Ninfeta, patricinha, arrogante e...

Um conto erótico de Negro Amante
Categoria: Heterossexual
Contém 2140 palavras
Data: 20/02/2015 21:47:10
Última revisão: 20/02/2015 22:16:57

A primeira vez que a vi foi na recepção do hotel fazenda onde eu estava hospedado com minhas filhas, Sophia e Mônica e seus respectivos namorados curtindo um feriadão prolongado. Ela estava com a família que preenchia a documentação e permanecia destacada de todos com um ar de indiferença. Vestia um mini saia rosa e blusinha branca, seios perfurando o tecido. Cabelos longos até a cintura, pretos como a noite. Pele morena. Lábios carnudos. Vi que os olhos eram castanhos bem claros, quando passou por mim. E passou com ar de arrogância. Não a vi mais naquele dia. Foi na área da piscina, na manhã seguinte, que tornei a vê-la outra vez.

A bela moça vestia um maiô branco, diferente de outras moças jovens ou mulheres que usavam biquíni. Eu olhava com discrição, pois não queria que Sophia ou Mônica percebessem que eu me interessara por um perfil que nem é o meu tipo de mulher: uma jovenzinha, com jeito de patricinha e ar petulante. Percebi-a por duas ou mais vezes se comportar como se o mundo girasse ao seu redor e o preconceito era claro no trato com os funcionários ou outra pessoa que não fosse identificada como sendo do seu padrão de vida. A família dela, eu pude notar, pareci bem pior e o exemplo, a meu ver, era bem claro.

Mas, a vida é muitíssimo esquisita. Dá-nos doces e amargas surpresas. Naquele feriado prolongado, seria boa.

Além de estar acompanhada da família, havia com ela, quase sempre ao seu lado o namorado; corpo bem definido, forte e jovem como ela. Sempre aos sorrisos pareciam estar de boas relações. Por um único momento eu a vi me olhando e foi justamente quando Sophia ficou abraçada comigo dentro da piscina.

Naquela noite, durante o jantar num grande salão eu a vi outra vez com a família, porém sem o namorado e conversando em cochichos com outra moça, e eu não sabia se era irmã ou amiga. Terminamos coincidentemente, eu e minhas filhas e seus namorados e a família daquela moça, o jantar juntos e nos dirigimos para o elevador em tempo quase simultâneo. Como eram muitas pessoas resolvi ir esperando que subisse a maioria. Minha filha Sophia voltou a me abraçar, é costume dela e o namorado não sente ciúmes de mim. E novamente percebi os olhares da ninfeta em nós dois. Ela reteve-se para subir e notei que quando ficamos por últimos, eu, minha filha Sophia e o namorado dela, a moça se meteu entre nós junto com a outra amiga. E subimos juntos, silenciosos no elevador. Ela ficou no terceiro andar e nós no quinto.

Eu estou em um apartamento, sozinho. Minhas filhas estão com seus namorados. Entediado, lá perto das 23 horas, resolvi descer, mas antes liguei para a recepção e perguntei se ainda poderia usar a piscina e me disseram que sim, estava liberada. Coloquei uma sunga de banho, uma camiseta, um short, toalha e desci.

Lá chegando avistei um casal na outra ponta da piscina. Era somente eu e eles. Acenei silenciosamente como sinal de boa noite. Tomei uma ducha antes e me pus a nadar para aliviar o tédio. Cerca de uma hora depois resolvi sair e tomei de surpresa, pois a ninfeta e sua amiga chegaram. Eu havia resolvido sair e fiquei tentado a ficar, mas algo me dizia que eu devia ir. Um impasse. Elas nem tomaram a ducha, pularam logo na água. Ela vestia um maiô preto. Era uma noite muito quente, mas o ar do local estava bem úmido, temperatura caindo como se fosse chover. Eu encaminhei-me para tomar a ducha e percebi que a ela me observava. Como precisei atravessar mais de um quarto da extensão da área da piscina, passei próximo ao canto onde elas estavam e ao estar tomando a ducha, ouvi uma voz suave, carregada no regionalismo interiorano.

- Já vai embora, moço? Fica mais um pouco.

Era ela se dirigindo a mim. A amiga permaneceu indiferente.

- Passei uma hora já, estou enrugando – Brinquei.

- Sou Anne, com dois “n”. Esta é minha amiga Agnes.

Cumprimentei-as. Dei-lhe meu nome e abaixado à borda da piscina trocamos uns cinco minutos de conversa, mais sobre o local que era bonito, a piscina que estava com a água incrivelmente morna. O ar estava esfriando e anunciava-se uma tempestade, esse era uma das razões da água da piscina estar aparentemente morna.

Resolvi que ia subir e ouvi a pergunta:

- E sua namorada?

-Quem? – disse eu cheio de dúvidas.

