AMAR NÃO É PECADO- O fim das lágrimas!

Um conto erótico de Jhoony Faangy
Categoria: Homossexual
Contém 3862 palavras
Data: 04/02/2015 13:04:03

Jhones

Cap.69 O fim das lágrimas, uma nova temporada começa.

Olhamos fixamente um nos olhos do outro, a emoção, na sensação de estar em uma luta sem precisar me controlar, sem ter que cuidar pra não ferir ninguém, era como me livrar de correntes.

Passei as mãos nos bolso e puxei três laminas em cada mão, ataquei as seis juntas, fiz uma sequencia de lançamentos, e nessa sequência ataquei algumas com linhas, porém ao contrário de Samoel, eu tinha os livros que me ajudavam a cada vez que minha cabeça latejava. O Dremon recocheteou algumas delas, e outras ele conseguiu lançar de volta. Com uma agilidade maior, consegui me esquivar de todas, ao me virar abri meus braços para que a linhas cortassem seus braços, mas assim que me virei ele puxou duas katanas com as laminas para fora protegendo cada braço.

Dremon- Vai ter que fazer melhor que isso!

E lá veio ele correndo em minha direção, mas eu também tinha meus truques, então cortei um fio que estava a três passos ao meu lado, quando cortei a minha espada caiu, era semelhante ao do Trivão, porém essa não pegava fogo.

O Dremon era rápido mas sua percepção nem tanto. quando chegou perto de mim ataque a espada, isso o distraiu para que eu pudesse chuta-lo para o alto, usei uma transposição parcial para conseguir forças o bastante pra joga-lo no ar com um chute de baixo pra cima. Quando pulei para corta-lo ao meio, ele me chutou na cara dando um pulo para trás.

Quando caímos ele não perdeu tempo e correu até mim, ele teria cortado minha cabeça se eu não tivesse sido rápido com as pernas o bastante para desequilibra-lo, a tempo de me levantar e segurar seus braços. Ele então fez pressão com as katanas em meus ombros. Transpus meus braços para ganhar aquele cabo de guerra. Apertei dois tendões dos pulsos que controlam os movimentos dos dedos, com a pressão os dedos se fecharam, assim que os soltei eles abriram para ter circulação, com isso suas katanas caíram e pude dar um soco na mascara dele. era dura, e doeu, mas tenho certeza de que ele também sentiu.

Dremon- Ainda prevendo meus movimentos?

Eu- Não, a desvantagem seria absurda, n ão preciso mais do que só eu para te matar. Olha, você deve ser muito feio pra usar máscara. Por que não tira ela?

Me aguaxei para pegar suas katanas, ele percebendo que não teria chance, caminhou de ré.

Eu- Não precisa fugir, não vou lutar de desigual.

Joguei as katanas para longe.

Dremon- Quem disse que eu quero fugir, estou pegando impulso para te dar um soco mais forte!!

" - Sem as katanas ele está mais rápido!"

Olhei para o chão e mesmo estando um pouco escuro reconheci o lugar, uma rachadura, dei dois passo para trás e cortei mais duas linhas, agora, o que caia era duas bolas de borracha cheias de óleo.

Assim que ele chegou perto de mim, procurei me esquivar de cada um de seus golpes, principalmente os chutes, quando ele me deu um soco de direita eu devolvi com um de esquerda que vinha de baixo junto a bola de borracha. Ela estourou manchando ele com o óleo, nas máscara, pescoço e peito, e como ela foi meio jogada, o óleo não respingou em mim.

Dremon- Óleo? Pra ficar mais escorregadio.

Dei alguns passo para trás e fechei os punhos, um deles ficou nas costas.

Eu- Vai ficar cheirando muito isso aí ou vai lutar?

Dremon- Ansioso pra levar mais uma na cara?

Ele não parecia estar muito concentrado, minha seu ódio por mim era grande e quando eu o provocava demonstrando ser melhor, ele agia sem pensar, foi assim que consegui encaminha minha vitória. Na primeira oportunidade que tive, passei uma rasteira nele e antes que caísse no chão o empurrei com outra bola de borracha no peito estourando ela e o enchendo de óleo.

