A BOCETA ÁSPERA

Um conto erótico de Ehros tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 3288 palavras
Data: 30/01/2015 18:12:02
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

TAXISTA – Parte Catorze

Acordei com o zumbido intermitente do meu celular tocando. A gostosa madrasta da minha ex-namorada presa por assassinato tapava os ouvidos com o travesseiro, querendo voltar a dormir. Nossa noite havia sido sexualmente estafante. E cada vez mais eu me convencia de que estava aprendendo a fazer sexo tão bem quanto meu finado pai. A linda morena não cansava de repetir isso, e eu estava já acreditando. Sentia-me cada vez mais excitado quando ela me dizia essas palavras e tínhamos novas sessões de orgasmos mútuos. Peguei o telefone, saltei da cama e fui atender na sala para não incomodá-la mais. Era um dos taxistas que faziam ponto no mesmo lugar que eu, a Praça do Derby, próximo ao centro do Recife. Disse-me que desde cedo um sujeito metido num paletó cinza me procurava. Não quis pegar nenhum outro táxi. Esperava por mim. Não quis dar nome. Apenas disse que o assunto era particular e urgente. Pedi que lhe passassem o aparelho. Depois de confirmar meu nome completo, identidade e demais documentos, lendo os números para mim, pediu que eu fosse imediatamente até o local onde ele estava. Não quis me adiantar mais nada.

Deixei a morena dormindo e fui até meu ponto de táxi. Chegando lá, encontrei o sujeito impaciente, agarrado a uma valise com tanta força que parecia que ela iria escapulir-lhe das mãos a qualquer momento. Pedi que ele entrasse e fiquei dando umas voltas, esperando que ele selecionasse uns papéis de dentro da valise. Só então me entregou uma vasta documentação, mas ative-me a ler um onde estava expressa uma enorme cifra, repleta de zeros. Pedi que ele traduzisse o documento. Foi quando finalmente apresentou-se como o advogado do empresário assassinado pela própria filha e me garantiu que a papelada me repassava uma quantia equivalente a 10 bilhões de reais. Eu quase tive um treco.

Cerca de três horas depois nós saíamos de um banco onde foi legalizada a minha herança deixada pelo empresário que me conhecera no mesmo dia em que falecera em meu carro, após me dar um cheque rubricado e endossado por testemunhas, cujo valor estava em branco. Assinei um documento onde repassava uma mínima parte do dinheiro recebido como referente a seus honorários e fiz questão de deixá-lo no aeroporto, pois ele estava com pressa de ir embora. Agradeci seu trabalho em me localizar e ele disse que era apenas a sua obrigação, conforme orientação do seu antigo cliente, o empresário morto. Deu-me algumas dicas de como eu aplicar melhor meu dinheiro e foi embora apressado, pois estava quase por perder seu voo de volta. Eu fiquei por um longo tempo parado em frente ao aeroporto, abobalhado por tudo o que estava me acontecendo nos últimos dias. Ainda sem acreditar na bolada que havia ganhado assim de graça, procurei um caixa eletrônico e passei o cartão que havia recebido do banco - onde uma nova conta havia sido aberta em meu nome num instante - e verifiquei o saldo. Sim, era tudo verdade: eu estava bilionário!

Quando voltei para casa, a madrasta gostosa ainda estava dormindo. Acordei-a para dar-lhe a boa notícia, mas ela não pareceu muito interessada. Virou-se para o outro lado e continuou seu sono. Eu tomei um banho bem demorado, aproveitando para pensar o que fazer da minha vida agora. Com certeza não voltaria a dirigir táxi. Não havia mais necessidade disso. Pensei em comprar uma pequena frota e alugar, mas logo desisti. O melhor mesmo era deixar passar-se um tempo para clarear as ideias. Decidi que iria mesmo ficar um período na deserta praia de Maracaípe, gozando umas merecidas férias. Levaria a madrasta gostosa comigo, claro.

