O famoso se meteu em problemas: Introdução

Um conto erótico de Syaoran
Categoria: Homossexual
Contém 3278 palavras
Data: 20/03/2015 19:05:20
Assuntos: Gay, Homossexual

Queridos, sei que estou em falta com vocês, principalmente com o Timmy e o Sam, mas é que a vida está tão complicada, tô tendo que elaborar o texto pra qualificação e ai, já viu. Então, enquanto eles não aparecem, vou ver se posto alguma coisa de outra história que eu estava trabalhando, modifiquei um pouco. Não vou dizer de periodicidade, mas espero que gostem. Ah, assistam The Fosters: JONNOR 4-ever.

Aquele deveria ser mais um dia como outro qualquer, sem muitas novidades, sem nenhum solavanco, como quase tudo na minha vida. Não me entendam mal, eu gosto da minha vida, sou Ricardo Sena, ou aquele super Bad Boy que está aparecendo na nova novela de uma grande emissora. Confesso que se manter no estrelato e me adaptar as constantes invasões a minha privacidade, demorou um pouco, hoje já não me importo se tem um fotógrafo em alguns pontos do calçadão onde estou correndo, nos meus restaurantes preferidos, ou no pet shop em que levo Ulisses, o meu cachorro. São como espécies de moscas que eu aprendi a não me importar.

Mas, para se manter no meio artístico por tantos anos é um tanto difícil, principalmente com tantas caras novas aparecendo, os rostinhos bonitos, ou simplesmente aqueles que são bons de cama e fazem alguns favores para o diretor X, ou Y. Ou até aqueles que participam de qualquer espécie de Reality Show e tentam prolongar os seus míseros 15 minutos de fama na carreira de ator e, claro, deitando em alguns sofás. Eu não me encaixo necessariamente nesses estereótipos, a minha permanência no meio artístico se deve muito ao trabalho que desenvolvo ao longo dos anos, mas claro que o fato de meu avô e minha mãe serem atores muito famosos, meu tio um dos melhores diretores, meu pai um cantor e meu padrasto um dos maiores autores de novela deste país me abriram muitas portas: comerciais infantis praticamente desde que saí do ventre materno, depois vieram as pequenas pontas em algumas novelas em que minha mãe estava, depois fiz teste para um programa infantil no qual meu tio era o diretor, capas e mais capas de revistas o que me levou também a carreira como modelo fotográfico, nunca me interessei muito pela passarela, mas enfim, naquela época eu era o sonho de consumo de toda mãe, o genro perfeito.

Foi em meio a exibição deste programa infantil, bem como umas duas novelas que conheci Eliza Lima, começamos a sair juntos, namoramos, mas eu percebi uma coisa. Eu estava muito bem naquele local, o garotinho perfeito, sempre sendo mocinho das novelas, mas eu não queria mais isso, eu sabia que se assim fosse conseguiria me manter na profissão que eu escolhi, não sem ter que ser resumido ao meu belo rosto, ou aos meus contatos familiares, o que não era uma coisa que me agradava: ser apontado como apenas o filho de Adelaide Sena, o enteado de Hernesto Maya, então decidi dar uma repaginada, uma temporada para estudar atuação nos EUA valorizaria o meu cachê, como também poderia inspirar a mudança que eu tanto queria. Minha mãe tentou me impedir, dizendo que aquilo era uma loucura, que eu poderia ser esquecido e que tudo aquilo que me motivava a buscar a atuação nos EUA poderia se voltar contra mim, eu poderia ser esquecido.

Não dei ouvidos a minha mãe e parti para os EUA, tentei ficar o mais longe possível dos holofotes, certo que toda vez que algum brasileiro me via vinha correndo bater uma foto, pedir um autografo e dizer o quanto gostava do meu trabalho, ou de qualquer um de meus familiares, então, na terra do Tio Sam eu estudei teatro e entrei em uma academia, precisava mudar a aparência que tinha, e gostei muito dos resultados, ainda sou um sonho de consumo, e se bombear, pra mãe e pra filha, mas não sou o tipo de pessoa que liga no dia seguinte.

