O Mestre e a Esfinge (O mundo de Morpheus)

Um conto erótico de Dan Almeida
Categoria: Heterossexual
Contém 2286 palavras
Data: 03/03/2015 13:52:11

O semestre tinha acabado de começar e Edgar estava ansioso para o seu segundo ano como professor de literatura na Faculdade Integrada de Alagoas (FIAL). Ele amava o que fazia, amava a literatura. Para ele tudo que englobava essa arte era como um portal para um universo totalmente diferente, onde ele podia viajar por entre contos, poesias e romances, viver grandes aventuras e esquecer, por alguns momentos, a monótona realidade em que ele vivia. Apesar de ser um professor muito jovem, sabia alcançar o ponto certo de seus alunos, era difícil sair de suas aulas sem também se apaixonar pela sua disciplina. Mas por conta dessa sua juventude, muitas de suas alunas acabavam tendo paixonites por ele. Edgar era um jovem de estatura mediana por volta de um metro e setenta e cinco, frequentava a academia, mas não era torneado de músculos, tinha apenas uma boa forma, usava o cabelo baixo com um pequeno topete e uma barba que cobria sua face e destacava mais ainda seus vermelhos lábios. Seus olhos castanhos brilhavam como uma irradiante estrela, eram inquietos e ligeiros, estavam sempre a observar tudo em sua volta.

A jovem caloura Dayse entrou na FIAL desestimulada naquele dia, ainda não sabia o porquê de ter escolhido o curso de letras, gostava de ler alguns romances, mas aquele ar acadêmico não a agradava. Dayse era muito jovem, sentia falta de alguma coisa, era como se fosse algo que ela nunca teve, a própria nem sabia o que seria esse algo, sempre procurando tampar o vazio que era a sua própria existência. Uma adolescente entrando na fase adulta, mas em conflito consigo mesma. As farras não a animava mais como antes, o álcool não a entorpecia mais como antes, até mesmo o seu namorando, que ela tinha enorme admiração e carinho, não a fazia sentir prazer mais como antes.

A porta da sala de aula número 13 abri, Edgar já tinha iniciado sua aula a pelo menos doze minutos atrás, eis que surge Dayse. Uma linda garota, magra, lindos cachinhos dourados, olhos castanhos escuros, uma boca meiga um pouco pequena, porém, de lábios carnudos e sexy. Portadora de uma estatura mediana, usava um par de tênis all star preto, uma pequena saia rodada preta e uma camisa roxa com um decote chamativo. Entre os seus seios, um cordão com um pingente de pentagrama. Dayse entrou, foi em direção ao fundo da sala, procurou uma cadeira e se acomodou.

- É, pelo visto as boas maneiras caíram em desuso! Não é mesmo senhorita...? – Falou o professor em direção a bela atrasada.

- Dayse, professor. E me desculpe por chegar atrasada, se o senhor quiser eu me retiro.

- Não precisa senhorita Dayse. Não pense que vai se livrar de minha aula tão fácil assim. E por favor, vocês estão proibidos de me chamar de senhor. Não quero parecer um velho, afinal a nossa diferença de idade não é tão grande assim.

A jovem Dayse analisou bem o seu professor de literatura a todo momento da aula. Ela percebeu que ele era engraçado, sabia de tudo que os jovens gostavam, falava apaixonadamente da disciplina. Mas se vestia como um clássico professor: calça social, camisa por dentro e um terno aberto, mas sem gravata. “Ou ele se vesti assim por que quer, ou são as normas da faculdade. Isso, deve ser as normas da faculdade mesmo.” Pensou a linda jovem.

Enquanto Dayse fazia sua análise sobre sua aula de literatura e especificamente seu professor, Edgar falava de outro tipo de análise e encerrava sua aula inicial:

- ... e se analisarmos com cautela a vida literária de um escritor, ou de uma certa comunidade, encontraremos como fato principal dessa vida, a obra literária, que pode ser um poema, um romance, um drama. Ou seja, encontraremos no poema vestígios da identidade do escritor ou da comunidade... Bem gente, vocês irão ver isso com detalhes mais pra frente, onde irei apresentar algumas obras pra vocês, como Édipo Rei, Vidas Secas, morte e vida Severina e outras obras clássicas. Por enquanto é só. Então, até a próxima aula, estão liberados.

Todos foram saindo aos poucos, mas Dayse ainda refletia sobre uma frase que o prof. Edgar tinha lançado: “A literatura ajuda a moldar a vida, assim como a vida inspira a literatura.” Ela pensava o quanto isso era incrível, que muitas vezes ela mesma queria fazer as coisas que encontrava em seus romances. A jovem sonhadora foi mais além, pensou como seria a sua vida se fosse um romance. “Será que seria lido e aclamado? Ah, claro que não!” Ela estava se perdendo em devaneios quando foi interrompida pelo professor.

- Até mais senhorita Dayse. – A jovem nem ouviu. – Dayse?

- Oi!? Quer dizer... Sim professor?

