Meu Guarda-Costas (Parte - 22)

Um conto erótico de βεℓℓα*♡*.¸¸.*☆*
Categoria: Homossexual
Contém 2074 palavras
Data: 17/03/2015 18:31:59
Última revisão: 18/03/2015 07:18:12

Ele se foi, passei o dia arrumando minhas coisas no meu quarto, terminei, já era noite, tomei um banho, comi algo e fui deitar... Caramba, como ele me fazia falta, meu Deus!

Deitei e fiquei olhando o teto, lembrando dele, com um frio na boca do estômago, peguei a corrente no meu pescoço e beijei...

Agarrei no sono.

No dia seguinte abri os olhos, como sempre fazia olhei para o lado para ve-lo mas ai lembrei que ele não está mais lá!

Aquilo me entristeceu, levantei, fiz o de sempre, depois mandei uma mensagem falando que o amo e que estava com saudades, ele me respondeu o mesmo...

Depois me arrumei, peguei minhas coisas e saí, entrei no carro, meu Deus, eu dirigindo depois de tanto tempo e fui a caminho da faculdade.

Chegando lá, entro e Ana vem logo falar comigo...

Ana: Vic? Meu Deus que saudade seu louco, onde você se meteu? Cadê o Olli?

Sentamos em um banco, onde ela já estava antes...

Eu: Vim sozinho! Acabou Ana, não estou correndo mais perigo!

Ana: Que bom amigo, estou tão feliz por você!

Baxei minha cabeça, dei uma olhada para o canto que ele sempre ficava e peguei na minha corrente...

Ana: É ele não é?

Eu: Ai Ana, está sendo difícil sabe, estou acostumado a ter ele por perto!

Ana: Eu sei, mas com um tempo você vai acostumar!

Eu: Ele me pediu em namoro!

Ana: Jura?

Eu: Me deu isso! - Tirei a corrente do meu pescoço.

Ana: Que lindo!

Eu: Sabe, ainda não entendi o que o Olli viu em mim Ana.

Ana: Como assim?

Eu: Ele é perfeito demais, procuro defeitos e não encontro, não aparentemente, coisa que sei que ele também é, mas falo das suas atitudes, do seu interior, sua personalidade, ele é tão sério, o que ele quer não foge, assim que viu realmente gostar de mim não fugiu, e ainda fez uma surpresa maravilhosa, corajoso, bondoso, dedicado em tudo que faz!

Ana: E?

Eu: Sou o oposto... No inicio fui logo tratando-o mal, sou impulsivo, esquentado... E olha, ele me ama Ana, eu ainda não acredito, parece um sonho!

Ana: Você é um bobo Vic, você também tem um lado admirável que só as pessoas que te amam conhece, você é amoroso, divertido, inteligente, senssivel... Sabia que é tudo isso? Só tem uma casca, para te conhecer diverdade só inssistindo muito, você aos poucos vai demonstrando quem é. E acho que ele fez isso, e você sabe que fez, não?

Eu baixei a cabeça e sorri um pouco. - Sim.

Ana: Na verdade eu acho que até sei o porque dessa auto-defesa que você usa com as pessoas, acho que você tem medo de se machucar... Vic você tem 20 anos e agora que veio se apaixonar pela primeira vez.

Eu: Só tinha medo Ana, não gosto de me abrir para todo mundo. Os meus únicos amigos são você e o Ro.

Ana: É por causa da sua mãe, não é?

Eu: Sabe o que é amar demais uma pessoa e perder? Eu sempre falo que superei, e superei mesmo, mas tem uma coisa que nunca vou conseguir compreender... Porque eu não tive o direito de ter uma sabe? De saber o que é ter uma? Eu sei que o amor de uma amizade, não chega nem perto de um amor de mãe, mas sempre fui muito sozinho e carente e tenho medo de mergulhar de cabeça em um amor de verdade e acabar sozinho de novo, até mesmo uma amizade, fazer um amigo e ele me trair depois de muita dedicação da minha parte! Fiquei louco quando ví meu pai em coma, me ví só, meu pai é o único que tenho a absoluta certeza que sempre estará do meu lado, porque ele é meu pai, entende?

Sorri um pouco...

Continuei: Sabe o primeiro dia em que me abri de verdade com o Olli? Houve um dia que estavamos na fazenda do meu pai, lá tem uma cachoeira que eu sempre ia quando criança, ele foi atrás de mim lá, vi uma parte dele que não conhecia e resolvi mostra-lo um pouco mais de mim.

Ana: Acho que agora você entende porque ele gosta de você, não? Vic você é uma ótima pessoa, um ótimo amigo e se ele já até se declarou, creio que um ótimo companheiro também. Nesse dia da cochoeira você também contou do bullying?