Um ano, um ano e meio depois de minha partida voltei ao Brasil, e voltei modificado, eu poderia ser a mesma pessoa de sempre, mas não poderia demonstrar, eu não queria ser relembrado sempre como o garoto perfeito, o filho dos sonhos, embora no ambiente de casa eu pudesse sê-lo. E vi que minha decisão foi acertada, pois, no momento de minha volta, fui logo convidado para participar de um projeto no qual reencontrei Eliza e percebi o quanto ela sofria por ainda ser vista como a mais pura de todas as criaturas, ela queria aprontar, e aprontava, mas mesmo assim aquela imagem de mocinha estava impregnada nela por nada.

Nosso reencontro foi perfeito, se ela queria aprontar, eu seria a desculpa para que ela pudesse fazê-lo, eu seria a má influência, então começamos a namorar, ela me levava para todos os lugares que sempre quis ir, mas claro, perante as câmeras, os paparazzi, era eu que a levava, nós éramos amigos a muitos anos e nos conhecíamos muito bem, então em meio a umas conversas decidimos fazer a linha Rihanna e Cris Brow, com isso fui pra delegacia algumas vezes, mas claro, isso faz parte.

Em uma dada manhã, depois de ter participado de alguma festa fui para a casa de Eliza, vários paparazzi estavam na porta, quando cheguei eles pediram alguma declaração, mas eu não sabia o que eles queriam. Entrei no loft e fui dormir, ou melhor, tentar, pois creio que não mais que duas horas depois que eu deitei chega, do nada, minha agente toda esbaforida e com a cara de quem queria comer o meu fígado.

- Ricardo, seu idiota! – Ela gritava.

Eu acordei sobressaltado, eu não tinha perdido nenhuma gravação, se perdesse essa mulher me mataria, participei de algumas festas, cumpri a grande maioria de meus contratos e o que essa mulher queria a essa hora da manhã?

- Bom dia pra você também, oh encosto. – Eu a chamava assim. – E, que cargas d’água tu quer me incomodando agora.

- O que foi Stela? Parece que quer vai tirar o pai da forca. –falava minha noiva.

- Tirar não, colocar, eu vou colocar você Ricardo, em uma forca e estender no meio no meio do set de filmagem daquela sua novela. Eu te disse, tantas vezes, mas tantas vezes, mas você não podia me escutar né Ricardo. O que eu sou afinal? Sou sua agente e assessora, devo impedir tu fazer merda, mas você vem e faz uma dessas.

- O que foi que eu fiz, oh encosto? Eu não faço a menor ideia do que você está falando.

Stela começou a rir de uma forma lívida enquanto ligava a televisão em um desses programas de fofocas matutinos, esses que a apresentadora comenta das novelas, da vida dos famosos, gente que parece que não tem mais nada o que fazer do que fuçar a nossa intimidade.

- Parece que o Bad boy número um tem muitas coisas a esconder da noiva. Não percam. – a apresentadora dizia, com certeza ela iria guardar o que tinha pra dizer, que provavelmente não seria nada demais apenas para o final, em uma tentativa de fazer aumentar a audiência de seu programa pífio.

- Sim, tu me acordou pra falar sobre isso? Tu sabe que esse programa dessa louca não tem nenhuma credibilidade. E o que ela poderia falar sobre mim? – começava a rir ao que o Encosto ficava com cada vez mais raiva.

- Acho que ela deve tá falando do sex-type que tá rolando seu na internet. – ela soltava a bomba.

- Como? Que Sex-type? Oh, mas esse não é o primeiro, tu sabe...

- Eu infelizmente sei dessa sua mania ridícula de fazer sex-type, mas ao contrário dos outros que era uma fã deslumbrada, ou você sabe muito bem... nesse... nesse você tava com um homem.

- Como? Só pode ser brincadeira... eu... eu não...