Dei mais alguns passo para trás estiquei minha luva, ela era especial, confeccionada pelo Trivão, então já dava para imaginar o que viria. É, muita luta, porrada, soquei a fuça dele e ele a minha, brigamos feio, fiz ele mancar, e me atingiu um chute nas costela que me limitou alguns movimentos.

Dremon- Coff! Auf Auf Auf!

Nós dois estávamos ofegantes e cansados, estávamos em um impasse.

Eu- Tempo!

Dremon- Não se pede tempo em uma luta.

Eu- Pare de bancar o durão, eu sei que você também está exausto. Diz aí, por que me odeia tanto.

Dremon- Por que você me trouxe muita dor. e tenho que retribuir esse favor.

Eu- Mas o que foi que te fiz?

Dremon- Eu fui criado por um Dremon, ele era tudo que sobrou da minha família, me treinou, não para caçar Jhones, mas para me proteger dessas loucuras de vocês, desda minha infância eu fui treinado, treinos duros, rígidos, até que um dia, em uma missão em Balneário, eu o perdi, você arrancou o coração, eu não pude acreditar no que via, você era uma fera, demorou um tempo pra mim entender que meu anel me protegeu, a fera encontrou todos os Dremons naquela noite, exceto a mim. Geralmente não levam novatos para missões como essas mas naquela noite, tinham muitos Dremons, a vitória estava certa.

Eu- Eu acho que se enganou, aquele não era eu, era o Douglas...

Dremon- Douglas ou Jhone faz diferenças? O nome pode mudar mas a pessoal nunca.

Eu- Já disse que não sou o Douglas, meu nome é Erick Alioate Milwmeu.

Dremon- Um completo idiota, isso é um anagrama criado por você mesmo. É só inverter o sobrenome ALIOATE MILWMEU para UEMWLIM ETAOILA, e se coloca-las uma em baixo da outra, pode ser ver que as letras se encaixam uma entre a outra, ou ligando-as á EU TE AMO WILLIAM.

A L I O A T E M I L W M E U inverte

U E M W L I M E T A O I L A

E T A O I L A

E UM W L I M

EU TE AMO WILLIAM

Eu- Isso é coincidência. Enfim, você e o Douglas já tinham se enfrentado antes, esse não poderia ser o motivo por qual queria mata-lo.

Dremon- Não, é só mais um deles.

Eu- E tem outro?

Dremon- Ele teve tudo e eu nada a não ser meu pai de criação que ele me tirou.

Eu- Se trata de inveja então? Tem inveja de um cara morto.

Dremon- O cara morto está bem na minha frente.

Dremon veio novamente em minha direção com os punhos fechados, me deu uma baita sequência de socos que não pude me defender, era uma sequência totalmente fora comum.

Dremon- Toma isso!! Patas de leões gêmeos!!

Mais essa, aquilo tinha um nome. Esses caras e manias de nomear técnicas e golpes.

Caí no chão e me rolando transpus minhas penar para me jogar para trás, estava na hora de eu mostrar uma técnica vinda do manual do Trivão.

Peguei um esqueiro no bolso, acendi e coloquei fogo na mão direita, claro que não foi diretamente na mão, uma luva me protegia, aquele luva foi feita especial para o Trivão, ela queimava mas não as mãos. As chamas cresceram e e tomaram conta dela, chamas amarelas. Com a mão em chamas, coloquei fogo no chão, aonde tinha passado o gel, logo ficamos cercados por um circulo de fogo, que atingiram até as paredes.

Dremon- Então era pra isso o óleo?

Eu- O circulo infernal. Sabe porque ele tem esse nome? Porque pelo menos uma pessoa dentro dele não escapa e é mandada para o inferno.

Eu- Agora terá que evitar a mim a as chamas.

Dremon- Eu já falei que não pretendo fugir.

