O Instrutor 12

Um conto erótico de Josh
Categoria: Homossexual
Contém 4390 palavras
Data: 28/03/2015 21:30:31

Ficamos dançando um tempo. O Nícholas fuzilava o coitado do Alex com os olhares malígnos dele. Ele, obviamente, não sabia o que nós tinhamos feito, quando fomos ao banheiro. Eu não havia contado a ele que tinha conversado com o Alex. A única coisa que ele sabia era que o Alex estava dando muito em cima de mim. E, pra piorar, nós tinhamos saído juntos, pra ir ao banheiro.

Não demorou muito, e o Alex quis ir embora. Resolveu chamar um táxi. Eu pensei e insistir para ele ficar mais, mas eu estava tenso com o clima que o Nícholas estava causando.

Ficamos lá dançando um tempão. Os meninos tinham sumido. Cada qual catando a sua mina num canto. Só eu e o Nícholas, agora, dançando lá pista.

Eu, sempre que podia, fazia questão de dar umas apertadas naquele saco dele, por cima da calça mesmo. Algo rápido, pra ninguém ver (mas, sinceramente, duvido que nenhuma alma viva, no meio daquela multidão, não tenha visto. Mas, enfim...)

Ele foi ficando excitado. a cada apertada que eu dava, eu podia sentir o endurecimento daquele pinto.

Ficamos assim por mais de 40 minutos... Chegou uma hora, que ele estava super excitado. E, excitação, é uma coisa que ele não segura, definitivamente.

Ele foi ao meu ouvido e falou:

- Vc me atiçou, agora vai ter que me aliviar. Te encontro no banheiro, daqui a 5 minutos.

E foi. Nossa, que vergonha de entrar na mesma cabine que ele. Ia dar muito na cara. Era uma balada hétero, ia ficar feio demais pra gente. Mas, eu estava louquinho pra ter quele pinto, de novo. Hauhauahuahau, eu estava muito fogueteiro, seria a minha 3 trepada do dia.

Fui ao banheiro, e seu tênis na última cabine. o banheiro estava cheio.

Dei um toque bem de leve, pra ele abrir. Ele assim fez, me puxou com tudo pra dentro da cabine e falou, baixinho, pra mim:

- Vem, minha boneca, alivia aqui o titio.

E forçou minha cabeça para baixo, querendo que eu o chupasse.

Por sorte, ou pela esperteza dele, a cabine era para deficientes. Então, era larga e espaçosa. Se estivéssemos na pequena, ia dar pra ver 4 pés, aí sim ia ser vergonhoso.

Eu abri o zíper da sua calça, tirei aquele pinto pra fora, e comecei o boquete.

Ele deu uma gemida, muito baixa e contida. Mas suficiente pra que eu o repreendesse com o meu olhar. Ele tinha que aguentar.

Ele segurou minha cabeça, e empurrava pra frente e pra trás. Várias vezes eu acabei esgasgando. Ele estava muito apressado... não dava conta de por todo aquele pinto na minha boca. Ele sentou no vaso, enquanto eu o chupava. Comecei a massagear aquele saco, daquele jeito que ele ama, enquanto fazia o boquete.

Ficamos quase 40 minutos naquela cabine. Ele custou chegar ao orgasmo, mas chegou.

Eu estava passando aquele pinto pelo meu rosto, quando ele gozou tudo, sem me avisar. Foi tudo no meu rosto. Eu não gostei muito, porque eu ia ter que me limpar. Mas, como já estava no inferno, abracei o diabo e sai dançando.

Passei no meu ouvido, nas bochechas, na boca...

Me levantei e falei, no seu ouvido:

- Agora lambe tudo.

Ele passou aquela língua quente em meu rosto inteiro, no meu ouvido. Em seguida, nos beijamos.

O problema agora seria sairmos os dois da cabina. Bom, uma coisa era certa. Um sairia primeiro e o outro teria que enrolar mais um tempo, e depois sair. Eu, muito baixinho, disse:

- Eu saio primeiro. Vc se vira pra sair depois.

Abri a porta e sai. Fui para a pista. Ele permaneceu muito tempo no banheiro, pelo menos 20 minutos.

Depois veio também para a pista. Ficamos lá um tempo, e fomos embora pra rep.