Eu: Não. Isso ficou no passado sabe Ana. Antes eu tinha medo de amar por isso, me entregar a uma pessoa, nunca te contei mas essa é a verdade, não é só por minha mãe... Agora acho que estou curado, o Olli foi minha cura. Você sabe que nunca me importei com a opinião das pessoas, fora as que amo, na verdade acho que se me importasse já estaria morto, pois não teria suportado!

Ana: Eu sei, que bom que você encontrou um amor amigo. - Nós nos abraçamos e Ana chorou junto comigo.

Ana sempre me acompanhou, nos conhecemos ainda no colegial, fizemos de um tudo para ir na mesma faculdade e fazer o mesmo curso... Ela me entende completamente, é como uma irmã do coração, o Ro a gente conheceu aqui, e é outro que considero um irmão, ele me conhece como ninguém também.

As aulas começaram e a gente foi assistir, logo após conversei mais um pouco com ela e fui para casa...

Chegando lá liguei para Olli...

Ele: Oi amor?

Eu: Estava morrendo de saudade!

Ele: Eu também.

Eu: Podemos nos encontrar hoje?

Ele: Amor sinto muito mas não vai dar, hoje vou trabalhar a noite também!

Eu: Tá bom então.

Ele percebeu que fiquei triste...

Ele: Vic, é meu trabalho amor, você tem que entender!

Eu: Tudo bem.

A noite chegou e fui me encontrar com Ana e Ro na boate de sempre, chegiei lá e os vi de cara...

Ana: Cadê ele?

Eu: Não vem, trabalho.

Ro: Que pena!

Eu: Nem me fale.

De repente Lipe aparece e dá um beijão em Ro...

Fomos para a pista de dança, comecei a dançar com Ana, até que olhei para onde ele sempre ficava me vendo, fiquei um pouco abalado, mas não quis transparecer.

Foi ficando mais tarde, fui ao bar pegar mais bebidas, quando volto pego a Ana com o Ed.

Arrasto ela para um canto...

Eu: O que é isso?

Ela: Desculpe amigo, mas achei que seria um encontro de casais, então convidei o Ed, ele já sabe que contei a vocês e que são de confiança!

Eu: Desculpa Ana, mas não vou ficar aqui com você e o Ro se agarrando com seus amores, vou embora!

Ela: Vic, não precisa!

Eu: Não, eu estou bem, só tenho que ir.

Ela: Qualquer coisa me liga, ok?

Eu: Não se preocupa minha linda!

Beijei ela e saí, voltei para casa...

Quem diria? Sempre amei sair, me divertir, mas agora não estava suportando! Sempre amei estar só, minha privacidade, mas agora só queria estar com ele.

Subi, tirei minha roupa e tomei um banho, deitei na cama e dormi segurando minha corrente com força.

No dia seguinte, acordei com uma baita dor de cabeça, era um sábado, tomei banho e liguei para ele...

Eu: Amor?

Ele: Oi amor?

Comecei a chorar...

Ele: Você está chorando?

Respirei fundo... - Não.

Ele: Hoje vou te ver.

Eu: Sério?

Ele: Sim. Hoje tenho tempo para nós. A tarde vou aí.

Eu: Tá.

Ele: Te amo.

Eu: Também te amo.

Não via a hora de chegar logo a tarde para nos vermos... Esperei, até que finalmente chegou, a campainha tocou e eu corri até a porta, abri e me joguei em seus braços...

Ele me girou e me beijou...

Eu: Estava morrendo de saudade!

Ele: Eu também.

Ele me beijava sem parar... - Seu pai tá aí?

Eu: Não, saiu!

Ele: Ótimo!

Nos jogamos no sofá...

Olli me beijava, mordia o meu queixo, meu pescoço e apertava minha bunda, eu já estava logo desabotoando sua calça. Queria ele mais que tudo, lambi seu tanquinho e fui descendo, chegando em seu pênis, dei uma lambida da base a cabeça e depois enfiei na boca, eu estava louco, impaciente...

Mas pelo visto ele também estava, olli me pegou pelos braços, me colocou de joelhos no sofá, foi logo descendo a parte de trás do meu short, eu virei a cabeça e o ví, ele cuspiu na minha bunda, senti escorrendo, depois apontou, senti entrando, apertei o encosto do sofá, quando finalmente entrou eu gemi e ele urrou, foi como um: Até que enfim!

Olli me pegou pelo quadril e começou a se movimentar rápido, ele estocava com força, eu revirava os olhos de tesão, Olli me puxava pelos cabelos e mordia meu pescoço e minha orelha gemendo forte e eu amava aquilo!

Ele apertava meu quadril com suas mãos grandes e batia na minha bunda com força, foi aumentando a velicidade cada vez mais, gozei, com um tempo ele gozou também, me fazendo gozar mais uma vez!

Caí no sofá exausto e ele do meu lado...