Corri até ele e dei vários socos e chutes, principalmente com a mão direita, bastava um toque pra ele queimar como papel no vulcão. O problema é que ele se focou mais, conseguiu evitar meus toques,e ainda me golpear no estômago, mas não teve jeito, eu sou o melhor, transpus o braço esquerdo ao máximo e o soquei no estômago também, o jogando no teto , ele não teve chance e caiu com todo o impacto, dei mais um soco na cara que o jogou para trás a quase chegar nas chamas.

Enquanto nós lutávamos, Will, Rafa, Vagner, Sarah e outros viam até nós.

Will- Entendeu agora Rafa?

Rafa- É claro, eu já sabia disso, lembra do pan-drive? Ele esclareceu tudo nele.

Will- Por que não me contou antes?

Rafa- Porque você não queria nem saber.

Waltty- Mandar os dois para um teste, um contra o outro, sabendo de tudo isso.

Sarah- Quem são esses tios, Jhone e Dremon?

Waltty- Aquele que conseguir matar o outro vai se tornar o senhor de sua sociedade, a dele é Jhone o Tio Jhone, e a do Dremon, Tio Dremon.

Pietro- Um teste físico quanto mental.

Waltty- O Styve vai me pagar!

Will- Que esteja tudo bem, meu amor, eu estou chegando.

O soco que dei nele rachou sua máscara, podia até ver sangue escorrendo dela, ele mal consegui se mexer e ainda tentava se levantar.

Dremon- Novamente tentando tirar o que é meu. Eu serei o Tio Dremon, não tem como eu perder para você! Por que sempre é com você.

Eu- Acho que sei qual o seu nome, e porque se compara tanto a mim.

Dremon- Então diga, de quem você abandonou, de quem você se esqueceu! Diga o meu nome!!

Eu- Eu sinto muito, mas acaba aqui... - Ergui minha mão em chamas para socar ele e assim seu corpo queimar - Douglas...

Assim que a máscara caiu levei um choque, minha cabeça doeu, senti uma pontada no peito. Efeitos da transposição? Dos livros? Sangue de semi? Não, foi medo, foi dor, tristeza, minha cabeça latejou forte, eu queria dar aquele soco, queria muito, mas não consegui... ao vê-lo naquele estado, derrotado, humilhado.

Will- Erick, não!

Vagner- Não faça isso filho! Me perdoem, me perdoem.

Waltty- Tenha calma Erick, tenha muita calma.

Will- Olhe pra mim Erick, olhe pra mim, vamos conversar tudo bem?

Eu- Eu não posso matar, não é? O... meu próprio irmão.

Sua cara desviada para o lado, esperando um soco e toda suja de sangue, aquilo me doía por dentro, dois irmãos se odiando, eu finalmente havia entendido, aquele não era meu inimigo, era meu irmão, que eu deveria ter cuidado, ter protegido, eu devia tê-lo procurado...

Eu- Eduardo...

Quando ele virou o rosto par mim, pude reconhece-lo melhor, ao invés de um soco o esperando, o que tinha era uma mão estendida para ajuda-lo a se levantar.

Eu- Me perdoe, eu me perdi no caminho, e agora finalmente te encontrei, e irei cuidar de você irmãozinho.

Will- Que alívio.

Vagner- Não, espere, tem alguma coisa de errado...

Dremon ( Eduardo)- Você se esqueceu de mim... você me deixou sozinho!!

Abracei meu irmão bem forte. Pedi desculpas pra ele.

Eu- Eu sei, eu te perdi, eu deveria ter te encontrado, eu procurei e procurei e não percebi que estava bem na minha frente. A culpa é sua, quem mandou usar máscara. De hoje em diante vou te proteger, de mim mesmo se preciso. Mas por que tanto ódio de mim?

Dremon (Eduardo)- Por que eu fiquei sozinho, você teve a mamãe, nossas irmãs, e o papai que te protegeu a vida toda, mas eu não, eu fiquei sozinho, vocês me abandonaram.

Eu- Está tudo bem agora.

Tirei minha camisa que usava por baixo para seca-lo daquele óleo.

Eu- Waltty! Tem uma porta na entrada, pegue ela e a jogue em cima do gel, isso vai evitar o fogo.

