Alexander No País de Oz - FINAL ( PARTE 2 )

Um conto erótico de ©@M£
Categoria: Homossexual
Contém 3906 palavras
Data: 17/04/2015 00:36:38
Assuntos: Fim., Gay, Homossexual

( antes de começar, estou usando o celular de meu namorado pq meu Notebook filho da puta queimou <\3 )

então não haveria problema.

" Ah, fique quieto " Shulåãn resmungou.

" Engraçado, Você só aparece quando eu estou me ferrando " Alec disse pro reflexo. Ele havia reaparecido do nada. E o pior de tudo é que ele sempre está reclamando.

- É o seu reflexo? - Tsol perguntou depois de voltar da checagem do perímetro. Alex assentiu - que cara chato.

" Foda-se. Vocês não podem me calar " Shulåãn continuou berrando vários palavrões.

- Vou ignorá-lo - Alec disse olhando pra Tsol que estava todo arranhado. Sua roupa fora quase toda rasgada. Ele estava com o peitoral pra fora. Ele já o havia trocar de roupa uma duas vezes. E uma dessas ele ficou só de cueca. Ele estava bem acostumado àquela visão.

- Estou acabado - Tsol sentou no chão, dolorido.

- Vou cuidar de você - disse Alec esperançoso que o kit de primeiros socorros não houvesse caído com os rasgos na mochila ele pegou algodão e molhou no álcool- precisa desinfetar.

- A Atag pode me curar - disse Tsol com um olhar desentendido.

- Ela está ocupada - Alec falou acabando de rasgar a camisa dele e começando a limpar o sangue - então coopere pra terminar logo.

- Eu posso esperar - Alec olhou feio - Ei, o que foi?

- Nada - ele desviou o olhar esfregando o algodão com força - Cala a boca.

- Ei! - Tsol segurou o pulso dele. Quando ele olhou nos olhos de Alec pôde ver. Ele entedeu, mas não queria acreditar - Não posso crer... - ele sorriu, entretido - Alec, você tá com ciúmes?

- Não! - Alec praticamente gritou, deixando o pequeno frasquinho de álcool cair.

" Ah, você tá sim. E o pior de tudo é que você é um péssimo mentiroso " Shulåãn falou com sua voz rouca.

" Cale a boca você também! " Alec rosnou, de alguma forma cortando a ligação psicológica.

- Ah é? - Tsol lambeu os lábios rosados. Ele estava sendo provocante de propósito - Atag...

- Não ouse! - Alec socou o peito dele, mas se arrependeu. Começou a sangrar novamente - Tscky... desculpa...

Tsol se jogou em cima dele. Mesmo cheio de sangue, ele ainda cheirava a hortelã. Isso é tão atraente nele que chegava a parecer obra de um anjo. Ele beijou Alec com vontade ele sentiu Alec abraçar as suas costas, o que lhe deu confiança para tomá-lo para si com mais força ainda.

- Tscky, está sangrando...

- Dane-se. Você também.

O braço esquerdo de Alec estava sangrando fluentemente. Ele queria amarrar uma atadura, mas não conseguia largar Tsol. Ele nunca o havia beijado daquele jeito. Ele abriu mais a boca e ambas se encaixaram. Ele sentiu algo macio e grande entrar na sua boca. Era a língua dele. Ele se perguntou aonde tudo aquilo iria dar, mas imediatamente esqueceu. Ele gostava daquilo. Era algo extremamente bom. Aquela eletricidade, aquela excitação... Aquilo lhe causava arrepios violentos enquanto ele o apertava.

" Puts! Que pouca vergonha, vou ter que aguentar isso agora. Nisso que dá ficar dando uma de cupido " Shulåãn resmungou.

" Suma " desejou Alec em pensamentos como antes. E realmente aconteceu. Ele sentiu a influência do reflexo se afastar... E se afastar... Até que sumiu.

- Eu te amo tanto - Tsol olhou no fundo dos olhos de Alec com o desejo ardendo no seu olhar.