*********************************

Chegamos naquele paraíso natural por volta das duas da tarde. Compramos umas roupas adequadas e mantimentos para uma semana. Depois veríamos se iríamos passar mais tempo afastados da civilização ou se empreenderíamos uma viagem ao exterior. Eu nunca havia estado longe de minha terra natal. O máximo que já tinha ido foi até a Bahia. Isso quando meu pai ainda era vivo. A morena disse-me já conhecer metade do mundo. Queria conhecer comigo a outra metade. Selamos a promessa com um longo beijo. Fiquei feliz por ela, por um instante, ter esquecido que estava moribunda, cada vez pior por conta do veneno inoculado através do cigarro, por sua enteada. Depois ela se trancou num silêncio sepulcral que só se desfez quando avistamos o caminho pelo mato que dava na casinha de praia do pescador e sua filha tarada por sexo.

Encontramos a moça nua, sentada na beira da praia. Tinha o olhar perdido e estava segurando um jornal que o vento insistia em querer-lhe tirar das mãos. Só nos percebeu quando já estávamos a poucos metros dela. Assustou-se, querendo proteger a sua nudez, mas relaxou logo que me reconheceu. Sem se importar com a morena, atirou-se em meus braços chorando. Perguntei o que estava acontecendo e ela mostrou o jornal na página na qual se via uma foto enorme onde aparecia minha ex-namorada assassina e seu comparsa. Apontou a foto do gigolô e quase não conseguia conter os soluços. Finalmente entendi que o cara que aparecia algemado e de cabeça baixa, ao lado da altiva figura da parricida, era seu irmão caçula que há tempos não via. Eu fiquei estupefato. Mais uma coincidência nessa história toda. Olhei para a morena que me acompanhava e ela me fez um sinal mudo. Entendi que queria falar com a jovem a sós. As duas se afastaram caminhando lentamente, enquanto a madrasta tentava consolar a mocinha. Tirei toda a minha roupa e entrei no mar. Elas continuaram andando pela areia e pouco depois desapareciam em uma curva da praia.

Pouco depois, ouvi um barulho de motor. Logo avistei um barco se aproximando. Supus que fosse o pai da jovem regressando do Recife, ou de algum outro lugar. Qual não foi a minha surpresa quando avistei um casal conhecido vindo com ele. Era a dupla de sequestradores, que certa vez havia raptado a suposta inocente mocinha paraibana. A professora de boquete, que deixou a futura assassina louca pra chupar rolas. A surpresa foi mútua. Perguntamos ao mesmo tempo o que o outro estava fazendo ali. Eles explicaram primeiro: o cara era o segundo filho mais velho do pescador. O que estava preso era o filho caçula, que partira para tentar a vida na cidade grande e acabara como gigolô. O casal lera a notícia de sua prisão nos jornais e viera avisar ao pai e a irmã. Visitaram o rapaz no presídio para onde havia sido recolhido sem chances de ser libertado. Por isso pai, filho voyeur e a esposa viciada em surubas resolveram planejar sua fuga. Mas para isso precisavam da irmã, que eu acreditava ser mais jovem que eles. No entanto, ela já beirava os trinta anos. Tinha mais idade que eu. Mas não havia quem o dissesse. Era muito bem conservada, a mocinha. Talvez por conta da vida saudável que levava ali.

Estranharam eu estar sozinho no local. Perguntaram pela irmã. Eu disse que viera com alguém e ambas haviam se afastado conversando. O velho pescador abraçou-se a mim contente em me rever enquanto o filho ia atrás das duas. A ruiva, que eu agora sabia ser esposa dele, ficou conosco e não tirava os olhos da minha nudez. Eu lutava para que o pau não ficasse duro, mas as lembranças das nossas fodas a três eram mais fortes que minha vontade própria. Ela percebeu e deu um sorriso safado. O velho perguntou o que me trouxera de volta e eu disse que quando o filho voltasse eu contaria toda a história, para não ter que repeti-la. Ele concordou comigo. Tirou também toda a roupa e entrou na casa. A ruiva, sua nora, fez o mesmo. Dessa vez eu não consegui conter minha ereção.

