O cara da casa ao lado- 18

Um conto erótico de Rafa :)
Categoria: Homossexual
Contém 1468 palavras
Data: 06/04/2015 17:30:22

Oioi liindoos, como vcs tao????????? Tanto tempo sem escrever pra vocês 😢😢😢😢😢😢, aconteceu um probleminha aqui, mas jah tah tudo bem... Aqui vai o CP 18... To com uma ideia, mas não sei se vcs vão curtir, então me contem nos coments se devo ou não seguir em frente com ela... Falo no fim do CP essa ideia... Espero que gostem... Beijooos 😍😍😍😘😘😘😘❤❤❤❤

O Leitor Holi pediu, nos coments, que eu lesse a historia dele. A vida de Daniel. Então, QM tiver curiosidade no conto, lê lá. Eh massa a história. Beijos Holi... Sucesso no conto 😘😘😍😍.

O cara da casa ao lado.

Fiquei mais dois dias no hospital. Saí na terça feira a noite de lá. Sentia um pouco de dor, mas ela foi controlada. Segundo o médico seria normal uma dor ou incômodo no abdome por esses dias. Escapei da morte por pouco. O tiro pegou de raspão, muito próximo ao fígado. A sorte sorriu pra mim nesse dia. Fiquei em coma por alguns dias, mas sobrevivi. Tinha que sobreviver. Segundo Esmeralda, a cigana que "voltou minha alma pro corpo", minha missão na terra não havia se completado. Ruan e Renato não desgrudavam de mim. 24 horas por dia eles estavam ao meu lado. Me auxiliavam em coisas pequenas, como escovar os dentes e em coisas que exigia esforço, como tomar banho. Nos primeiros dias era difícil pra mim, me acostumar com dois gigantes me seguindo e me paparicando o dia todo, mas me acostumei. Renato parou com as investidas dele, mas me comia com os olhos sempre. Eles faziam tudo por mim, desde varrer a casa e até mesmo meu almoço e jantar. Eu não queria comer, mas Ruan sempre insistia.

- Vai, amor. - Dizia ele - Só um pouquinho. Você tem que se esforçar pra melhorar. Imagina você passar mal. Jah foi difícil pra mim te ver em coma no hospital, sem saber se você estava bem. Imagina ter que voltar lá com você por que você não quer comer.

- Mas eu não quero amor. - Dizia eu. - Não tô com fome. Mais tarde eu como. Juro.

- Nada disse, Rafa. - Falava Renato. - Nós sabemos que você trapaceia. Faz essa carinha de cachorrinho que caiu do caminhão de mudança e consegue tudo que quer de Ruan e de mim. Come tudo. Eh bom pra você. Estamos cuidando da sua saúde e com saúde não se brinca.

Eles insistiam tanto comigo que eu acabava comendo. Não tinha saída. Ou eu comia, ou eu comia. Sem escolhas, eu acabava por comer. Havia descoberto um dom em Renato. Ele cozinhava divinamente bem. Fazia pratos simples que ficavam maravilhosos. Enquanto Ruan fazia macarrão ao molho branco, Renato fazia lasanha. Ou seja, Renato dava um show na cozinha. E ele fazia questão de preparar somente pratos que me agradasse. Um dia, meu terceiro dia em casa, Renato fez feijão tropeiro. Inocente, ele colocou um prato cheio pra mim. Eu sói capaz de qualquer esforço por ele, desde que esse esforço não signifique que eu tenha que comer feijão. Ele ficou todo envergonhado com isso, disse que não sabia que não comia feijão e que tinha arriscado ser esse um dos meus pratos prediletos. Pedimos uma pizza, mas depois disso ele sempre me perguntava o que fazer no jantar.

Passaram-se os dias e estava próxima a data da audiência da mãe de Ruan. Ela responderia por vários crimes como carcere privado e tentativa de homicídio. Mesmo com os melhores advogados ela não teria uma sentença favorável. O pai de Ruan, Tadeu, havia separado da mulher e ela havia padecido à loucura. Renato e eu fomos convocados como testemunhas de acusação no caso que ficou conhecido no município como o caso da socialite homofóbica. No dia marcado seguimos viagem até a cidade deles, onde ocorreria todo o processo. Havíamos sido orientados a falar somente a verdade, contando com detalhes o que tínhamos sofrido. O julgamento seria meia hora depois que chegamos ao local marcado. 15 minutos antes, um policial levou Renato e eu pra uma sala até a hora do julgamento. Chegou a hora. Mônica chegou com a cabeça baixa e se sentou na cadeira do réu. O Juiz que presidiria o julgamento chegou e todos os presentes tiveram de ficar de pé e jurar dizer apenas a verdade. Renato foi o primeiro a dar seu depoimento.

- Ela disse que queria conversar comigo, - Disse ele - E marcou em um lugar. Uma lanchonete aleatória. Fui pra lá e, no meio do caminho, fui abordado e rendido. Eu tentei reagir, mas os bandidos me agrediram até que eu desmaiasse. Quando acordei jah estava no cativeiro. Rafa... Rafael cuidou de mim e tratou meus ferimentos. No terceiro dia nós conseguimos fugir. Passamos alguns dias na mata e fomos encontrados, excelência.

- Ótimo. - Disse o Juiz. - Agora, gostaria de ouvir a outra testemunha. Senhor Rafael Oliveira, por favor.

- Sim senhor. - Disse ao juiz, levantando-me.

- Como o senhor foi parar no cativeiro?