- Eu também amo você... - Alec arfava - Porquê parou de me beijar? - ele parecia ter criado abstinência por aquele contato intenso... Aquela forma voraz... Oh, Céus! Sentia vontade de enlouquecer e gritar até que ele o calasse com mais um beijo daqueles. Ambos suavam e sangravam. Alec sempre odiou se cortar, porque sangue suja tudo, mas então Tsol o beijou. Aquele beijo o fazia sentir-se perfeito.

( Ouça " I Love You - Avril Lavinge " Música tema do casal :3 )

- Merdaaaaaaaaaa - Darla berrou correndo. O pulso direito estava curado, mas o esquerdo sangrava - eles nos acharam!!

Ela olhou meio abobada pra Tsol seminu e Alec no mesmo caminho agarrados. Depois que ambos captaram a mensagem, agarraram todas as mochilas, levantaram e correram. Na verdade, Tsol agarrou Alec e disparou, seguindo os companheiros o Falador os guiou numa volta que dava a idéia que estavam andando em círculos, mas quando entraram no corredor seguinte, havia uma porção de bichinhos do tamanho de um micro ondas com olhares demoníacos.

Eles guincharam e começaram a atirar projéteis verdes. Aquilo era assustador. Eles acertavam as paredes e o chão ou as esquinas. E explodiam, originando frutas azuis parecidas com gotas. Esses berraram e se soltaram da planta com um grito. Eles começaram a cuspir coisas rosadas esquisitas que pareciam suas entranhas eles começaram a crescer até ficar do tamanho dos verdes.

- Que nojentoo!! - berrou Atag , enquanto Otar e Marceline cortavam em pedaços a coisa pulsante e rosa que eles regurgitavam.

Eles correram por suas vidas. Alec gritava pra Tsol soltá-lo, mas a resposta dele foi um olhar provocante e o silêncio. Quando eles chegaram a uma área aberta cheia de objetos de todos os tipos. Espadas, colares, pedras e muitas outras coisas. Aquela parte do labirinto era coberta. Assim que todos pisaram o chão daquele estranho " Hall de Tesouros" , Tanto os demônios cuspidores de sementes malucas e as frutas azuis estranhas cuspidoras de órgãos viscosos e as Senbonzakuras berraram desesperadas e bateram em retirada.

Todos desabaram no chão, exaustos.

- Pensei que íamos morrer - Darla limpou o sangue da espada e do pulso com um pedaço de pano velho. Otar estalou os dentes. Sinal de que estava nervoso. Seus dentes quadrados enormes rangendo e o olhar arregalado.

- Ah, meu cabelo... - Marceline fez cara de choro.

- Cabelo de vampiros cresce rápido - Atag disse terminando de curar Darla e começando a se curar.

- Ei, Alec - Tsol estava com o peitoral sangrando e completamente nu - mais tarde vamos terminar o que começamos. Alec sentiu um rubor no seu rosto. Mas gostou. Tsol estava o ajudando a se "soltar" mais e sinceramente estava funcionando.

- Ei, gente... - Otar falou meio exauto. Todos estavam largados no chão, fartos. Suavam exageradamente e o clima depressivo, que vinha os acompanhado, estava presente - Gentee

- Fala, Otar - Tsol disse se largando deitado no chão.

- Se for uma piadinha infame, nos poupe - Marceline disse exausta. Seu cabelo estava irregularmente e Alec cortava de uma forma alinhada pra ela. Atag curava a si própria e Darla estava encolhida num canto.

Otar caminhou. Parecia a Torre de Punição do Castelo do Reino Vermelho. Uma torre tão gigantesca que parecia um pequeno distrito erguido em uma torre de milhões de metros. Ele tocou a casca da árvore que era tão dura quanto rocha. Seu coração disparou. Estavam no centro do labirinto! A única diferença é que era uma árvore. Uma árvore cuja copa era tão imensa que o sol não tinha chances de penetrar na escuridão da sua sombra. Ele se voltou à todos irado. Não era porra de piadinha nenhuma. Era a saída.

