Cheirador de cuecas 4

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Homossexual
Contém 1370 palavras
Data: 25/02/2015 11:48:25

Parte do meu tesão por cuecas sujas vem de um episódio de infância. Dois primos fizeram uma brincadeira com meu irmão mais velho que eu jamais vou esquecer. Eles eram bem amigos e costumavam brincar, sempre envolvendo putaria e, claro, longe dos olhos dos mais velhos. Eles vieram dormir na nossa casa, eu dividia o quarto com o meu irmão e o Guilherme dormia em outro quarto. Estávamos os quatro deitados, quando percebi que tinha alguma coisa errada. Meus primos estavam rindo muito, cochichando. Não dei atenção e dormi.

No outro dia, para minha surpresa, descobri o que eles tinham feito: quando meu irmão dormiu eles puseram as cuecas sujas dos dois no rosto dele e tiraram muitas fotos. Era como se meu irmão estivesse cheirando-as. Meu irmão ficou com raiva, disse que ia ter volta, mas quando eu vi as fotos, fiquei excitado. Aí eu descobri que seria legal cheirar a cueca deles, quem sabe de outros também.

Houve uma época que cheirar a cueca não significava ser gay para mim. Era só um fetiche qualquer, como tênis ou outro objeto. Não sentia a necessidade de chupar um pau, de comer um cu. Era só meu nariz e minha língua provando a intimidade de alguém que seria inacessível por vários motivos. Uma dessas pessoas que eu achava inacessíveis, na época da escola, era um dos meus colegas: Fernando, ou Fernandinho, para os amigos. Ele era o maior homofóbico da nossa escola, era do tipo que pregava ódio aos gays e que induzia as outras pessoas à discriminação.

Eu nunca me importei com a opinião dele, não estava nem aí, o que me incomodava era seu corpo. Fernando era moreno, tinha o rosto bonitinho, mas desde o fundamental ele tem um corpo de atleta. Ele jogava futebol semi-profissional e sempre freqüentou a academia, tomava suplementos, era uma delícia de músculos. O meu desejo era ter cheirado a cueca dele naquela época.

Alguns meses atrás, encontrei o Fernandinho num clube fora da cidade. Foi muito por acaso, ele é uma dessas pessoas que você nunca mais espera ver depois que a escola acaba. Mas lá estava ele, no quiosque molhado, tomando umas. Demorei para reconhecer, nos dois anos que fiquei sem vê-lo percebi o quanto ele tinha engordado. Ainda parecia ser forte, mas o rosto estava largo, a barriga enorme. Provavelmente tinha parado tanto com o futebol quanto com a malhação. Eu gosto de cumprimentar as pessoas, então corri até ele.

— E aí, moleque! — eu disse, peguei na mão dele.

Fernando estava feliz em me rever e sem perceber eu o tirei da conversa com os amigos para entrar naquele costumeiro “o que você tem feito da vida desde que a escola acabou”. Descobri várias coisas dele, ele estava noivo, já tinha uma filha. Achei legal, fiquei até feliz por ele, apesar de nunca termos sido amigos de verdade. Até que nosso papo caiu em mim. Ele tinha perguntado se eu estava sozinho no clube.

— Não, não — respondi. — Minha família veio, só faltou meu namorado.

Nunca tive problema de falar que tenho um namorado. Mas Fernando viu problema nisso. Ele arregalou os olhos, depois riu.

— Tá me zoando, né? — perguntou.

— Não, tô namorando mesmo.

Ele desviou os olhos, mas continuou rindo. Ele não estava acreditando. Insisti, falei que era o Leo, ele conhecia. Ele continuou achando impossível. Eu perguntei o motivo.

— Você é macho! — concedeu. — As mina piravam em você e com essa cara de comedor de boceta você não passa por veado.

Eu gargalhei. Falei que sou veado, bicha, boiola e fruta. Fernando continuou com cara de desconfiado, não aceitou de jeito nenhum. Eu comecei a apelar e aproveitando que os amigos dele já tinha saído de perto da gente, disse:

— Eu gosto de rola, cara. Gosto de sentar, sou passivo pro Leo ainda, acredita?

Automaticamente ele olhou para minha bunda. Eu estava de sunga, sentado no banco alto com as pernas na água. Sem mentiras, minha bunda é grande. Ele desviou os olhos, mas eu sabia que ele estava me imaginando dando o cu.

— Continuo não acreditando.