- Por favor Ricardo, seja homem, eu sei, a Eliza sabe que você também fica com homens. Na verdade essa foi uma das primeiras coisas que eu seus pais me contaram quando eu assumi este emprego. A final, eu tive que abafar cada possível escândalo, cada escapada, cada jogador de futebol que passou pela sua cama.

- Eu não faço sex-type quando estou com homens, então não pode ser meu, deve ser de alguém parecido comigo, um sósia.

- Tudo bem, um sósia, mas enquanto este sósia não aparece, eu entrei com um pedido na justiça pra tirarem o conteúdo da internet, o que deve ser feito nas próximas horas, mas agora mesmo não temos noção de quantas pessoas viram, compartilharam, sei lá... sabe como são essas coisas...

- Idiota, Idiota, Ricardo, como você pode ser tão idiota. Você por acaso não pensa? Não vê que um negócio desses pode estragar a minha carreira Eu agora vou ser chamada de corna, e o pior não é ser trocada por uma mulher e sim por um homem, um homem – gritava Eliza histérica.

- Por favor Eliza, a sua carreira? Você tá pensando na sua carreira, oh sua vaca isso não te afeta em quase nada. Ninguém sabe que é conivente com isso. Ninguém sabe daquelas festas em que tu não deu, tu praticamente distribuiu em Búzios. Qualquer coisa, tu se faz de iludida, de ofendida, humilhada e pronto. O Brasil vai se compadecer de você, mas e a minha carreira, já pensou um pouco? Eu sou um Bad Boy, eu sou um filho da puta, ninguém espera isso de mim e aí, o que tu pensa que vai acontecer comigo quando esse vídeo se popularizar, a não ser que: o negócio é comer cú e buceta, pronto a saída do Frota.

Stela continuava rindo, como se ela não tivesse pensado a mesma coisa, mas no maldito sex-type eu estava mamando, se é que me entendem, ou seja.

- Você ao menos sabe com quem você filmou isso? Que a pessoa que fez isso, o fez de uma forma que só dá pra ver a sua cara de idiota. – ela questionava.

- Não...

- Ricardo, sejamos objetivos, com quantos caras você já dormiu? – questionava Stela.

- E como é que eu vou saber? Se você não sabe, eu não saio por ai contando.

Começamos a pensar em quem poderia ter feito isso, qual dos caras que eu fudi poderiam querer me fuder daquele jeito. Neste meio tempo Stela disse que iria procurar no cast de alguma agência de modelos algum parecido comigo que pudesse assumir a sex-type, ao mesmo tempo que trabalhávamos na lista de todos os homens com quem já transei.

- Logo agora que nos livramos do... – Eliza começava a falar.

- Isso, Heitor Filho, deve ter sido ele, tem que ter sido ele. – O encosto começava a falar, como se tivesse achado a roda.

Heitor filho era um ator iniciante, embora ele me fosse estranhamente familiar, havia entrado na indústria a pouco tempo, participou de um desses concursos de programa de auditório e agora estava na sua terceira novela, sendo que tive a chance de contracenar com ele em dois de seus trabalhos, ambos escritos pelo meu padrasto. No primeiro, mal contracenamos, mas vi que ele era um ator compenetrado o que me chamou muito a atenção, para mim os atores não podem ter apenas um rosto bonito, eles também têm que ter cultura, e conhecer a fundo a realidade a qual vão representar. Nessa época enquanto os tabloides estavam pipocando do meu romance com Eliza, em casa, as pessoas que me eram próximas se inteiravam de minha orientação sexual e que tudo o que acontecia com minha adorável noiva não passava de uma fachada para impedir que as pessoas descobrissem a verdade. Tanto ela quanto eu poderíamos ficar com outras pessoas.

