CORAÇÃO DE VIDRO - 18 (Antepenúltimo Capítulo)

Um conto erótico de Homero
Categoria: Homossexual
Contém 2854 palavras
Data: 15/03/2015 23:08:28
Última revisão: 15/03/2015 23:19:05
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Quando voltei a abrir os olhos no outro dia, ficou claro pra mim que havíamos dormido o suficiente.

Uma forte luz solar entrava pelas frestas da janela informando que já passava da uma da tarde.

Eu estava acordado já fazia uns dez minutos, mas era incapaz de me mexer e acordar o Dani.

Ele estava tão lindo domindo, com o rosto no meu pescoço e o corpo em cima do meu. Suas mão abraçavam meu pescoço e se eu me movimentasse em qualquer direção, ele com certeza acordaria.

Depois de tudo que aconteceu eu só queria ficar perto dele o máximo que eu conseguisse. Uma abstinência dele me consumia aos poucos... eu era humano, afinal de contas! Mas eu sabia que havia hora pra tudo. De qualquer forma teríamos tempo pra sexo.

Ele, de repente, se mexeu devagar e senti o bocejo dele contra meu pescoço. Fechei os olhos e fingi dormir quando ele se distanciou de mim para encarar minha face.

Me segurei pra não rir quando ele saiu da cama como um felino extremamente pequeno para não me acordar. Abri devagar os olhos e vi ele colocando uma camisa minha e prendendo o cabelo longo em uma fita.

-Você tá sexy. -comentei, com uma voz extremamente rouca.

Ele chegou pular de susto, me fazendo soltar uma gargalhada. Seus olhos se suavizaram e ele colocou uma mão na cintura, fingindo indignação.

-Sexy é você. -ele rebateu, com um sorriso de menino travesso. -Já falei que adoro seus pelos?

Franzi a testa e olhei pro meu abdômem e pro meu peito, passando a mão nos meus pelos. Eu era peludo, realmente.

-Você gosta? -questionei, surpreso.

-Gosto.

-Por que nunca me disse? Você nunca... sabe? Nunca passou a mão e tal. -fiquei um pouco vermelho ao imaginá-lo passando a mão em mim quis bater a cabeça na parede. Eu não precisava me envergonhar dele!

-Nunca fiz isso porque fiquei com vergonha.

-Mas não precisa! Esse corpo aqui -apontei pra mim todo. - é seu.

Ele riu baixinho. Começou a engatinhar na minha direção e me deu um beijo.

-Assim como meu corpo é seu. -e voltou a me beijar.

Gemi de prazer com aquele beijo. O afastei, quando senti meu pênis se remexendo entre nós.

-Melhor mantermos distância por enquanto. -aconselhei.

-Por quê? -ele resvalou os lábios pro meu pescoço e me encheu de beijos.

-Dani... -o adverti, sentindo o pulsar prazeroso do meu pau com todos aqueles beijos.

-Eu quero você. -ele sussurrou. -Somos namorados e sei que o senhor não vai me machucar.

Me deixei ser levado a loucura por aqueles lábios e aquela língua.

Ele passou a mãos nos meus pelos, os beijou e os puxou me causando certa dor e me fazendo rir. Era uma delícia ver o olhar febriu que ele lançava ao meu corpo.

Depois senti meu pau ser envolvido por aqueles lábios tão rosas e deliciosos.

Ele tinha habilidades muito gostosas com aquela língua. Quando comentei isso, ele riu com o meu pau em sua boca. A cena seria engraçada se não fosse tão excitante.

Coloquei nós em um 69 e chupei seu pau também. Tão lindo e tão rosado.

Chupei seu cuzinho o deixando prontinho pra mim. Ele piscava feito doido e fazia isso pra me provocar.

Tropecei na cama quando me levantei pra buscar a camisinha. O Dani ainda estava rindo quando voltei pro quarto.

-Não tem graça. -protestei, colocando a camisinha no meu pau. Tava tão duro que doía.