— Tão tá — disse, depois ri.

A gente mudou de assunto, mas continuei lá, conversando com ele e tomando umas. Papo vai pão vem, ele falou pra gente dar um mergulho na piscina mais funda que tinha lá, estava calor demais. Estávamos falando sobre as pessoas que conhecíamos e como elas estavam hoje, compartilhando notícias dos ex-colegas. Contei da faculdade que o Leonardo estava fazendo e isso o fez lembrar-se do outro assunto.

— Você está dando pra ele mesmo? — perguntou ele, na lata, dessa vez sério.

— Sim.

Ele balançou a cabeça, meio desaprovando. E eu comecei a explicar como a gente começou a ficar. Fernando não comentou, mas pelo menos estava escutando. Quando terminei, ele disse:

— Desde quando você é gay?

— Eu sei lá, desde sempre, eu acho...

— Aquele dia lá em casa, você deu pro Leo?

Eu tive que forçar a memória, não lembrava de que dia. Mas quando lembrei, respondi que não. Como eu tinha explicado, meu negócio com Leo era recente. Ele não pareceu engolir.

— Mas tá de boa, Gabriel, eu não aceito, mas não tenho nada a ver com sua vida.

Eu falei que não pedi aceitação, mas quem me conhece sabe: eu sei envolver as pessoas numa brincadeira. Continuei:

— Aaah, fala a verdade, Fernandinho! Nunca quis comer um cu de macho? Ou melhor, nunca comeu um cu de macho?

Ele negou, disse que jamais faria isso, que tinha nojo. Mas estava rindo, me respondia coisas tipo: “Mulher também tem cu, pra que vou comer de homem?”. Eu continuei insistindo, disse que eu sei que ele era safado, que quando o tesão aperta e só tem homem por perto, eu tinha certeza que ele considerava, pelo menos, ganhar um boquete. Foi aí que ele admitiu, meio envergonhado, que já tinha ganhado um boquete de um vizinho. E uma mão amiga também.

— Aí, falei! — contei vitória.

Ele pareceu relaxar mais depois daquilo e me contou os detalhes da experiência (segundo ele única). Depois de terminar, eu tive de admitir para ele: meu pau estava duro. Fernando quis mudar de assunto, mas não teve jeito. Eu sou chato com essas coisas. Estávamos na piscina com água até o peito, ele não conseguia ver minha ereção, mesmo assim eu falava:

— Meu pau ta durão, a culpa é sua... ficava falando que não gosta de gay, mas gozava na boca de um!

Eu nunca imaginei que fosse falar aquele tipo de coisa com Fernando e, no entanto, falei. E ele entrava na onda, falava bastante putaria, palavrão, disse até que gostou do cara porque ele nem pediu para que ele engolisse a porra, o cara fez automaticamente.

Perguntei se o pau dele também estava duro, ele disse que estava um pouco. Mas disse também que tinha que ir, então eu acompanhei ele e os amigos dele até o vestiário, apesar de que eu ia ficar o dia inteiro naquele clube. Ele foi tomar banho, mas as cabinas eram fechadas demais, eu doido pra ver a rola dele. Fiquei perto das mochilas dos amigos dele e naquele momento em que todos estavam tomando banho, tentei descobrir qual mochila era do Fernando. Não tive problemas com isso, abri todas, cheirei todas as cuecas que encontrei. Teve uma que estava bem suja, fedendo, essa eu cheirei mais e dei um jeito de esconder atrás da lixeira. Com meu pau duro, fiquei sentado quando os caras saíram do banho. Fernando vestiu a roupa na minha frente, mas o pau dele já estava mole. Ele reparou que eu estava olhando e ele sabia que eu gostava, mesmo assim continuou normalmente.

Na hora que eles foram embora, ainda fiquei um tempo conversando com o Fernando. Eu vi qual mochila era a dele, cheirei a cueca suja que estava lá dentro, mas a de que mais gostei, a mais suja, era de um de seus amigos. Despedi dele, mandei ele não sumir, e voltei ao vestiário. Peguei a cueca que tinha roubado e sem hesitar me masturbei em uma das cabinas, imaginando que ela era do Fernando. Gozei muito, me limpei e voltei para onde minha família estava. Guardei a cueca na minha mochila, essa também entraria pra minha coleção.

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Comentários

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rssssss. nao sei por que leio, pois nao entendo esse fetiche, mas acho interessante rsss. bjinhos do dark.

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