Em sua segunda novela, que também era assinada pelo meu padrasto eu era o antagonista e ele meu único amigo, um idiota que a minha personagem fazia de gato e sapato para chegar a sua irmã, que era a protagonista da trama. Mais uma vez o empenho e o apelo que o público tinha por ele me fizeram fazer coisas que eu nunca fiz, como pedir que meu padrasto alterasse um pouco a trama, o colocasse em algum outro núcleo afetado por mim. Para que nós pudéssemos contracenar mais e de outras formas. Meu padrasto aceitou a proposta, mas impôs uma condição, uma coisa que ele fez para me atingir de forma pessoal, pois ele nunca aceitou a minha maneira de viver, não me entendam mal, ele não apoiava a minha mentira, queria que eu me assumisse e fosse procurar alguma outra pessoa. Se, eu não poderia fazer isso na realidade, faria na ficção.

Meu padrasto não sabe o quanto me ajudou. A minha personagem, João Murilo, ainda fazia maldades e muitas, mas o até então bobo Guilherme passou a tomar ciência de minhas ações e bater de frente comigo, ao passo que na trama minha personagem passava a se importar cada vez mais com a dele, chegando ao ponto de, algumas vezes ter que limpar a própria sujeira quando os respingos pudessem ferir ao outro.

O público foi a loucura, tudo pelo trabalho, alguns ficaram horrorizados, como eu aceitava um tipo de papel assim? Outros ficaram maravilhados com a minha versatilidade do trabalho, dizendo que este foi um papel muito significativo na minha carreira e alguns, claro, disseram que eu estava destruindo a moral da família brasileira. O que eles não sabiam, nem mesmo o meu padrasto vilão foram os desdobramentos deste trabalho, o que resultou em Heitor na minha cama fazendo juras de amor eterno.

Depois dessa novela passamos um tempo juntos, eu sempre dizia a ele que aquilo que tínhamos era apenas um caso, da mesma forma como nós ficamos juntos, eu poderia ficar com qualquer outra pessoa e ele também, também que ele não se importasse com Eliza, pois, não diante das câmeras, mas por trás delas, nosso relacionamento era totalmente aberto. Não queria dizê-lo que era apenas uma fachada em que ambos se beneficiavam. Foram uns três meses muito bons aqueles que passamos juntos, no entanto eu percebia Heitor diferente e, contrariando a todos os meus avisos ele enviou uma carta a imprensa dizendo de sua orientação sexual. Foi um verdadeiro baque, a mídia sensacionalista caiu em cima, mas como ele ainda não tinha uma imagem formada, creio que foi bom pra carreira dele. Mas o fato dele ter se assumido decretou o fim de nosso caso, não poderia ser visto com ele, só em ocasiões formais, deporia conta mim.

- Não foi ele. – disse convicto.

- Ele nunca superou o fato de vocês terem terminado. Pra se vingar ele deve ter guardado uma das suas sex-type e decidiu usar agora que seu casamento está próximo. – Stela falava tentando me convencer.

- Se foi ele, eu vou acabar com a raça daquele viadinho de merda, como, como ele pôde fazer um negócio desses? – eu estava lívido.

- Parem os dois, se foi o Heitor, se não foi, isso não vem ao caso, não agora, temos que primeiro ver como poderemos contornar essa situação. Stela, veja se consegue o sósia. Eu vou ter que falar com a Solange (assessora de Eliza), ver como eu vou ter que me movimentar nessa confusão. – Falava Eliza já com o telefone na mão.

- E o que que este meu encosto me aconselha a fazer? – questionava, ela estava sendo paga por alguma razão.

- Suma, apenas trabalhe por uns dias, vamos deixar a mídia fazer todo o estardalhaço e depois vemos como responder... você não teria problemas com drogas, teria? – ela começou a propor.

- Não, mas poderia ter. – respondi.

Stela começou a procurar quais são as novas drogas nas baladas, alguma, caso a história do modelo não colasse. Neste meio tempo começo a receber uma montanha de ligações, ela atende a maioria dizendo que no momento não quero comentar sobre o assunto. Enquanto estou neste turbilhão o meu celular pessoal toca e é uma pessoa que não falava comigo a muito tempo.

