Como tudo começou

Um conto erótico de Montier
Categoria: Homossexual
Contém 1582 palavras
Data: 25/02/2015 15:39:41

Me chamo Tom, relatarei hoje, uma das minhas várias histórias pelo Brasil. Nascido e criado numa capital pequena, não foi difícil me encontrar, sexualmente falando. Difícil foi saber por onde começar, com quem e quando começar.

Desde muito novo já sentia os sintomas de uma vida nada normal aos olhos de uma sociedade conservadora. Já aos meus olhos, uma vida de descobertas, conquistas e amor próprio, acima de tudo e todos.

Logo quando criança, já queria me envolver com o público adulto e com assuntos do seu cotidiano. A curiosidade me levou aos mais altos patamares de prazer. Prazer humano, da descoberta do novo. E prazer sexual em todas as suas formas, sendo fetiches, heterossexualidade e homossexualidade, o mundo oculto dos prazeres mais sombrios, o prazer em si.

Minha primeira lembrança de desejo é de quando eu tinha uns seis ano de idade. Recordo a figura que meu pai representava pra mim. Uma espécie de Deus, ele não sabia, mas eu era seu súdito. Esperava atentamente a hora do seu banho depois do seu turno como segurança. Sabia que seus coturnos estariam jogados em algum lugar da sala junto ás outras peças de roupas que exalavam o cheiro do homem que primeiro me despertou vontades, ainda que desconhecidas. Aquela sala sabia decor a minha peregrinação ao prazer inocente. Mal a porta do banheiro se fechava, eu já ira direto ao encontro do cheiro que, a partir dali me comandava. O cheiro do suor de suas roupas era forte, mas nada comparado ao cheiro que os coturnos exalavam. Passava os minutos mais longos da minha infância a cheirar as meias e os coturnos de papai, sempre escondido, mas os olhos de papai enxergavam muito além do que minha inocência imaginava. Ele via meu prazer através de qualquer parede ou porta posta entre nossos corpos.

Certo dia, meu pai chegou do trabalho, mas não houveram roupas e coturnos espalhados pela casa, como de costume. Ele simplesmente entrou direto pro quarto e em seguida saíra de casa com mamãe, sem muitas explicações disse que voltava logo e mamãe não dormiria em casa naquela noite, pois teria que acompanhar minha avó que estava internada num hospital não muito longe dali, mas que logo ele voltaria, pois no outro dia teria uma missão importante no trabalho. Eu sempre fui uma criança esperta e meus pais não viam barreiras em me deixar em casa sozinho. A única coisa que poderia fazer na minha condição de criança, era me distrair com a tv enquanto meu pai não voltava com mais notícias.

Por volta da meia noite papai retorna. Eu já havia adormecido no sofá, com a tv ligada. Papai então me faz um carinho no rosto e me pede que levante e vá para meu quarto. Exclamo que o esperarei sair do banho e que só havia dormido por conta dos desenhos ultrapassados da tv. Ele então começa no ritual de todos os dias. Tirou a camisa, coturno e as calças. Mas dessa vez ele não fora ao banheiro. Sentou-se no sofá em que eu estava e me fez um cafuné, logo em seguida entramos no diálogo que mudou a minha vida.

-Filho, você sabe que o papai te ama não é?

-Claro que sei papai. Você me ama tanto quanto a mamãe. E eu amo vocês da mesma forma. Mas, o que fez você me dizer isso?

-Nada "pequeno". Faz um favor pro papai?

-Claro papai, pode pedir o que quiser.

Papai respirou fundo, falou rapidamente e sem pausas:

-Não quero que você fique cheirando minhas roupas. E principalmente o chulé dos meus coturnos suados!

Calei por um bom tempo. Ate que papai tomou folego e começou a me explicar:

-Meu filho, você é curioso, isso é normal. Mas eu sou seu pai e você deve saber que as coisas de adulto não são tão simples assim. Se sua mãe fosse mais atenta já teria notado esse seu comportamento. Não estou falando que você esta errado em se descobrir. Mas também não posso ficar calado e quieto vendo isso acontecer diante de mim.

E eu continuava cabisbaixo.

-No caminho de volta do hospital, vim pensando em como te ajudar, sem que você saísse constrangido dessa história.

Então papai moveu-se lentamente pondo as duas pernas sobre a mesa de centro a nossa frente. E logo depois fez com que elas viessem em minha direção. Fiquei paralisado! Não sabia qual seria a próxima ação de papai. Toda aquela conversa me deixou tenso e um pouco perturbado. Com medo de estar aflorando meus desejos de um jeito que papai não gostasse. Papai trouxe as pernas pro meu colo e perguntou bem baixinho

-Você quer tocar nos pés do papai?.

Fiquei muito sem jeito, mas balancei a cabeça dizendo que sim.

