A arte de amar é pra poucos

Um conto erótico de Fernanda Araújo
Categoria: Homossexual
Contém 1192 palavras
Data: 23/01/2015 07:11:48

Olá pessoa!! Aqui vos escreve Fernanda Araújo! Desculpem-me a demora, mais resolvi escrever mais uma história pra vocês e vê se consigo meu perdão hshs. Pessoal, desta vez a história será ficticia , mais a personagem,que pra facilitar vai ser a Nanda hshs, não perde a essência "Fernanda Araújo" de ser, e claro, é uma história sempre baseada no que acontecesse comigo. Espero agradar e quero ver novamente todos os comentários dos meus fiéis amigos leitores!!!

Meu nome, Fernanda, ou Nanda pros amigos. Tenho 1,69, sou morena clara, meu cabelo é levemente cacheado, de cor castanho e bate no meio das costas ( esta é minha descrição mesmo hshs ), tenho um corpo levemente definido. Completei 20 anos. Em um breve sobre mim antes de adentrar minha história, sou lésbica assumida, porém não aceita pela família. Minha sorte foi que quando me assumi, passei em medicina,em uma faculdade que eu tanto quis estudar, que pra ótima solução era super distante da minha cidade. Os únicos que ainda me amavam acima de tudo na família eram meus avós, cujo quais me presentearam com um apartamento bem simplisinho,na cidade onde me instalaria pra fazer a faculdade, eles tinham boas condições. Foi a última coisa que aceitei de alguém da minha família, pois decidi que me viraria sozinha, o carro que fui dirigindo era meu e conquistei com muito suor, trabalhando dia e noite na loja dos meus avós, e juntando com todo dinheiro que eu ganhava nos meus aniversários, mais o que ajudou mesmo, foi o dinheiro que optei receber ao invés de ter festa de 15 anos na época.

Meus primeiros dias na Faculdade, foram sem dúvidas, os piores, pois minha timidez me afastava da socialização!

E de inicio descobri que havia na minha sala, uma garota, que nunca foi com minha cara desde bem novas, ela também era da minha escola antiga, da outra cidade, na época brigamos nem lembro o motivo, e ela sempre teve birra de mim, uma tal de Júlia. Adivinhem só, já era dificil socializar, e depois que ela espalhou pra todos minha orientação sexual, ai já era! Adeus amigos.

Lembro que as primeiras aulas da primeira matéria, englobou doenças sexualmente transmissíveis, e o QUERIDO PROFESSOR resolveu distribuir camisinhas, até porque se aproximava o carnaval, eram aquelas camisinhas fajutas de posto de saúde mesmo...Adivinhem só???? Todos olharam pra mim na hora que a cestinha parou na minha mesa, e claro, apesar de timida, nunca perco meu jeito irõnico de ser, peguei a cestinha, abri minha mochila, enchi a mão de camisinhas e joguei lá dentro. Quando percebi que todos me olhavam boquiabertos encarei um por um, assim deixei de ser o foco da atenção, mais exterminei qualquer chance de amizade naquela sala!

No intervalo me sentava sozinha, óbvio. Fui andando em direção ao canto da faculdade onde eu passava meu intervalo,e acabei esbarrando em uma moça, e derrubei todos seus livros, imediatamente me prontifiquei a pegá-los... Adivinhem.... Nada disso, não nos abaixamos juntas, nossas mãos não se tocaram e não trocamos olhares... quando ela viu quem foi deu um berro e só exclamou:

- Sua imbecil!! Olha por onde anda!!

- Me desculpe, não foi intencional...

Ela sequer deu moral... Todos já me olhavam... nossa, meus olhos encheram d'agua e eu só apertei o passo e andei em rápido.

Quando cheguei ao local mais isolado da Faculdade, sentei-me na grama debaixo de um Ipê Rosa, que dava uma sombra excelente e que me transportava pra outra dimensão de tão calmo seus arredores uma moça parou na minha frente!

Eu me assustei e prontifiquei:

- Se for amiga da moça que eu esbarrei eu já pedi desculpas e peço novamente!

A moça se abaixou ao meu campo de visão e disse:

- Calma, eu vim trazer a bolsinha que você acabou soltando nessa confusão toda

- Ah sim, muito obrigada.