Eu: Vamos para o meu quarto, tomar um banho!

Ele foi comigo, transamos de novo no banheiro, a saudade era demais.

Saímos e deitamos na cama, ele deitou na minha frente e ficou me olhando...

Eu: O que foi?

Ele: Você é lindo!

Eu: Para com isso!

Ele: É verdade.

Eu: Olli, porque você se apaixonou por mim?

Ele: Como assim?

Eu: Digo, o que você viu em mim?

Ele: Você é maravilhoso Vic, com um tempo pude ver esse lado seu, é doce, quando vi você falar da sua mãe foi como se você se mostrasse como é de verde, pude ver verdade nas suas palavras, depois veio a preocupação com seu pai, você não é aquele que se mostrou ser no inicio, você é esse de agora, esse por qual me apaixonei.

Baixei a cabeça e ele subiu, passou seu nariz no meu e nós nos beijamos.

Aquele final de semana foi maravilhoso, no outro dia ele veio novamente... Mas depois voltou ao mesmo, não tinhamos tempo, principalmente, ele...

4 dias depois e não estava mais aguentando, liguei para ele...

Ele: Oi amor?

Eu: Podemos nos ver hoje?

Ele: Vic, eu sinto mas hoje não posso novamente, houve um imprevisto, uma emergencia...

Eu: Ok.

Ele: Você entende? É meu trabalho Vic.

Eu: Sim. Tudo bem.

Desliguei e deitei na cama, estava arrasado, não queria demonstrar isso a ele, talvez ele achasse infantil, a verdade é que sempre fui muito sozinho, e agora que o tinha queria passar mais tempo com ele, nunca amei e agora que o amo e é reciproco, queria mais, passamos muito tempo juntinhos e agora passava dias sem vê-lo, estava demais para mim...

Peguei na minha corrente e comecei a chorar, queria estar com ele, dormir com ele, tê-lo comigo igual a antes, estava carente, carente dele.

Ana me ligou: Vamos sair hoje?

Eu: Não Ana, não estou com vontade!

Ela: Vic, o que foi?

Eu: Quero ficar aqui, no meu canto. Beijos amiga.

No dia seguinte liguei para ele...

Ele: Oi amor?

Eu: Você está trabalhando?

Ele: Não, estou descansando em casa, hoje a noite vou trabalhar!

Eu: Amor quero te ver!

Ele: E porque não vem?

Eu: Posso?

Ele: Claro!

Ele me deu o endereço, me arrumei rápido, iria vê-lo, conhecer sua casa...

Chegando lá, toquei na porta e ele atendeu, Olli estava com uma calça de moletom e sem camisa, lindo de se ver.

Entrei em sua casa, era pequena, ele morava sozinho, e muito arrumada, limpa demais...

Eu: Nossa, casa limpa, você é prendado assim?

Ele: Na verdade, tenho uma segunda mãe aqui, Marta vem dia sim dia não para arrumar!

Vi fotos de sua familia nos móveis...

Eu o abracei e a gente se beijou, passei os braços em seu pescoço e ele pegou na minha cintura...

Ele: Amor, estou cansado, trabalhei demais, quero descansar agarradinho em você.

Eu: Entendo, vou te dar muito carinho e você vai dormir igual um bebê.

Ele: Mesmo?

O beijei, a gente foi até o quarto, eu deitei na cama e ele se agarrou em mim, abraçando minha cintura e deitando em meu peito, comecei a passar minha mão em sua cabeça raspada, ele foi relaixando, passei meus dedos em suas costas também, ele com pouco tempo foi dormindo e eu continuei fazendo carinho no meu amor...

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Será que o Vic ainda vai sofrer mais por saudade do Olli?

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Comentários

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A36 vc leu todos os contos em uma semana 😱 Acho difícil...

Poxa vida, obrigado por os elogios, continue acompanhando... Beijos.

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É meio difícil ficar nesse amor assim,Mas se esse amor for forte o suficiente ira durar...

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Parabéns pelo belo conto e parabéns também ao Alex,pelos dele. Não comentei os outros mas está semana li e amei todos os vossos contos, desculpe não comentar a parabeniza los antes. Um Grande abraço.

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Prefiro não declara nada...não ainda, veremos o desenrolar

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Acho que sim o Ollin deveria chamar o Vic pra morar com ele.

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esta incrível, mas acho que o ollie deveria da menos atenção ao trabalho e dar ao Vic, tudo bem o trabalho dele não é fácil, mas ele não é o único trabalhando!

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vai rolar briga, e muito sofrimento, até o ollie, ver que se ele nao mudar de area nesse emprego, ele perdera o vic, pois ninguem vai se lamentar para sempre em casa, por que o namorado fica trabalhando, uma hora, os dois brigarao, quero ver o que vai vir junto dessa briga.

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