Paixão. Amor e Obsessão. XXXIII

Um conto erótico de Little Boy
Categoria: Homossexual
Contém 1933 palavras
Data: 09/03/2015 12:21:05
Última revisão: 09/03/2015 13:48:58

- Eu ja lhe perdoei Rafael, mas não irei voltar com você, para de ser chato. Vai curtir sua vida cara.

- Mas eu quero você pra... -Rafael e Luan gostaria muito que vocês pudessem resolver a vida intima de vocês lá fora, estão atrapalhando minha aula. Disse nosso professor olhando serio para gente.

- Me desculpa. Disse envergonhado, me levantei e fui para o outro lado da sala, bem distante de Rafael. Como ele era sínico, pensava nisso mas depois a minha mente foi invadida inevitavelmente por Patrick e nossa incrível noite de ontem, me lembrava de Leon dizendo que de fato ele me amava, sorria feito bobo lembrando.

Aquela aula graças a Jah não demorou muito, já estávamos saindo para a garagem da Facul todos juntos como sempre, me despedi de todos e eles me ofereceram uma carona mas meus amigos não moravam no mesmo sentido que minha casa ficava (aquele draminha que já vos contei).

- Tchau amigo. Disse Ana se aproximando de mim para um abraço.

- Nem se aproxime de mim vadia. Disse rindo para ela.

- Aff, ainda isso amigo? Disse ela revirando os olhos. - Tá me desculpa, sou exagerada e você sabe disso! E me diz se eu to errada, com certeza ontem a noite você transou gostoso com o Patrick não foi? Perguntou ela cruzando os braços com a aquela cara de "para de fingir ser santo, todos sabem que tu é puta". Meus amigos me olhavam dando leves risos da minha cara.

- Ahh garota você não presta mesmo heim. Vai embora logo. Disse eu meio alterado

- Vou levar isso com um 'sim'. Ela entrou no carro rindo de mim e lá se foi aquela louca desvairada. Ri bobamente e caminho até a saída da garagem quando ouço uma voz atrás de mim familiar.

- Você realmente achou que eu deixaria você mofar naquele ponto sozinho? Me viro curioso e meu sorriso se ilumina quando vejo Patrick ali parado, ele estava ainda com as roupas do trabalho, o mais gostoso homem de terno que possa existir nesse mundo.

- Patrick? O que você está fazendo aqui? Pergunto surpreso e alegre ao mesmo tempo.

- Vim te buscar oras! Disse ele com aquele sorriso sacana que me faz ter aquele friozinho na espinha; por que Patrick faz isso comigo? As vezes me pergunto tanto sobre isso, essa influência que ele de alguma forma pôs em mim, como é possível isso? Me questiono várias vezes mas ainda não cheguei a uma conclusão.

- Nossa, obrigado, não esperava. Disse meio tímido mordendo o lábio inferior enquanto ele se aproximava de mim me abraçando firme e terno.

- Sou imprevisível baby! Recebi uma piscadela dele para mim quando me soltou de seus braços. - Então vamos? Balancei a cabeça positivamente e seguimos até seu carro que estava meio escondido, entramos e ele deu a partida.

- Por que não me avisou que viria? Perguntei

- Não quis que tu passasse mais vergonha com sua amiga Ana se ela me visse. Seu sorriso era tão bonito, cheio de dentes brancos como diria minha mãe. -Porque, você se chateou?

- Não, não. Só não esperava que você viesse. Nossos olhos se encontraram e por um momento não se desgrudavam. - E obrigado por ter se escondido, assim foi bem melhor mesmo. Ri no final ainda com uma leve vergonha.

- Eu te amo sabia! Sua voz saiu doce mesmo sendo um pouco grossa, sua face estava repleta de alegria, de satisfação, não sei explicar parecia que ele estava muito feliz. Olhei para ele sorrindo encantado mas não me atrevi a mentir para ele e muito menos para mim. -Sim, eu sei! Foi tudo o que eu disse naquele momento, ele se voltou para frente e continuou a dirigir. Estávamos quietos na viagem só ouvindo o som do carro que tocava Chico Buarque, não sei como dizer o quanto amo esse homem e suas canções.