- Eu vi o que fez, sua gentileza, mais também já me acostumei com essas pessoas... Aliás, sou a Gabriela, mais pode me chamar só de Gaby!

Fiquei chocada com aquilo, depois de uma sessão de horror, uma gentileza??? Estranho, meus olhos ainda estavam repletos de lágrimas... A Gabriela era clarinha, tinha os cabelos castanhos mais claros que o meu, batendo uns três palmos acima da cintura, tinha uns 1,71 m, os olhos castanhos claros, principalmente no reflexo das luzes, rosto fino e sorriso tímido porém tão bonito. A voz ne uma tonalidade suave na dicção porém levemente mais rouca.

Ela tinha 21 anos e já tinha um ano naquela faculdade, ela cursava veterinária.

Adiantando bem a história, eu e a Gaby nos tornamos amigas e nos sentávamos todos os dias naquele mesmo lugar, conversávamos bastante.

Ela morava numa república feminina. Trabalhava na cidade para se manter, pois sua família não tinha condições de mantê-la lá, principalmente porque sua mãe era dependente de remédios caros. Ela estava conhecendo um garoto da faculdade,e eu vivia dando conselhos pra ela.

Foi tão bom ter uma amiga naquela cidade! Que por decisão minha eu moraria.

Lembro-me perfeitamente que quase no fim do primeiro bimestre a Gaby me ligou no meio da noite chorando baixinho... Eu fiz com que ela me contasse..

Ela perdeu o emprego que a mantinha lá, e não poderia mais ficar, pois a familia não poderia ajudar, e a líder da República não teve dó alguma de pronunciar que se ela quisesse morar lá sem pagar ela até podera, porem fazendo os serviços domésticos, das 17 meninas que lá viviam, ou poderia se instalar em outro lugar, pois era uma república particular. Adivinhem, a Júlia!!! Não acreditava que François Goulart, dono de lá,era pai da megera!

A Júlia com certeza fez isso pelo motivo de ela ser minha amiga e saber que ela não teria pra onde ir.

Ela chorava pela humilhação que sofreu naquele dia que Júlia a fez limpar banheiros a impendido de estudar para as provas bimestrais.

Não pensei duas vezes, mandei Gaby pegar as coisas dela e juntar até na manha seguinte. Ela não entendeu e interrogou, só pedi que confiasse em mim... Assim ela fez... bem cedo, antes de iniciar as aulas, liguei pra ela como combinado e mandei que esperasse do lado de fora com suas coisas quando eu mandasse mensagem dizendo que me aproximava.

Quando cheguei na porta da República, mandei sms pra ela, dizendo que eu já estava lá e que ela poderia sair.

A Júlia parece ter ficado indignada, pois seguiu Gaby até a porta pra ter certeza do que presenciava...

Quando me viu, logo se irritou.. Abri o orta malas do carro e mandei Gaby colocar as malas...

Gaby não entendia nada mais obedecia, pois ela me considerava muito.

Em silêncio, com os olhos cheios de agua, bem confusa, ela guardou as malas no carro. Assim entramos e fomos em direção ao meu apê, a partir dali Gaby moraria comigo!!!

Próximo conto meus amores.Beijãaao a todos!!! Prazer estar de volta!!!

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Beijos,Fernanda Araújo

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Comentários

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Oieee li sua outra historia inteira em 2 dias e curti mto vou acompanhar essa q gostei de car bjosss e cont..

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Nando, saudades suas!

#Mari# isso é uma honra, espero que goste dela, pois toma rumos semelhantes, somente realidades bem diferentes....

T_mis espero que você goste deste, aliás moça, vou passar pelos teus contos que andei lendo e deixarei meu recadinho tbm!!! <3

Dark lee, lhe darei a continuação, espero que lhe agradem também

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Sempre adorei seus contos. Que bom que voltou!

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Lembro que vc foi a primeira história que eu li aqui. .perfeita demais. ..bora continua tá ótimo

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Caramba, bb. Que bom que vc voltou.Quero logo a continuação. Beijos. Nando

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Ta ótimo.. Super curiosa pra saber o próximo capitulo *-*..

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