Os dias seguintes foram muito parecidos, repetitivos. Acordar, trabalhar, voltar pra casa... de vez em quando tinha umas pegadas no pau, boquetes, trepadas, mas muito esporádico... Não tinhamos como e nem onde nos pegar, sem ninguém ver. Esperavamos muito tempo, pra conseguirmos ficar sozinhos, ou pra podermos ir pra um motel. Em compensação, as transas eram ótimas! Ele ficava mais homem do que nunca, vinha com aquele pinto bombante pra cima de mim... Nossa, delícia. O primeiro buraco que ele encontrasse em mim, ele já enfiava. E eu adorava, lógico. Ficamos assim por quase 1 mês.

Durante esse tempo, o Alex estava ficando com o carinha da farmácia. Ele havia me contado. Eu estava muito feliz, por ele.

O Gu começou a namorar a menina oficialmente. Estava um putinho, esse moleque, kkkkkkkkkkk, eles não paravam de trepar. O resto da casa estava tudo igual.

Num belo dia, no final de abril, eu estava navegando pelo site da universidade, e vi uma chamada de bolsas de estudos para Europa e/ou EUA para pós graduação. Entrei pra ver. Era uma bolsa muito boa, de 1500 dólares, se fosse para os EUA, ou de 1300 Euros, se fosse pra Europa. A bolsa seria concedida a quem estivesse na pós-graduação e já tivesse feito todas as matérias obrigatórias. Era um programa pra fazer pós-sanduiche. Haveria processo seletivo e as inscrições iriam até o dia seguinte. Meus olhos brilharam...

fui correndo falar com o Nícholas, ver o que ele achava sobre. Ele, pra minha surpresa, foi muito simpático, me apoiou, falou que eu deveria tentar sim, apesar de saber que ele sentiria muita falta de mim.

Que lindo. Eu não me segurei, o beijei na boca lá no lab msm. Não havia ninguém, só o Gu. Então não tinha problema.

Fui correndo imprimir os documentos que eu precisava. Tive que tirar histórico escolar, xerocar algumas coisas. Escrevi uma carta de motivação... e entreguei tudo, no mesmo dia. Eu havia me candidatado para uma bolsa nos EUA.

O resultado sairia dali a 5 dias. Os selecionados iriam viajar duas semanas depois que saísse o resultado final.

Três dias depois, fui chamado para uma entrevista. No quinto dia, saiu o resultado.

Eu e o Nícholas, estávamos apreensivos, na frente do computador, quando vimos o meu nome na lista dos premiados com a bolsa. Foi algo incrível, de muita felicidade, mas, ao mesmo tempo, triste. Quando eu olhei pra ele, o seus olhos estavam cheios de lágrimas.

Eu o abracei, beijei, falei obrigado... ele falou que iria ser difícil ficar 2 meses longe de mim, mas que ele aguentaria fortemente.

Eu tinha conseguido uma vaga de dois meses, para o estado de Wisconsin. Eu mal podia acreditar.

A primeira semana foi de muita correria. Tive que tirar visto de emergência. Foi trash. Mas deu tudo certo.

O Nícholas ficou meloso nesses dias, falando que me amava. Hauhuahau, ele estava perfeito.

Na noite anterior da minha viagem, ele falou que queria conversar comigo.

Saimos pra caminhar, já era 9 da noite. Ele foi em direção ao lab. Não conversamos nada de especial no caminho. Entramos no laboratório, ele trancou e disse, muito seriamente:

- Bom, a gente precisa conversar.

Eu, assustado: Pode falar.

Nícholas: Vc vai passar dois meses lá nos EUA, e eu vou ficar aqui, sem vc.

Eu: Aham, eu sei. E aí?

Nícholas: Então, hoje, nós temos que ter a melhor transa das nossas vidas. Vc vai ter que me satisfazer, pra compensar esses dois meses.

Eu, aliviado, abri um mega sorriso no meu rosto, e falei: Mas isso eu farei com o maior prazer.

Nícholas: Essa pica aqui está na abstinência há muito tempo. Hoje que eu explodo dentro de vc.

Eu: Será um favor seu a mim.