- GENTE, A MALDITA ÁRVORE TÁ AQUI, ATRÁS DA GENTE!! ENTÃO PAREM DE SE LAMENTAR - todos olharam alarmados para ele. Em seguida o olhar seguiu automaticamente para a árvore gigantesca bem ALI. Todos se perguntaram em pensamentos como puderam ser tão idiotas - CRESÇAM. ESTAMOS A UM PASSO DE SAIR DAQUI, ENTÃO LEVANTEM E VAMOS ANDANDO.

Todos se ergueram devagar. Alec terminou de cortar o cabelo de Marcy que estava prestes a chorar. O sangue já se juntava na beira dos olhos. Atag estava alarmada, porém a sua expressão ainda era deprimida. Tsol pôs a mão no ombro de Alec como uma forma de apoio.

Eles caminharam em volta da árvore e encontraram um botão. Um grande botão vermelho.

" APERTE O BOTÃO E AGUARDE O ELEVADOR ". Alec foi o primeiro e apertou o botão imediatamente, assim que leu.

- Olha que bonitinho, Alec - Tsol pegou um pássaro de madeira. Era fofo. Azul, Verde e dourado. Alec podia jurar que aquilo era ouro.

Duas armaduras douradas gigantes que estavam paradas silenciosamente se ergueram e direcinaram-se a Tsol e Alec.

- Aaah! - Marcy deu um gritinho. Ela deu um tapa na mão de Tsol, derrubando da mão dele o pássaro de ouro. As armaduras perderam a vida novamente - Não mexa nesses objetos. Eles provavelmente são guardados por eles - ela apontou para os dois soldados de armadura que lentamente abaixavam a lança com ponta de machado que portavam - e eu tô falando com você, Feno.

Tsol fez careta.

- Sua...

- OLHA, O ELEVADOR CHEGOU - gritou Alec na esperança de fazer com que esquecessem da briga. Eles se expremeram dentro do elevador e a porta fechou.

- Acho melhor mudarmos de forma - Atag falou olhando para o irmão. Ele assentiu. Eles sentaram no chão e começaram a encolher. Encolher e encolher mais. Houve uma metamorfose. Nasceram caudas e mais pelo. Por todo o corpo deles, até que ali, no lugar de um casal de jovens, estava um ratinho vestido de azul e verde e uma gatinha preta vestida de vermelho e branco. Ambas roupinhas vitorianas.

- Ei, Otar! - A mente de Alec deu um solavanco - eu o vi no reino vermelho nessa forma!

Otar assentiu e escalou a roupa de Tsol com destreza e foi parar na cabeça de Alec.

- Melhor que fique aí mesmo. Ninguém quer pisar em você - Alec disse parecendo se divertir com o ratinho penteando seu cabelo.

- Espero que ele não fique lhe cheirando - Tsol falou enciumado, ajeitando Alec nas costas.

- Ok, ciumentinho, não enche. O Otar não é de roubar namorado de ninguém - Darla falou pegando Atag no colo e coçando atrás das orelhinhas pontudas dela - na verdade ele é Hétero. Acho.

O ratinho na cabeça de Alec chiou zangado.

- Vejam isso - Marceline viu um envelope marrom colado na parede. Ela abriu e encontrou uma carta enorme.Ela leu em voz alta:

•♪•

BEM VINDOS!

ESPERO QUE TENHAM FEITO UMA BOA

VIAGEM!

" Ah, foi maravilhosa! " pensaram todos com vontade de bater no piadista de quinta que escreveu a carta.

ล รэφµเя, ลи†эร ∂э †яเℓђลя ๏ †Ã๏ φℓ๏яเ๏ร๏ ¢ลмเиђ๏ ∂๏µяล∂๏, √๏¢Êร †эяÃ๏ ợµэ קลรรลя µм... קэợµэи๏ †эร†э. קลяล ợµэ ק๏รรลм๏ร √эя รэ ๏ รэµ ¢๏яลÇÃ๏ эร†Á ¢ђэเ๏ ∂э ลм๏я э яэ∂эиÇÃ๏. э ¢ℓลя๏, ợµэ √๏¢Ê ¢๏мקяээи∂э ๏ ק๏яợµэ ∂э †µ∂๏ เรร๏.

