TRANSANDO NO ESTACIONAMENTO DO SUPERMERCADO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1971 palavras
Data: 09/03/2015 09:27:22
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

AS CRÔNICAS ERÓTICAS DE MONA - X

Ao contrário de algumas amigas suas, Mona adorava fazer compras de supermercados. Isso, quando estava com tempo disponível, e hoje era um desses dias. Principalmente se o estabelecimento era dos que ficavam abertos 24 horas, como aquele que tinha a três quadras de onde morava. Preferia fazer suas compras depois da meia-noite, pois o número de pessoas era bem menor. Com isso, não ficava trombando em outros carrinhos de compras nem enfrentava as longas filas tão comuns nesses locais. Escolhia seus produtos com calma - alguns supérfluos, verdade - mas tudo dentro do seu orçamento doméstico. Por outro lado, aquela parecia a hora da paquera: algumas mulheres em duplas, rapazes fazendo compras sozinhos, escolhendo produtos que cozinham facilmente em fornos micro-ondas. Homens sempre atentos em admirar a figura feminina. Foi quando seu olhar cruzou com o dele...

Ele era loiro, de tez avermelhada como se passasse o dia todo ao sol. Alto, corpo quase atlético, mãos grandes. Olhava para ela de forma insistente, como se já a conhecesse. Mona baixou o olhar, depois caminhou empurrando seu carrinho de compras por um dos corredores de prateleiras de produtos, mas logo deu vontade de olhar para ele de novo. E lá estava aquele olhar fixo nela. Fixo nas suas pernas, na sua bunda. Corou levemente, mas achou ótimo estar sendo comida com os olhos. Andou afastando-se mais dele, mas rebolando um pouco. Não percebeu imediatamente, mas logo se notou provocante. Olhou mais uma vez e lá estava ele observando-a, só que desta vez com um sorriso nos lábios...

Mona dobrou a esquina de estantes de produtos, saindo do seu raio de visão. Olhou pro biquinho dos seios, e eles estavam empinados e durinhos. Sorriu e afastou os pensamentos. Sentiu a falta do seu livrinho de capa de couro velho, titulado Os contos de Mona. Deixara-o no porta-luvas do carro, no estacionamento. Mas estava namorando alguém, havia dias não precisara apelar para as folhas mágicas, em branco, do livro. Suspirou e voltou sua atenção às prateleiras, escolhendo alguns pacotinhos de sopas prontas. Colocou alguns no carrinho e estava disposta a seguir com as compras, quando percebeu alguém ao seu lado. Nem se surpreendeu quando viu tratar-se do loiro vermelho como um camarão. Ele tinha um belo sorriso, que mostrava dentes alvos e brilhantes numa dentição perfeita. Ela sorriu com um ar de interrogação e ele, sem nem pedir licença, enfiou um pedaço de papel dobrado em seu decote, bem entre seus seios. Depois fez uma reverência e saiu de perto dela, afastando-se em direção à saída do supermercado. Percebeu que ele já não carregava o carrinho de compras, como vira antes...

Mona enfiou dois dedos pelo atrevido decote da blusa que usava, combinando com uma saia um pouco comportada que vestia. As peças faziam um conjunto elegante, apesar de descontraído. Encontrou o pedaço de papel e pinçou-o com os dois dedinhos de dentro da blusa. Abriu e leu apenas um nome e um telefone. Rasgou-o e jogou no cesto de lixo mais próximo. Não era a primeira vez que fazia isso. Detestava essa forma pouco criativa de paquera. Preferia um início de conversa inteligente, ou mesmo um papo banal. Contanto que testasse o grau de extroversão do cara, a sua capacidade de improviso. Então, o loirinho já estava descartado de suas fantasias...

