Médica descobrindo sua bissexualidade

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Contém 1322 palavras
Data: 12/01/2015 20:16:20

Este conto está na categoria heterossexual, pois a protagonista é hétero. Porém, no decorrer da história, ela irá descobrir sua bissexualidade. Dito isso, vamos a ele:

- Bom dia, Ana Paula, como vai? Você nem veio semana passada, a primeira vez que você cancelou uma consulta nesses seis meses de sessões. Aconteceu algum problema?

- Não, doutora Estela, está tudo bem. Foi o aniversário de cinco aninhos da minha filha semana passada e tive de remarcar alguns compromissos para fazer a festinha.

- Que legal, meus parabéns para a Larinha, imagino que está ficando linda como a mãe. Se bem me lembro, você me falava de um vazio que estava sentindo na sua vida e no seu casamento com o Marcos e eu comentei que, depois de doze anos juntos, era normal sentir algo do tipo. Como está essa sensação?

- Semana passada, por conta do aniversário da minha garotinha, não tive muito tempo para pensar nisso. Mas, não melhorou não, doutora. Não me entenda mal, eu continuo amando meu marido e o sexo entre nós não me decepciona, porém não há mais o clima de cumplicidade e união de antes, entende? Ele se tornou sócio da firma de advocacia e, assim, seu tempo em casa diminuiu bastante. O sexo, que antes era três vezes por semana, agora se limita aos finais de semana. A qualidade ainda é a mesma, ele é bem carinhoso, me faz gozar muito gostoso, mas falta alguma coisa, doutora. O que eu sinto é que eu preciso me concentrar para transar com ele e ter um orgasmo. Antes, isso era natural, bastava eu sentir o cheiro dele, seus beijos e pronto. Além disso, tem aquelas sensações que já lhe falei, aqueles desejos que nunca tive antes.

- Você fala desejos por mulher? Como está sua relação com a enfermeira... Michele, certo?

- Isso, Michele, ela é uma enfermeira pediátrica, 33 aninhos, solteira, uma gracinha, super simpática, inteligente e bonita. Bonita não, linda, cabelos ruivos, que eu morro de vontade de afagar, corpinho delicioso, seios médios firmes e duros, coxinhas grossas e um bumbum que me faz querer morder todinho. Pra piorar, doutora, descobri que ela é lésbica, um dia em que a vi beijando uma vadia no estacionamento da clínica. Ela me disse que era só uma amiga colorida, que transava e tudo, mas sem compromisso. Depois disso, fiquei querendo que eu fosse essa amiga colorida dela. Além disso, nossa proximidade profissional está passando para a vida pessoal, nos tornando boas amigas. Eu converso com ela coisas que não consigo falar com meu marido. Ela me entende e isso tem me dado um grande alívio, me apoia.

- Você não pode estar confundindo uma amizade com algo mais, Ana? Isso é bem comum.

- Doutora, eu tenho várias amigas e não quero beijar nem tirar a roupa delas, não fico torcendo para chegar na clínica e dar um abraço nela só para sentir seu perfume e sua pele macia e gostosa. Nunca senti isso, nunca desejei uma mulher, não sou gay, doutora. Nunca traí meu marido, nunca desejei homem nenhum. Na faculdade, lembro que havia algumas amigas lésbicas, até recebi algumas cantadas, mas nunca levei a sério. Uma vez, o Marcos colocou um filme erótico para a gente ver, numa ida nossa a um motel, e confesso que me excitei com uma cena lésbica, mas isso faz tempo. Agora, eu procuro na internet esses vídeos e me masturbo. Fico vendo fotos de mulheres nuas, imaginando como seria beijá-las, chupar seus seios, lamber suas vaginas, fico pensando se vou gostar do cheiro, do sabor. Você acha que isso é só fase, o que eu devo fazer?

- Ana, você está em um momento importante da sua vida, está descobrindo novas facetas da sua sexualidade. Pode ser uma fase sim, mas pode não ser. Você tem 35 anos, casada há doze, então você pode estar descobrindo que é bissexual. O fato de você ter desejos por essa moça não significa que você seja gay. Muita gente sente desejo pelos dois sexos, só não dizem isso ou admitem. Não se preocupe com rótulos. O que eu acho que você deve fazer é experimentar e ver se é só uma curiosidade ou se é algo mais. Muita gente experimenta maconha e não vira um viciado em drogas.