- Eu disse até mais. Estava no mundo da lua foi menina?

- Não, estava só pensando sobre a sua aula. Sabia que foi a aula que eu mais gostei nessa faculdade?!

- Hum, fico feliz que tenha gostado. Agora eu estou indo, estou de carro quer uma carona até lá em cima? – Edgar fazia de tudo para desviar seus olhos dos brancos seios de Dayse, eram lindos, firmes. Mas além daquele decote ser hipnotizador o pingente também chamava a sua atenção, Dayse percebeu seus olhares.

- Não, não precisa.

- Então, até mais. Gostei do seu cordão tem um pingente interessante.

- Até professor, obrigada. Eu acho. – Essas últimas palavras ela falou baixinho, quase para si mesma.

Edgar entrou pensativo em seu carro, ele já havia sido assediado por várias alunas nesses anos de docência. Eram inúmeras jogadas de pernas, amostras de calcinhas “sem querer”, olhares e insinuações, mas nenhuma das garotas o fizeram quebrar a sua ética profissional, nenhuma delas chamou ardentemente sua atenção. Mas ele percebeu algo na Dayse, era um certo mistério, era uma beleza curiosa. Porém ele sabia que era uma coisa inalcançável para ele, pois era uma aluna, e além do mais ele era casado e amava sua esposa.

Levou apenas alguns minutos para que Edgar chegasse em sua casa, Passos Fundos é uma cidade bastante pequena. A noite estava mais fria do que nunca, ele estava muito cansado, pois teve um dia muito agitado na faculdade. O jovem professor não via a hora de relaxar em sua cama, ter um bom e justo sono ao lado de sua linda esposa que na cama já repousava.

Mirian, sua esposa estava vestindo apenas uma camiseta fina, quase transparente e sua calcinha vermelha. Ela estava deitada de bruços, seu longo e liso cabelo se espalhava pelas suas costas, suas nádegas macias e avolumadas estavam cobertas apenas pela sua calcinha. Edgar passou a mão nas torneadas coxas de Mirian, foi subindo e deslizando nas curvas com extrema cautela. Mas pegou o cobertor e a cobriu, ele conhecia bem sua esposa, e ela não seria muito amigável se fosse acordada às onze e meia da noite. Mirian dormia cedo, pois tinha que acordar muito cedo para ir ao trabalho no hospital.

Edgar estava quase dormindo, quando escutou um forte barulho vindo do interior de sua casa. Levantou-se rapidamente e abriu a porta de seu quarto e se deparou com um lugar completamente diferente. Era um lugar escuro, como se fosse um salão, tinha cheiro de vinho, cigarro e maconha, igual as festas que frequentava em seu tempo de faculdade. Duas lindas garotas foram ao seu encontro, elas vestiam apenas calcinhas bem pequenas, que deixavam suas nádegas completamente nuas. Eram duas mulheres muito lindas.

Uma era repleta de curvas, tinha as coxas mais grossas que Edgar já tinha visto, uma bunda avantajada e firme, barriga definida e perfeita, os seios grandes com grandes círculos marrons em suas mamas. Usava uma máscara negra que cobria seu rosto, seu cabelo era curto e encaracolado.

A outra garota era uma negra bem mais magra e alta que a primeira, usava apenas uma calcinha preta bem minúscula, que também deixava livre suas pequenas e firmes nádegas. Sua barriga também definida com um piercing prata no umbigo, seus seios pequenos e lindos com grandes bicos rodeados de um pequeno círculo negro. Usava uma máscara semelhante à da outra e tinha longos e lisos cabelos negros.

As belas seguraram na mão de Edgar, após isso começaram a despi-lo. Ele já estava sem camisa, usava apenas um calção folgado e pequeno. A morena dos cabelos encaracolados tirava seu calção enquanto a negra de cabelos longos acariciava seu peito firme e peludo. Ela acariciava como se fosse um felino amolando suas garras no sofá. Edgar começava a ficar excitado, já sem suas vestis, seu falo se erguia vagarosamente, cada vez maior e mais firme. A morena dos cabelos encaracolados segurou o latejante mastro de Edgar com bastante firmeza e começou a escorregar sua mão fechada por ele, para cima e para baixo freneticamente. Edgar inclinou a cabeça para cima, fechou os olhos, abriu a boca e deixou escapar um “ahhhhh”. A negra dos cabelos longos também se agachou, sua mão abraçou a mão de sua colega que estava escorregando no falo de Edgar e a fez parar. Ela se aproxima mais do pênis de Edgar e dar-lhe um beijo em sua glande a deixando bem molhada.