эиƒเм, √ลм๏ร ℓђэ †эร†ลя, ק๏и∂๏ эм קя๏√ล †µ∂๏ ลợµเℓ๏ эм ợµэ ล¢яэ∂เ†ล.

в๏ล ร๏я†э, ¢๏мקэ†เ∂๏яэร!

•♪•

∂э√๏ℓ√ล ล ¢ลя†ล קลяล ๏ эи√эℓ๏קэ ลรรเм ợµэ †эямเиลя ∂э ℓэя ק๏я ƒล√๏я.

๏ яэเи๏ √эямэℓђ๏ ลφяล∂э¢э.

- Essa letra continua confusa pra mim - Alec disse incerto, lendo a carta mais três vezes e devolvendo para Marcy.

- Devolver uma merda - Marceline conjurou algo numa outra língua, cuspiu no papel e jogou-o no chão. Este se desintegrou em chamas negras - se os próximos não souberem o que fazer, teremos uma boa vantagem.

- Se você tá dizendo - Disse Darla, Coçando a barriga de Atag que estava esparramada no colo dela roronando alto - que fofa!

Ao chegarem ao primeiro andar, encontraram outra carta. Alec alcançou-a e a. abriu desta vez. Havia mais um texto nela:

•♣•

๏ℓá, ¢๏мקэ†เ∂๏яэร! รэ ลℓφµм эи¢๏и†я๏µ эร†ล ¢ลя†ล, ק๏я ƒล√๏я: ℓэเล ¢๏м ล†эиçã๏ ๏ †эҗ†๏ ล รэφµเя.

" קяэקลяэм รэµร ¢๏яลçõэร, э รэµร ๏ℓђ๏ร ลвяล נá. эร†эנล ล†эи†๏ ล๏ ợµэ ๏µ√э, ק๏เร √ลเ קяэ¢เรลя.

эи¢๏и†яэ ล รลℓ√ลçã๏ э э√เ†э ล м๏я†э, ลи†эร ợµэ ล รµล √เ∂ล ล๏ мэเ๏ รэ ¢๏я†э.

ℓµ†э ¢๏и†яล รเ קяóקяเ๏, мลร ¢๏иƒเэ эм รเ мэรм๏. ๏ รэµ √эя∂ล∂эเя๏ эµ ℓђэ ¢ลµรลяá ๏ ∂эรэรקэя๏, мลร ๏ ƒลℓร๏ ℓђэ м๏ร†яลяá ๏ в๏м ¢ลмเиђ๏ ∂эяяล∂эเя๏.

яэƒℓเ†ล ล ลℓмล ∂ลợµэℓэ ợµэ ¢๏мэ мµเ†๏ э קэиรล ק๏µ¢๏ э ล¢ลвэ ¢๏м ล เℓµรã๏ ¢ลµรล∂ล קэℓ๏ ร๏¢เ๏קล†ล ℓ๏µ¢๏.

ล ¢ђล√э ∂э ƒэяя๏ ลℓล∂ล, เяล †эи†ลя †э เмקэ∂เя, ∂๏мэ-ล э ล ƒลçล-ล ק๏я†ล ลвяเя. ∂эק๏เร ợµэ ¢๏иรэφµเя, ∂э√эяลร ק๏∂эяá เя. "

Alec olhou vesgo pra toda aquela confusão de letras. Aquilo fazia tanto sentido quanto beber água da privada com repolho.

Ou seja, NENHUM.

- Vamos levar essa carta - Marcy disse cautelosa - temos que analisar o conteúdo.

- Eu não entendi nada. Inglês é mais fácil que isso - Alec falou com a cabeça confusa com todas aquelas bifurcações nas letras.

- Estamos falando inglês e realmente é mais fácil - Tsol falou pegando a mão de Alec pra limpar o sangue. Alec estava todo arranhado. Seu rosto, no lado esquerdesquerdo jorrava sangue e o braço esquerdo da blusa do casaco arrancado - não sente dor?

- Eu tô bem, seu bobo. Não se preocupe - Tsol olhou crítico. Alec gosta de dar uma dr resistente - é sério.

- Se sentir-se mal avise - Tsol falou. Eles começaram a subir as escadas e no 1º andar surgiu uma porta. Tinha um bilhete nela. Alec nem tentou ler.

