ARRUMANDO-SE PARA FESTA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1896 palavras
Data: 13/02/2015 09:04:08
Última revisão: 13/02/2015 09:06:21

AS CRÔNICAS ERÓTICAS DE MONA - III

"Seu olhar sedutor

Suas mãos experientes

Sua boca quente

Seu tórax de aço

Quando me envolve num abraço

Seu sexo fremente

Quando me possui ardentemente

Seu gosto... Ah! Seu sabor..."

Tudo indicava que a festa marcada para logo mais à noite, naquele sábado, com um grupo de amigas, tendia a dar em água. Chovera o dia todo e entrava pela noite. E é em noites como essa que Mona se liberta em fantasias molhadas, conhecendo cada canto obscuro de uma cidade que só existe em seus devaneios.

Mas não iria desistir tão fácil. Marcara com sua amiga Lady para que ela a pegasse de carro em casa, já que o seu sempre estancava em dias de chuva. Lady, mais descolada em situações de emergência, prometera levar um cabeleireiro com todo seu aparato para a casa da amiga. Trocaria de roupa lá mesmo na casa de Mona e ambas, de penteados feitos, seguiriam para a festa, evitando assim molhar as madeixas. O toque da campainha indicava que a amiga acabara de chegar.

Abriu a porta do seu pequeno - porém, bem mobiliado - apartamento dando passagem a Lady e seu cabeleireiro a tiracolo. Beijaram-se nas faces alegremente e a amiga apresentou Mona ao rapaz. Seu nome era Jarbas, aparentava uns trinta e cinco anos, moreno, bonito, mãos grandes demais para um cabeleireiro, mas bem cuidadas. Porte atlético, tórax perfeito visível através da camiseta apertada, branca, que vestia. Mas... com um jeitinho afeminado.

Mona deu um sorriso malicioso para a amiga, que a puxou a um canto, enquanto o moreno ajeitava suas ferramentas numa mesinha própria de salões de beleza. Ganhara da irmã, também cabeleireira, mas que casara e abandonara a profissão. Lady cochichou-lhe ao ouvido que, apesar das aparências, Jarbas era um bom amante e até já fora garoto de programa. Utilizara-se algumas vezes dos seus dotes, quando não tinha ninguém mais interessante à mão. Mona fez uma cara de incredulidade, olhando de soslaio para o rapaz, que não escutara a conversa delas.

Conhecera Lady (ou Lady M, como gostava de ser chamada) num encontro de poetas amadores, e desde então teceram uma sincera amizade. Algumas vezes saíram juntas a encontros com namorados, que sempre terminavam em orgias. umas vezes, um bom swing. Outras, cada uma com o seu homem num quarto de motel. Lady, por ser mais desinibida, saía-se sempre melhor que ela com seus pares. Mas não tinha inveja da amiga.

Como a Lady trouxera o profissional, teve direito a ser a primeira a arrumar o cabelo. Mona, então, sentou-se em uma poltrona, pegou um livro com páginas em branco e uma caneta bem feminina. E se pôs a pensar no que escrever, para passar o tempo, enquanto a amiga era cuidada por Jarbas, que já se punha a lavar as longas madeixas de Lady. Essa ainda conversou um pouco sobre assuntos triviais, depois fechou os olhos e a boca, de modo a não entrar produtos de lavagem em ambos. Aí veio a inspiração...

Estava a escrever uns versos naquele livro de capa de couro, bem surrada, tendo escrito sobre a capa o título ainda legível: Os Contos de Mona. Adorava escrever poesias, mas nunca conseguira completar nenhum poema que escrevera naquele livro. E também não seria dessa vez...