- Eu vim te encontrar porque a nossa noite não saia da minha cabeça, pensava em ti o dia todo, queria tanto te ver. Ele me dizia ora me olhando e ora olhando a rua já que estava dirigindo. - E eu também já sei da sua conversa com Leon, ele me contou tudo. Então foi mais um motivo para vir aqui te ver, mas já digo que o primeiro motivo foi o maior tá! Ele sorriu no fim me fazendo sorrir também.

- Eu também gostei muito da nossa noite Patrick. E sobre conversar com Leon foi algo que não estava nos meus planos mas acho que foi bom.

- Olha, eu juro que tentei algo com ele, não me importava se era incesto ou não, nunca liguei para isso mesmo, eu amo meu irmão mas não desse jeito sabe! Ele me olhava no fundo dos olhos, sempre profundamente como era acostumado a fazer; dei uma risada vendo ele me olhar assim e nem pensava mais em Leon ou coisa alguma, só pensava nele.

- Tá rindo de quê?

- De nada! Disse rápido. - Mas me fala de que jeito você não consegue amar seu irmão?

- Desse jeito oras.

- De que jeito Patrick? Perguntei de novo.

- Assim. Disse ele balançando a cabeça tentando demonstrar algo.

- Assim como Patrick fala logo....

- Assim como eu amo você Luan! Amor de verdade! De querer dormir junto, de querer passar o dia sempre ao seu lado, de querer te ter sempre por perto, de ser seu herói em todos os momentos, de te abraçar e te beijar a todo instante, de querer ter seu corpo sempre colado ao meu, de acordar na cama e te ver do meu lado, de transar contigo e depois dormimos abraçadinhos... Esse tipo de amor sabe? Ele estava meio exaltado mas no fim ficou calmo e e sua respiração foi se normalizando. Eu o olhava sem saber o que dizer, por que ele sempre me deixa assim? Estava bobo, isso, bobo define bem como eu estava naquele momento. O olhava desesperadoramente ansioso para beija-lo, queria tanto beija-lo.

- Para o carro!

- O quê? Ele me perguntou afoito e confuso.

- Para o carro Patrick! Disse mais alto dessa vez, ele se aproximou da calçada e quando ele definitivamente parou o carro eu puxei seu rosto de encontro ao meu e senti seus lábios macios meio surpresos no começo colados aos meus, nosso beijo começou tímido mas depois foi ficando avassalador, ele descontava em mim todo seu amor e eu retribuía da mesma forma, nosso beijo se tornou forte, ele queria me dominar sentia sua mão apertar minha nuca para que nosso beijo não acabasse e a outra descia entre minhas costas me puxando para ele, ele me puxava com força e quando vi já estava em seu colo o espaço era apertado e ele abaixou a cadeira para trás e pude meio que deitar em cima dele, nosso beijo era tão intenso, seu volume já estava rijo e o meu também, suas mãos entraram dentro da minha calça e ele apertava minha bunda me fazendo dar leves gemidos, seus dedos curiosos tateavam meu cuzinho e eu gemia de tesão enquanto o beijava. Estava tudo tão gostoso mas eu não achava aquele lugar muito apropriado para aquilo, por isso parei nossos loucos beijos enquanto ele me apertava contra seu corpo.

- Ah não, não para agora, tá tão gostoso. Disse ele suplicante.

- Não Patrick, não acho aqui o melhor lugar, estamos numa rua desconhecida dentro do seu carro. Disse enquanto ia de novo para o meu lugar.

- Então vamos lá para casa?

- Não Patrick, já dormi lá ontem e quero ver meus pais também né! Vamos logo amanhã acordo cedo. Adverti

- Ta bom, disse ele se dando por vencido. Ele ligou novamente o carro e seguimos o final da viagem até em casa falando da conversa que tive com Leon. - Bom, está entregue.

- Obrigado, disse sorrindo, me aproximei e demos mais um beijo.

- Quando é que você vai ser meu heim? Ele tinha um rosto tão fofo.

- Tempo ao tempo Patrick. Disse sorrindo vendo ele revirar os olhos, confesso: gostava de provocar ele. Sai do carro e entrei em casa sorrindo, fui na cozinha beber uma água e tomei um susto quando liguei a luz e vi meu pai lá.