Ele veio se aproximando, me abraçou muito forte, começou a chupar minhas orelhas. Eu comecei a entrar em êxtase. Que tesão, sentir aqueles braços fortes me pegando. Fazia tempo que ele não era tão macho numa transa. Estávamos ficando como namorados, acostumados um com o outro. Mas nessa não, voltou a ser muito muito muito boa. Ele estava agressivo, como se fosse a nossa primeira vez.

Eu comentei que ele estava mais agressivo, e que eu adorava isso. Aí, ele respondeu:

- Cala boca, sua putinha, e vem aqui mamar.

Ele pegou na minha cabeça e a puxou com muita força, pra frente da sua calça.

Eu me sentia sendo estuprado por ele, hauahuahauhau, estava amando tudo aquilo. Eu queria deixá-lo louco. Fiz igual à nossa primeira transa. Só fiquei mexendo no saco dele, só com a mão, e por cima da calça. Nada de tocar no pinto.

Ele gritava comigo, me xingando de tudo imaginável. Ele queria um boquete, mas eu não cedia.

Fiquei lá. Ele começou a desabotoar a calça, já que eu não fazia isso. Eu peguei em suas mãos. Olhando pra ele, fui aproximando minha boca dela. Comecei a chupar cada dedo.

Um por um, de cada mão.

Depois de chupar os dedos, fui lambendo sua mão, os braço, cheguei na axila. Fiquei chupando. Fui para o mamilo esquerdo, depois o direito.

Nos beijamos mais. Ele ficava pegando em meu pau. Nossa, que tesão.

Fui descendo para o seu umbigo. Chupei bastante também.

Enfim, desabotoei a sua calça, e a abaixei completamente. Fiquei chupando aquela virilha grossa, musculosa, peluda. Lambi o joelho, até chegar na coxa. Eu dava mordidinhas, bem de leve. Ele gemia muito.

Lambi as virilhas dele, e fui pro pau, mas por cima da cueca.

Eu pedi pra ele se deitar em cima da bancada. Ele se deitou. Tirei a cueca dele, e comecei a mexer naquele saco, e chupar aquele pinto, que babava mais que um bebê que acaba de nascer o primeiro dente. Eu não queria perder nenhuma gota de baba daquele mastro.

Ele se sentou, e ficou forçando minha cabeça contra o seu pinto. A cada dia eu melhorava. Sentia que eu aguentava mais pica dentro da boca, sem engasgar, ou ter ânsia de vômito. Eu estava quase conseguindo pôr por inteira.

Eu chupei de todas as formas possíveis. Depois de quase 50 minutos nesse boquete, ele soltou muitos jatos quentes de porra. Um gozo grosso, consistente, abundante. Tudo adentrou a minha boca, e eu engoli, sem dó nem piedade. Parecíamos um casal em lua de mel... Nos amávamos mais do que nunca, sentíamos tesão mais do que nunca.

Percebi que o pinto foi ficando meio mole, logo após a ejaculação. Então, reclamei:

- Ah, não era pra vc gozar tão rápido.

Ele: Não, continuemos por mais um 10 minutos e vc verá. Isso aqui vai ficar mais duro do que pedra.

Voltamos no beijar, enquanto eu massageava o saco dele. Não demorou nem 10 minutos, e já estava bombando de novo. Nossa, como ele é viril. Eu amo isso nele, essa capacidade de trepar várias vezes seguidas.

e tirou minha roupa completamente, me pos de 4 no chão, e falou, com uma cara de safado:

- Eu tenho uma surpresinha.

Eu: O que?

Nícholas: Olha só. (Tirou do armário dele, lá do lab, de dentro de uma sacola, um consolo gigante.)

Eu: Nossa, vc vai me arrombar.

Nícholas: Que nada, vc já aguenta minha pica, isso não vai doer tanto.

Eu: Mas é muito maior que sua pica.

Nícholas: Não importa, vc aguenta. ( E deu uma risadinha sacana.)

Começou a enfiar aquela tora na minha bunda. Doeu muito, e eu gemia muito alto, não estava aguentando. Ele, para me calar, começou a me beijar.

Uma hora eu não aguentei mais, e pedi pra que ele me fodesse... e parasse com aquele consolo.

