Mais que bons amigos. 6

Um conto erótico de Homem Sério
Categoria: Homossexual
Contém 1586 palavras
Data: 29/01/2015 19:49:57

Chegando lá ele abriu a porta acendeu as luzes da sala e da varandinha. Me chamou para entrar e falou para que eu não reparasse. A casa dele era um casa simples do interior que tinha seu charme.

Na sala mesmo ele abriu um armário antigo e tirou uma garrafa de cachaça e copos pequenos de uma dose de pinga. Ele se demonstrava muito seguro e convincente, que eu também tomaria e gostaria.

Serviu e brindamos antes ele me alertou: “Oh, brother da cidade grande, isso é para apreciar, essa bebida se degusta, essa aqui é boa mesmo, não é daqui da região, essa é da fazenda do pai de chegado meu”.

Em seguida foi me chamando para entrar e o segui e fomos para o quarto dele. Abriu uma gaveta e tirou um potinho de plástico preto, que era onde ele guardava o fumo dele. Pegou também umas sedas transparentes de celulose, tinha também umas de palha, porque ele de vez em quando pita um cigarro palhoço.

Rapidamente ele aproveitou e falou que ali era o quarto dele. Tinha a cama de solteiro dele, que era de uma madeira escura e parecia ser pesada. Um desktop, um guarda roupa de uma madeira mais amarronzada com um espelho na porta central. Isso na minha rápida visão. Até ele me mostrar atrás da porta um pôster de uma águia sobrevoando uma montanha na Califórnia. Uma foto em alta definição. Ele sorriu, sentiu que a foto me impactou.

Ele perguntou se topava ficar na varanda, que a gente ia degustando a cachacinha, enquanto ele enrolava um. Voltamos para a varanda e ele com as mãos ocupadas com os apetrechos para enrolar um, pediu que eu levasse a garrafa para a mesinha da varanda, enquanto ele carregava sedas, o fumo o potinho e a pinga.

Tentei ajuda-lo, mas ele disse que não era preciso. Ele demonstrava segurança pelas mínimas coisas. Interrompeu o movimento de ida para a varanda e foi por uma música. Ele escolheu um arquivo com músicas do pink Floyd e rimos e ele falou que era doido.

Estava uma noite escura, nuvens nublavam o céu e na roça a luz das casas ou até mesmo a iluminação pública era muito fraca. O cenário estava legal, a cor das paredes da casa dele era um amarelo terroso com detalhes em terroso.

Toda a situação estava confortável e inovadora, eu estava curtindo muito está ali, nem estava pensando o que os outros amigos do cotidiano estavam fazendo. O baseado ficou pronto e ele acendeu e falou que o primeiro “tapa” seria meu.

Aceitei a oferta, afinal era a primeira vez que ia fumar maconha na minha vida. Dei o tapa, senti um cheiro mais forte de que de mato queimado, mas não senti nada demais.

Passei para ele e ele falou: “ não sô, pode fumar mais, você nem deu uma tossidinha...risos. então, tentei puxar mais aquela fumaça...risos...ai sim, tossi, como se tivesse engasgado. Ele riu e falou:” não falei?” gargalhando já.

A gente ria e conversava ele me explicava como deveria fumar e me chamava de marinheiro de primeira viagem e que sabia que era virgem, ele deu conotações que me pareceram sexualmente sacanas, mas eu estava bem humorado e comecei a chama-lo de experiente e a brincadeira foi para frente.

De repente senti minha boca secar um pouco e matei o restante da cachaça do copinho e fiz careta e ele riu muito de mim. Começou a me perguntar se eu precisava de ajuda e eu ria e dizia que não. A musica foi se fazendo mais presente, parecia que os sons das guitarras vinham da escuridão do quintal. Ele foi e me chamou para irmos até a cozinha, para que escolhêssemos alguma coisa para acompanhar a pinga. Chegamos lá escolhemos limão e tinha uma linguiça defumada. Ficamos na cozinha um tempo o papo estava tomando um rumo muito franco.

Ele falou assim: “Cara, cadê o seu amigo, Adam?”

Quando eu ia responder ele me interrompeu e falou: “vocês parecem ser muito amigos, não é?”

Nesse momento, me senti orgulhoso, achei legal a minha amizade com o Adam ter causado uma boa impressão. Ri e respondi que não tinha nem falado com ele que vinha. Não dimensionei que fosse demorar e nem que fosse dormir aqui.

Mas ele não parou por ai, ele disse que a gente se parecia muito, como irmãos.

Eu ri e ele continuou, até fisicamente. Na verdade temos um biótipo semelhante, mas o Adam está mais visivelmente fortão que eu. Ele adquiriu massa magra e perdeu gordura, diferença é pouca, talvez eu seja um pouco mais longilíneo e o meu cabelo eu o uso um pouco maior.