-A sua namorada, na piscina e no elevador contigo...

- Não, não. É minha filha. A outra também é.

-Ah. Sei. – Completou ela com um ar pensativo.

Enfim, despedi-me. Acenei dando adeus e subi. Rumo ao salão da recepção eu percebi uns movimentos rápidos atrás de mim. Olhei para o céu e vi raios riscando a noite. Quando estava chegando ao elevador notei que as duas moças chegaram logo atrás. Levei um susto porque foram rápidas e tomei-me da surpresa de não ter notado a aproximação delas.

- Vai chover muito – Disse a outra moça.

Entramos no elevador. Apertei o terceiro e o quinto andar. Notei um sorrisinho no rosto de Anne quando eu fiz isso. Ao chegar ao terceiro a amiga desceu, mas Anne ficou. Antes de sair elas trocaram olhares e eu fui ficando tenso.

O silêncio permaneceu até o elevador parar no quinto andar. Eu dei boa noite e sai. Mas, ela saiu e segui-me. No corredor silencioso eu prossegui com ela seguindo-me. Voltei-me e falei:

- Conhece alguém nesse andar, Anne?

- Conheci um pouco melhor hoje, na piscina.

Cheguei ao meu apartamento, tenso e voltando-me para ela, em tempo que passava o cartão magnético e abria a porta.

-Bem, acho que é chegada a hora de dizer boa noite – Eu disse, baixinho, esperando que minhas filhas, em quartos próximos, não ouvissem minha voz.

-Ainda é cedo pra mim.

Abri a porta totalmente. Entrei. Anne ficou fora, olhando para os lados e para mim.

-Quantos anos você tem? – indaguei.

-Já estou liberada para o consumo.

Sua resposta foi seca.

-Entra – ordenei.

Ela deu um salto, rápida e entrou. Meu coração disparava e minhas pernas tremiam. Frieza, naquele momento, só se eu fosse um psicopata e eu não sou.

Ficamos de frente um para o outro. “Anne, qual sua idade?”. “Rô, sério, relaxa. Sou mais velha do que você imagina. Só a carinha de bebê”, respondeu.

Andou pelo quarto. “Minha amiga é de boa, ela e eu dormimos juntas no quarto e há essa hora ninguém mais me perturba, nem meus pais, nem meu namorado”

- Onde está ele?

- Não quero falar disso, pode ser?

-Certo.

Ela se aproximou de mim. “Quero conversar sobre outros assuntos...”. Ficou tão próxima e foi a primeira vez que senti seu hálito em meu rosto. Seu olhar era fixo em mim. Peguei-a pela mão e a levei em direção à cama. Ela sentou-se e deitou-se. Vestia um roupão discreto que mais parecia uma camisa longa de homem. Debaixo daquela roupa eu sabia: ela estava usando um maiô preto.

-Eu sou insana, Ro. Cuida de mim e me cura dessa insanidade.

Estendeu os braços como me chamando e eu a abracei cuidadosamente. Deitei-me sobre ela sentindo suas curvas e nossos corpos se encaixaram. Abri seu blusão e o tirei fora. Ela foi rápida e tirou o maiô. Ficou nua. Olhava-me fixamente no fundo dos olhos. “Seja meu dono, cuida de mim”. Tirei minha roupa. Completamente nu, com a rola pulsando toquei seu rosto e os cabelos. Peguei pela cintura e a coloquei na borda da cama, toda aberta, sua xoxota depilada, lisinha. Abri seus lábios, dedei seu grelinho e ouvi seu gemido e o corpo se esticando na cama. Meti a língua em sua boceta. Seus gemidos encheram o quarto. Melada, babando ela se virou em minha direção forçando-me a me deitar e pegou minha rola com afobamento e pôs-se a me chupar. Não se tratava de uma jovem inexperiente, Anne sabia chupar e o fazia muito bem. Mamou-me até parecer ficar exausta, sem ar. Veio para cima de mim esfregando sua xoxota melada em minha perna até se encaixar em meu ventre. Beijou-me então a boca e o tesão que já era imenso ficou maior ainda.

-Foda-me.- Diz ela. Eu a girei de lado na cama, sai e fui em busca de um preservativo, voltei e já rasgando o invólucro o fiz o quão rápido pude o movimento para encapar minha rola. Ela conteve meu gesto e tomou a camisinha de minha mão. Forçou-me a me deitar e chupou meu cacete outra vez. Sugou-me fazendo barulho e somente depois colocou a camisinha em mim. Sentou-se segurando minha rola no talo e olhando-me nos olhos meteu-me dentro dela. Melada e apertada, mesmo assim meu cacete foi rasgando sua gruta.

- Caralho! – Ela deixou escapar quando seu canal era preenchido.

