Na Escuridão

Um conto erótico de F.nando
Categoria: Heterossexual
Contém 2739 palavras
Data: 30/01/2015 07:51:27
Última revisão: 29/04/2017 12:36:07

Tente se colocar nessa situação que eu passei quando tinha 27 anos:

Pense que você está indo comprar uma calça nova para ir na formatura de um velho e grande amigo seu em uma popular loja​ do centro da cidade. Com alguns provadores, filas e mais filas de roupas dos mais variados tipos. Cheia de gente indo de um lugar para outro escolhendo o que quer comprar, seja para si ou para dar de presente para alguém.

Você no meio de tudo isso fica encantado com uma moça muito interessante que estava parada bebendo uma garrafinha de água com gás perto do balcão de atendimento, enquanto conversava com algumas outras mulheres menos bonitas que ela. Uma moça de pele clara e aparentemente aveludada como um pêssego, cintura fina, cabelos lisos e perfeitamente penteados do tipo californiano (preto e loiro nas pontas).

Um perfume suave com cheiro de rosas, por volta de 1.65 de altura, uns bons 56 kg bem distribuídos, aparentemente com uns 20 anos. Rosto jovem e levemente maquiado. Traços de uma mulher que já parece adulta, uma boca carnuda coberta por um batom de um vermelho bem vivo, nariz pequeno e reto, olhos esverdeados e claros, um olhar inocente e pensativo, peitos fartos assim como seu bumbum que é realçado pela cintura fina. Tudo isso dentro de uma camiseta polo com o logotipo da loja nas costas e uma calça jeans bem apertada. O seu nome, bom, vamos chama-lá de Ariel.

Ela me vê olhando meio que de longe, fala alguma coisa para as outras moças que também trabalham na loja, vem até mim e pergunta:

- Como posso ajudar ?

Eu respondo depois de uns bons 4 segundos a fitando sem mal piscar:

- Bom, eu estou procurando uma calça social, tamanho 44 que não seja muito cara, nem pareça muito barata e que fique bem com um terno azul escuro simples.

Ela pensa um pouco, passando a mão naquele queixo pequeno e lindo, depois diz:

- Acho que nós temos uns modelos que podem lhe servir.

Em seguida pede para eu a acompanhar e segue por dentro de um dos corredores da loja. Eu não tiro o olho dela, reparo em cada curva daquele corpo lindo, e principalmente no seu jeito de andar, sensual e ao mesmo tempo firme e decido, rebolando de forma discreta e sexy. Seguimos até o fundo da loja e viramos a direita, olho em volta e noto que a loja é muito maior do que parece, é roupa, manequim e gente até onde o olho consiga ver. Paramos em frente a uma fileira, quase que na esquina de um dos corredores principais da loja.

Ela me mostra alguns modelos e cada vez que se agacha para pegar algum modelo eu presto menos atenção no que me diz, noto que ela olha para trás e me pega olhando diretamente para o bumbum dela, ela me lança um sorriso e eu o devolvo, pega algumas calças se levanta bem devagar, se vira e pergunta:

- Este modelo lhe serve ?

Penso um pouco e respondo:

- Sim, e em seguida continuo, mas desta vez com um olhar diferente:

- Mas eu acho que eu vou ter que provar elas primeiro, porque olhando assim todas parecem ser perfeitas, mas quando eu vestir pode não ficar assim tão boa. acho melhor tirar a prova pra ver qual delas que fica melhor

Ela olha para mim um tempo e depois diz:

- Bom, temos alguns provadores espelhados na loja, eles ficam nesse mesmo lugar só que na outra ponta da loja.

Percebo na hora uma chance e digo:

- A loja é meio grande, sabe, acho melhor você me acompanhar até lá para nós irmos mais rápido, isso se não for nenhum incômodo da minha parte claro.

Ela demora me olhando de novo e dessa vez eu acho que reparando em mim: moreno um tanto por genética e um tanto por causa do sol, 27 anos, corpo um tanto definido por causa dos quase 5 anos(na época) de academia, cabelo cacheado e bem cortado, peito largo por causa da natação, braços fortes, olhos castanhos, um rosto que não é feio mas também não é nenhuma grande maravilha. E então diz:

- Hum, como eu estou sem função no momento acho que posso lhe acompanhar até os provadores.