-Tem graça sim.

Me inclinei sobre ele o beijei. Direcionei meu pau em seu cuzinho e aos poucos ele foi envolvido por aquele calor tão apertado.

Senti as pernas dele se trançarem à volta da minha cintura e comecei a me mover. Primeiramente devagar e depois rapidamente, dando fortes trancos no corpo dele.

O barulho característico de sexo envolvia o ar, assim como o cheiro e os nossos gemidos.

-Você é tão apertado! -gemi, beijando seu pescoço.

-E o senhor é tão grande!

Parei um instante de me mover pra poder rir desse comentário. Não foi o que ele disse, mas a maneira.

Logo voltei a me movimentar dentro dele e não demorou muito pra mim gozar na camisinha.

Chupei o Dani até ele gozar na minha boca e depois fomos até o banheiro pra tomar banho.

Demoramos mais que o previsto, porque transamos mais duas vezes. Uma em baixo do chuveiro e a outra na banheira.

O levei carregado até a cozinha, enquanto conversávamos. Estávamos agindo normalmente porque a situação estava normal. Tudo perfeito, da maneira que deveria estar.

Passamos os restos das férias indo à praia e passeando pela região. Mostrei ao Dani alguns pontos turísticos e algumas praias mais conhecidas. Ele adorou!

Tivemos tempo de ir ao shopping e comprar o celular dele, o álbum da Lorde (que eu descobri se chamar PURE HEROINE, que eu achei super bom) e algumas outras coisas.

Fomos ao cinema e ao final do dia eu me senti a pessoa mais feliz do universo por ver aquele olhar tão feliz estampado na cara do Dani.

Ensinei ele a mexer no Iphone e fiz todas aquelas tramóias que necessitam.

Passávamos nossa noite assistindo filme e depois transando até de manhã. Aí então íamos à praia e saíamos comer.

Tudo estava perfeito.

·

-Homero, já chegou?

Recebi uma ligação do Fernando domingo pela manhã. Meu celular buzinou tão alto no meu ouvido que tomei um baita susto.

-Sim. Estou em casa. -minha voz estava mais rouca, já que acordara fazia pouco tempo.

O Dani não estava mais na cama.

O chamei e nenhum barulho o que era estranho, já que havíamos chegado cedo da viagem e fomos direto dormir novamente. Transamos bastante na casa da praia e viajamos. Ele deveria estar exausto... tanto quanto eu.

Me espreguicei e bocejei. O relógio marcava dez e meia da manhã.

-E aquele assunto que envolvia a mim e o Dani? -esse assunto terminou de me acordar.

-Fernando, esse assunto está morto. -contei a ele como o Dani reagiu, resumindo bem resumido que ele tinha surtado.

-Bem, estou decepcionado. O guri deve ser delicioso! -ele brincou. Eu ri. -Quero conhecê-lo!

-Vou fazer uma janta aqui em casa pra apresentar vocês. Esteja aqui às oito! Não se atrase, otário!

-Não irei, cara de bunda!

Desliguei e fui fazer minha higiene no banheiro.

Vesti-me de qualquer jeito e saí a procura do meu amor.

Ao entrar na cozinha, vi o Dani parado em frente a mesa arrumando os pratos.

Sorri e, antes de me aproximar, notei que seus movimentos estavam estranhos.

Lentos e "zumbizados". Como se ele fosse um sonâmbulo.

Franzi a testa.

-Meu anjo? -o chamei. -Está tudo bem?

Me aproximei lentamente dele.

-Está. -sua voz estava arrastada. -Estou ótimo, senhor Lopes. Tô fazendo nosso café.

Ele olhou pra mim e seu olhar estava cansado. De uma exaustão que eu jamais havia visto. Ele estava tudo, menos bem.

Vi ele ir da mesa até o fogão e ali começou a mexer nas panelas. O cheiro de comida preenchia minhas narinas e me enchia de fome... mas algo estava errado com o Dani.