Tanto que nem pensou mais nele, durante todo o tempo que estivera enchendo seu carrinho de compras. Aguardou sua vez e dirigiu-se ao caixa. Pagou, colocou as sacolas plásticas com os produtos dentro de um outro carrinho que estava largado próximo e dirigiu-se ao estacionamento. O barulho das rodinhas roçando o chão do enorme estacionamento era ensurdecedor, em contraste com o silêncio que reinava ali. Uma lâmpada defeituosa, piscando intermitentemente, deu um ar sepulcral ao local, e fez ela ter um arrepio de medo. Olhou em volta, e não viu ninguém. Apenas vários carros estacionados. Deixara o seu numa vaga distante, pois quando chegara o estacionamento estava lotado. Mas criou coragem e dirigiu-se resoluta ao seu veículo. Abriu o porta-malas e enfiou, rapidamente, todos os pacotes dentro, ansiosa por sair depressa dali. Largou o carrinho de compras em qualquer lugar e entrou no carro, depois de dar nova olhada em volta. Ninguém...

Pegou uma latinha de refrigerante que estava no frigobar do veículo e abriu-a. Tomou um gole longo e prendeu a latinha entre as pernas. Enfiou a chave na ignição e preparava-se para dar partida, quando percebeu um vulto na janela do seu lado. Aí bateram no vidro fechado, do lado do motorista, com os nós dos dedos. Sentiu um calafrio e abaixou-se um pouco, querendo ver o rosto de quem estava bem ao lado do seu carro. Era o loiro camarão. Mostrava uma sacola que ela havia esquecido no caixa. Ela reconheceu pelos pacotes de absorventes que ficaram dispostos em cima. Baixou o vidro do carro e pegou a sacola plástica da mão dele, agradecendo o incômodo. Ele sorriu de forma bem simpática e entregou as compras esquecidas a ela, que se virou para colocar no banco de passageiro, ao seu lado. Quando pousou as compras no assento e voltou-se para agradecer mais uma vez, deparou-se com um zíper aberto e um membro duríssimo saindo pela abertura da calça...

Ele encostou mais no carro, o pênis invadindo a janela, bem perto do rosto de Mona. Sentiu o cheiro daquele instrumento invadir suas narinas. Um cheiro de fruta madura. Talvez algum creme que ele passasse ali. O pênis babava um pouco, tal sua excitação. E ela começou a ficar excitada, também, pois aquela situação de perigo sempre liberava sua libido. Por diversas vezes fantasiara fazer sexo num elevador, ante-gozando a possibilidade de ser flagrada por alguém quando estivesse no ato. O perigo a excitava de uma forma que não conseguia conter. Girou a chave na ignição, desligando o carro. Olhou em volta, pra ver se não estava sendo observada. E enfiou aquele membro gostoso na boca...

Mas só um pouquinho, pra retirar o excesso de líquido seminal que saía do buraquinho do pênis. Depois pegou aquele falo com as duas mãos, delicadamente, e se pôs a lambê-lo em toda a sua extensão. Era um membro tão vermelho quanto o resto da tez do seu dono. De tamanho médio, cheio de veias grossas. O sabor também era de frutas, lembrava morangos. Ele gemeu com suas carícias, e ela ficou mais excitada ainda. Esfregou uma coxa na outra, sentido-se toda molhadinha. De repente, ele pegou-a pelo braço, abriu o trinco da porta e puxou-a para fora do carro. Caminhou com ela até o capô do veículo e deitou-a sobre ele. Abriu-lhe as pernas, arrancou-lhe a calcinha com o fundo já manchado de líquido vaginal e atolou a boca naquela vulva quente, com cabelinhos ruivos bem pequenos, num corte sensual. Mona entrou em pânico, temendo que alguém entrasse no estacionamento e a visse, mas deu um gemido forte ao sentir a língua dura e quente bem no clitóris. Ele movimentava rapidamente a cabeça, como se acenasse um não repetidamente, tremulando a língua no seu grelo. Subiu-lhe um calor imenso, e ela levantou a blusa, deixando seus belos seios descobertos, sem mais se importar se alguém a visse. Ele apalpou os biquinhos enquanto não parava de lamber-lhe a vulva. Foi quando veio o primeiro orgasmo...

