Amizade colorida parte 8

Um conto erótico de Teçá
Categoria: Homossexual
Contém 452 palavras
Data: 05/04/2015 22:23:23

Na praia Duda acabara de escutar o mesmo que Sofia e fez a única pergunta que na hora fazia sentido: ‘Como vocês ficaram sabendo?’. Seus pais apenas disseram que os pais de Sofia contaram para eles. Duda imediatamente voltou para a casa e fez a mesma pergunta aos pais de Sofia. Ao ouvir a pergunta Sofia se sentiu aliviada, pois era o que pretendia dizer.

Então o pai de Sofia começou: ‘Três anos atrás pouco antes da formatura vocês subiram para o quarto de Sofia alegando que iriam se arrumar, em momento algum passou por nossas cabeças que algo poderia estar acontecendo entre vocês. Mas uma hora antes de sairmos sua mãe abriu a porta do seu quarto, e viu vocês nuas na cama se beijando, sua mãe fechou a porta do mesmo jeito que abriu, e me disse o que havia visto. Na hora não consegui acreditar, mas vocês já eram assumidas, sempre sozinhas por bastante tempo, não era de se estranhar que algo assim acontecesse. O único problema até então era saber o que exatamente acontecia, se era coisa de uma vez só ou se era algo que acontecia sempre, ou ainda se vocês estavam juntas e não queriam assumir para nós por medo. Sua mãe e eu decidimos então observar vocês por um tempo antes de tomar qualquer atitude, mas era difícil já que dividiam o tempo entre nossa casa e a casa dela. Foi então que contamos para os pais de Duda, que também já desconfiavam. Nos últimos anos tentamos observar como vocês reagiam ao encontro, já que moram em locais afastados, e não foi difícil notar que sempre se abraçavam com cumplicidade, o sorriso e o olhar de ambas mudavam. E minha filha, não era um olhar ou um sorriso de desejo, nunca foi de nenhuma das duas, sempre foi de amor. Não sabemos o que acontece entre vocês, qual o acordo, mas sabemos que ambas se amam, e pela expressão em seus rostos acredito que nunca disseram isso uma pra outra. Por isso nos reunimos hoje, para que vocês conversem sobre isso e decidam o que querem, mas não acabem com a amizade, nem se percam uma da outra, pois mesmo que tudo o que achamos ter fundamento para vocês não tenha, sabemos que uma não vive sem a outra. Agora subam e conversem!’

Ambas subiram e se sentaram na cama, mas não conseguiam trocar nenhuma palavra, nem ao menos olhares. Precisavam pensar sobre o que acabara de acontecer. Duda então sugeriu voltar à praia e caminhar, quem sabe a areia, o mar e a lua não nos faça pensar melhor. Dito isso foram para a praia e disseram aos pais que queriam caminhar um pouco.

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