- Está escrito: Primeiro andar. Muito Bem Vindos! - Darla leu.

Todos se armaram. Alec olhava cuidadosamente para os lados e caminhava com cautela. Tsol estava com duas facas com aparência mortífera em cada mão. Marceline se armou do machado e disse pra Atag e Otar manterem-se na forma de rato e gata. Darla desembainhou uma espada com a Lâmina prateada e cabo dourado.

Eles chegaram a um salão com seis portas. Todas de madeira vernizada. Fechadas.

- Tem alguém aí? - Tsol abriu uma porta. Nada ali - apareça de uma vez.

- Pode ser que não tenha ninguém aqui - Alec opinou.

- Ou pode ter alguém escondido aqui, Alequie - Darla falou. A algum tempo ela vinha o chamando assim. Sinceramente ele não gostou.

Uma porta no meio do corredor que estava no meio do corredor se abriu e algumas pessoas saíram de lá. Quatro rapazes e uma garota.

- Ei, Tudo bem! Tudo bem... - Disse a garota com um vestido decotado preto - Somos da paz.

- São competidores? - Perguntou Marceline farejando o ar e fungando, olhando feio.

- Moramos aqui - disse outro rapaz com uma blusa azul.

- Sabem onde fica a saída? - Perguntou Darla.

- Sim. Podemos levar vocês até lá - disse um outro rapaz de blusa preta.

- Porque fariam isso? - a expressão de Marceline estava cada vez mais desconfiada.

- Oras, Não precisa desconfiar de nós - disse a garota - só queremos ajudar.

- Então vamos - disse Tsol - leve a gente agora.

- Ah, Mas já? - o garoto de blusa azul esboçou uma expressão triste. Ele parecia um anjo. Cabelo castanho claro e olhos azuis como a blusa. E lábios rosados lubrificados pela saliva. Uma pele branca corada e um corpo bonito - não querem descansar? Tomar um banho.

A palavra banho chamou a atenção de Alec. Ele queria muito tomar um banho. Sua pele estava grudando tanto que parecia estar toda ençebada.

- Nossa, um banho seria muito bom - Darla disse desejosa.

- Temos banheiros - disse um rapaz alto vestido com roupas de couro preto e um piercing na boca. Ele olhou provocantemente para Marceline - E comida.

Marceline arregalou os olhos.

- Aceitamos o banho falou Tsol - mas vamos com nossas armas para os banheiros. Se não aceitarem esqueçam...

- Certo, certo, calma - falou o garoto de colete e roupa social - façam como quiserem. Mas ainda acho desnecessária toda essa violência.

- Alec - Tsol abaixou-se e encostou no ouvido do namorado - se precisar de mim, grite com toda a força dos seus pulmões, ok?

Alec assentiu, doido pra esfregar-se todo com uma escova e arrancar todo o sangue seco e o "grude" do suor.

Alec contou cinco flechas na sua aljava. Olhou bem para a porta em que os dois rapazes o guiaram e então abriu. Um banheiro todo ladrilhado com ladrilhos estilo xadrez. O cheiro de pinho rescendia no ar fazendo o coração de Alec se apertar de saudades de casa. Esse era o mesmo cheiro do banheiro de sua casa... Nossa, que saudades do papai... Came então nem fala... Came não acreditaria nem em metade da metade da metade de tudo aquilo que ele vinha passando por ali. Ele pensou se voltasse a vê-lo algum dia, e se lhe contasse tudo o que viveu ali, com toda a certeza , Came iria começar a duvidar de sua sanidade e achar que ele é um grande retardado.

Ele abriu o registro do chuveiro após trancar a porta e cobrir o buraco da fechadura. Sua pele ardeu com o contato da água. Uma camada de sujeira e sangue começou a escorrer de sua pele e ir pelo ralo, enquanto ele esfregava-se. As feridas se fecharam e cascas marrons cobriam seu rosto, braços, perna e pés. Ele ensaboou a cabeça e percebeu que seu cabelo estava enorme. Já cobria a visão dele. Após lavar o cabelo, ele se enxaguou e ia procurar uma toalha na mochila para se secar, quando notou algo bizarro.

