A Historia de Nós Dois - Nós Dois De Novo

Um conto erótico de Love Lord'
Categoria: Homossexual
Contém 1920 palavras
Data: 14/01/2015 15:40:29

Resposta aos comentarios

ale.blm - Está ai :3 Tomara que goste

Geomateus - Continuei

JockerAffair - Pois é né

Ru/Ruanito - Disse que gosto de Dramas lembra kkComentem mais e votem, amo voces

A Historia de Nós Dois – Nós Dois De Novo

Estávamos há algumas horas no saguão esperando noticias dele, eu ainda soltava uns soluços de choro, mas as lagrimas já haviam cessado. Thomas não saiu do meu lado em momento algum, podia ver em seus olhos que ele sentia uma dor profunda me vendo mal daquele jeito, ele não soltou minha mão o tempo todo, desde que chegamos naquele hospital. Mirian já havia ido.

(_) Horas Atrás (_)

- Cadê ele?! – Cheguei desesperado no hospital que Mirian disse que ele estaria – Cadê meu Leo, meu amor?!

- Ricardo? – Perguntou uma linda senhora de cabelos negros e alguns fios brancos, seus óculos a deixavam bem culta e seu rosto com poucas rugas e manchas a deixavam com um ar jovial - Sou Mirian, eu resgatei seu companheiro.

Eu a abracei com força enquanto estava aos prantos

- Não acho que ele vá morrer, teve alguns ferimentos graves visíveis. Porem nada que tire sua vida – Disse ela me reconfortando e devolvendo o abraço

- Se ele sobreviver, eu devo tudo pra você, eu farei de tudo pra recompensá-la – Dizia eu

- Não precisa garoto, apenas sua gratidão já me deixa satisfeita – Disse ela ficando um pouco comovida – Tome meu numero xxxxx-xxxx Quando ele melhorar avise-me ok? – Disse ela para Thomas

- Claro – Disse Thom anotando

- Cuide dele – Disse ela para Thomas

(_) Agora (_)

- Família de Leonard Valdez Médici – Perguntou o Doutor

- Aqui doutor – Levantei-me da cadeira rapidamente

- Você é irmão dele? – Perguntou ele

- Sou namorado, quase marido dele – Disse eu serio, pois queria ter noticias dele e queria agora, Thomas apertou minha mão quando eu disse aquilo.

- Certo. Leonard não está com risco de morte, longe disso – Respirei aliviado após essa noticia – Porem está com hematomas sérios em seus braços e pernas, porem nada que dificulte o movimento de ambos, apenas cortes profundos e o braço esquerdo quebrado. Ele tem alguns poucos cortes em sua testa, e o mais grave de todos foi que ele deu um baque muito forte no para-brisa de seu carro, e não sabemos se isso pode causar algum tipo de amnésia ou outra dificuldade neural. Porem torcemos para que ele não sofra nada.

- E eu posso vê-lo doutor – Disse ansioso

- Claro, porem ele está no efeito de sedativos e talvez não acorde tão cedo – Avisou o doutor.

Fui ‘’correndo’’ até o quarto, queria ver ele logo.

Ao chegar, me deparo com um Leo completamente debilitado, seus braços e pernas repletos de faixas que escondiam os cortes que bem provavelmente estavam cheios de pontos, pequenos cortes na testa junto de uma mancha roxa, porem seu rosto continuava lindo. Ele continuava lindo.

Sentei-me ao uma poltrona que havia ao lado da cama e fiquei por ali uns minutos, chorando e acariciando seus cabelos.

- Eu não sei o que eu faria se te perdesse – Disse aproximando meu rosto do dele – Não sei o que eu faria sem você comigo!

Fiquei com meu rosto pertinho do dele e lhe dei um selinho.

- Que bom que está vivo – Disse me levantando – Amanha eu volto, Te amo.

----

Estávamos voltando para casa, eu e Thomas, estava um silencio tão grande que chegava a incomodar. Até que ele quebra.