Ele me colocou de frango assado, e enfiou de uma vez só o seu pinto. Nossa, foi aliviante sentir algo menor entrando em mim. Ele pegou o consolo, e ficava enfiando na minha boca, pra eu chupar, enquanto me fodia.

Ele me fodeu por cerca de 30 minutos. Quando percebeu que ia gozar, se levantou, e gozou no meu rosto e no meu tórax. Ele passou lambendo depois.

Eu falei, agora é minha vez... me faça gozar.

Ele começou a punhetar. Ele percebia quando eu ia gozar, pelas minhas caras, e parava. Sabe quando vc está quase chegando ao orgasmo, e aí tudo pára? Ele me beijava, e meu tesão diminuía. Ele voltava a punhetar, e parava na hora H.

Ele fez isso 7 vezes. Eu já estava enlouquecendo de tesão.

Na oitava, ele não percebeu que eu ia gozar, e não parou. Aí eu explodi. Voou gozo na cara dele, no seu tórax, assim como no meu também.

Ele reclamou:

- Ah, que pena. Queria te deixar maluco.

Eu: Conseguiu.

Nícholas: Hauhauhau... então vem aqui me agradecer, meu viadinho.

Começamos a nos beijar feito dois loucos. Um lambeu o outro, pra tirar a porra.

Ficamos lá por mais 20 minutos, e resolvemos voltar pra rep.

Eu: Porra, eles tão dando uma festa na rep e nem nos avisaram.

Nícholas: É... mancada.

Logo ele desconversou. Eu fiquei com raiva, eles não podiam organizar uma festa lá sem perguntar se teria problema. É lógico que ninguém ia se opor, não tinha porque eles fazerem isso.

Abri a porta, com uma cara feia, e fico estático ao ouvir:

- S-U-R-P-R-E-S-A!

Era uma festa de despedida surpresa pra mim!

Eu olhei pro Nícholas, e ele estava morrendo de rir da minha cara. Ele sabia, por isso veio com aquela história de conversar... hauahauhauahua, eu ainda ficamos muuuuuuuito tempo lá no lab. O pessoal teve todo tempo do mundo pra organizar essa festa!

Fiquei muito feliz. Sai abraçando todo mundo, agradecendo. Havia muita gente.

A festa passou normal, sem nada de especial. Eu bebi horrores, mas não fiz nada de errado! Hauhauhau

Eu nem sei que horas eu fui dormir. Só sei que acordei deitado na cama do Nícholas.

Levantei-me, e fui à sala. Ele estava sentado no sofá. Ele falou:

- Eu já ia te acordar. Seus pais já estão chegando.

Eu: É, vou me trocar.

Os meus pais foram lá pra rep pra se despedirem de mim. Troquei de roupa e me sentei no sofá, ao lado do Nícholas.

Menos de 10 minutos, e meus pais chegaram. Eu apresentei o Nícholas (lógico, falei que ele era o meu orientador), a gente ficou conversando por umas 2 horas. Saimos pra almoçar em um restaurante, e meus pais me deixaram em casa. Eles tinham que voltar pra cidade aonde moram. Depois de muita choradeira, por parte da minha mãe, nos despedimos, e eu entrei em casa.

Entrei, eram quase 14 horas. Fui checar minha mala, ver se não tinha esquecido nada.

Quando eram 16:00 horas, eu e o Nícholas saímos. O Lucas nos emprestou o carro. Fomos para Cumbica, em Guarulhos. No caminho, ele ficou falando putaria pra mim, hauahuahau, me deixou excitado. Mexi no pinto dele, enquanto ele dirigia, mas pouco.

Fizemos juras de amor... ai, foi triste, pra ser sincero.

Mas, eu estava preocupado com uma coisa, então tive que falar pra ele:

Eu: Nícholas, eu queria te dizer uma coisa.

Nícholas: Fala.

Eu: Durante esses 2 meses, eu acho que a gente tem que dar um tempo.

Nícholas: O que?

Eu: Nícholas, eu te amo. Vc sabe disso. Mas a gente não pode ser hipócrita. Eu sei que vc vai querer transar com muitas pessoas, durante esses dois meses. Eu quero que vc se sinta livre, pra fazer o que quiser. Assim como eu também quero me sentir livre, se eu conhecer alguém.