Segurei sua cintura. Seus braços apoiaram-me em meu peito e começou seu balé, seu gingado gostoso. Intensa e frenética, delirante de tesão, Anne foi tomando conta da voracidade de seus desejos cavalgando-me, hábil e fogosa. Para frente e para trás, para cima e para baixo não perdia em momento algum seu controle do meu caralho em seu ventre. Seus gemidos, quase um miado, um lamento doce de mocinha foi incendiando mais ainda minha sede nela, mas deixei sob seu controle, que ela desfrutasse de cada momento. E se demorou, se travando como quem segura o orgasmo, e se demorou como se não quisesse parar de trepar em instante algum. Quando seus movimentos entraram em frenesi, anunciando o orgasmo, pôs-se a gritar e dizer que eu era o seu dono e senhor e que eu cuidasse dela.

- Cuida, cuida de mim, cuida de mim... – E foi assim que Anne travou-se sobre meu corpo e gozou em espasmos e gestos de descontrole total.

Desabou-se sobre mim. Suada. Respirando forte. Dei-me conta de que o ar estava desligado. Pulsando dentro dela minha rola inchada como se fosse possível estourar aquela camisinha. Eu a abracei e ela foi deitando ao meu lado. Os cabelos espalhados e grudados ao corpo e na face em razão do suor. Eu a chamei e ela não respondeu. Parecia que adormecera. Sua respiração ficou branda, quase imperceptível. Ficou assim por quase meia hora, quietinha. Então, suspirou. Agarrou-se mais ao meu corpo. Eu a acomodei em meus braços. Ela sorriu.

-Você é grande, mas é todo carinhoso. Vi como sua filha age com você... Eu gosto disso. Atraiu-me.

-O mesmo lhe digo. Fiquei te olhando.

- Eu sei. Eu vi. Mulheres vêem tudo, você sabe. Achei você estranho. E tem a idade do meu pai.

-Nem me lembre disso...

- Qual foi a primeira impressão que você teve ao me olhar?

-Ninfeta, patricinha e com ares de arrogância.

-Perfeito. Estou pronta para ganhar o Oscar.

-E qual impressão teve minha?

-Esquisito, misterioso e elegante ao andar.

- E com idade para ser seu pai.

-Isso, coroa... – E se pôs a rir.

- E agora? E sua amiga?

- Fica tranqüilo. Ela é de boa. A gente tá sempre aprontando e temos dívidas uma com a outra.

- E sua família?

-Chatos pra caralho. Esquece eles, você os odiaria e eles a você.

Eu a abracei e cheirei seu pescoço. Ela sorriu e se arrepiou. “Temos tempo para mais?”, perguntei. “Claro. Sou sua essa noite, aproveite intensamente”

Peguei-a e levei ao banheiro, queria um banho antes de dar continuidade àquela intensa e longa madrugada.

Repetimos tudo na noite seguinte e em mais duas outras, com intervalos de dois dias. Mas, o feriadão terminou. Preparamos-nos para ir embora. A despedida entre eu e Anne foi discreta em local escondido. Ela disse-me coisas muito boas e trocamos apenas endereço para as redes sociais, íamos evitar os telefones.

Ao partir, pedi que Sophia dirigisse, eu queria curtir a paisagem local e ir embora com as boas memórias daqueles dias. Mônica iria no carro do seu namorado. O namorado de Sophia estava com eles. Sozinhos eu e Sophia, ela logo puxou assunto.

- Você está bem, pai?

-Ótimo.

-Novidades?

- Não, nada. Foi sossegado esse feriadão, tudo de bom.

-Nada pra contar, pai?

Eu comecei a ficar desconfiado, mas continuei negando.

Sophia deu uma gargalhada dentro do carro.

-Beleza, pai, beleza. Última chance, pai. Diz ai, alguma novidade.

-Não, Sophia. – Insisti.

Senti a freada brusca, daquelas que o corpo se projeta para frente. Dei uma travada na respiração e olhei para o rosto de minha filha.

-Pai. Ela tem 20 anos, apesar da carinha de bebê. Está no segundo ano de publicidade. Chama-se Anne e descende de uma família de proprietários de muitas fazendas nessa região. O namorado dela é um surfista que fuma maconha o dia todo. A amiga dela se chama Agnes. Você quer mais informação?

Enchi as bochechas e soltei o ar, não disse nada.

Sophia arrancou com o carro e seguimos. Demos início a uma conversa civilizada até em casa.

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Comentários

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Obrigado, meus caros pelos comentários. Terá sim continuação, hoje já postarei. Abraços e irei ler aqueles que publicam tão logo eu esteja mais desafogado dos meus afazeres cotidianos. Abraços. Nos leremos.

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Cara tem que continuar e coloque mais detalhes na "trepada".........

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Uma continuação seria interessante. Muito bom

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Gostei é diferente também quero saber, tem continuação?

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