- Lembra nos nossos quatorze anos quando a gente começou a brigar por uma causa besta, ai eu te derrubei no chão e fiquei por cima de ti? – Disse ele puxando uma lembrança que era super boa pra mim – Você ficava se debatendo e eu apenas ria – Ele abriu um sorrisinho – Quando você parou nós nos olhamos fixamente, olho no olho, e por instinto eu fui me aproximando e nós nos beijamos. Foi mágico esse momento pra mim sabe nunca me esqueço da sensação que tive. Fogos de artifício explodindo, meu estomago lotado de borboletas, aquela vontade de te agarrar e nunca soltar. Foi um momento único na minha vida.

- Eu me lembro disso – Disse a ele para prosseguirmos nesse momento nostálgico – Me lembro também de outra vez, só que isso foi algumas semanas antes da gente ficar. Estávamos jogando vídeo game, e a todo o momento você encostava uma de suas mãos em minhas pernas, e as olhava com desejo. Sempre arranjava uma desculpa pra passar as mãos nelas. Era bobinho, mas não burro – Vi que ele ficou um pouco envergonhado.

- Então – Ele tinha realmente ficado sem jeito *Risos* -- Eu me lembro do que eu sentia por você até hoje, e lembrar aquilo me trás muita felicidade, agora o vendo, me trás mais ainda. Queria poder te beijar novamente. – Disse ele um pouco frustrado.

- Infelizmente o tempo passou. – Disse quebrando o clima depre que tinha nascido ali – Eu tive que seguir, você teve de seguir. Se a vida fez com que nos encontrássemos depois de anos de novo, foi por que ela tem planos conosco.

- Será que ela vai voltar a nos unir? – Perguntou ele

- O futuro não pertence ao homem Thom – Respondi – O que nos resta e esperar pra ver

Após eu dizer isso nós nos aquietamos e fomos em silencio até nossa casa.

(_) Dias Depois (_)

Leo estava com sucesso se recuperando, não havia sequelas cerebrais e ele já estava teimando para sair do hospital, porem não podia, os pontos não haviam fechado e ele teria de ficar no hospital até cicatrizar.

- Da pra você ficar nessa cama Leonard – Brigava com ele – Você não quer sair daqui não é seu imbecil. – Estava levemente alterado.

- Eu quero sair daqui, me deixa sair daqui Ricardo! – Ele se debatia, não com força. Até por que não conseguia *Riso Maléfico* - Não gosto daqui, me deixa sair.

- Você não vai sair daqui sem esses pontos terem fechados seu babaca! – Gritava eu o reprimindo

- Que porra Ricardo! – Gritou ele furioso

Por instinto eu dou um tapa em sua cara, não foi nada pra deixar marca, mas foi fortinho.

- Você sabe que eu odeio palavrão, isso é mal educado – Dei um tapa de leve em sua cabeça – isso é desrespeitoso – Outro – E não serve pra nada – Dei um ultimo tapa.

- Desculpa – Ele aquietou.

- Bom mesmo – Disse me acalmando. – Em breve você vai poder sair daqui, mas enquanto está por aqui eu tenho uma casa pra cuidar, um primo pra supervisionar e uma faculdade pra terminar. – Dei um beijo demorado nele e parti de volta para casa.

Chegando em casa me deparo com uma casa totalmente arrumada (Antes tava uma bagunça) cheirosa, brilhando.

- Oh Cinderella onde se encontras! – Gritei eu em meio a risos dentro de casa – Essa casa ta muito perfeita de limpa.

- Bem vindo de volta primo – Disse Thom aparecendo na sala – Gostou?

- Eu amei Thom – Disse a ele – Quer alguma coisa em troca so pode. Desembucha o que tu quer!

- Sua comida – Disse ele – Mas especificamente eu quero sua Lasanha, Macarronada e Pudim.

Ele foi direto, e eu sem tempo a perder fui fazer o banquete, até por que ele merecia.

(_) Algum Tempo Depois (_)

- Eu amo tua comida – Disse ele após terminar de comer o Pudim – Estava tudo magnífico.

- Obrigado Cinderella, agora coloque seus sapatinhos de cristal que temos que ir pra Faculdade – Disse a ele.

Devo ter esquecido de contar, Thomas fazia faculdade de Letras. Acho uma área bem legal, amo português. Porem ele dizia que ao termino faria direito.

(_) Após a Faculdade (_)

Estava exausto dentro de meu carro. Voltávamos eu e ele para casa, conversamos sobre as coisas aprendidas na aula de hoje, até chegarmos em casa.