Havia uma toalha Azul Escuro dobrada cuidadosamente em cima de um Cesto. Mas o estranho era que na toalha estava bordado o nome "Alexander L. Feel " com linha Branca.

" Não é bom... " Alec pensou nervoso, enquanto Vestia uma blusa azul e sua calça Jeans. Enfiou os pés nas botas e pegou suas mochilas, Armou-se de uma flecha e abriu a porta com cuidado. Fechou-a novamente. Quando se virou, dois pares de Olhos o encaravam sorridentes.

- Aaah!? - Alec berrou cambaleando para trás. Aqueles dois garotos com blusas azul e preta estavam sorridentes para ele.

- Gostou do seu Banho, Alec? - perguntou o de Blusa azul. Ele apenas assentiu cuidadosamente.

- Toma - o de blusa preta ergueu uma roupa azul, vermelha e branca engomada e dobrada - consertamos seu casaco!

Alec estendeu a mão e pegou com cuidado o casaco. Ele estava perfeito. Branco como neve e cheirando a amaciante.

- Obrigado... - disse cauteloso - mas tenho que ir.

" Tenho que encontrar o Tsol " pensou começando a andar apressado em direção a alguma outra perna.

- Ei, espera! - disse o de blusa azul segurando delicadamente a mão de Alec. Ele sentiu a mão formigar - não vá ainda - Alec olhou para ele - vamos conversar um pouco...

- Foi mal, mas realmente preciso ir - Alec se soltou e algo nele o impulsionou a andar cada vez mais rápido.

- Qual é! - O de blusa preta se pôs em seu caminho - o que custa conversar só um pouquinho?!

Esse garoto tinha olhos castanhos. A voz dele parecia arrancar toda a resistência dele. Alec se perguntou " porque não? " e sorriu como um idiota.

- Você não quer ficar com a gente? - perguntou o outro rapaz.

Alec queria IR EMBORA! Porém seu corpo estava lento e abobado.

- Quero... - respondeu como um idiota.

- E nos beijar? Você quer, Alexander? - perguntou o outro.

" Alexander? ".

- Quer?! - perguntou o primeiro de blusa preta.

" NÃO ".

- Eu... - os olhos de Alec brilharam de forma hostil - TENHO NAMORADO, PORRA!!

Ele posicionou duas flechas de uma vez no arco e puxou com tanta força que o arco parecia que ia arrebentar então soltou-as agilmente e as pontas penetraram entre os olhos de ambos exatamente entre as sombrancelhas.

" Abra seus olhos, Alec! " ouviu Shulåãn berrar em sua mente. Aquilo foi incômodo. Alec esfregou os olhos. Não se lembrava direito do que tinha feito. Então ele olhou para a frente. E sentiu vontade de vomitar .

Os sorrisos desapareceram. Olhos verdes arregalados sem pupila com veias vermelhas irritadiças substituíram os olhos atraentes e sexys. Os lábios rosados e atraentes rasgaram-se e uma gengiva verde -acinzentada repugnante com dentes pontudos como cacos de vidro pendendo deles surgiu. Os corpos atléticos ficaram esqueléticos e fibroso. Um líquido negro escorria do buraco das flechas. Alec as recolheu e armou-se de uma. Não poderia se dar ao luxo de gastar flechas à toa naquele momento.

- Mal... di.. to filho de... O... - A boca deles se retorceu e eles ficaram quietos.

" Sereias, como eu suspeitava... " o reflexo disse " Tritões, no caso. Bem, Vamos, Alec! Procure o Tsol. Ele está sobre Hipnose também! ".

Alec disparou e abriu uma porta, mas lá havia uma cama cheia de petiscos e Otar e Atag comiam sossegados num pratinho separado. Ele achou melhor deixá-los comer em paz por enquanto.

- Fique calmo! - ouviu Alec enquanto já passava da quarta porta. Ele abriu a. sexta e lá estava A garota com vestido negro tentando avançar em Tsol que lutava contra a hipnose com um olhar perdido, empurrando-a com as mãos em seus ombros nus - você não quer me possuir?