- Eu fico me perguntando como funciona entre duas mulheres sem um pênis, sem a penetração. Eu sempre amei ser penetrada, na vagina, no ânus, sempre amei chupar uma rola bem dura, sentir o cheiro dela, fazê-la gozar na minha boca, no meu rosto, sentir o peso do homem em cima de mim, a pele grossa dele, a barba por fazer. Aí penso numa mulher na cama comigo, sem o pênis para eu chupar e me comer, com a pele macia, o corpinho leve, como ela vai me fazer chegar ao orgasmo? Com a língua, com o dedo? Será que é suficiente?

- Com a língua, o dedo e, se você fizer questão de ser penetrada, ela pode usar um consolo, um vibrador, um cintaralho como algumas chamam. O sexo com mulheres é diferente, óbvio, o homem tem a volúpia, a força, a ânsia de penetrar, de comer, é o caçador. Com uma garota, é mais suave, mais terno, há mais beijos, mais carinhos, mais olhares, toques, a mulher provoca mais sensações no corpo da outra. Tem algumas que gostam de dominar, de tomar a iniciativa, de ser o ativo da relação; outras preferem ser o passivo e se deixar dominar; e um terceiro grupo que prefere se descobrir junto com a parceira, o que ambas gostam, onde preferem ser tocadas, com que intensidade, com que frequência, se preferem a língua, o dedo, quantos dedos. A natureza é tão sábia, querida, que você vai encontrar seu caminho, vai aprender a se entregar a uma mulher e ter muitos orgasmos. Sexo entre duas mulheres não tem a limitação de tempo dos homens, ou seja, depois que eles gozam, o pau amolece e demora para voltar a endurecer. As mulheres podem ter orgasmos múltiplos e sucessivos. Você só precisa se entregar e deixar rolar. Se você tiver com uma lésbica experiente, ela vai te ajudar, vai te guiar no seu caminho e você vai adorar, garanto.

- Nossa, Estela, você falando me dá a impressão de que você já transou com mulheres.

- O assunto aqui é você, lembra? - respondeu enigmática - mas, me fala mais da sua relação com Michele.

- Nessa semana agora, meu carro quebrou e ela vem me dando carona pra casa. Eu estou adorando porque, no carro, nossas conversas são mais animadas, mais íntimas. Foi numa dessas que ela me falou da amiga colorida. E isso nos aproximou mais no trabalho também. Conversamos o tempo todo, qualquer folguinha na clínica, ficamos juntas, almoçamos juntas, descansamos juntas. É uma verdadeira overdose de Michele e eu estou amando isso. Ela faz as coisas tão naturais que, sem eu perceber, estamos de mãos dadas, passeando nos corredores da clínica ou acariciando o cabelo da outra no meu consultório, rindo uma pra outra durante as consultas. No carro, antes de sair, ela sempre me dá um beijo no rosto, chegando bem pertinho de mim. Eu me arrepio toda nessas horas. Minha vontade é segurar seu rostinho e beijar sua boca, sentir seu sabor, nem que seja só uma vez.

- Ana, faça isso, mate sua curiosidade. Ou então, a convide para sair uma noite em que seu marido esteja viajando. A leve a um barzinho com música ao vivo para que vocês possam dançar, conversar e aí comece devagar, fazendo carinhos na mão dela, no seu braço, dando beijinhos no pescoço dela enquanto vocês dançam. Se ela estiver interessada, e não vejo como pode não estar por uma mulher linda como você, ela corresponderá e você terá uma noite inesquecível. Agora, nosso tempo está acabando, infelizmente. Quem sabe, na próxima sessão, você não tenha uma novidade picante para me contar? - ambas se levantam, se abraçam e Ana Paula sai do consultório.

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Top, adoro este tema, mas faz tempo que não leio algo novo de você. Quando vamos ter uma sequência nova daquelas bem quente envolvendo traição e sedução de mulher casada?

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