Sangue Quente: Os mortos não tão mortos

Um conto erótico de V.
Categoria: Homossexual
Contém 2961 palavras
Data: 10/03/2015 20:05:49

Coração acelerados, suor na minha testa e mãos. Segurando na minha calça para não mostrar minhas mãos tremulas, segui Jade pelos corredores do pequeno castelo que era aquele lugar. Passamos por locais que tinham tapetes, cheio de detalhes, nas paredes que passávamos. Eu estava vislumbrado com aquele tipo de arte. Era algo tão surreal.

Jade virou em um corredor e parou diante de uma porta. Ela deu um pequeno sorriso tentando me encorajar a dar mais alguns passos. Mexi na maçaneta e entrei na sala.

Era um pouco fria. Tinha uma mesa de madeira vermelha na frente. A sala tinha grandes janelas atrás da mesa, que iam do chão até o teto, em uma das paredes havia estante de livros. Muitos livros, quase uma biblioteca exclusiva. E na outra parede, um pouco mais acima da mesinha com cadeiras, uma imagem belíssima me desconcentrou. Era uma mulher tão esplendida, parecendo uma deusa na terra. Cabelos escuros como pena de corvo, pele branca como a neve e lábios vermelhos como sangue. Só que o que mais chamava a atenção era a cor dos seus olhos. Olhos violetas. Igual a do garotinho!

A cadeira se virou no momento em que arfei, lembrando daquele sonho. Um homem me encarava. Tinha feições retas e sérias, porém lindas. Usava uma barba perfeitamente aparada, cabelos escuros e lisos como água. Seus olhos eram tão claros que pareciam ser brancos, mas continha umas manchas de castanho perto da pupila. Ele me olhou e pigarreou:

- Você deve ser o Niccolau ? - Disse o homem com uma voz grossa e intimidadora. - Acertei?

- Sim - balancei a cabeça.

- Prazer, meu nome é Baltasar Castellani. - Ele apontou a cadeira a sua frente com a cabeça. - Sente-se, por favor.

- Obrigado. - Falei me sentando e encarando aqueles olhos, que pareciam me estudar.

- Bem, você sabe que as leis não permitem o que é feito aqui, você não acha? - Falou Baltasar. - Lei criada por vocês, não deixa qualquer envolvimento entre um caçador e um do submundo.

- Senhor, o que eu sinto por Thomas, transcende qualquer lei criada, nesse mundo ou em outro. - Proliferei. - Alem do mais, eu nunca quis isso tudo. Sempre quis ter uma vida normal.

- Entendo seu ponto de vista. - Ele estava trimbolando os dedos. - Mas regras... são regras. Eu não quero problemas para o meu povo.

- Eu não ligo para regras! - Bati com a mão em sua mesa. - E eu não ligo para o que você pensa! Eu amo o seu filho! - Baltasar ficou me encarando, se divertindo com o que via.

- Agora sim você falou a minha língua garoto. - Ele se levantou e me encarou, mesmo sendo duas cabeças maior que eu. - Thomas soube escolher mesmo um bom pretendente. Mas eu tenho que avisar que os caçadores não vão ver com muito bons olhos essa relação.

- Eles não podem controlar minha vida!

- Você não conhece muito os caçadores. - Ele estava me encaminhando para sair do seu escritório e andar pela mansão. - Eles são muito mais rígidos do que parece. Acredite.

Andamos mais um pouco enquanto Baltasar fazia o papel de pai responsável, falando que se eu magoasse Thomas, eu ia ter que lidar com a horda inteira da sua guarda de vampiros, que não era pequena.

- É tão estranho - falei.

- O que é estranho?

- Você falando assim. Isso parece, as vezes, que vocês são os Volturi... - Ele me olhou com uma cara de confuso. - Sabe, Crepúsculo... - Dei um sorriso.

- Entendo. Mas algumas historia precisam se basear em algo real. - O vampiro me olhou com um rosto de entretenimento. - Só a diferença que eu sou o único líder do clã. Além deestrondo é feito. - Que barulho é esse?

- Veio do lado de trás da casa. - Falei.

Corremos até ao que parecia uma floresta perto da casa. Algumas arvores estavam derrubadas outras em estado precário. Alguns cantos tinha focos de fogo e uma grande neblina inundava o local. O pior de tudo era a visão que eu tinha. Thomas e Caius, brigando por algo.

- ELE NÃO MERECE VOCÊ! - Gritou Caius.

- Quem você pensa que é para saber o que ele merece ou não? - Falou Thomas.

O mais inacreditável aconteceu. Uma nuvem negra envolveu o corpo de Caius e depois de alguns segundos, saiu voando um corvo corpulento e grande. Caius havia se transformado em um animal! Eu não sabia o que fazer. Thomas desviou de uma picada no rosto e deu um salto para trás. A mesma fumaça rodeou o rapaz, e dela surgiu uma Águia.