As duas se levantam e puxam o professor pelas mãos, e o levam até o meio do salão. Lá outras lindas garotas se encontram. Elas estão do mesmo jeito das duas anteriores, de máscara e vestindo apenas uma minúscula calcinha. Elas formaram um grande círculo e no centro escondem algo. Ou seria alguém? As moças abrem passagem e revelam o que tem no centro do círculo. Edgar ficou estupefato ao ver sua aluna Dayse completamente despida de suas vestes, usando apenas o seu cordão com o pingente de pentagrama. Ela estava deitada sobre uma enorme mesa de mármore, estava de bruços apoiada em seus antebraços, com uma perna dobrada e a outa estendida. Uma garota passava uma espécie de óleo nas costas de Dayse e outra massageava seu íntimo, passando a mão pela pélvis e o polegar suavemente massageava seus clitóris.

Edgar se aproximou bem devagar, absorvendo aquela loucura toda. Dayse percebeu a sua aproximação olhou profundamente nos olhos de Edgar e falou: “Decifra-me ou devoro-te!” O Jovem professor ficou mais atordoado ainda depois que Dayse proferiu aquelas palavras, mas ainda continuava excitado, as moças se afastaram de Dayse e insinuaram ao professor que ele subisse na mesa. Ele olhou mais uma vez para a sua aluna, por sua vez, Dayse olhou de costas para suas próprias nádegas como se tivesse mostrando o caminho para o professor. Ele subiu na mesa, seu falo pulsava, a glande estava grande, inchada a ponto de explodir. Dayse olhou para ele e disse: “Quero você dentro de mim agora, professor.” Edgar não perdeu tempo, se inclinou sobre ela segurou seu próprio peso com a ajuda de seus braços e começou a penetrá-la bem levemente, colocando aos poucos o seu membro dentro da rosada flor aberta e molhada de Dayse. Ela sentia centímetro por centímetro entrando em seu íntimo, desbravando a sua feminilidade. Quando percebeu que seu falo já estava por completo dentro de sua aluna, Edgar começou com um lento movimento, para frente e para trás. E foi aumentando o ritmo, sentindo o mel da flor de Dayse escorregar pelo seu firme mastro e chegar em seus testículos. Dayse enlouquecia com os rígidos e gostosos movimentos de Edgar, ela serrava os dentes e abria os lábios e arfava repetidas vezes. Edgar estava completamente entorpecido por aquele cheiro que pairava no ambiente, que agora se mesclava com cheiro de sexo, o doce cheiro do amor. Edgar segurou na barriga da jovem Dayse e sentou-se no chão, ficou com as pernas ligeiramente dobras, Dayse sentou-se em seu colo, de costa para ele. Ela se inclinou para frente e Edgar seguiu seus movimentos. Agora Dayse se contorcia sentada no falo de seu professor, o sentindo mais intensamente, estava derretendo, um fogo tão ardente que a deixava mais molhada ainda, ela era uma cachoeira entre as pernas. Edgar a abraçava fortemente, passando as mãos em seus seios os apertando, os sentindo. Dayse sentia o hálito de Edgar soprando em seu ouvido, a garota se movia cada vez mais intensamente. “Isso professor, isso... assim, aiii...” Pronunciava Dayse, fazendo Edgar ir ao delírio. Ele estende suas pernas, Dayse se coloca em quatro apoios, completamente entregue para ele. O jovem professor acaricia as nádegas de sua aluna pressionando firmemente os dedos e a palma da mão. É ele quem determina o movimento, fazendo ser o mais rápido possível. Está começando, ambos sentem que estão chegando ao clímax, Dayse geme, “ahhh” cada vez mais alto. No meio daquele êxtase, de cima, começa a cair um líquido vermelho sobre o casal. O líquido molha toda as costas de Dayse ensopa seu pescoço, o cordão e o pingente ficam cobertos daquele liquido estranho, o pentagrama fica todo vermelho, pingando o líquido na mesa. Edgar sente um cheiro de sangue, olha para cima e fica aterrorizado com o que ver. Um casal abraçado, pendurado numa corda, ambos cortados, eles pareciam mortos. Edgar grita loucamente, rompendo-se de sua aluna, coloca as mãos sobre os olhos como se quisesse deletar a imagem que via. Dayse e as outras moças começaram a chamar seu nome, tentando acalmá-lo, mas ele continuava gritando: “Não, Não!”

- Edgar, Edgar!

- Anh? O que foi?

- Você estava tendo um pesadelo, estava gritando ‘não’ sem parar. – Mirian diz essas palavras passando a mão no rosto molhado de suor de Edgar e tenta acalmá-lo.

- Puxa, ainda bem que você me acordou, amor. Estava tendo um sonho muito louco.

VOCÊ ACABOU DE LER O PRIMEIRO CONTO ERÓTICO DA SÉRIE, O MESTRE E A ESFINGE. MAIS MISTÉRIOS VIRÃO PELA FRENTE, DRAMA E MUITO AMOR TAMBÉM. NÃO PERCAM AS PRÓXIMAS AVENTURAS DO CHARMOSO PROFESSOR EDGAR E SUA SEXY ALUNA DAYSE.

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Comentários

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Ansiosa pela continuação! Enredo intrigante...

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Gostei, acho bacana contos com história. E este é promissor, continue logo.

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