Eu sentia! Meu estômago não me enganava! Quando havia algo de errado com ele, eu sentia uma vontade enorme de vomitar. Uma ânsia crescia na minha garganta, pronta pra explodir.

Quando ele tirou a primeira panela e se aproximou da mesa, o observei com mais precisão.

Seus cabelos estavam presos em uma fita e ele trajava apenas uma cueca minha. Estava deliciosamente sexy... mas sua face o entregava. Linhas de exaustão a marcavam. Ele estava amarelo, de uma maneira doente.

Ele depositou a panela na mesa e eu o puxei pros meus braços. O encarei e o forcei a me encarar. Seu olhar desviava-se sempre dos meus.

-Há algo errado. -sussurrei, afirmando. -Me conta.

Ele negou, tocando na minha face e passando a mão na minha barba. Desde que ele disse que achava excitante homens peludos, deixei meus pelos crescerem desenfreados.

-Não há nada errado. -sua voz veio muito rouca, como se ele estivesse forçando a sair de sua garganta. -Só estou cansado.

E desviou o olhar do meu, sinal claro que ele estava mentindo.

Observei ele sair do meu abraço e novamente ir até o fogão. Suas mãos mexiam na panela e sua cabeça pendia à frente do corpo.

Mas o que havia de errado com ele?

Bem, havíamos transado feito coelhos, como sempre. Era normal ele estar cansado... mas eu sentia que havia mais coisas nesse história. Ele sabia exatamente o que estava acontecendo.

Eu sentia!

De repente ele soltou um suspiro e agarrou a borda do fogão.

-Me perdoe. -havia algo na voz dele que fez os pelos da minha nuca arrepiarem-se. Não gostei nada daquela voz.

Ele pareceu soltar um soluço e meu estômago todo se comprimiu. Não era um soluço, eu tive certeza... era algo mil vezes pior.

-Dani... -vi novamente aquele soluço e meu coração falhou uma batida. -Por que eu teria que perdoar algo?

Ele apenas balançou a cabeça e virou o corpo na minha direção. Seus grandes olhos esverdeados pareciam estar maiores.

-Porque você me ama e eu amo você.

Meu coração se aqueceu todo com aquilo. Quanto tempo fiquei esperando ouvir ele dizer essas palavras a mim? Que me ama? Minha face se suavizou e quase corri pra abraçá-lo... quase.

Ele disse que eu precisava perdoá-lo pelo nosso amor mútuo.

Estreitei um pouco os olhos. Neguei com a cabeça, em confusão.

-E o que há de errado em nos amarmos, Dani?

-Eu não vou estar aqui pra ver o final desse amor.

-Como? Não entendi.

-Eu deveria ter te contado. Eu... -ele fechou os olhos e vi lágrimas escorrendo dos seus olhos. -Eu sinto tanto por ser assim. Mas, antes de você, achei que seria a melhor saída pra mim.

-Dani, você está me assustando. -sussurrei, não conseguindo me mexer.

-Eu queria que tivéssemos mais tempo. Mais alguns dias... Deus poderia me dar isso de presente. -ele sorriu pra mim. -Mas ele me deu você de presente. Só quero que saiba que eu te amo, senhor Lopes. Sempre amei! Eu amo o senhor e quero que você seja feliz.

Seu sorriso hesitou apenas um segundo.

-Seja do meu lado ou não.

E sua face se escureceu completamente.

Vi em câmera lenta seus olhos se revirarem nas órbitas revelando o branco e ele cair feito um boneco de trapos no chão da cozinha.

Abri a boca pra soltar uma exclamação se surpresa, mas o que saiu foi um grito horrendo de pavor. Vi o corpo do Dani se chacoalhar em diversas direções e da sua boca sair uma espuma branca.

-Daniel! -gritei.

Corri até ele, me ajoelhando ao seu lado e tomando sua cabeça entre as mãos. Minhas mãos tremiam e novamente senti aquela ânsia de vômito perto da minha garganta. Se eu ousassem respirar mais rápido, iria vomitar.