Por azar meu, a loja está no inicio do horário de pico e por isso todos os provadores estão ocupados, procuramos mais ou menos 10 minutos em que ficamos conversando sobre coisas banais quando de repente achamos um quase no fim da loja, a uns 20 metros da entrada pro estoque. Eu entro no provador que é de um modelo simples: três paredes brancas, um espelho, um lugar para sentar, uma barra com 4 cabides no canto esquerdo e 3 ganchos no canto direito, passo alguns momentos calculando o espaço dentro dele para ver se poderia caber duas pessoas ali dentro.

Estendo a mão pra fora pedindo uma calça, boto e fico com ela um tempo e depois tiro, nem lembro mais o que eu ia comprar, só estava pensando na melhor hora para puxar ela pra dentro do provador, botei a cabeça pra fora e a vi sentada de pernas cruzadas nas cadeiras de espera, pensativa e distante, chamo ela e peço outra calça. Sou prontamente atendido.

Após 2 calças, acontece algo que eu até hoje suspeito que tenha ocorrido por motivos de intervenção divina: no exato momento em que ela está prestes a colocar a calça na minha mão falta luz na loja, a área aonde estamos é um pouco afastada do resto da loja, eu penso que agora é o momento de atacar e estendo a mão até encostar em um bracinho fino, mas com alguns músculos definidos, ele vai para trás um pouco e volta depois de ficar indecisa por um momento. Nem precisei a puxar para dentro.

Ela entra e por alguns momentos não tenho certeza de quem está comigo no meio daquela escuridão total, então sinto um cheiro suave de rosas tomando conta do provador e de repente toda aquela duvida vira certeza e toda essa certeza vira um desejo incontrolável.

Começo então a beijar aqueles lábios carnudos e suculentos, rápidamente sou correspondido quando sinto sua língua enquanto eu exploro habilmente sua boca. Seu hálito tem um cheiro de hortelã. Ela tira a minha camisa e eu começo a passar a mão pelos seus seios, sinto o seu mamilo e imagino que seja redondinho e rosado, ela me empurra e tira a camisa, sinto seus braços batendo no meu peito. Ela pega minha mão e coloca no seu seio esquerdo, eu aperto e sinto que cabe perfeitamente na minha mão. Eu lhe dou um beijo, nova dança frenética de línguas.

Aperto o seu bumbum com força, usando as duas mãos e a puxo para perto de mim sentindo aqueles seios perfeitos se apertarem no meu peito enquanto ela sente minha ereção encostar no seu umbigo. Após algum tempo nessa esfregação toda ela começa a tirar sua calça, eu passo a mão pelas suas ancas e sinto as rendas nas laterais da calcinha.

Ela me empurra e eu caio em cima do banco, em seguida ela senta no meu colo. Um novo beijo. Eu começo a chupar seus seios, dar mordiscadinhas de leve nos seus mamilos, lá fora o silêncio é total e dentro do provador se ouve apenas o som de sua respiração acelerada. Vou descendo as mãos pela sua coxa até lá embaixo e então sinto através dos dedos um forte calor e aquela umidade que indica que ela está gostando daquilo tanto quanto eu.

Passo a mão de leve e ela geme baixinho, eu levo o dedo até a boca e sinto seu gosto salgado e único. Fico alucinado. Tiro ela do meu colo e coloco ela sentada aonde eu estava, me ajoelho na frente dela, pego suas pernas e coloco em cima dos meus ombros me inclino para frente, ela sabe o que eu vou fazer e mesmo assim não fala nada. Silêncio absoluto.

Eu começo a minha tarefa: vou passando a língua nela de baixo para cima, de cima para baixo e de um lado para o outro, faço inúmeros 8 em volta dela toda e passando eventualmente pelo clitóris, o provador todo está tomado por aquele cheiro divino, dentro dele tudo o que se ouve é a rouquidão da sua voz. Nossos olhares nunca se encontrão, por mais que se procurem no meio daquele breu infinito e de repente seu corpo começa a se enrigecer, ela respira rápido e fundo e então só se ouve um fio de voz no meio da escuridão, seu corpo então fica mole. Seria um potente gozo ?.

Eu me levanto e me encosto no espelho absolutamente maravilhado com tudo aquilo que ia acontecendo, ela se levanta, me puxa e me beija loucamente, ela sente o gosto dela através dos meus lábios molhados pelo seu sulco que pingava da minha boca assim como a nossa sáliva, nessa hora eu sinto que ela está totalmente entregue há aquela loucura que estávamos fazendo.

Sinto ela desabotoar a minha calça (acho que o certo é a "calça da loja"), tira ela e joga em algum canto no meio do escuro, me empurra novamente no lugar aonde ela estava sentada agora a pouco, se ajoelha e dessa vez dá inicio a sua tarefa: da um beijo na cabeça de forma como se quisesse dizer "olá" ao meu amigo, baba ele todo e começa a me punhetiar sem jeito, hora de leve, bem devagar, e hora rápido, quase que descontroladamente. Eu começo a gemer alto.

Ela do nada para e começa a por ele na sua boquinha miuda, tenta e não consegue, acaba engasgando e tossindo, ela solta um gemidinho encantador de raiva e começa a chupar até onde consegue enquanto que com uma mão vai punhetiando ele devagar. Ela faz pequenos círculos com a língua em volta da cabeça e eu seguro a nuca dela e começo a controlar até onde ela sobe e até que ponto ela desce.

Eu seguro a sua cabeça com as duas mãos e começo a foder a boca dela com velocidade. Depois de um tempo eu comecei a me remexer, soltei a cabeça dela e o primeiro jato foi lá no fundo da garganta, quando eu acabei nós ficamos um tempo assim, acho que um olhando pro outro sem dizer nada, apenas sentindo o calor um do outro. Parei com a brincadeira, agora era hora de jogar sério. Levantei e coloquei ela de pé, virei ela de costas para mim e beijei sua nuca enquanto acariciava a parte interna da sua coxa, senti os pelos do seu corpo se arrepiarem quase que imediatamente.

Entendendo na hora a mensagem ela se apoiou na parede, quis provocar ela, fiquei dando umas batidinhas com a cabeça na entradinha dela, quando eu me cansei disso comecei a colocar só a cabeça para tirar logo em seguida e ai que ela me surpreendeu, quando eu comecei a por a cabeça de novo ela veio com tudo pra trás chegando até a me empurrar pra trás devido a força com que ela se jogou, respirei fundo pra me controlar, porque aquilo realmente tinha me pegado totalmente desprevinido.

Peguei nas ancas dela. Ela começou a mexer e eu segui a deixa, alternei as bombadas, indo rápido (quase que como um coelho) até chegar ao ponto em que eu sentia que ela estava começando a entrar no clima e ai então eu diminuía a velocidade e ia devagar, mas com força, batendo lá no fundo.

Brincamos assim um bom tempo até que ela se desvencilhou de mim se virou de frente e me empurrou pra trás quando ouviu que eu tinha me sentado subiu em cima de mim e desceu. Com uma sentada ela colocou tudo pra dentro e começou a mexer e pular descontroladamente, eu sentia o calor que saia do corpo dela e do meu também, e novamente a rouquidão da seus gemidos tomou conta do provador.

Lá dentro não existia tempo nem espaço, apenas dois corpos em alucinados, unidos, compartilhando o calor um do outro e ocupando todo o infinito que existia ali dentro e quem estivesse perdido no escuro ali por perto se olhasse com atenção na direção daquela fila de provadores iria ver uma luz branca pairando em volta de um deles e se essa pessoa chegasse mais perto para ver, talvez por curiosidade, não enxergaria nada lá dentro, porém sentiria todo fogo e o calor que emanavam do seu interior.