Alec achou repugnante sem ver a forma de sereia dessa. Atirou uma flecha na lateral da cabeça dela que ficou presa na parede Guinchando ruidosamente.

- Quê? - Tsol falou grogue - mas eu sou Gay...

- Tscky! - Alec o beliscou furiosamente no braço, então se virou para a sereia e arcertou a cabeça em cheia com o arco. O corpo caiu no chão, quieto. Alec continuou batendo o arco, até a cabeça morgar e depois chutou corpo, vermelho de raiva.

" Uhuuul, gostei de ver, ciumento! " Cëla fez piada.

- Alec...! - Tsol esfregou o braço - o que você tem...

- NÃO É CIÚME!!! - Alec berrou.

- O quê?

- CALA ESSA BOCA!!! - Alec olhou de forma sanguinária e saiu, batendo a porta atrás de si, que estalou com o impacto da batida.

- Ficou louco, só pode... - Tsol abriu a porta e seguiu atrás do namorado, ainda confuso.

Alec subiu uma escada lateral e encontrou mais 6 portas. Haviam 4 quartos atrás de quatro portas. Na quinta, Alec deu de cara com Marcy, que violentava o corpo de um Tritão com o Machado, que parecia absorver o sangue parecido com pixe que escorria do corpo.

- Todos eles são assim!! - sangue escorria dos olhos pretos - Fingem ser o que não são!!

Alec sentia o estomago ferver. Ele não queria se sentir enciumado. Mas queria pedir desculpa... Só não conseguia. Um lado dele lembrava que ele não têm culpa, mas outro estava furioso por vê-lo tão perto daquela garota...

" Pessoas que amam são tão idiotas " Cëla disse comicamente " elas passam a pensar coisas precipitadas e ficam violentas. "

" E daí? " Alec perguntou Raivoso.

" É muito interessante " Shulåãn disse histoicamente " estou aprendendo milhares de coisas estudando você".

" Vai se ferrar " Alec repeliu, cortando a ligação psicológica e puxando Marceline de lá. Ela berrou, gritou, escandalizou e por último ficou soluçando num sofá.

- Ele só queria nos hipnotizar - Marceline disse furiosa - pra nos manter aqui pra sempre.

- Você provavelmente não tem boas lembranças relacionadas a experiências amorosas né? - Alec perguntou. Ela só assentiu e evocou novamente o falador que virou pó com os espíritos de lâminas.

Ela ficou conversando com a criaturinha enquanto Alec abria a última porta.

- Não quer ficar para sempre comigo? - disse o cara de roupa social - posso dar-lhe tudo o que quiser.

" Ah, Merda! A Darla! ". Alec sentiu o coração acelerar novamente. Mas esperou. Continuou assistindo da porta. Ele empurrou um pouco mais a porta. Darla devorava uma caixa bombons recheados importados. Alec sempre se preocupou com economia. Se perguntou quanto custaria tudo aquilo. Haviam milhares de caixas de bombons empilhados pepela sala.

- Eu te amo! - Darla abraçou a caixa de bombons. O rapaz parecia estar a muito tempo, disputando a atenção dela com os chocolates porque sua expressão já era 100% impaciente. Ele agarrou a caixa e jogou no chão.

Darla ficou neutra.

- O que estes doces têm que eu não tenho? - Perguntou ele olhando nos olhos neutros dela.

- Elinashvungmida - Darla falou vermelha.

- O que disse, Minha deusa?

- DEUSA É O CARALHO!!! - Darla arrancou a espada da bainha e arrancou a cabeça do Tritão com tanta violência que Alec ficou boquiaberto - SEU ASNO!!! ESCÓRIA!!! VASSALO DO DEMÔNIO!! RESTO DA SOCIEDADE!!!

Ela violentou o corpo dele com a espada até ele ficar todo empapado, em pedacinhos. Alec ficou paralisado. Uma pessoa tão pacífica, amável e pacifista, que quase nunca tira a espada da bainha e sempre evita problemas, matou um cara por chocolates?

" Então é por isso que garotas amam chocolate " Shulåãn constatou.

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