Meu pai é um homem alto, de mais ou menos 1.90 e seus pés são proporcionais ao seu tamanho. Ele usa 44 e isso eu já sabia desde muito cedo, pelos caminhos da curiosidade.

-Você sabe alguma coisa sobre massagem Tonzinho?

Ainda cabisbaixo respondi:

-Já ouvi falar papai, mas nunca fiz nada parecido.

Papai então tirou suas pernas do meu colo e colocou minhas pernas no seu colo. Começou a fazer a melhor massagem que eu já recebi na vida e me pediu que olhasse bem, pois eu faria igual nele.

-Não quero você olhando pro chão. Estou te ensinando novas coisas e quero que aprenda direito. Papai vai te instruir pra vida!

Depois de uns dez minutos massageando meus pés e pernas, papai decide que é hora de invertermos os lugares. Então ele voltou a posição em q ficava com seus pés ainda com meias no meu colo.

-Vamos tonzinho, agora é sua vez de mostrar se aprendeu.

Muito sem jeito eu fui chegando perto dos pés do papai, já sentia o cheiro de longe e aquilo me passava sensações que eu nunca tinha sentido antes. Apoiei minhas duas mãos em seu pé direito e comecei a fazer os movimentos ensinados por papai, momentos antes.

-Isso mesmo Tonzinho, você aprende muito rápido. Continua, faz nos dois agora.

Mal me concentrava na massagem, o cheiro dos pés de papai eram como uma droga pra mim, eu queria sentir cada vez mais de perto, mesmo assim papai estava gostando.

-Nossa Tonzinho, ta ótima essa massagem. Mas agora tira as meias do papai.

Gelei nessa hora, podia sentir cada batimento cardíaco que se estendias como um eco dentro de mim. Minha ereção nem se disfarçava mais.

Tirei as meias de papai. E logo senti uma das melhores sensações da minha vida. O chulé de papai direto dos pés, sem nada pra ofuscar o cheiro natural de homem que ele tem.

-Quer que continue a massagem papai?

-Não precisa, já estou satisfeito. Você quer fazer mais alguma coisa?

Perguntou isso com um tom de ironia, já sabendo das minhas curiosidades.

-Não quero fazer mais nada, mas posso olhar eles mais de perto?

Papai não negou e logo me aproximei daqueles pés lindos. Lembro cada detalhe daquele pé como se fosse hoje. Dedos longos, solas vermelhas, até os pelos em cada um dos dedos.

-Não quer sentir o cheiro dele sem as meias, Tom?

-Posso?

-Claro que pode meu filho. Eu sou seu pai, só quero que você se sinta bem e mate suas vontades.

Me senti muito seguro, aproximei meu rosto dos pés de papai. Estavam quentes e com aquele cheiro que não deixava eu me controlar. Até que encostei meu rosto na sola esquerda, papai logo deslizou a sola direita pra cima do meu nariz, forçando com um pé e segurando com o outro. Fiquei assim por uns vinte segundos. Aproveitando o cheiro que me deixava inquieto, que me fazia peregrinar pela casa procurando meias usadas de papai. Mas não durou muito tempo e papai soltou os dois pés e anunciou seu banho. Não entendi muito, mas logo papai me disse.

-Meu filho, agora que papai matou sua curiosidade, temos que conversar. Vou me banhar e logo volto. Esteja acordado quando eu voltar.

Fiquei em choque pelo ocorrido e nem fui cheirar suas roupas e coturnos depois que ele entrou no banho. Alguns minutos se passaram e papai sai do banho.

-Gostei de ver! Esperou papai acordado.

Papai me pegou no colo e começou a falar.

-Meu filho, seu pai não é nenhum pedófilo. O que aconteceu aqui, hoje, foi um esclarecimento e um companheirismo que quero ter o resto da vida com você. Me sentia exatamente como você no passado. Mas não tive chance de desfrutar da maneira que eu queria e gostava. O que aconteceu nessa sala, nunca mais vai acontecer, pelo menos não entre a gente. Grave isso na sua memória e quando você estiver maior, vai poder escolher com quem vai repetir isso e quando vai repetir. Fiz isso apenas para você não precisar buscar informações longe de mim, que sou uma das poucas pessoas que te amam e te respeitam. Não precisa conversar com ninguém sobre nossa experiência de hoje. Qualquer dúvida é só chamar o papai. Te amo.

Nem tive mais palavras só disse que o amava e que estava com sono, me despedi e fui dormir. E foi assim que aconteceu meu primeiro contato com um homem. E com o homem mais importante da minha vida. O agradeço ate hoje por me tornar o homem que sou.

Caso os leitores aprovem o conto, começarei a contar sobre minha vida ao longo das descobertas da adolescência. Beijos a todos.

Sou o Tom e tenho 22 anos.

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Comentários

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Legal, achei q ia rolar algo com o pai dele .

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