A espuma branca saia em quantidades absurdas da boca dele. Lágrimas caiam involuntariamente do meus olhos e eu não conseguia pensar direito. Por que isso estava acontecendo com ele?! Por quê?!

Pensei em gritar por socorro, mas ninguém iria ouvir. Fechei os olhos e orei a Deus que parasse o que quer que estivesse acontecendo ao Dani.

E, como um milagre, ele parou estático, apenas respirando. Uma respiração fraca e irregular, mas ao menos estava respirando.

Certas vezes a cabeça dele se agitava um pouco, mas felizmente ele havia parado de espumar. A espuma que expeliu havia formado uma mínima poça no chão.

Peguei meu celular no bolso e inconscientemente liguei pra emergência. Coloquei a cabeça do Dani no meu colo e grudei o celular na orelha. Minhas mãos tremiam tanto que ficava batendo o aparelho na minha cabeça.

-Emergência, o que posso ajudar? -uma mulher atendeu.

-Moça, por favor, mande uma ambulância pra minha casa agora mesmo! -minha voz estava urgente, mas sem nenhuma emoção. Isso me deixou um pouco assustado. -Meu namorado está desmaiado. Ele sofreu uma convulsão. Não sei o que fazer!

-Ele bateu a cabeça em algum lugar? -a voz calma dela diminuiu um pouco meus batimentos cardíacos.

-Não.

-Ele já parou de espumar?

-Sim.

-Levante a cabeça dele e aguarde. A ambulância chegará aí em alguns instantes.

Nem pensei na estranheza de não ter que passar meu endereço. Eles deviam ter alguma coisa com rastreadores.

Pareceu décadas até que vi a equipe médica entrando na minha casa e colocando o Dani em uma maca... meu pensamento estava todo branco com exceção a imagem dele sorrindo.

Meu coração parecia ser feito de pedra. Não o sentia bater. Não sentia nada.

Fui na ambulância com o Dani até o hospital e lá nos registrei. Fiz questão de dizer com toda ênfase que queria o melhor atendimento que aquele hospital dispunha e que iria pagar o quanto fosse necessário.

E era verdade.

Sentei na sala de espera e esperei.

Talvez minutos depois, horas... ou dias. Não sei. Fiquei ali aguardando o médico que daria notícias do que quer que houvesse com o Dani.

Eu, conscientemente, sabia que era muito bom eu estar nesse grau de impermeabilidade. Nenhum desespero ou pavor tomavam conta do meu corpo. Eu não daria chance a eles... pois eu sabia que quando algum deles me antingisse minimamente... seria o meu fim! O fim da minha sanidade.

O relógio na parede se tornou-se meu pior inimigo.

Eu não conseguia pensar sem olhar o relógio ali e verificar quantos minutos haviam se passado.

Às vezes eu achava que haviam se passado trinta minutos, mas um minuto apenas havia escorrido da infinita areia do tempo.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Fernando avisando tudo que aconteceu e o por quê de cancelarmos a nossa janta. Eu não tinha condições de verbalizar o que aconteceu... se eu o fizesse, uma represa em mim iria ruir. Ruir pra sempre, me danificando pra sempre.

No mesmo minuto que enviei a mensagem, ele me enviou outra, avisando que estava à caminho do hospital. Que ele iria estar do meu lado.

Me permiti sorrir. Um sorriso tão pequeno que eu soube que o sorriso foi mental. Fernando era meu melhor amigo. Meu irmão.

Fechei os olhos e só os reabri quando senti um toque nos meus ombros.

Fernando estava na minha frente, usando uma roupa tão desalinhada que tive a certeza que ele se arrumou correndo.

Ele tinha cabelos raspados bem curtos, loiros platinados. Sempre me perguntei por que ele cortar o cabelo tão curto, já que eles eram tão bonitos.

Seus olhos eram de um azul gelo. Azuis gelados que combinavam com a face dele. Traços fortes e sagazes.

