhas!

Quando Alec sentou-se, pareceu que estava num tapete. Era grande. Sobrava espaço para esticar-se.

- Vamos nessa! - sem aviso, Darla empurrou todos ladeira abaixo. Marcy voou atrás, gargalhando - Ah, esqueci de avisar: se segurem ou podem até se aleijar!!

O coração de Alec parecia que ia sair pela boca, mas não era de medo. Uma gargalhada sonora botava dele, enquanto deslizavam caminho abaixo. Parecia que não iriam parar mais dr cair, quando veio uma ondinha e todos pularam para cima, voando com suas mochilas e flechas, espadas, adagas, machado, magia e risos.

Finalmente poderiam permanecer em paz. Não haveria mais perigo, nem monstros, ou desafios e nem charadas sem sentido. E quem se importava em participar do reino vermelho novamente? Ninguém. Eles se sentiam felizes por estarem vivos. Chegar ao reino vermelho era unicamente necessário para pôr um fim em tudo aquilo.

" E depois, nunca mais vou pisar nesse lugar de novo em Sã Consciência! " Alec garantiu.

Mais ondas. Não dóia o impacto no chão. Ao contrário. Dava vontade de gargalhar até explodir. Dentro de seu coração, parecia que um peso havia sido retirado e uma leveza, uma paz reinava tão grandiosamente que sentiam que não precisavam de mais nada além daquilo. Estar com seus amigos, sorrindo e gritando como loucos pelo caminho deserto adentro, em direção ao Reino Vermelho.

Aquilo era ser feliz . Alec se sentiu mais feliz ainda por ter a oportunidade de sentir essa emoção novamente. Seria tão bom se todos os seus dias fossem assim, felizes... tranquilos...

Não que ele já não fosse na terra, ao contrário. Ele era feliz com seu amigo irmão Came e seu pai, mas... Conhecer tantas pessoas novas, sobreviver ao ataque de um urso, hipotermia, brigar até cair, lutar com uma bruxa, sobreviver à uma explosão diabolicamente destrutiva, quase perder a perna, dar seu primeiro beijo, ganhar um namorado, sobreviver à almas laminadas retalhadoras de corpos, demônios e mais bestas e feras num labirinto caótico, derrotar sereias, infartar, descobrir que existe um eu dentro de você que lhe quer morto e lutar contra um gigante devorador de almas eram loucuras o suficiente para fezê-lo berrar de felicidade até ter um infarte por falta de ar.

Pelo simples fato de que ele estava bem ALI, vivo! Ele entendeu porque sua mãe falava que os aventureiros como vikings e conquistadores contavam históriastão absurdamente recheadas de emoção que aparentavam ser loucura, mas ele sabia, e como sabia, que viveu tudo Aquilo!!

- Somos aventureiroooooooos!! - Berrou Alec. Todos o acompanharam com muitos gritos, aplausos e bagunça.

- Viva ao Alec, Por me salvar!! - Berrou Otar.

- VIIIIVAAAAAAA!!!! - todos aclamaram.

- E à Darla, que também salvou ele! - Disse Atag.

- VIIIIVAAAAAA!!! - Berraram em meio a gargalhadas.

- E viva à Atag, que sempre curou todos com paciência e boa vontade!!! - Disse Macy.

- VIIIIIVAAAA!

- Viva ao Tsol por me salvar na Floresta tantas Vezes!! - Alec berrou.

-VIIIIIVAAAAAAA!!!!

- Viva á Marcy por nos Guiar na Floresta Negra!!! - Berrou Darla.

- VIIIIIVAAAAAAAA!!!!

- Viva ao Otar por matar os demônios que tentavam nos atacar!! - Disse Marcy.

- VIIIIIVAAAAAAA!!!!

-Viva á nós, que somos campeões!! - Berrou Tsol.

- VIIIIVAAAAAA.

- Olha, outra ladeira! - Apontou Otar com um olhar idiota .

- Eu primeiro!! - Darla começou a usar os braços para deslizar mais rápido, se arrastando.

- Não mesmo! - Tsol agarrou Alec, sua folha e pulou, se posicionando embaixo da Folha e deslizando de vez ladeira abaixo.

Alec já chorava de rir. Ele agarrou o pescoço de Tsol e o beijou. Eles rolaram até a beira da estrada e se beijaram. .

- Vamos, beijoqueiros! - Marceline flutuou acima deles - Logo logo vai anoitecer e precisamos chegar no Reino Vermelho!

- Já se passaram dois dias! - Darla informou.

- Sério?! - Alec levantou boquiaberto. Como era possível.

- Acho que perdemos o costume de viver em paz - Atag pensou em voz alta.

- Conceteza - Otar roeu um repolho que ele tinha achado no caminho.

- Ele está logo afrente! Vamos Galerinha! - Darla correu - parece que eles vão fechar os portões!

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