- Oi. – eu falava.

- Olha, eu não sei quem pode ter feito isso, eu sei que a Stela deve tá pensando que foi eu que fiz isso, mas não fui eu. Tá bom, eu nunca... – ele começava a falar.

- Shiiii, eu sei que não foi você. Você nunca faria isso comigo, você é romântico demais, bobo demais pra uma atitude dessas.

- Ricardo, por que você não aproveita toda essa situação e acaba logo com essa farsa? – Heitor me questionava.

- Acabar com a farsa? Eu sei que quando você escreveu aquela carta você queria que eu fizesse a mesma coisa, dissesse que era gay e depois fosse correndo pros seus braços. Mas, cara, faça-me o favor, eu dediquei muitos anos da minha vida a esse trabalho, e não vai ser por uma foda, mesmo que seja uma boa foda que eu vou abrir mão disso, não agora. Eu nem sei se poderei fazer isso algum dia da minha vida.

- Ricardo, para de atuar comigo. Eu não tô falando com o Ricardo Sena, ator badboy, cafajeste, mulherengo. Nós somos atores, mas também somos humanos, larga essa personagem que você criou pra você mesmo. Já tá bom. Eu tô falando com o Ric..

- Heitor, não existem dois Ricardos, isso foi uma coisa que você inventou, pra se sentir melhor, pra não ficar com essa sua consciência de interiorano pesada por estar transando com um cara que é noivo, eu sou esse aqui mesmo. Eu quero e gosto de ser o cafajeste mulherengo, e eu fiquei contigo só pra me distrair, o que eu gosto mesmo é de mulher, pego homens só por esporte, você foi só mais um. Faz um favor pra mim, esquece que eu te dei esse número. O encosto tá trabalhando em uma forma de tentar me tirar dessa. – falava de uma maneira bruta, afinal eu sou o Bad boy.

- Desculpa, eu não devia nem ter te ligado né, eu sou mesmo um tremendo idiota, mas não se preocupe não isso...

- É, não devia mesmo. – eu tenho que ser bruto, o mais bruto possível, mas eu não consigo, não com ele. – Desculpa, eu soube dessa bomba agora e tô de cabeça quente, não devia tá descontando tudo em ti, afinal para todos os efeitos somos bons amigos.

- Certo, tudo bem, eu não devia mesmo ter ligado. É que eu me preocupei... – ele continuava falando. Sabe, eu sou um tremendo idiota e só de ouvir a voz dele eu começo a me desarmar.

- Tudo bem eu entendo, muito obrigado. Eu sei que sempre posso contar contigo, e você, me desculpa por ter explodido?

- Sempre Ricardo – ele dava uma ênfase em meu nome, como se agora estivesse falando com aquele que ele gostava – Mas você sabe, pelo menos quem foi que estava com você? – ele perguntava, peraí, ele tava me perguntando isso? Ele não ligou pra saber como eu estava, mas pra saber quem estava comigo na cama.

- Não, não é meu, é de alguém parecido comigo. – Respondia.

- Tudo bem, mas diga pra Stela procurar alguém com que tenha a tatuagem da virilha. Deu pra ver de relance. – ele dizia. – E toma cuidado com esse sósia ele deve ser um grande fã seu. – ele fala desligando.

Certo, o sex-type deveria ser meu mesmo, pois o Heitor foi muito específico ao tratar sobre a minha tatuagem, então a história do sósia fica ainda mais difícil. Só que, eu agora estava um tanto contente. Se uma toda aquela lama tinha servido para alguma coisa, foi o fato de Heitor ter me ligado. Depois que ele se assumiu ele tentou ao máximo se afastar de mim, ou eu dele, não sei. Só nos víamos em ocasiões especiais, ou de trabalho. Eu sentia falta dele, mas nunca que iria dizer isso. Mas não vou mentir, aquela conversa melhorou o meu dia, se o Heitor ainda está com ciúmes de mim, quem sabe....

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