Comecei a dizer que passamos muito tempo juntos, somos estagiários numa mesma empresa que a gente só vai uma vez por semana, nosso professor está explorando da gente falei rindo, mas já estamos na equipe da empresa no ano que vem com um salário legal e ainda poderemos ir fazer mestrado nos Estados Unidos juntos.

Lembrei muito do Adam naquele momento e fiquei até com saudades, mas, achei legal ter o que contar para ele o que andei fazendo, nestas horas ou dias que estamos sem no vermos.

No meio do papo ele me perguntou o que achei da Leticia. Eu respondi que achei ela maior gata, ele riu e disse que ela era gata mesmo. Ele falou também que lá na cidade se falava que a mãe dela, ensinava ela a pegar um marido logo, que o negocio era ser dona de casa, ter tempo livre para estudar e um cara que possa dar uma vida boa para ela, que ela não era mulher para se sujeitar a qualquer emprego.

Rimos e ele falou: “sacanagem, né? Falar assim.” E rimos mais.

Falei que não as vi novamente, nem a ela nem a Bibi e ele falou que achou que tínhamos saído porque elas chamaram ele para sair na quinta-feira e que seria com a gente. Eu disse que deve ter rolado, mas eu não fui.

Mudamos de lugar voltamos para varanda e começamos a viajar nas sombras e em alguma luz que penetrava pela mata e plantações e riamos. Ficamos os dois sentados no mesmo sofá, porque de lá tínhamos a mesma vista. Tomei mais alguns goles da cachaça e acho que os efeitos começaram a me perturbarem, fui ficando cambaleante mesmo sentado. Tive uma saudade do Adam, queria descansar a cabeça no colo dele. Acho que meus olhos começaram a fechar e o Pedro sacou e veio em meu socorro. Perguntou se estava tudo bem, eu disse que estava meio tonto. Ele: “tá rodando?” e veio se aproximando de mim. Eu respondi que não, só...quis levantar e ri porque cambaleie.

Pedro na hora, se levantou e me amparou. Passou o braço esquerdo na altura das minhas costas e foi vindo com o direito para me dar suporte. Foi quase um abraço. Eu ri e disse que estava tudo bem, foi só um desequilíbrio. Ele me perguntava com o rosto muito próximo do meu, até pensei que ele fosse me beijar. Sentir seu hálito que saiu quente da boca dele. Desvencilhei com tranquilidade dos braços dele e voltei a beber.

Ele ria e me perguntava se eu não estava sentindo nada, ele falava: “você não está “tintino” nada.” E riamos. Começamos a curtir a musica e cantávamos e fazíamos o som das guitarras com a boca e ficamos em pé balançando o corpo como se estivéssemos em um show. Começamos a nos esbarrar com mais frequência e numa delas os dois disseram foi mal, pela força da trombada.

Confesso que fui ficando de tesão, aquele cara é uma cara que tinha me atraído e o jeito que ele me olhava me parecia que a ele também. Nós dois demonstrávamos que estávamos felizes e o cunho sexual da conversa foi me deixando de pau duro.

Ele foi me perguntando se eu tinha transado na região e eu disse que sim e ele riu e perguntou se eu tinha curtido, que era bom demais, que passar a noite junto era muito bom, mas ele falava de uma forma que não deixava claro qual gênero. Que a temperatura lá sempre caia a noite, que nunca fazia tanto calor.

Eu estava com as mãos nos bolsos e acariciava meu pau pelo tecido do bolso da calça. Ri e dei uma ajeitada no cacete que estava pela lateral e o pus para cima. Ele olhou o movimento que fiz e acabei contando o que estava fazendo.

Eu disse: tem que ajeitar o amigão aqui. Ele riu e falou assim: “pode te falar uma real?” Fiz sim com a cabeça e ele falou: “toda a vez que eu fumo eu fico num tesão danado.” Eu ri e falei: uê? Será que esta acontecendo a mesma coisa comigo? Risos. Ele de uma forma muito tranquila me perguntou: “o que que foi Emerson tá de pau duro ai?” E gargalhamos e eu só disse pois é, né? Ele ria e concertou o dele também, mas eu não fiquei olhando como ele me olhou.

Ele interferiu na situação, nos servindo mais pinga e eu falei, acho que você está querendo me embebedar, hein?E ele riu e falou: “ mas, isso eu já consegui, não?” rimos e eu concordei com ele com um gesto afirmativo.

Amigos,

as coisas mudam mesmo, nem tudo depende só da gente, mas fiquem atentos que essa história ainda tem coisas que vão acontecer.

Abraço a todos.

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Comentários

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Será que vai rolar? Volte logo, chéri!

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Passei a acompanhar agora e estou gostando muito. Quero só aber o que o Adam vai falar depois quando souber, mas acho que ele ta de caso com uma das minas.

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Armaria, continua!!! Kkkk

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