Nícholas: É, isso é uma boa idéia!

Eu fiquei bobo de ver como ele concordou rápido! kkkkkkk, eu sei que eu que tinha proposto, e eu realmente pensava que era melhor ser assim. Mas ele me surpreendeu ao aceitar tão fácil. Na verdade, eu esperava que ele falasse que não, que me amava. Aí eu dava uma de bonzinho e insistia nessa idéia, de que assim seria o melhor pra nós dois. Eu queria confete, mas vi que, com ele, não tem essa não.

Eu: Afe, como vc é puto! hauahuahua

Nícholas: Foi vc que propos!

Eu: Eu sei, mas é só falar em transar que vc aceita na hora.

Nícholas: Mas vc enlouqueceu! Não to entendendo qual é a sua.

Eu: Hauhauhauhau, desencana. Eu não to bravo, só me surpreendeu. Mas eu continuo te amando.

Falei isso e peguei em seu pinto, pra descontrair, porque ele tinha se irritado um pouco.

No final, tudo ficou bem. Chegamos no aeroporto, pegamos a mala.

Fiz o check in, e ficamos esperando o horário do avião.

Conversamos durante esse tempo, mas nada de relevante.

Tive que entrar, passar pela segurança. E, a partir daí, ele não pode mais me acompanhar. Essa hora foi a mais triste, porque não podíamos nos beijar... tínha que ser uma despedida seca.

Entrei, fiquei ouvindo música... Ouvi o anúncio no rádio, dizendo que, dentro de 10 minutos, era pra ir pra fila, pra entrar no avião.

Bom, pra encurtar, passaram esses 10 minutos, eu fui para fila, entrei no avião, achei meu lugar, guardei minha mala de mão e me sentei. A minha cadeira era a da janela.

Estava lá sentado, quando me chega um cara, de uns 25 anos, mais ou menos da minha altura, bonito, meio boyzinho. Ele se sentou na poltrona ao meu lado, no corredor.

Ele se virou pra mim e perguntou:

- Are you american?

Eu: No, I`m brazilian.

Ele: Ae, prazer, meu nome é Felipe. (e estendeu a mão)

Eu: Prazer, Josh.

Ele: Vai pra que lugar dos states?

Eu: Wisconsin.

Ele: É a primeira vez que vc está indo?

Eu: Aham, nunca fui para os EUA.

Ele: É legal lá. Mas a sua sorte é que o inverno acabou... aquele estado é muuuuuito frio.

Eu: Ah, eu curto frio.

Ele: Não, vc não está me ententendo... quando eu falo frio, eu digo - 20º C, - 30, - 35!

Eu: Nossa! Eu não consigo imaginar uma temperatura dessas.

Ele: Vc vai pra qual cidade?

Eu: Madison

Ele: Que legal, cara. Eu morei lá por 4 meses. Cidade muito boa. É a capital do estado.

Eu: É, estou ansioso pra conhecer. Eu vou ficar 2 meses terminando o meu mestrado, na University of Wisconsin.

A gente ficou conversando sobre um monte de coisas.

Ele morava nos EUA há mais de 5 anos. Ele estava no Brasil passando férias do trabalho, visitando a família.

Ele já tinha morado em um monte de lugar lá, mas, atualmente, estava trabalhando em Chicago.

O avião tinha como destino Chicago, que fica no estado Illinois. Fica logo abaixo de Wisconsin. Eu desembarcaria em Chicago e veria como fazer pra ir pra Madison.

O avião decolou, e nós continuamos conversando.

Assunto vai, assunto vem, e ele me perguntou:

- E vc teve coragem de deixar a namorada sozinha no Brasil?

Eu nem tinha falado se estava namorando ou não. Ele pressupôs que eu namorava. Eu, entrei na onda:

- Ah, tive que deixar. Não foi fácil, vou sentir falta, mas não poderia perder a oportunidade de vir pra cá passar 2 meses.

Ele: O problema não é nem tanto sentir falta. Aqui vc arruma um monte de gatas, uma mais linda que a outra. O problema é que ela vai te trair, meu irmão.