- Lar doce Lar – Disse ao me deitar de bruços sofá.

- Ah que preguiça – Disse Thom vindo se jogar em mim.

Ele se jogou de barriga em minhas costas, não havia segundas intenções em seu ato, era apenas umas das poucas coisas que nós fazíamos na época de primos, e eu também gostava de brincar dessa forma com meus parentes. Ele havia ficado bastante pesado desde a adolescência

- Sai daqui Thomas, você ta pesado – Dizia o empurrando sem muito sucesso em tirá-lo de cima de mim.

- Estou com tanta preguiça que não consigo me mexer – Dizia ele forçando seu corpo mais pra baixo.

- Então não resta escolha – Eu giro o fazendo cair de barriga pra cima no chão, e em um rápido movimento eu me sento sobre sua barriga e começo a fazer cosquinha nele.

- Para – Dizia ele em meio a risos. – Para com isso Rick.

- Agora vai sentir a dor do riso – Dizia rindo também.

Até que ele consegue pegar no meu pulso me fazendo parar as cosquinhas, ficamos rindo mais alguns segundos até que novamente nosso olhar se bate um com o outro, meu coração começou a bater com mais força, ele fazia charme com aqueles olhos, me olhava com desejo, aquilo estava me deixando fora de mim, estava sem saber o que fazer olhando ele ali me olhando. Até que comecei a me aproximar dele, por impulso do clima e momento, nossos olhos começaram a se fechar, eu sentia sua respiração ofegante acertar meu rosto, conseguia sentir o calor que emanava de seu rosto, perto do meu, deixei nossos lábios pertos um do outro e parei, o senti soltar um e meus braços e levar a mão até minha nuca.

- Tem certeza? – Perguntou ele.

- Não sei – Disse confuso abrindo meus olhos, me deparei novamente com seus olhos, agora muito perto dos meus.

- Mas eu tenho – Disse ele tomando a atitude e tocando nossos lábios.

Meu coração batia forte, de uma forma que a muito tempo não batia. Eu correspondi ao beijo, nossas línguas dançavam juntas dentro de nossas bocas, era um beijo no qual não havia mudado simplesmente nada. Até que ele recua, me empurra e levanta.

- Eu, eu, eu – Ele gaguejava – Desculpa Rick.

Ao ele me empurrar eu recuo um pouco e fico próximo a parede que separava a cozinha da sala. Eu não conseguia falar nada. Até que ele se aproxima novamente, coloca suas duas mãos em minha nuca.

- Eu não conseguia mais suportar isso – Disse ele – Queria muito lhe tocar novamente.

Ele havia feito minhas costas encostar-se à parede.

- Eu não sei se aguento mais. – Disse ele abaixando a cabeça.

Eu levantei a cabeça dele.

- Eu também não sei.

E o beijei novamente, dessa vez mais intenso, um beijo selvagem e com muito desejo reprimido, era o beijo que eu buscava dele há anos.

Ficamos nos beijando por bons minutos, até que eu caio na real e dessa vez quem o empurra sou eu.

- O que eu fiz? – Sai correndo dali e fui para meu quarto, tranquei a porta, me encostei-me à mesma e fui escorregando até me sentar. Comecei a chorar, chorava alto, era um choro de socorro, medo e culpa. Socorro pois estava preso a duas pessoas, Medo pois não queria fazer Leo triste, e culpa por trair Leo.

- Rick abre – Dizia Thom batendo na porta – A culpa não foi sua.

- Claro que foi – Dizia aos prantos

- Eu que o beijei – Dizia ele tentando reconfortar

- Sim... E eu gostei. – Ele parou de falar após isso, acho que ele se juntou a mim e se sentou na porta do lado de fora.

Não sabia o que fazer, eu apenas chorava aquele choro frenético que doía.

E assim foi minha noite, trancado no quarto enquanto a pessoa na qual me deixava confuso estava sentada do lado de fora, provavelmente se culpando.

Continua <3

Eita, eita. Infelizmente não se pode controlar os sentimentos não é>< Opinem, votem, falem que Shipp querem <3 Até o próximo!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive HookedOnYourLove a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários