Quase sem querer – Um show de prazer.

Um conto erótico de Douglas Devasso
Categoria: Homossexual
Contém 1495 palavras
Data: 02/04/2015 00:33:57

Olá galera! Estou de volta, bem mais rápido que imaginava. O que contarei nas próximas linhas, além de “inesperado”, foi muito bom.

Terça-feira à noite, precisamente 21h36min. Eu estava largado no sofá de casa, assistindo a um filme, quando recebo mensagem num grupo de Whatsapp. Uns amigos me convidavam para um tributo a Legião Urbana. Embora eu quisesse ficar em casa, curtindo tranquilamente meu início de feriado, o convite era irrecusável.

Respondi e combinamos de nos encontrar às 23h, na porta do local onde seria o evento. Chego pontualmente, e logo após meus quatro amigos chegam. Entramos. A banda começava os primeiros acordes de “Tempo Perdido”. Logo me animei, e fui pegar uma bebida.

Jorge, que estava conosco, consegue uma mesa bem em frente ao palco. Conversamos, sorrimos, dois de nossos amigos começam a flertar com algumas garotas, enquanto eu e os demais nos entreolhamos e rimos, para logo em seguida flertar timidamente com alguns caras próximos. Parecia inevitável o crescente clima de pegação.

A noite prometia muita animação, e eu percebi ter sido uma ótima decisão sair pra curti-la. Assim que começa a tocar “Geração Coca-Cola”, minha animação atinge seu ápice, e me posiciono bem em frente ao palco, onde vejo outras pessoas conhecidas e começo a confraternizar o fato de termos nos encontrado numa ocasião tão pertinente.

Ao observar a banda, um dos cantores rouba especialmente meus olhares. Eu disse a mim mesmo que não queria pegação naquela noite, mas os planos pareciam ter “caído por terra”. Ele devolve o olhar rapidamente, e desvia. Cessando meus olhares, volto a focar apenas na música e na diversão.

Durante pouco mais de 1h30min de espetáculo da primeira banda, bebo vários drinks, que têm seu efeito diminuído pela minha inevitável animação. Quando o primeiro show acaba, me volto aos meus amigos, e conversamos animadamente.

Aviso a Thiago, um dos que estava conosco, que preciso ir ao banheiro. A bebida começa a fazer efeito novamente, e ele se oferece para me acompanhar, o que nego, já que eu estava sóbrio, ainda que não totalmente.

Dirijo-me ao banheiro, e me alivio com uma bela mijada. Ao sair da cabine... grata surpresa: aquele cara, de voz e olhar hipnotizantes, com quem troquei olhares. Aceno com a cabeça, como que num cumprimento pelo show excelente e, ao ir andando, ele agarra meu braço:

- Ei cara! Você era um dos mais animados. Gostou do show? – ele diz, de forma quase inaudível.

- Oi, beleza?! ‘Uow’, gostei pra caralho! Muito bom. Mesmo. – eu digo, simplesmente.

Começamos a conversar sobre o tributo a Legião, sobre a banda que tocou e as que ainda iriam tocar. Ao nos apresentarmos, descubro que o nome dele é Tomás.

- Pô cara, eu nem queria sair de casa hoje, mas já está valendo muito a pena ter vindo pra essa festa! ‘Tá’ foda! – eu digo, e ele quase imediatamente retruca:

- Ainda bem que você veio...

Eu apenas o observo, tentando decifrar as reticências daquela frase, minha mente devaneando... Acho que ele percebe, e completa:porque) é sempre muito bacana ver gente animada curtindo nosso trabalho!

- A banda é muito entrosada, e os cantores tem uma voz ‘do caralho’! – eu digo.

- Ei, obrigado! É muito gratificante ouvir isso. – tenho como resposta.

Ele continua, e pergunta com quem eu estava. E mesmo ciente de que ele sabia que eu estava com vários amigos, eu respondo:

- Estou com uns amigos, lá em frente ao palco. E você?

- Estou só com a galera da banda, mesmo... posso te acompanhar até sua mesa? Você parece estar ficando embriagado – ao ouvi-lo dizer aquilo, não posso deixar de rir do pretexto que Tomás usa para me acompanhar. Mas, completamente ciente do que acontecia, não me faço de rogado:

- Sem problemas. ‘Bora’ lá, cara!

Quando ele chega, cumprimenta a todos, engatando um papo breve. Ele se volta a mim, e começamos a conversar melhor. O barulho faz com que tenhamos de nos falar bem perto um do outro, e posso sentir o inebriante e excitante perfume daquele rapaz.

Batemos um papo bacana, enquanto a segunda banda faz seu show. O entrosamento que cresce entre nós é naturalmente impressionante. Tomás é um cara legal, além de um tesão. Depois de mais algumas bebidas, digo:

- Cara, preciso ir ao banheiro novamente. Você fica aí?

- Não pô, preciso dar uma mijada, também. Vamos lá!