Eu: Não tem problema! Antes de embarcar, eu falei a ela que era melhor darmos um tempo. Ela que se sentisse livre pra fazer o que quisesse, e eu também me sentiria. Quando eu voltar, a gente decide como as coisas ficarão.

Ele: Tu é burro, meu. Perdeu a namorada. Amanhã já vai ter chifre crescendo em vc, vc vai ver.

Ele estava me irritando um pouco. Muito intrometido na minha vida. Eu mal o conhecia, ele vem me falar que eu vou ser chifrado? Tudo bem que eu tinha certeza que o Nícholas ia transar com um monte, durante esse tempo... mas ele não tinha nada com isso. Eu mantive a minha calma, porque teria passar 10 horas ao lado dele. E, como ele conhecia tudo da região, seria muito útil para mim... eu pretendia perguntar várias coisas sobre trajeto, como fazer pra chegar até Madison, etc.

Ficamos conversando até a janta chegar. Jantamos, e nos encostamos, para dormir.

Ele dormiu muito rapidamente. Eu custei dormir, porque viajar em classe econômica é jogo duro. Mas acabei adormecendo, de tanto insistir. hauahua

A cada 20 minutos eu acordava, porque minha cabeça ficava escorregando. Depois de acordar e dormir umas 4 vezes, eu adormeci pra valer.

Acordei depois de 3 horas, na posição mais constrangedora possível: O meu corpo havia caído para o lado, e minha cabeça estava totalmente apoiada no ombro dele. Minha mão direita estava sobre sua perna... E ele dormindo feito uma pedra.

Nossa, que vergonha de pensar que eu tinha dormido por horas, naquela posição. Imagino o que pensaram de nós, quem nos viu dormir daquele jeito.

Me ajeitei na cadeira. Eu precisava ir ao banheiro. Mas ele dormia muito profundamente. Eu não sabia se deveria acordá-lo, ou tentar passar entre a poltrona da frente e sua pernas. Havia um espaço, não estava impossível,

Fiquei pensando, pensando, e não tive coragem de acordá-lo. Mas eu estava muito apertado. Então, eu resolvi passar entre as suas pernas e a poltrona.

Levantei-me e comecei a acrobacia, pra tentar não acordá-lo. Eu estava virado de frente pra ele...passei uma perna por cima da perna esquerda dele, e fiquei lá, pensando como faria pra passar a outra.

Muito vagarosamente, comecei a levantar minha perna direita. Nisso, enquanto eu estava apoiado ao chão só com a perna esquerda, o avião passa por núvens e sofre aquelas micro-turbulências. Consequentemente, o avião deu uma balançada e eu caí com tudo, em cima dele.

Ele obviamente acordou assustado, tremendo. Como meu rosto estava muito próximo do dele, quando ele acordou, nessa tremida, os nossos lábios se tocaram. Ele passou a mão na boca, como quem limpa a boca, quando algo indesejado entra.

Eu voltei pra minha cadeira, morrendo de constrangimento. Ele falou:

- Meu, por que que vc estava em cima de mim?

Eu: Eu caí.

Ele: Mas caiu como?

Eu: Preciso ir ao banheiro, e não quis te acordar. Mas o avião tremeu, eu eu caí.

Ele: Da próxima vez pode me acordar. Eu prefiro ser acordado do que receber beijo de cabra macho, hauahuahauhau.

Eu: Mas não tenha dúvida que agora eu iriei te acordar, se precisar sair daqui.

Eu: Já levanta aí que eu preciso ir ao banheiro.

Ele se levantou, e eu fui. Voltei, ele novamente se levantou pra eu sentar. Ainda faltavam 5 horas de voo. E meu sono já tinha passado completamente.

Ficamos conversando um bom tempo, sobre coisas dos EUA.

Conversamos, ele dormiu novamente, depois voltamos a conversar... foi difícil aguentar essas 5 horas. Que coisa mais chata passar a madrugada em um avião.

Enfim, depois de chegar a achar que a viagem nunca acabaria, o avião pousou.

Eram 5:40 da manhã, horário de Chicago. Passamos pela imigração, pela alfândega. Aí, ele disse:

- Ow, vou com vc até a Union Station, daí vc já compra o ticket do trem.

Eu: Mas ela é muito longe?