- Aimm pai que susto!

- Eu que devo tomar um susto né, afinal o fantasma aqui é você, mal fica em casa agora.

- Aim pai para vai, por favor! disse rindo.

- Tá Luan, mas se cuida meu filho, não te quero chorando mais uma vez tá. Disse ele sorrindo pra mim e saindo da cozinha.

- Pai, o chamei alertando. - Eu te amo. - Eu também te amo filho, boa noite. Ele sorriu para mim e saiu da cozinha tomei meu copo d'água e subi para o meu quarto.

Acordei aquela manhã com tanta preguiça mas precisava trabalhar, levantei coçando os olhos e fui para o banheiro tomei meu banho, escovei os dentes, vesti minha roupa, me embelezei (risos) e desci para o café. Fiz umas torradas com requeijão e tomei um suco de laranja, subi e me despedi dos meus pais, segui para o ponto ouvindo Adele. Bati o ponto digital as 7h, estava 30min adiantado, subi para o andar do Vinícius e preparei a copa com café e sucos, dei uma ajeitada na minha mesa e assim que acabei ouço o elevador chegar ao andar e de lá sai sorridente o Sr. Camargo.

- Bom dia Sr. Camargo. Digo sorrindo mas ao normal.

- Bom dia Luan, diz ele retribuindo o sorriso. - Dia cheio hoje heim.

- Cheio mesmo Sr. Camargo, já passei para sua agenda virtual três reuniões só no período da manhã. Disse com espanto.

- Eu vi quando vinha para a Camargo. Respondeu ele mais espantado ainda. - Bom vamos lá né. Em 30min eu já estou pronto ok?

- Ok Senhor. Vi ele entrar em sua sala e pensei como um homem tão novo como ele já tinha todo aquele império? Mas afastei esses pensamentos e segui com o trabalho.

Realmente aquele dia foi cansativo tanto para mim quanto para Vinícius, estava faltando 15min para eu sair então comecei a arrumar minha mesa até que ouço o telefone tocar.

- Escritório do Sr. Vinícius Camargo, Luan boa tarde.

- Oi Luan sou eu, o seu chefe, ouvia sua risada baixa do outro lado da linha e ri também, ele podia ser um chefe de negócios mas ainda era um bobão; no bom sentido.

- Pois não Sr.

- Bom tivemos um dia cansativo hoje então pensei que daqui poderíamos sair e jantar num restaurante bacana que eu conheço. E já digo: não aceito 'não' como resposta. Eu fiquei meio em choque com o pedido. Sair? Com o Vinícius? Sair para jantar? Com meu chefe? Aim que loucura.

- Senhor eu não posso. Disse logo.

- Já disse, não aceito o seu 'não'.

- Mas Senhor eu tenho faculdade. Falei dando a minha única e boa desculpa, que cara ousado, eu já disse que não oras. A linha tinha ficado muda. -Alô, Alô. Dizia eu, ouvi a porta do escritório dele se abrir e ele ficou ali parado me olhando e rindo maliciosamente.

- Eu já disse que não aceito o seu 'Não' Luan, então para de ser chato e sai comigo ok! Sem mais discussões, daqui 10min eu saio da sala e espero que você esteja pronto. Ele entrou rapidamente sem nem deixar eu falar e contrapô-lo.

Continua....

Olá meus amores, mais um capitulo para vocês, espero que gostem, obrigado por comentarem, obrigado por votarem, obrigado por estarem comigo. Adoro escrever para vocês. Eu sumi, mas já voltei. Boa tarde seus lindos(as). Votem e comentem ok!

Contato: Whats :DDD° sete um NUM° nove, um, sete, zero - oito, quatro, zero, três.

E-mail: little.boy.autor@outlook.com

Beijos do Little Boy <3

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Comentários

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olha eu aqui de novo !! mas voce em tem açucar nas veias ão inves de sangue pra atrair tantas delicias assim rsrs voce com treis. e eu sem nenhum .injustiça rsrs bom esta de volta .beijo seu lindo .

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Cada dia eu me apaixono mais pelo seu conto! Beijos.

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Muito bom, o seu conto, gostaria que você desse uma olhada no meu conto: Cafajeste.

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