- Beleza, então ‘vambora’! – eu digo, enquanto aceno para meus amigos, indicando o caminho do sanitário masculino.

- Chegamos lá, entramos e cada um ocupa uma cabine. Solto um baixo e típico gemido de alívio com a mijada que dou, e ouço Tomás fazer o mesmo na cabine ao lado. Não posso deixar de imaginar ele dando aquele mesmo gemido com meu pênis socado em seu cu. Pela marca que fazia na calça, aquele cara parecia ter uma bunda descomunal.

Saio andando, até chegar à frente da cabine onde Tomás está. Sua porta está entreaberta e, sem qualquer receio, ele me puxa pra dentro e, junto de seu corpo, me encosta na parede, para logo em seguida me envolver num beijo molhado e delicioso, que faço questão de devolver com todo o prazer que estava sentindo por aquele cara, e que parecia ser recíproco.

Num golpe rápido, agora eu o encosto na parede, levantando e prendendo suas mãos acima da cabeça. Devolvo o beijo com toda voracidade que sou capaz e, quando soltamos nossos lábios, ele está arfando, e sorrimos:

- Estava muito a fim de você, mas não sabia se ia rolar. Mal sabia se você curtia homens! – eu digo.

Sorrindo, ele responde:

- Não só curto, como me amarro em caras assim, atraentes e animados...

Devolvo um silêncio como resposta e, providencialmente, quando saímos da cabine somente o segurança está na porta do banheiro. Sequer nos importamos, e a adrenalina toma conta do meu corpo. Voltamos à mesa, e ele diz:

- Será que podemos ir pra um lugar mais reservado...? Quem sabe nos conhecemos melhor. Espero que seus amigos não se importem.

“Papo bacana”... eu já sabia como aquela noite acabaria e, então, respondo:

- Sim, podemos! Relaxa, eles são muito ‘de boa’.

Chego para os meus amigos, e converso com eles ao mesmo tempo, explicando a situação. Todos entendem, mas Jorge e Thiago não perdem a chance de zoar:

- Tá ‘rolando’, né? Te saquei! – Thiago diz, sorrindo.

- Pra quem não queria sair de casa, a noite está ótima, né...? – Jorge solta a pergunta, rindo.

Tomás se aproxima, e respondo para Jorge:

- A noite está sensacional, cara! E promete ficar ainda melhor!

Tomás me lança um olhar ardente, se despede da minha turma e da sua, e eu saio logo atrás, não sem antes me despedir das pessoas conhecidas que estavam por lá. Ele me pergunta se estou de carro e, quando respondo que sim, ele pede que conversemos no carro dele para, depois, seguirmos para outro lugar qualquer.

Chegamos ao carro de Tomás, e entramos. Ele fecha completamente os vidros fumês, e eu disfarço:

- Então, cara! Conte-me mais sobre a banda, você, sua vida... como é cantar numa banda tão bacan...

Sou interrompido por um beijo. Tomás sobe em cima de mim, acaricia meus cabelos e minhas costas, suas mãos invadindo a parte interna da minha camisa, causando uma gostosa sensação que refletira imediatamente no meu cacete, que só crescia na calça.

- Hummmm... me beija, garoto. Que ‘tesãozinho’, você. – ele me diz, enquanto sua barba me arranha o pescoço. Começo a movimentar meu corpo levemente, fazendo com que Tomás sentisse meu volume em sua bunda.

Ficamos nos beijando, chupando e acariciando durante alguns minutos, o carro sendo invadido pelo calor e tesão que emanava de nossos corpos cheios de prazer... Tomás, tão fora de controle quanto eu, arranca a camisa e, ato contínuo, dou uma chupada no seu peitoral forte e levemente peludo... quando ele tenta arrancar minha camisa, provoco:

- Opa, não tão rápido! Isso não vai acabar aqui. Agora, ligue o carro e me siga. – eu digo, firmemente, saindo do carro após tirá-lo do meu colo. Ao me virar rapidamente, ele me lança um olhar desejoso, e não contenho um riso sacana. Poucos metros à frente, ligo meu carro e o espero.

Tomás é um cara de meia-idade, o que me deixou ainda mais excitado. Seu jeito, seu corpo, sua voz e sua barba por fazer despertaram a minha libido de forma intensa.

Ele, obedientemente, me segue. O cheiro de Tomás no meu corpo era enlouquecedor. E eu tinha certeza que ele estava “cheirando a sexo”, e sentindo tesão e desejo tanto quanto eu.

Chegamos ao motel mais próximo e passamos pela portaria. Pago por uma suíte, e entramos. Sento na cama, e espero que Tomás venha até mim. Ele agora está sobre o meu corpo, e eu tiro sua camisa, depois a minha. Agarro seus cabelos, ao sussurar, provocantemente:

- E então, do que tu estás ‘a fim’?

Ele me olha, dirige sua boca à minha orelha e, mordiscando-a, canta sensualmente:

- “Eu sei que você sabe quase sem querer, que eu quero o mesmo que você...”

CONTINUA...

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