Waltty e Rafa pegaram a porta de madeira e jogaram, fiquei com um pouco de medo pois ainda tinha muito óleo em seu corpo, mas talvez seu anel o protegesse.

Waltty- Cuidado garoto.

Eu- Vai com cuidado, eu estou logo atrás de você.

Notei que a coleira já não estava mais comigo, olhei para trás e a vi caída. Quando voltei para pega-la, foi o baque, um forte dor na cabeça, a tontura, e imagens que não paravam de vir em minha cabeça. Eu tinha esquecido do açúcar. Olhei entre as chamas e vi meus tios, ou os que se diziam ser meus tios,

Lembranças vieram em minha cabeça.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx passado xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Styve- Seu teste é matar o William.

Eu- O quê?

Styve- Pra testar se você é capaz de tudo pela sociedade, eu avisei, os Jhones não podem ter sentimentos.

Eu- Tem que ter outro jeito de...

Styve- Agora ou você mata ele, ou eles matam você. Me contento com os dois.

Eu- Se eu morresse, eles deixariam todos em paz?

Styve- Claro.

Eu- Então eu vou morrer.

Dias depois

Eu- Styve, isso vai me matar de verdade?

Styve- Por algumas horas. Vamos injetar quando ninguém estiver olhando.

Eu- Eu ainda não tenho certeza disso.

Styve- Vai dar tudo certo, não é a primeira vez que forjamos a morte de um Jhone. Você quer sair não quer?

Eu- Do que eu vou lembrar?

Styve- De nada, vamos fazer o melhor, em caso de memórias que não conseguirmos isolar, vamos alterar, temos um Jhone, especialista em controle de neurônios, pra isso ele vai ter que arrancar a pele dos dedos e deixar apenas as terminações nervosas, e teremos que fazer um corte em sua nuca pra conecta-los.

Eu- Como conectar fios?

Styve- Isso, ele vai fazer isso na sala de cirurgia. Vocês dois vão compartilhar a mesma mente, ele é o único capaz disso, é algo totalmente novo.

Eu- Depois disso eu poderei viver em paz, e meus amigos também?

Styve- Claro, porém vamos te observar por algum tempo em caso das memórias voltarem.

Eu- E se elas voltarem?

Styve- Não vão voltar se você ingerir muito açúcar, ele enfraquece os neurotransmissores, causa a chamada burrice. Depois de um ano, se estiver tudo bem, você volta pra uma vida normal, em outro estado. Tem algum nome que gostaria de escolher?

Eu- Sempre gostei de Erick, Erick Alioate Milwmeu.

Styve- Nome estranho.

Eu- É EU TE AMO WILLIAM.

Styve- Por que você ama tanto alguém que te odeia?

Eu- Eu não sei.

Um dia depois.

Jhonne Doony- Ele está quase chegando, aguente firme.

Eu- O caminhão fazia parte do plano?

Jhonne Doony- Não, isso foi acidente, mas você teve sorte.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 2010xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Sarah- Oi, meu nome é Sarah.

Bea- E eu sou a Batriz, quer jogar volley com gente?

Eu- Não gosto muito de futebol, então sim.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Um dia antes da atualidade xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Vagner- Meu objetivo é proteger.

xxxxxxxxxxxxxxxx Alguns meses antes xxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Will- Pare você!

Eu- Seu idiota.

Will- Você que é idiota!

Eu- Você é 100 vezes mais idiota.

Will- E você é infinita vezes mais idiota.

Eu- Você é infinito vezes infinitas vezes mais idiota

William- Uii a loka a bicha ficou nervosa.

Jeff- Will cala a boca agora se você não quer levar uns cascudos.

William- E quem vai me bater? Doug travecão?

Mãe- É assim nada, ele é quem fez sua cabeça, por um acaso você já parou pra pensar nisso Douglas? Não quer ter filhos? Sabe como é a relação sexual? Se você ouvisse cada história que eu ouvi por ai, já me disseram que tiraram o pinto todo sujo de merda, que comeu o outro até se cagar, isso é nojento, comer o cu um do outro. Acha bonito?