- Eu recebi uma mensagem do Renato. Fui me encontrar com ele no local marcado e me receberam com uma paulada na cabeça. Quando acordei estava no cativeiro jah. Eu estava fugindo quando ouvi um gemido. Por um instante, excelência, pensei que fosse um dos bandidos que havia me surpreendido. Mas não era. Era o Renato, todo machucado. Ele tinha uma mordaça na boca e seu nariz sangrava. Eu limpei seus ferimentos e cuidei dele. Eu não fugiria dali sem ele. Iria esperar até que ele estivesse 100%, mas a louca... Digo, a dona Mônica chegou lá com um ritual estranho e não teve como esperar mais. Ela nos mataria naquele dia.

- Qual ritual a réu submeteu vocês, Senhor Rafael? - Perguntou-me o juiz.

- Ela nos fez ajoelhar aos pés dela e jogou água em nós. Ela disse umas palavras sem conexão nenhuma... Umas coisas relacionadas a Deus ter feito um homem para uma mulher e que nós havíamos quebrado a lei natural da vida nos deitando com outros homens. Ela disse que esse era um batismo com água, e que mais tarde nos batizaria com fogo. Foi aí que nós fugimos, excelência.

- E como vocês conseguiram fugir? - Perguntou-me o juiz.

- No quarto havia uma janela, senhor. Atras de um guarda roupa velho. Creio que ela passou despercebida por eles.

- Ótimo. Agora quero ouvir ao advogado de defesa da Réu. Senhor Osnan Santos. - Disse o Juiz

- Posso interrogar a vítima, senhor? - Perguntou o advogado dela.

- Fique a vontade. - Respondeu o Juiz.

- Senhor Rafael, - Disse o advogado, dirigindo-se a mim. - Você disse que havia uma janela no quarto, correto?

- Sim. - respondi.

- Você não acha que a minha cliente percebeu a janela e a deixou ali, numa tentativa inconsciente de deixá-los fugir? Por que, por pior que seja o que ela fez, o filho dela estava ali.

- Não, senhor Osnan. Ela não deixou de propósito. E não adianta apelar para o emocional das pessoas que o que ela fez foi ato de uma mãe desesperada por que não foi. Foi ato de um ser humano mal amado e louco. Qual sua próxima tática agora, Osnan? Dizer que ela fez isso pra proteger o filho dela? Dizer pro juiz que ele também eh pai e faria a mesma coisa pra proteger a prole? Não tem como inverter o processo, Osnan. Aceite os fatos. - Respondi e me sentei novamente. O advogado ficou sem palavras e depois de um tempo disse.

- Minha cliente aceita todas as acusações e se declara culpada.

- Caso encerrado. - Disse o Juiz.

Mônica, que havia ficado com a cabeça baixa durante o julgamento todo, foi levada pelos agentes. Renato se levantara e me abraçou, dizendo em meu ouvido " Você foi muito bem, amor. ". Voltamos pra casa, jantamos e fomos dormir. Renato estava dormindo na minha casa e eu na de Ruan. Estávamos deitados de conchinha quando começamos a conversar

- Renato gosta muito de você. - Disse Ruan.

- Eu também gosto muito dele. - Respondi.

- Não nesse sentido, Rafa. Ele gosta de você do mesmo jeito que eu. Ele quer te namorar, amor.

- E isso te incomoda? - provoquei

- Agora não. Mas no início sim. - Respondeu-me.

- E por que agora não?

- Não sei. Agora sinto que ele eh parte de nós. Como se fossemos um casal formado por três. Eu, você e ele. Um 'trisal'.

Rimos da comparação dele e por fim perguntei:

- Amor, você tem ciúmes dele?

- Rafa, de verdade, agora não mais. Até acharia massa vocês dois se beijando.

Fomos dormir e eu fiquei pensando naquilo. Será que Ruan aceitaria o Renato no nosso relacionamento? Será que, se Ruan o quisesse na nossa intimidade, Renato aceitaria? Adormecido pensando nisso.

Lindos, esse eh o CP de hoje. Como disse acima, tô com uma ideia legalzinha, mas não sei se vcs vão curtir. Então me falem nos comentários. Queria dividir o conto em temporadas, o q acham????? Espero que curtam 😁😁😁😁😁😁... Comentem muuuuito o cp de hj, viu, lindos!? Beijoooos 😍😍😍😘😘😘😘❤❤❤❤😘😘😘😍😍😍

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Comentários

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Prefiro um casal de dois e que o Renato encontre um outro amor.

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comecei a acompanhar a historia e vou abandonar a partir desse capítulo!! Poxaaaa, casal de três? nada contra, mas eles ficariam muito melhor sendo dois. Uma história linda com um fim assim? que pena. Vou deixar de acompanhar

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Se for outro casal de três, por favor, não os mate kkkkk

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Adorei, adorei! Nota miiil! Continua logo. Estou ambicioso pelo próximo capítulo!

Pessoal sei que é chato, mais vocês poderiam me dar uma forcinha?! Leiam e comentem meu primeiro conto, por favor!!

Obrigado!

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Olha, vou te dizer que a princípio, parece meio estranho, mas eu curti a ideia, acho que dev continuar sim!

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¬_¬ lá vem mais um casal de tres, vamos ver se esse terá um fim feliz em vida!

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curso_pra_corno(trabalho serio )Devido a grande interesse no assunto, eu decidi ministrar cursos e fazer terapia de casais e individuais .com grande e longa experiencia hoje ajudo muitos homens frustrados e se realizar e melhorar a qualidade de seu casamento.Dou orientação, instruçoes e muito ajuda aos casais e maridos.atendo em sao paulo, no meu escritorio, em minha casa em sorocaba e em domicilio.interessados de me add. no scype paidoscornos@outlook.com ou no cel 011- 96406-2481CorneliusPai dos cornos

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