Ele: Olha, é quase em downtown, vc vai levar, mais ou menos, 1 hora, de metro. E, se for de taxi, vai custar uns 50 dólares.

Eu: Nossa, nem a pau! Vc está com o carro?

Ele: Não, eu vou pegar taxi. Mas aí a gente racha o que custar, e sai mais barato pra nós dois. Eu tenho que ir em downtown msm.

Eu: Ahh, beleza, vamos nessa.

Saímos, pegamos um taxi e fomos pra Union Station. É um lugar maravilhoso!

Fomos até o balcão da empresa. Perguntei qual era a parada mais perto de Madison. Ela me falou que era em Portage. Lá, eu teria que pegar um ônibus pra Madison.

Mas, que não havia mais passagens para o dia. Estava lotado.

Eu me virei para o Felipe e disse:

- Puta que pariu.

Ele: O que?

Eu: Não tem passagem. Vou ter que procurar algum albergue.

Ele: Fica sussa. Vc dorme lá em casa, hoje. Já compra passagem pra amanhã, que eu te trago aqui.

Eu: Vlw, cara.

Comprei a passagem pro dia seguinte e pegamos outro taxi, pra casa dele. A minha sorte foi que ele me acompanhou até lá, senão eu ia ter que me virar pra descobrir aonde tinha um albergue, pra ficar.

Chegamos na casa dele. Era no centro de Chicago, um apartamento pequenininho.

Felipe: Essa é minha casa aqui.

Eu: Vc mora sozinho?

Felipe: Aham.

Eu: Achei que vc morasse com sua namorada.

Felipe: Eu não tenho namorada. Acabamos faz 4 meses. Agora eu quero curtir a vida... depois volto a namorar seriamente.

Eu: É, ta certo.

Felipe: Vc se importa de dormir em um colchão, no chão?

Eu: Claro que não me importo.

Felipe: Que bom, porque a outra opção é dormir nesse sofá, mas é muito pequeno.

Eu: Pode deixar... qualquer coisa ta bom.

Ele: Eu vou tomar banho, e depois preciso passar na empresa, mas vai ser rápido. Daí vc vai comigo, que a gente da uma andada pela cidade, pra eu te mostrar os pontos mais legais.

Eu: Está bem.

Ele: Vc quer tomar banho também?

Eu: Se der, será bom.

Ele: Pode ir, então.

Eu: Não, fica tranquilo. Eu espero.

Ele: Ta bom.

Ele ligou a TV, pra eu assistir, enquanto ele tomava banho, e entrou no quarto. Só passava programa chato. Aff, que bosta.

Depois de uns 15 minutos eu ouvi um grito:

- Pode vir tomar banho, Josh.

Eu me levantei e fui para o corredor. O banheiro do corredor não tinha chuveiro. Só o da suite. Eu bati na porta, que já estava um pouco aberta, e perguntei:

- Posso entrar?

Felipe: Claro.

Entrei e ele estava de toalha enrolada na cintura. Eu fiquei um pouco desconfortável. Não sei se por ter me chamado a atenção ver o seu abdômen exposto, mas fiquei meio sem graça.

Felipe: Pode entrar. O banheiro é nessa porta.

Eu: Ah, eu esqueci de pegar minha cueca e toalha. Vou buscar e já venho.

Felipe: Toalha deixa que eu tenho aqui. Posso emprestar. Agora, cueca, é melhor vc usar a sua! hauahauahu

Eu: Com certeza!

Fui até a sala, abri minha mala e peguei uma cueca.

Voltei pra o quarto, e ele estava pelado, de costas pra porta, escolhendo a roupa no armário.

Ai, meu Deus, foi inevitável. Meu pinto cresceu imediatamente.

Eu fiquei parado, olhando. Parecia um bobo. Só me dei conta do que estava fazendo, quando ele se virou, e me viu naquele estado. Tive que me superar, pra não ficar olhando mais fixamente ainda pro seu pinto. Ele falou:

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Comentários

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Eita, Josh! Pelo jeito vai curtir muito ai nos EUA... rs Ta certo!

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Nusssssssssssss! O negócio tá esquentando demais!

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Epaaaa segura esse safadinho do Josh, Nícholas como smp sendo idiota aff hahahaha :)

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