Eu- Mãe para por favor!!

Mãe- Não, você vai me ouvir!! Já transou com outro homem? É um nojo ver dois homens se beijando, e os outros falando por aí... quer ser assim seja, más vá ser longe da minha casa, eu não quero que minhas filhas vejam isso. Vá morar com seus amigos se quiser ser assim.

Eu- Se for pra mim ser feliz!! Eu sempre fui um bom filho pra você, fiz de tudo pra ter orgulho de mim e agora você acha que eu sou uma vergonha.

Mãe- Eu não acho que você seja uma vergonha, isso é passageiro, vai me entender algum dia e me agradecer.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx AGORA xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Will- Ei, Erick, está tudo bem aí? Eu acho que ele não está bem Waltty, tire ele de lá Waltty!

Waltty- Não dá, só ele pode sair.

Eduardo- Irmão, vem logo.

Eu estava de volta, com minha memórias no lugar, com o mesmo ódio que sentia pelo meu pai, o ódio que sentia pelas pessoas, mesmo com minha experiência como Erick, eu sentia algo no fundo, e agora, não tinha mais motivos pra continuar fingindo.

Vagner- Venha filho, venha com o pai.

Eis que surge uma voz dentre as chamas!

Luciferiano- Por que ir com essas pessoas que tanto te fazem sofrer? Eles não merecem seu amor, sabe quem merece? Lúcifer, porque ele entende sua dor, ambos abandonados pelos pais, seu pai não te ama assim como Deus não ama Lùcifer. Lúcifer é quem tem te protegido esse tempo todo. Venha comigo crianças, e prometo que com Lúcifer nós traremos liberdade, traremos a paz.

Fim!!!

Dessa temporada. Agora vamos pra outra? E quem vai ser nosso novo narrador dessa temporada? Alguém que não foi escolhido ainda. Tadam! Eu, seu escritor, é, o Jhonnee Boy. Bom, vamos lá.

Will não entendeu o que estava acontecendo, o Erick (Douglas) estava de joelhos no chão, o fogo estava se espalhando e ele não saia de lá. Pra quem ainda não entendeu a jogada, Doug forjou a própria morte e deu seu jeito para perder a memória, assim ele podia sair da sociedades Jhones e ter uma vida super normal com o Will assumindo uma identidade nova (Erick), mas tudo foi por água abaixo, ele voltou para aquele mundo, onde entre seus maiores desafios estava um Dremon que o perseguia diretamente independente do lugar. Esse Dremon era seu irmão mais novo (Eduardo). Lembraram? Agora vamos voltar para a série.

Will- Erick saia daí!

Will pulou por cima da porta para ir tirar o Erick do meio das chamas, e quando estava o ajudando a se levantar...

Will- Amor, você se lembra de mim?

Doug- Eu me lembro.

Doug deu um soco na boca do estômago do Will.

Sarah- Eu já não estou entendendo mais nada.

Doug- Me lembro do quanto eu te odeio William, minha vida é esse inferno em primeiro lugar por culpa do meu pai, por eu ser um semi, em segundo por culpa sua, por eu me tornar um Jhone. Você tem sorte de não ter nem uma arma aqui. Mas se nos cruzarmos novamente.

Vagner- Não, essa não, já vi essa marca antes.

Waltty- Está acontecendo não é? A transposição.

Vagner- Sim.

Doug- Hoje eu matei ele, hoje eu matei o Douglas, agora quem comanda sou eu... JHOONY FAANGY! E você não faz ideia do quanto eu te odeio.

As chamas abriram passagem para Jhoony Faangy, este foi-se embora com um Luciferiano, de ele saiu? Nem eu sei. O Luciferiano estalou os dedos fazendo as chamas se espalharem e rapidamente se apagarem, assim eles sumiram.

Will chorou, ficou desesperado, pois não entendia o que estava acontecendo, as coisas só pioravam.

Waltty- Eu avisei Will, ele era uma bomba relógio. Agora vamos voltar antes que a polícia apareça.

Will pegou a coleita do chão,e apertou em seu testa fazendo uma unica humilde reza.