Todos entramos na cabana e a ruiva foi para um rústico fogão preparar um excelente caldinho de peixe. E eu me deliciei tomando-o quase de um único gole. Sorriram satisfeitos e encheram de novo minha caneca de barro, onde era servida a iguaria. O velho e sua nora olhavam para mim de uma maneira estranha e cúmplice. Fiquei cismado, porém já era tarde: a droga que ela havia adicionado ao caldo começou a fazer efeito. Minha cabeça começou a girar. A última coisa que vi foi o filho mais velho do pescador entrar com a morena gostosa nos ombros, como se estivesse desacordada. Entendi logo que haviam me reconhecido de longe, quando se aproximavam no barco. Decerto combinaram o plano de me sequestrar e pedir a libertação do gigolô como resgate. Tentei reagir, mas caí com todo corpo no chão. Fiquei ouvindo longe as risadas de todos que estavam na pequena casinha de taipa. Não vi a mocinha, filha do dono da casa. Finalmente apaguei.

************************************

Acordei com uma enorme dor de cabeça. Não havia luz elétrica na pequena casinha, mas percebi que estava atado a alguém. Logo vi que tinham me amarrado fortemente à madrasta, que ainda parecia desacordada. Estávamos um de costas para o outro, fortemente imobilizados por fios de náilon. Tentei me soltar, mas os fios pareciam navalhas cortando meus tornozelos e pulsos. Desisti. Resolvi saber se a morena estava bem. Chamei-a, mas ela não respondeu. Ao invés disso, um candeeiro se acendeu dentro do casebre. Era a ruiva safada que tinha acordado com o barulho que eu fiz. Imediatamente, ouvi uma voz masculina, meio sonolenta, dizendo que eu fosse dormir. No outro dia decidiriam o que fazer conosco. Supus que a voz era do marido da ruiva e acertei. O velho pescador dormia a sono solto. Até ressonava num canto da casa. A ruiva voltou a apagar o candeeiro e eu aproveitei, sem sucesso, para forçar novamente os fios que me imobilizavam. Logo desisti. Quando já me preparava para voltar a dormir, ainda sonolento com o entorpecente que haviam misturado ao meu caldinho, eis que tive uma surpresa...

Senti uma boca engolir meu pau flácido no escuro. Levei um susto danado, mas tive o gemido sufocado por uma mão feminina tapando minha boca. Fiquei na dúvida se era a mocinha pescadora ou a ruiva safada, mas o beijo que recebi não me deixou nenhuma dúvida: era a nora do velho pescador. Ela escorregou a boca pelo meu peito e engoliu de novo meu cacete, que já estava bastante excitado. Eu cochichei que, se ela me soltasse, sairíamos dali e daríamos uma bela foda. Ela disse que não me libertaria, pois o que eu queria mesmo era fugir. Então eu encolhi as minhas pernas, me negando a deixar que ela me chupasse. Forçou-me a afastar as coxas uma da outra e com isso eu fiz um breve barulho. O marido dela perguntou onde estava. Ela ficou, por um tempo, apreensiva e bem caladinha. Ele virou-se para o outro lado e continuou a dormir. Só então eu senti o frio de uma lâmina roçando-me os pulsos e tornozelos, livrando-me das amarras. No entanto, a mesma frieza me tocou na garganta. Ela não precisou dizer que, se eu tentasse fugir, não hesitaria em me degolar com a lâmina afiada. Saímos sorrateiros do casebre e nos afastamos dali. Só então ela se atirou nos meus braços, confidenciando que sentiu um enorme tesão por mim desde a primeira vez que me viu.