Nem bem terminou algumas frases do poema que acabara de ter uma inspiração olhando para a figura de Jarbas entretido em lavar os cabelos da amiga, quando ouviu um gemido abafado. Olhou para Jarbas e o viu ficar teso, olhos fechados e cabeça levantada numa expressão de prazer. Foi quando viu o porquê: Lady desabotoara as calças brancas do rapaz e já sacara seu instrumento de prazer de dentro da cueca. Tinha-o nas mãos, alisando-o com carinho, bem devagar. Jarbas estava de pé na frente dela, um chuveirinho na mão direita e um frasco de xampu na outra, e deliciava-se com as carícias de Lady. Ela estava sentada quase na ponta da cadeira de lavagem, masturbava suavemente o pênis dele com as duas mãos, tendo seu rosto quase tocando aquele monumento pulsante e cheio de veias salientes. Mona não acreditava no que estava vendo. A amiga podia muito bem tê-lo aproveitado antes de chegar ali. Não se sentia bem com aquela cena dentro da sua própria casa. Mas Lady estava entretida, nem parecia dar pela presença de Mona...

Jarbas soltou um gemido mais intenso. Lady acabara de colocar seu membro na boca, lambendo-o devagar na glande intumescida. De vez em quando, engolia-o até a metade, brincava com ele na boca, voltando a massagear a glande com a língua. Mona sentiu os seios ficarem excitados, os mamilos começaram a roçar a blusa, incomodando-a um pouco. E subiu um calor de repente, ao ver aquela cena inesperada. Levantou-se de um salto e tirou a blusa de malha que vestia, ficando apenas de short branco, não muito curto. Aproximou-se por trás de Jarbas e tocou com os seios nas costas dele. Ele soltou o chuveirinho e o frasco de xampu, voltou a cabeça de lado e a beijou na boca, ainda gemendo com as carícias de Lady. Mona tratou de tirar a camisa dele, descobrindo assim um tórax perfeito, enquanto Lady cuidava de baixar-lhe as calças, junto com a cueca, e ambas o deixaram completamente nu.

Lady levantou-se e ele a ajudou a tirar toda a roupa. Depois abraçou-se a ela, beijando-a com sofreguidão. Mona também o abraçou por trás e se pôs a beijar sua nuca, sua orelha, descer por entre as costas, deixando-o todo arrepiado. Depois foi baixando e abriu-lhe as pernas, colocando sua mão por entre elas, pegando em seu pênis lá na frente. Fez alguns movimentos com a mão até sentir que lady encaixava seu corpo no dele, procurando ter a glande tocando a entrada do seu sexo. Mona ajudou seu intento, encaixando o membro do rapaz, mesmo sem ver direito o que se passava à frente dele. Sentiu quando o pênis entrou um pouco na vagina de Lady, que estava em pé diante de Jarbas, ainda beijando seus lábios, mordiscando-os, passando a língua nas suas faces. Então, Mona separou um pouco as nádegas de Jarbas com ambas as mãos e passou a lamber seu botão. Ele fez um movimento brusco com a bunda, mas logo relaxou.

Enquanto tinha seu ânus lambido, sugado, chupado por Mona, Jarbas inclinara Lady e lambia seus mamilos, sem deixar que seu pênis escapasse da vulva dela. Agarrou-a com força pelas nádegas, puxando-a para si, e lambeu-a toda, dos seios até o pescoço, de vez em quando mordiscando o lóbulo da sua orelha. Lady pressentiu seu gozo chegando muito rápido, e não queria isso agora. Retirou o membro de dentro de si, baixou-se e colocou-o de novo na boca, massageando suas bolas com uma das mãos. Jarbas esticou um braço para trás e segurou a cabeça de Mona, pressionando sua boca contra o ânus dele. Estava gostoso ser atacado pelas duas, em ambos os lados. Lady retirou o pênis de sua boca, virou um pouco o corpo do cabeleireiro, de modo a oferecer o instrumento de prazer à boca de Mona. Ela engoliu-o de uma vez, até o talo, e ele deu um gemido alto de prazer. Lady molhou o dedinho com um pouco de xampu e massageou o buraquinho de Jarbas, mas sem introduzir. Ele baixou-se um pouco e a beijou na boca, como se desse a permissão para ela continuar. Mona retirara o pênis dele da boca e batia com ele no rosto, nos seios e no rosto outra vez. O membro ficava cada vez mais duro. Aí ele, num ímpeto, agarrou Mona com um dos braços e Lady com o outro, e jogou ambas no sofá espaçoso. Imediatamente, apoiou Mona de quatro, ajoelhada no chão e encostada no assento do sofá, e depois fez com que Lady ficasse também de quatro, apoianda nos joelhos sobre o assento do sofá, pernas bem arreganhadas, por cima de Mona, como se uma estivesse enrabando a outra. Mas na verdade, o que ele queria mesmo era produzir uma escadinha, como elas logo notaram...