Não sei quanto tempo ficamos daquele jeito (até porque no escuro a maioria das pessoas perde aquela habilidade de percepção do tempo) com ela em cima de mim, mas sei que uma hora ela se levantou me puxou e pulou em cima de mim, eu a encaixei direito e comecei a mexer seu bumbum pra ele fazer aquele movimento de pra frente e pra trás enquanto ela me abraçou e começou a arranhar minhas costas sem parar, realmente a dor era algo que não me incomodava naquele momento.

Ficamos assim algum tempo e eu senti subir aquele calorzinho que avisa que já está chegando a hora mais esperada de toda a transa, coloquei minha boca no ouvido dela e disse baixinho, como que num sussurro:

- vou gozar...

Ela se arrepiou com a minha boca no pé do seu ouvido e começou a mexer ainda mais rápido do que eu já estava mexendo ela. Quando eu senti que não dava mais para segurar eu soltei tudo o que eu tinha e também o que eu não tinha. O gozo veio e eu urrei como um animal machucado.

Momentos depois a respiração dela começou a ficar acelerada e profunda, muito mesmo, seu corpo ficou extremamente quente e parecia até que dava descargas elétricas, em seguida ela se abraçou em mim cravando as unhas nas minhas costas e soltou só um único gemido agudo para depois ficar mole. Mole de assustar. Dessa vez nem a rouquidão da voz dela se podia ouvir no meio da escuridão.

Por uns momentos eu podia jurar que ela tinha desmaiado, sei lá, vai que ela é uma daquelas mulheres que tem múltiplos orgasmos ?. Me sentei e deixei ela deitada no meu peito, engatada em mim e tudo. Fui puxar a cortina do provador pra ver se entrava uma corrente de ar e tive uma surpresa: já estava aberta, na verdade tinha ficado aberto aquele tempo todo que a gente estava ali.

Pouco tempo depois ela do nada se levanta, junta as suas roupas do chão e sai do provador, em silêncio mortal e fúnebre. Passei a mão nas minhas costas que estavam bem arranhadas, acho que até sangrando. Eu nem fazia ideia de como que eu iria explicar isso para a minha namorada com quem eu já estava a quase dois anos.

Fecho a cortina, mas que diferença iria fazer. Me vesti em silêncio, fiquei apenas sentindo o resto daquele cheiro que já sumia no ar e imaginando se alguém tinha ouvido alguma coisa, fico ali sentado refletindo sobre o que tinha acontecido até a luz voltar.

Quando a luz volta a primeira coisa que faço é fechar os olhos para que eles se acostumem com a luz abundante. Olho para o chão e vejo que ele está limpo e sem nenhum vestígio de nada, levanto e penso antes de abrir a cortina: Será que ela vai estar ali fora ?

Pago pra ver. Abro a cortina de uma vez só e ela está sentada ali da mesma forma que eu a vi da ultima vez antes de nós entrarmos na escuridão: de pernas cruzadas, com o mesmo olhar pensativo, o cabelo igual o de antes, impecável. Eu saio e a olho, ela me lança um sorriso que me pareceu verdadeiro (e não um daqueles que os vendedores usam pra nos convencer a comprar algo). Me olhando ela diz:

- Foi essa que você escolheu ? Ficou ótima em você.

Parou pra tomar água e disse:

- Nossa que calor esse que bateu na loja sem os ar condicionados né? Ainda bem que só faltou luz por uns 5 minutos.

E com isso se despediu, foi embora dizendo que já tinha acabado seu expediente. Eu a olhei ir embora andando daquele jeito sexy e suave ao mesmo tempo que firme e decidido. Quando a perdi de vista no meio dos corredores eu senti uma vontade de coçar as minhas costas, estavam perfeitamente lisas.

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Comentários

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Uma doce fantasia, pelo menos no final vc comprou a calça shusasuhahusahuasu

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Então no final foi tudo uma grande ilusão sua !?. Amei, muito excitante bem escrito e original

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Q conto mais gostoso kkkkkk amei foi excitante do inicio ao fim

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Belo conto, excelente no português, bom enredo e excitante.Nota 10.

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