Deitamo-nos à beira da praia, lambidos pelas ondas. Primeiro ela me fez chupá-la com fervor. Depois, para minha surpresa, pegou um punhado da areia molhada e salgada e meteu dentro da vagina. Em seguida, me mandou vir por cima e socar o cacete todo nela. Disse-me que sempre teve vontade de fazer aquilo. Foi uma sensação estranha. A areia parecia arranhar o pênis, mas logo me acostumei. Passou a ficar muito bom. Ela urrava de prazer e agora era eu que tapava sua boca. Não me interessava que alguém nos ouvisse. Eu estava, realmente, planejando uma fuga enquanto metia naquela buceta insana e áspera. De repente, flexionou as pernas e me empurrou de cima dela. Ficou tendo espasmos de gozo na areia, sem precisar que eu a tocasse. Fechou os olhos e permaneceu assim por um longo momento. Quando os abriu, eu não estava mais perto dela. Havia me afastado sorrateiro e afundado na água fria do mar. Imergi assim que a vi olhar em volta, me procurando. Pretendia ficar submerso até que ela se afastasse à minha procura. Mas o fôlego não aguentou muito tempo debaixo d’água. Quando botei a cabeça pra fora, ela estava perto, de lâmina erguida. Cravou-me a faca no ombro. Instintivamente, dei-lhe um murro. Mas não foi o suficiente para desacordá-la, como era a minha pretensão. Como nunca havia batido em mulher, eu acho que refreei a violência do impacto. Ela, que estava com uma afiada faca peixeira em uma das mãos, urrou com ódio e rodou a lâmina me fisgando na barriga. O sangue escorreu de imediato. Dei-lhe outro murro, desabando-a por terra finalmente.

Levei a mão ao corte na barriga mas, apesar do sangue que insistia em sair, o ferimento não era profundo. O ombro também latejava, mas sangrava pouco. Procurei alguma coisa para amarrar a ruiva traíra, porém só achei uma velha rede de pescar meio apodrecida. Mesmo assim, destaquei uns fios e a amarrei com eles. Deixei-a lá, desacordada na areia, e voltei sorrateiramente para o casebre. Todos continuavam dormindo. Fiquei por um longo tempo quieto dentro da moradia até acostumar meus olhos com a penumbra. Estava de posse da faca peixeira. Encostei a lâmina na garganta do filho do pescador e acordei-o tapando-lhe a boca. Ele não ofereceu resistência para sairmos do casebre. Mas tentou reagir quando achou que eu estava distraído. Tive que dar-lhe um violento pontapé no estômago, fazendo-o cair sem fôlego. Golpeei-o mais vezes, até que ele finalmente perdeu os sentidos. Amarrei-o, também. Quanto ao velho pescador, tive que entrar numa luta corporal violenta com o homem. Por pouco não sou dominado por ele. Quem me salvou foi a madrasta gostosa, que acordou bem a tempo de nocauteá-lo com um porrete que encontrou encostado na parede. Agora, sim, amarrei o infeliz com fios de náilon novinhos que encontrei na casa após acender o candeeiro. Mas faltava ainda a mocinha pescadora. Por onde andava ela?

Achamo-la quase meia hora depois bem distante do casebre. A madrasta me explicou que ela se contrapôs ao plano do irmão, que era nos sequestrar e nos trocar pela libertação do gigolô, depois de ouvir a história do envenenamento. No jornal, não havia foto do empresário que passara o seu último dia naquela praia, por isso a jovem não estava sabendo de que crime o caçula estava sendo acusado. Aliás, não sabia ler, portanto teve que acreditar na história deturpada que o irmão lhe contou. Discutiu com ele e foram às tapas. Claro que ela levou a pior. A madrasta tentou defendê-la e também levou um violento murro, quedando quase desacordada. Ainda viu a outra sendo chutada por várias vezes, mesmo desfalecida, até que o sujeito aplacou sua ira deixando-a lá, toda ensanguentada. A pobre estava muito mal, quando a encontramos. Parecia ter uma hemorragia interna. Resolvemos levá-la até o barco e removê-la ao hospital mais próximo. A madrasta gostosa revelou saber manejar um barco, pois fizera muito isso no tempo em que ainda vivia bem com o marido empresário. Corri de volta ao casebre e demorei quase meia hora para encontrar as chaves da embarcação, pois o velho se negou a me dizer onde estavam.