Eu nunca tinha visto aquilo acontecer, ou mesmo lido sobre. Eu sempre achei que algumas coisas que lia sobre o Drácula se transformar em um morcego fosse apenas uma mentira a mais para fazer os vampiros parecerem mais assustadores. Mas aquilo aconteceu na minha frente.

As duas aves se picavam e davam rasantes, tentando ferir a outra. Mas uma hora a águia pegou o corvo pelo pescoço e o empurrou para uma arvore. Os dois voltaram para suas formas humanas já cansados e com pouca energia, porém isso não os impediu de continuar a luta. Caius e Thomas pareciam brigar com uma ferocidade muito grande. Mais arvores eram destruídas durante o percurso. Aquela cena era terrível!

- Eu não acredito que você fez isso com ele! - Gritou Thomas para Caius. - Para!

- Que foi irmãozinho? Você mesmo falou que não acreditava! Agora veja!

Aquilo tudo fez sentido para mim agora.

Eles estavam brigando... Por mim!

Eu tinha que tomar alguma atitude. Olhei para o Sr. Castellani, ele parecia tão transtornado quanto eu, mas algo terrível estava para acontecer. Caius e Thomas tinham punhos fechados e corriam para o golpe final. Eu não podia deixar aquilo acontecer!

Corri o mais rápido que pude e me coloquei entre o meio dos dois de olhos fechados, esperando o impacto que não vinha. E não veio. Os dois pararam bem na hora de me atingir, arfando. Eu olhei para o rosto de cada um com raiva. Eles não podiam fazer aquilo com eles mesmos por causa de mim!

Voltei para dentro com raiva, bufando. Passei pelo Baltasar que agora tinha um sorriso no rosto. Entrei de novo na casa e corri pelos corredores até topar com Samantha, histérica.

- Nicco? O que estava acontecendo?

- Seus irmãos sendo dois babacas! - Comecei a andar mas a menina segura no meu braço.

- Nick, eu sei que você esta com raiva, mas você também tem culpa. - Ela abaixou a cabeça. - Eu sei que você beijou Caius. - Eu a olhei com alguma cara horrível, porque ela adiantou a dizer. - Só acho que você deveria pensar um pouco. - A garota largou meu braço e voltei a andar sem rumo.

Parei em frente a um quarto de hospedes e adentrei, sem o menor pudor. Para minha sorte, estava vazio. Era bem simples, tinha uma cama grande, uma janela que ia da metade da parede até o teto, uma estante de livros, e uma pintura na parede. Havia também um closet, que entrei e fechei a porta atrás de mim. Sentei no chão, cotovelo nos joelhos e mãos no rosto. Tentei me acalmar e pensar um pouco.

Samantha tinha razão, eu estava fazendo um papel horrível, que eu não deveria fazer. Eu amo Thomas, porém aqueles meses com Caius me deixou um pouco abalado, sem contar os beijos. Eu não devia ter permitido chegar tão longe! Eu sou uma péssima pessoa por desejar o irmão do meu namorado. Ainda vou colocar fogo nessa família.

Devo ter ficado bastante tempo naquele closet, porque quando Thomas apareceu, abrindo o armário, já era final de tarde. Tinha um grande por do sol na janela, as nuvens vermelhas e laranjas, uma visão incrível. Thomas ficou me olhando e depois se agachou e pegou na minha mão, carinhosamente e ficou fazendo círculos na palma dela, como ele sempre fazia quando eu lembrava de coisas tristes.

- Caius me contou tudo... - Falou Thomas com uma voz triste. Eu me encolhi ainda mais. Não suportava ser a tristeza dele, não daquela maneira. - Você o ama? - Perguntou - você o ama mais do que eu?

- Não! Eu não amo ninguém mais do que você Thomas. Eu amo você mais do que a mim mesmo, eu iria até para o inferno para mante-lo a salvo. Você sabe disso. O que ocorreu com Caius foi... Foi... - Eu falava de maneira rápida e no fim eu fiquei sem ar, quase chorando.

- Tudo bem... Tudo bem. - Thomas me abraçou e me acalmou, enquanto eu soluçava. - Eu também te amo Nicco.

- Thomas... Eu sinto tanto, eu nunca me arrependi tanto. - Segurava na sua blusa e soluçava ainda mais. Eu não sabia o por que de eu perder o controle sobre mim. Estava mais para uma criança de 7 anos do que um rapaz de 18 anos ali, naquele closet.

- Calma meu amor, calma. Vai ficar tudo bem. - Ele ficou lá até eu relaxar e parar de chorar. - Vem, você precisa comer alguma coisa... Aliás, a quanto tempo você esteve aqui?

- Eu... Eu não sei. - Estive tanto tempo parado e pensando que nem importei com a fome que eu sentia naquele momento, porém minha barriga começou a roncar feito um motor de carro. - Acho que desde manhã..

- O meu deus. - Thomas me ajudou a levantar. - Você precisa comer alguma coisa!

Thomas segurou na minha mão enquanto saíamos do quarto. Um casal vestido de preto parou na nossa frente. A menina tinha um vestido bufante, dava um ar mais jovial e ao mesmo tempo maduro a ela. Cabelo castanho claro, como areia e olhos mel. Já o rapaz, parecia ter a mesma idade, o que no caso seria um dezesseis anos; vestia um terno negro. Seu cabelo era um pouco mais escuro e era cacheado. Os olhos eram grandes da mesma cor que a da garota. Os dois também estavam de mãos dadas, porém nem pareceram se lembrar desse pequeno fato.

- Ah, oi Sarah! Oi Lorenzo. - Falou Thomas. O casal apenas balançou a cabeça de modo respeitável e voltou a andar. - Eles são um casal de gêmeos. Um dos mais brilhantes que temos na nossa guarda.

- Me explica como é que um vampiro aceita trabalhar nisso aqui? - Perguntei curioso.

- É meio complicado. - Thomas parecia estar escolhendo as palavras certas para me responder. - Nós vampiros somos motivados por n motivos. Alguns por gratidão de "salvar" da morte, outros porque simplesmente se sentem atraídos a isso aqui, "a pertencer uma causa". É muito difícil entender. - Falou ele suspirando. - Eu acho que alguns na verdade ficaram entediados e resolveram ter algum objetivo. A eternidade pode ser meio chata as vezes. - Rimos desse comentário

- Vocês aceitam qualquer um?

- hahaha - gargalhou Thomas. - Claro que não! Só os melhores dos melhores entram para a guarda. Como os gêmeos. Eles não são comuns, Lorenzo tem uma inteligencia muito superior do que qualquer um, sem contar que consegue prever o futuro e a sua irmã, consegue se comunicar através do toque. Ninguém nunca entendeu como eles conseguiram esses poderes.

- Então todos tem algum poder diferenciado?

- Grande parte sim. Outros apenas são melhores em força, rapidez essas coisas. - Thomas me puxou pelo corredor e entramos em um salão. A mesa estava repleta de comida

Me sentei com Thomas do meu lado e comecei a comer. Bolos, sanduíches, entre outros tipos de guloseimas. Thomas disse que a tempos não entrava aquele tipo de comida naquela casa.

Eu estava já passando mal quando Thomas acredita em mim que comi demais.

Samantha entrava no salão chamando Thomas para ajuda-la com uma coisa relacionada a uma roupa de galã dela que tinha sumido. Algo parecido. Ele me deixou livre para poder andar pela casa, mas eu já estava exausto demais para conseguir alguma coisa. Subo para o nosso quarto e deito um pouco. Não demora muito para acabar dormindo e como sempre, os meus pesadelos me rondam.

Me encontrava em um corredor grande, minha sombra tremulava na parede, graças as labaredas do fogo por onde eu passava. Meu coração acelerava a cada passo, parecia um tambor no meu peito. O ar ficava mais difícil de conseguir, eu ficaria sem ele em alguns minutos. Comecei a andar mais rápido, uma luz no final se estendia para mim. Era uma luz forte e ofuscante, que vinha de grandes janelas colocadas nos lados daquele lugar, vindo de um salão grande, com três tronos, igualmente grandes.

O da esquerda era feito de mármore liso, branco como a luz, mas mais parecia gelo. Tinha algo nele que lembraria algo duro porém agradável e maravilhoso. Na parte superior, encontrava-se duas asas negras. . O da direita era negro, feito do mais puro ônix. Em cima dele tinha uma caveira de uma criatura com dois chifres. A do meio era a mais normal e simples. Feita de madeira lisa e polida, todavia, majestosa. Em seu entorno nascia ramos de flores.

Quando dei por mim, Thomas estava sentado no trono da esquerda e Caius no da direita. A do meio era composta por uma figura vestida de preto e capuz, sem mostrar o rosto.

Dei mais um passo, e Thomas pareceu inquieto, Caius me olhava com certa indignação no rosto. A figura do meio se mexeu, pude ver que era uma menina que estava ali. Uma menina com cabelos brancos. Não! Eram louros, só que muito claro, fazendo lembrar prata.

A garota tirou o capuz e pude ver e reconhecer a pessoa. Era Rebekah!

Thomas me acorda, ainda era noite, mas não tinha dado nem 20 hrs. Thomas me deu um leve beijo e levantou-me. Fui conduzido para uma sala de musica, onde tinha um violino, piano e vários outros instrumentos. O rapaz se direcionou e pegou o violino, colocando o no ombro e se ajeitando para tocar.

- Eu estive pensando nessa musica a um tempo e queria te mostrar. - Falou ele e depois fechou os olhos.

Era uma melodia calma e melancólica. Também fechei os meus olhos para me sentir envolvido naquele ambiente calmo e tranquilizador. Mas algo a mais acontecia ali, eu podia sentir. Thomas a cada minuto dava vida a visões na minha mente. De quando nos conhecemos, de quando ele tentou fingir que me odiava, para tentar me proteger de algo. Então a musica ficou mais forte e rápida e pude ver eu e ele lutando juntos com demônios, ou com o feiticeiro.

Vi também os pensamentos dele sobre mim. De como, aos seus olhos, eu era um anjo caído para matar a ele porém, ao mesmo tempo, para salva-lo. Ele se sentia tão grato por universo ter dado a ele essa oportunidade. Eu senti lagrimas escorrerem pelas minhas bochechas. Era a melodia e os pensamentos mais lindos que eu já vivenciei.

Alguns minutos depois Thomas acaba sua musica e abre os olhos e olha para os meus, dando um sorriso.

- Esses são alguns dos meus pensamentos relacionados a você, meu anjo. - Disse o garoto guardando o violino e vindo ao meu encontro. - Essa musica foi feita para você, antes mesmo de nos conhecermos. Mas eu sentia a sua presença.

- Oh Thomas - agarrei ele pela gola da camisa. - Eu te amo tanto. - Beijei seus lábios para me acalmar. Seu halito doce era o mesmo. Aquele pequeno vicio meu, aquela dose de droga que precisava para sobreviver. - Nunca se esqueça disso.

Ele me abraçou mais forte e ficamos no nosso pequeno mundo por alguns instantes, naquela sala de musicas. Era algo tão mágico.

No dia seguinte, depois de ter acordado e não encontrar Thomas na cama, liguei para Akira. O garoto esteve bastante ocupado tentando saber como eu estava, pelo que parecia, ele tinha achado um "informante" confiável. Além de estar feliz por eu ter encontrado Thomas vivo. Alguns minutos de conversa depois ele foi dormir, por estar muito cansado.

Sai andando pela mansão, já que Thomas não voltava para o quarto. A temperatura estava baixa hoje, então vestia um casaco para tentar não tremer de frio. Fico me perguntando como os franceses aguentam aquele clima. Viro em um corredor e escuto gritos. A porta a minha frente se escancara e Thomas vem ao meu encontro, sendo seguido por Caius. Os dois pareciam ter tido uma discussão.

- Me perdoa nick! - Falou ele encostando as mãos na minha bochecha. - Eu não sabia...

- Do que você esta falando?

- Thomas! Não deixe o perturbado. - Gritou Caius, atrás dele. - Nicco, tente ficar calmo, o máximo possível. As coisas podem ficar um pouc... Confusas. - Caius estava com aquela mascara de preocupação dele.

- Vocês estão me assustando. - Comecei a andar depressa, para atravessar a porta.

No salão, tinha uma longa mesa de madeira, com um pequeno café da manhã feito para mim. Na mesa também se encontrava algumas taças que continha um liquido vermelho escuro, o que eu pude perceber que era sangue. Mas minha atenção foi direcionada a figura vestida de preto do outro lado do salão, com uma taça no rosto.

Aquela visão me fez ficar tonto. Podia sentir que iria vomitar a qualquer momento ou até mesmo desmaiar. Não podia ser verdade! A garota tirou a taça do rosto e eu pude ter total certeza. Meu pesadelo se concretizara.

Aquela, vestida de preto, era nada mais nada menos do que minha adorável irmã.

Aquela vampira era a RebekahGostaram de uma das surpresinhas????? HAhahahaha, pf não me odeiem!! Bem esse foi o fim da segunda temporada de Sangue Quente. Contudo não fiquem tristes, pelo fato de ter mais uma temporada a caminhooooo ( que no caso, talvez seja só no meio do ano, ou no final dele) hahahaha Nunca irão se llivrar de mim. E a ultima surpresa que eu prometi... Se lembram da historia que eu escrevi? A primeira, chamada " Minha vida". Então, estive pensando em voltar a escreve-la. Sdds de Eduardo hahaha. Bem é isso. Espero que vocês tenham gostado dessa temporada e a proxima vai ter muito mais ação e sangue e terror e... sexo hahaha

Bj Bj do V.

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Comentários

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Cara esse conto e mega maravilhoso e to querendo a continuidade (certeza q n é so eu)..onde eu moru daki a uma hr ja é 1° de Desembro no caso ja tamo em reta final do ano...espero q vc poste msm...to no aguardo

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Naaaaaaao! Meio do ano naaaaaaaao! Continua logoooooooo!

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