Ela abriu mais as pernas, deitada de costas sobre o capô do carro, pegando com as duas mãos a cabeça dele e empurrando-a pra mais perto da sua vulva no cio. Ele, percebendo que ela começava a gozar, aproveitou o líquido que escorria da sua vulva e umedeceu os dedos, enfiando um na vagina dela, sem parar de lamber. Ela arqueou o corpo, quase dando um urro de prazer. Mais outro urro, quando ele enfiou mais um dedo nela, dessa vez no seu ânus. Bem devagar, mas com precisão. Ficou com dois dedos da mesma mão enfiados nela: um no ânus, outro na vagina. E a língua ainda tremulando bem no clitóris, levando-a ao delírio. Aí Mona empurrou-o um pouco e sentou-se no capô, puxando o corpo do loirinho camarão pelos quadris, mais para perto dela. Pegou seu pênis com uma das mãos e enfiou na vagina, que se preparava para novo orgasmo. Ele abraçou-se a ela, enfiando os braços por baixo dos quadris, puxando-a mais para baixo do capô, procurando uma posição mais cômoda. Ela ajudou no intento, meneando o corpo e encaixando-se melhor nele, recebendo aquele membro mais profundamente e a boca dele nos seios já excitados...

Abraçou-o com as duas pernas, envolvendo-o pelos quadris, ao sentir mais uma vez o gozo aflorando. Puxou-o pelos cabelos procurando a boca dele num beijo sôfrego, de língua, mordendo-o de vez em quando, de leve. Aí sentiu um jato forte dentro de si. Depois ouviu o forte gemido dele, tendo mais um orgasmo. Depois mais um. E mais outro. Levantou-se de um pulo e sentou-se no capô, afastando o loirinho um pouco dela. Mas só o suficiente para não perder mais nem um pingo daquele esperma grosso que sentira pela segunda vez jorrar dentro dela. Enfiou o pênis molhado, cheirando a sexo, todinho na boca, sugando bem forte, como se não quisesse perder uma só gota daquele líquido gostoso. Mesmo quando o mastro amoleceu, ela ainda não quis se separar dele. Lambia-o, mordiscava-o, chupava-o gostoso, ele gemendo de prazer. Aí ela jogou a cabeça para trás, voltando a se deitar de costas no capô, as pernas tremendo e um torpor gostoso em todo o corpo...

Despertou com alguém batendo com o nó dos dedos no vidro do carro, do lado do motorista. Olhou assustada pelo vidro fechado e deu de cara com uma mulher com uma criança nos braços, pedindo esmolas. Deu uma desculpa qualquer e girou de novo a chave na ignição, esquentando o motor. A mulher bateu de novo com o dedo na janela fechada, apontando a latinha que ela tinha entre as pernas. O líquido havia derramado sobre seu colo, molhando sua saia toda, justamente na região da vagina. Aí foi quando percebeu que a mulher carregava um saco cheio de latinhas, e estava querendo a que ela tinha entre as pernas. Mona abriu um pouco o vidro e entregou a lata vazia pela pequena abertura. A mulher agradeceu e foi embora.

Finalmente Mona deu partida no seu carro e saiu do estacionamento, em direção à rua. Mas antes de sair, percebeu um carro parado num local mais afastado do estacionamento. Tinha uma das portas abertas. Temendo ter sido arrombamento, Mona aproximou-se devagar, faróis apagados. Ao chegar perto, ela acendeu de repente os dois faróis, iluminando o interior do carro estacionado, através da porta aberta. E deparou-se com dois rostos assustados. Pegos em flagrante: o loirinho camarão deitado no banco de trás do veículo, calças arriadas, e uma loira com pinta de mulher de programa com a boca na botija. Ela deu um sorriso maroto e piscou um olho pra Mona, enquanto o loirinho levou as duas mãos ao rosto, como se estivesse envergonhado. Mona baixou os faróis e seguiu seu caminho em direção à saída do estacionamento. Mas a cena vista a deixara excitada mais uma vez. Não conseguia distinguir se o que vivera há pouco tinha sido real, ou só mais um de seus devaneios, apesar da sacola com compras estar lá no assento do carona. Ao chegar em casa, se valeria do livrinho com páginas em branco e capa de couro mais uma vez, depois de tirar aquela saia molhada de refrigerante derramado, tomar um banho gostoso e cair na cama. Ou não? Não seria melhor ligar para seu namorado e perguntar se ele não iria querer dormir na casa dela..?

“Oh, noite que ainda és uma criança

Me faça nesta madrugada um imenso favor

Traga meu namorado pra fazermos uma festança

E entornarmos todos os líquidos numa noite de amor”

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