Ele era alto e um pouco parrudo. Mas combinava com ele.

Ele me puxou pra cima e me abraçou forte. Coisas de irmão/amigo. Não me mexi, nem correspondi ao seu afeto.

Se eu o abraçasse, seria meu fim. Não daria chance pro meu chora desatar.

-Quanto tempo está aqui, Homero? -a voz grave dele me veio como música. Eu precisava dele ali, naquele momento.

Sentamos nos bancos. Um ao lado do outro. Como foi na faculdade... na vida. Sempre fomos a família um do outro.

-Não sei. Horas, talvez.

-E o Dani?

-Estou esperando os médicos. Ele está sendo examinado.

Fernando pegou a minha mão e apertou forte.

-Seja o que for, ele vai sair dessa!

Fechei os olhos e senti meu corpo todo começar a ruir. E se ele não saísse? O que seria de mim? O que seria de mim sem o amor da minha vida?

Balancei a cabeça para me livrar desses pensamentos e acenti. Sim! Ele sairia dessa! Meu Dani era forte! Era um guerreiro! Um gladiador!

-Ele vai!

Levantei os olhos quando um médico de idade avançada chegou na sala de espera. Ele carregava uma prancheta.

-Homero Lopes.

Praticamente corri até a frente dele. Fernando fez questão de ficar do meu lado.

-Sou eu! Como ele está?

Observei o médico retirar os óculos e o pendurar no jaléco. Meu estômago se comprimiu. Isso não era bom.

-O senhor Souza chegou ao nosso hospital fraco e foi submetido a uma série de exames. -ele fez uma pausa. -Infelizmente as notícias não são boas.

-Fale logo, doutor! -senti minha pulsação acelerada. Podia ouvir meu coração.

O médico baixou os olhos e quando me encarou de novo, eles estavam cheios de pesar.

-Diagnosticamos um tumor em seu cérebro. Em fase terminal. As chances dele se salvar são raras... ele não deve ter mais que algumas semanas. Sinto muito.

Nem esperei ele terminar de falar e corri pro banheiro do hospital. Me enfiei na primeira cabine que vi. Levantei a tampa do vaso sanitário e vomitei até as tripas do meu intestino.

Lágrimas se misturavam com a saliva que escorria da minha boca.

Isso não era real! Não era real!

Um tumor?

Voltei a vomitar.

Limpei a boca com as costas da mão e me permiti soltar um grito de pavor.

Me balancei pra frente e pra trás implorando que aquilo não fosse real.

Por quê?! O Daniel já não havia sofrido o suficiente?! Por que Deus estava fazendo aquilo com ele? Comigo?!

Então, assim acaba no final das contas? Daniel seria tirado de mim.

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Comentários

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Isso não é justo, esse tumor tinha que ter ido para os homens que abusaram dele todo esse tempo isso sim!!! 😠👊🙍

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Tô aqui me debulhando em lágrimas, não mata o Dani por favor 🙏!!! 😭😭😭😭

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Não pode ser! O Dani nao pode morrer!! Ele tem que fica com o Homero!!! :(

O conto esta otimo, esperando o final

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Porra puta que pariu, caralhoooooo, qur odiooooooo, nao acreditoooooo

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Noooooossa é sério? Mas tudo dará certo!, ai da sua pessa que mate...termine da maneira mais clichê possível, mas se não de. Apenas me surpreenda

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Em geral esta muito bom, mas no final o Dani não pode morrer, ele já sofreu tanto e merece ser feliz ao lado do Homero. Vou torcer que os acabem juntos e felizes. Ansioso pelo final. 10 : )

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Não acredito que o Dani vai morrer, logo agora que ele estava feliz

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Poxa isso ñ pode acontecer o Dani tem que viver e ser feliz cm o Homero.

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Muito bom.so falta vc matar ele pra ficar com Fernando.

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Pq vc quer mata o Dani? Ansioso pela continuação por favor ñ demore

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