Will- Pai, dei-me forças.

Alex- A gente tem que esperar ele terminar de rezar?

Rafa- Escute Will, vamos dar um jeito nisso, nós sempre demos.

No carro Will estava se recompondo.

Will- Esse tempo todo, no fundo, eu sabia que era ele, só quê, ele estava diferente.

Sarah- Vai ver você não conhecia o Doug direito.

Waltty- Aquela história do Jhone em Curitiba quando invadimos a base deles, aquele que disse que o corpo do Douglas estava lá mas que estava escondido, ele não estava mentindo, o corpo estava lá, porém, estava vivo.

Will- E se ele virar um demônio? Como vou lidar com isso?

Vagner- Isso é tudo culpa minha.

Eduardo- Pois é papai, por que não começa a contar tudo o que sabe?

Waltty- Se contar vai ajudar muito ao que temos que fazer agora.

Vagner- Tudo começou com a primeira filha que tivemos, a menina já apresentava problemas ainda na barriga da mãe, eu como sempre, andava bêbado no dia que ela nasceu, só que teve um problema muito sério, a menina nasceu morta, minha esposa ficou muito deprimida, ao ver seu estado, aquilo me tocou, afinal, minha mulher ficou completamente triste ao perder uma filha, nosso. Então eu rezei, rezei muito, naquela noite, e nem um milagre acontecia, o que fiz depois foi implorar para o diabo, e para minha surpresa, ele respondeu. Possuindo o corpo de uma enfermeira ele me ofereceu um pacto, ele traria minha filha presa do vell de volta a vida e em troca eu daria metade da minha vida. Eu aceitei a proposta, o que seria metade da vida?

Rafa- O que é Vell?

Vagner- É onde as almas ficam presas por algum tempo até um cão do inferno ou ceifeiro ir busca-las. Eu aceitei o pacto, selamos o contrato quando deixei o demônio escrever seu nome em minha pele, depois respondi com um beijo. Esperei e nada aconteceu, até que minha mulher engravidou novamente, desta vez de um menino, este também nasceu com problemas, este, o nosso Douglas. Em uma noite chuvosa ela fugiu com ele da nossa barraca, imaginei que algo estivesse acontecendo com a criança, então chamei pelo demônio novamente. Ele apareceu e disse que naquele dia ele iria cumprir sua parte no trato. Porém não foi como eu esperava, ele demonizou a alma da minha filha a depois a colocou no corpo do Douglas.

Walty- Então o Doug tem duas almas.

Vagner- Vocês não entenderam ainda, esse demônio fez nossa filha assumir o corpo dele quando ainda era um bebê. O Doug nunca chegou a viver, esse tempo todo sempre foi a garota.

Sarah- Isso explica porque ele é gay.

Rafa- Mas se ele é mulher, então ele não é gay, ou é?

Vagner- Isso foi demais para ele, Douglas, minha outra filha, Jhoony Faangy, Erick, era muita gente em sua cabeça. Agora a pouco o que vocês viram, foi uma transposição.

Waltty- A troca de personalidade no corpo.

Vagner- Meu Doug já pode estar morto dentro dela.

Will- A coleira pode ajudar?

Vagner- A coleira e o anel, eu fiz de um outro pacto, minha alma sempre esteve condenada ao inferno, porém, eu encurtem o acelerei o tempo da minha ida, com tudo isso, eu precisava manter aquela coisa controlada, então fiz outro pacto com outro demônio, esse me deu uma coleira de diabo, ela tem inúmeras funções.

Waltty- Em troca você deu o quê? O outro resto da vida?

Vagner- Minha alma, não havia regras de propriedade, apenas o do meu período de vida, então consegui um segundo pacto. A coleira e o anel servem para lhes darem dos de demônios, isso lhes protege, dá o poder para matar outro demônio, invoca cães do inferno, permite olhar para ele.

Sarah- André.

Vagner- Mas também tem seus contras, elas lhe trazem dor e sofrimento, aumentam seu ódio, fazem você ficar sozinho.

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Continua pelo amor de Deus to querendo saber a continuação

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