Ambas estavam postadas numa posição em que Jarbas podia ter acesso, com seu pênis, às duas. A vulva e a bundinha de ambas ficaram expostas e empilhadas bem juntas, e ele lubrificou a glande com xampu, depois colocou um pouco no buraquinho de cada uma, untando-os bem. Lady apoiou-se bem no encosto do sofá, de modo a não espremer a amiga e esperou ser a primeira a ser possuída. De fato, Jarbas enfiou aquele membro duro primeiro na bundinha dela, fez alguns movimentos, retirou seu pênis e enfiou, dessa vez, no buraquinho de Mona. A estocada em Mona foi mais profunda, e ela gemeu alto, adorando aquele jogo. Depois, ele retirou o pênis do rabinho de Mona e enfiou-o na vagina de Lady, só pra depois revezar, introduzindo seu pênis na vulva de Mona, até pressentir que ambas estavam perto de ter um orgasmo.

Mona foi a primeira a chorar de prazer, gemendo baixinho que ia gozar. Lady ficou excitada e aumentou o ritmo dos movimentos com a bunda, quando era sua vez de engolir o monumento do rapaz. Agora ambas passaram a mão sob o corpo, de modo a friccionar seu próprio clitóris, enquanto Jarbas revezava as estocadas apenas no orifício lubrificado e escorregadio delas. Lady sentiu o gozo se aproximar de novo e pulou de cima de Mona, ficando ajoelhada no chão e se masturbando mais freneticamente, de pernas abertas. Mona imitou a amiga, deixando de debruçar-se sobre o sofá e ajoelhando-se no carpete do aposento, ficando uma ombro a ombro com a outra. Jarbas Ofereceu seu pênis, encostando-o no rosto de Lady, que o pegou com uma das mãos e levou-o à boca, sem deixar de masturbar-se, cada vez mais depressa. Mona também abocanhou aquele pênis molhado do lado oposto onde Lady o lambia, e ambas ficaram passando a língua e mordiscando, fazendo daquele volume sanduíche. Enquanto uma colocava a glande na boca, a outra mordiscava e chupava as bolas. Depois revezavam, levando Jarbas à loucura.

Então um estrondo se fez ouvir, justamente na hora que Jarbas ejaculava o primeiro jato. O susto fez Mona abocanhar aquele membro volumoso, quase mordendo-o sem querer. Mas logo que perceberam tratar-se de um trovão repentino, ambas voltaram a colocar aquele membro, juntas, na boca, cada uma procurando sugar uma quantidade maior de esperma. Um novo trovão, dessa vez mais possante, tirou Mona do seu transe...

Ainda meio aérea, ouvia a voz da amiga bem distante, mas não conseguia entender o que Lady dizia. Procurou sair do seu torpor e apurou a vista. Viu Lady com seu livro da capa de couro e uma caneta nas mãos, e finalmente percebeu que ela dizia ter pego seu “caderno” para escrever um poema para Jarbas, já que a amiga havia cochilado. Lady adorava escrever textos eróticos, e a chamava para ler o que escrevera, já que não podia ir até ela, pois Jarbas estava agora penteando seus cabelos. Tentou levantar-se, vendo que a cena não tinha nada a ver com o que fantasiara, pois ambos estavam devidamente vestidos. Mas ficou tonta e desistiu de sair do sofá. Pediu para a amiga ler o poema em voz alta:

“Seu olhar sedutor

Suas mãos experientes

Sua boca quente

Seu tórax de aço

Quando me envolve num abraço

Seu sexo fremente

Quando me possui ardentemente

Seu gosto... Ah! Seu sabor...”

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