Quando rumamos por água até as imediações onde eu havia deixado o táxi escondido entre as folhagens, o dia já começava a amanhecer. A morena viúva começou a se sentir mal. Mesmo assim conseguiu aportar o barco na praia. Tive que carregar ambas nos braços, uma por vez, até o meu táxi. Tentei telefonar para Cassandra, mas seu celular dava sempre fora de área. Aí me lembrei do garçom careca e bigodudo, o tal “Açougueiro”. Ele atendeu o celular todo feliz. Contei da minha aventura e pedi que ele entrasse em contato com o travesti. Infelizmente, o casal de irmãos já havia viajado para Brasília, para onde haviam sido transferidos. Mas iria entrar em contato com os substitutos deles no bar onde continuava trabalhando, que servia de armadilha para estrangeiros aliciadores de menores para prostituição ou tráfico de escravas sexuais. Pouco depois alguém ligava para mim pedindo as coordenadas de onde estávamos. Quando já nos aproximávamos de Recife, vi um helicóptero da Polícia Federal rumando para a praia de Maracaípe.

Vesti uma calça que estava no carro e levei as duas mulheres para o Hospital da Restauração, bem perto de onde fica o meu ponto de táxi. Estranharam as duas estarem totalmente despidas e mandaram que eu me reportasse aos policiais de plantão no hospital. Ambas tiveram que ficar internadas. Apesar dos hematomas e da hemorragia interna da mocinha pescadora, o caso mais grave era o da madrasta. Estava morrendo. Depois de prestar depoimento aos policiais, falei com os médicos que a tratavam sobre o veneno. Eles disseram que, infelizmente, a medicina ainda não tinha a cura para aquela espécie de insumo de algas. A pobre mulher estava sedada, pois ficara muito agitada como se tivesse alucinações. Cuidaram dos meus cortes na barriga e no ombro e depois permitiram que eu visitasse a filha do pescador em seu quarto. Ela já havia recuperado os sentidos. Perguntou o que estava se passando. Contei toda a história. Ela lamentou a sorte do pai e dos irmãos. Disse-me, no entanto, que podia fazer algo para salvar a vida da pobre madrasta. Fiquei exultante. Chamei imediatamente um dos médicos responsáveis pelo setor e eles dois estiveram conversando por um longo tempo enquanto eu pedi permissão para ficar junto à madrasta ainda desacordada. Eu havia esquecido desligar o celular. O zumbido assustou-me. Saí depressa dali, para não incomodar os outros doentes que dividiam a enfermaria com a morena gostosa e fui atender no corredor. Era o policial federal que havia ligado para mim antes. O pescador, seu filho e sua nora haviam conseguido escapar.

Lamentei a fuga e disse que estávamos no hospital. Ele prometeu mandar alguém imediatamente para cuidar da nossa segurança, já que os fugitivos poderiam querer tirar a moça do hospital, ou talvez nos sequestrar novamente. Eu disse que ficaria aguardando o agente. Fui dar a notícia à moça. Ela assegurou que o pai e o irmão não viriam até o hospital. Permaneceriam escondidos até bolarem novo plano para soltar o gigolô do presídio. Eles não iriam desistir enquanto o cara não estivesse livre, disso ela tinha certeza. Pouco depois, o médico responsável pelo setor chegou com a boa notícia: o tipo de alga que a mocinha precisava para fazer uma infusão contra o veneno que consumia a madrasta tinha sido encontrada no laboratório de pesquisas da Universidade Federal de Pernambuco. Os pesquisadores de lá, de posse da informação da suposta cura, já estavam testando a eficácia do antídoto. Logo teríamos alguém de lá trazendo a infusão, caso dessem certo os testes.

Estive conversando com o médico e a pescadora, depois lembro apenas que sentei numa cadeira do quarto. Ali adormeci. Estava muito cansado e não conseguira dormir direito lá no casebre da praia. Acordei com o toque da mão do médico em meu ombro bom. Haviam ministrado o antídoto na madrasta e esta estava reagindo muito bem. Botava para fora uma substância verde escuro, como se fosse toxina das algas que estivesse lhe fazendo mal. Logo, os médicos tinham certeza, estaria curada. Fui dar a boa notícia à mocinha pescadora, mas já havia dois pesquisadores da universidade conversando animadamente com ela. Queriam que, assim que se restabelecesse da saúde, estivesse com eles no laboratório da Universidade. Tinham muito a conversar.

FIM DA DÉCIMA QUARTA PARTE

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Ehros Tomasini a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível