o rei da noite 2

Um conto erótico de mature
Categoria: Homossexual
Contém 1105 palavras
Data: 08/01/2015 18:11:28

Já era noite e minha festa já estava quase no fim, meus pais se despediam dos meus tios que moravam mais distantes e por isso tinham que ir um pouco mais cedo, Gustavo e roberto tinham saído sem que eu percebesse e demoraram muito a voltar, quando voltaram ficaram desconfiados, talvez tinham feito algo semelhante ao que fizemos mais cedo, fiquei chateado por eles não terem me chamado, mas é claro que eu não podia demonstrar, a final, eles eram apenas meus primos, e não meus namorados, mas então porque eu os queria para mim?

Bom, um pouco chateado fui até a geladeira e peguei mais uma cerveja, comecei a beber, fui para a área de trás da minha casa onde ficava a piscina menor, sentei com os pés dentro da água e comecei a pensar em tudo o que estava acontecendo comigo, era estranho, algo em mim queria ir mais afundo com meus primos, mas porque só agora? Antes era só tesão, troca troca, coisa de moleque, mas agora eu queria me doar ao máximo a eles, e eu não sabia o que eles diriam se soubessem disso, mas claro que eu não contaria.

Alguns minutos depois, Gustavo e roberto chegaram onde eu estava, sentaram cada um do meu lado.

- e aí? Fazendo o que? – perguntou roberto.

- nada, e vocês?

- fomos dar uma volta, o ambiente aqui está muito família.

- percebi que vocês saíram de vista, pô, nem me chamaram né? – falei chateado e roberto saiu.

- o que você acha que estávamos fazendo? – perguntou ele com um sorriso no rosto.

- há, sei lá, mas com certeza estava melhor que aqui.

- você quer saber o que fomos fazer?

- quero sim.

- então levanta daí – disse ele levantando e puxando minha mão, em seguida fiz o mesmo com Gustavo que ainda não tinha dito nada.

Passamos pela cozinha e depois pela sala onde minha mãe conversava com o restante das minhas tias, subimos as escadas e os garotos me levaram até meu quarto, quando abriram a porta dei de cara com um enorme urso suzukisan, igual ao da série junjou romântica, juro que quase chorei, como eles sabiam que eu era fã da série?

- é seu! – disse roberto

No momento fiquei sem palavras, tudo que fiz foi dar um abraço nos dois ao mesmo tempo sem dizer nada.

- obrigado – falei por fim. – mas como vocês sabiam?

- o roberto sabia o que você queria, foi ideia dele – disse Gustavo

- bom, na verdade eu sempre soube que você gostava dessas paradas, e você sempre foi o mais ‘’ garotinha’’ de nós, eu sabia que você ia gostar.

Dei um soco no braço dele

- garotinha? Vou te mostrar daqui a pouco a garotinha – falei

- bom, e como prometido, vamos te levar ao star night, pode ir se trocar – falou Gustavo.

-agora?

- mas é claro, ou você não escutou o nigth?

- tá bom, então me esperem, vou tomar um banho rápido.

- relaxa, nós também vamos – disse roberto. E nos enfiamos nós três no banheiro do meu quarto, mas dessa vez não rolou nada, apenas o banho.

Depois que nos vestimos fomos falar com a minha mãe, foi um pouco difícil convencer ela depois que meus primos disseram que não tínhamos hora para voltar, mas por fim ela deixou, percebeu que eu não era mais criança.

No caminho para o lugar que eu nunca tinha ouvido falar ficamos quietos, mas os garotos mostravam estar ansiosos, estavam inquietos, até que por fim chegamos a um prédio cujo brilham um conjunto de letras escrito: star night. A primeira impressão que tive era de que era um clube, ou algo assim, só depois vi que nada mais era que uma boate gay.

- agora sim, vamos curtir seu aniversário – disse Gustavo já sorrindo.

Fomos entrando, comecei a reparar tudo, afinal, era uma coisa nova para mim, nunca havia imaginado que meus primos costumavam frequentar lugares como aquele, lá dentro tocava música alto, eles me levaram direto no bar, pediram uma bebida para mim, fiquei olhando as pessoas dançaram, as luzes piscando, roberto me deu a bebida, eu não sabia o que era, mas estava muito bom.

- bom, eu não sei quanto a vocês, mas eu vou dançar – disse Gustavo sumindo na multidão.

Fiquei sem saber o que fazer, eu estava tão confuso.

- desde quando vocês vêm aqui? – perguntei

- bom, faz um tempinho.

- então, vocês são mesmo gay?

Ele balançou a cabeça para o outro lado, quando vi, Gustavo dançando com uma garota.

- não. Eu costumo dizer que curtimos tudo, tanto faz se é mulher ou homem, o importante é que com os dois você chega no mesmo lugar.

Fiquei pensando o que ele quis dizer, com umas simples palavras minhas dúvidas tinham ido embora, eles eram iguais a mim, isso me fez sentir mais à vontade perto deles.

- bom, você não vai dançar? – indaguei

- você quer dançar comigo? – perguntou ele, soando um pouco estranho.

- vamos lá.

E fomos, chegando na pista começamos a dançar entre as outras pessoas, algum tempo depois a bebida começou a fazer efeito, e foi quando eu vi ele pela primeira vez, quieto observando as pessoas dançaram, sua beleza de estilo clássico me fez encarar ele sem querer, e foi quando ele me viu, olhou no meu rosto por um breve momento, depois seus olhos percorreram meu corpo, colocou a taça na boca e ficou me observando.

- o que é aquilo lá? –perguntei apontando para onde o cara estava.

- áreas vip – respondeu ele vendo que eu estava olhando para o homem e o homem olhando para mim – não é bom, só tem cara chato lá, vai por mim.

- tá certo. Vou pegar mais uma bebida, to ficando com muito calor – falei no ouvido dele. Quando saí de perto do roberto e fui no bar, o rapaz veio em minha direção, fiquei nervoso e tentei fingir que não estava vendo.

- oi – disse ele quando chegou perto de mim, sua voz era grossa, mostrava certa maturidade e segurança no que dia ou queria dizer.

- oi – respondi um pouco tímido.

- bom, eu estava vendo você dançar, admito que você tem certa graciosidade, quantos anos você tem?

- a partir de hoje 18, e você?

- seu aniversário? Parabéns. Quanto a minha idade, quer saber minha idade? Isso não vai mudar a pessoa que sou, certo?

Ele não quis dizer a idade, então era velho, devia ter uns 30, tudo que fiz foi balançar a cabeça em sinal de positivo para ele.

- bom, tá afim de ir lá na minha cabine? Apenas conversar.

Pensei muito, e acabei indo, chegando lá, olhei para dentro, olhei para fora e olhei para aquele rapaz tão bonito, era irresistível, logo eu entrei.

Continua...

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