Me Apaixonei Por Um Babaca!! - parte 20

Um conto erótico de *Luah*
Categoria: Homossexual
Contém 2532 palavras
Data: 18/01/2015 00:03:05

"O encontro inesperado, as situações inusitadas, o que não foi combinado, mas tinha que acontecer." - Rubem Alves

Voz - Boa noite - viro em direção a voz e levo um susto ao perceber de quem se tratava. - Calma, não precisa ficar assustado, vim em paz.

Eu - O que você quer, Antônio?

Antônio - Eu só quero conversar, bater um papo contigo.

Eu - E quem disse que eu quero falar com você?

Antônio - Nossa, você puxou a sua mãe. Sempre com uma resposta na ponta da língua feito ela, mas eu dei um jeito nisso rapidinho hahahaha.

Eu - Dá para dizer logo o que você quer? - ele abriu um sorriso sarcástico e continuou falando.

Antônio - Vamos direto ao assunto. - ele começou a andar vagarosamente em volta de mim. - Bom, você está bem crescidinho desde a última vez que nos vimos, e não deve se lembrar do que aconteceu. A não ser que sua mãe já tenha te contado.

Eu - Que você maltratou ela? Que você fez ela sofrer? - fechei a cara e serrei os punhos. - Que você abusou dela? Que você... - ia continuar falando, mas ele me interrompe.

Antônio - Não foi bem isso que eu perguntei. Pelo visto ela não lhe contou tudo, não é mesmo?

Eu - E tem mais?

Antônio - Hahaha. Ah, criança inocente... Enfim, quando você era bem pequeno eu te dei uma coisa e pedi para você guardar ela para mim. Você se lembra? - tentei me lembrar mas não consegui. Balançei a cabeça em sinal negativo. Ele fez um cara de decepção. - Bem, então eu vou ter que perguntar à sua mãe... - ele parou de andar e ficou de frente comigo. Tive que olhar para cima, pois ele é mais alto que eu. - Vamos, eu te acompanho até em casa.

Eu - NÃO! - fui categórico. - EU NÃO QUERO QUE VOCÊ SE ENCONTRE COM ELA DE NOVO!

Antônio - Olha só fedelho, eu já estou perdendo minha paciência com você. Não pense você que eu esqueci do golpe que você me deu à uns dias atrás. - disse sem elevar o tom de voz. - Agora, voltemos ao assunto: essa... coisa que eu te dei é muito importante para mim.

Eu - Dane-se, estou nem aí.

Antônio - Ah, mas deveria estar. Vamos fazer o seguinte: vou te dar um tempo... uma semana está bom para você? E eu espero que se lembre dessa... coisa que eu te dei.

Eu - E porque eu faria isso para você?

Antônio - Por que eu acredito que você não queira ver sua mãe machucada... não é mesmo?

Eu - E como você acha que eu vou me lembrar disso?

Antônio - Pergunte à sua mãe sobre um certo envelope pardo. Ela vai saber do que você está falando. - ele se virou e deu três passos em direção à esquina, mas parou e, sem olhar para mim, disse: - Lembre-se, você tem uma semana.

Eu - E se caso eu conseguir como fica a nossa situação? - ele se virou de frente para mim mas não se aproximou. Ficou me encarando com uma expressão indagativa - Eu proponho uma troca. Eu consigo isso que você quer e você nos deixa em paz.

Antônio - Como?

Eu - É isso mesmo que você ouviu. Eu consigo o que você quer e você me dá o que eu quero. - ele ficou alguns segundos pensando na minha proposta e disse:

Antônio - Você está ficando igualzinho à mim...

Eu - EU NÃO SOU E NUNCA VOU SER IGUAL À VOCÊ.

Antônio - Você já pensou na posibilidade de que eu posso ser seu pai? - ao dizer isso ele me encarou esperando uma resposta. Eu fiquei sem o que dizer, eu não tinha pensado nisso. Na hora fiquei enjoado mas me limitei à dizer:

Eu - Essa é a minha proposta. É pegar ou largar. - ele balançou a cabeça em sinal afirmativo, deu um sorriso vitorioso (porque sabia que tinha conseguido colar essa dúvida na minha cabeça) e disse:

Antônio - Aceito. Assim que eu tiver o que eu quero nas mãos, eu deixo você e a Sara em paz... desde que tudo fique em sigilo.

Eu - Fechado. - ele estendeu a mão mas eu deixei ele no vácuo. - Agora você já pode ir.

Ele se virou e deu alguns passos, do nada apareceu um carro preto apareceu e parou à sua frente. Ele abriu a porta, olhou para mim, e levantou o dedo indicador em sinal de um. Logo depois, apontou esse dedo para mim e levantou o dedão, como se fizesse uma arma, sorriu e entrou no carro. Encarei isso como um lembrete, de que se eu não fizesse o que combinamos em uma semana eu... melhor nem comentar. Fiquei parado vendo o carro se afastar e fui para a casa do Pedrinho. Entrei devarzinho e sem fazer barulho para não acordar todo mundo. Fui até o quarto, do Pedrinho e abri a porta, ele estava deitado de bruços, descobero, só com um short de dormir e com o rosto virado para a janela. Fiquei olhando para ele e pensando "ele deve estar muito puto comigo". Me virei de costas para ele e fechei a porta. "Mas também depois do que eu fiz...". Sou tirado dos meus pensamentos com a voz dele.

Pedro - Demorou a voltar. Estava se divertindo com ele? - disse com a voz calma e ainda na mesma posição.

Eu - Não. Estava com o Antônio. - ele deu um pulo da cama e, mesmo com a luz apagada e o quarto iluminado somente com a luz da noite, pude ver que ele me encarou incrédulo.

Pedro - Acho que eu não entendi o que você disse.

Eu - Você me ouviu bem. - ele se levantou e acendeu a luz. Só então percebi que seus olhos estavam vermelhos. - Pedro, você estava... - deixei a frase incompleta e ele logo tratou de completar.

Pedro - Chorando? Talvez, mas isso não vem ao caso agora.

Eu - Sobre o que rolou...

Pedro - Eu não quero saber.

Eu - Mas...

Pedro - Eu já disse que não quero saber. - disse friamente. Ele abaixou a cabeça e se sentou na cama. Deixei uma solitária lágrima cair, mas logo limpei ela. Me sentei ao seu lado e ficamos em silêncio. Eu o havia machucado muito e fiquei muito puto comigo mesmo por isso.

Pedro - Então você viu o Antônio? O que ele te disse?

Eu - Ele disse que... - minha voz saiu embargada. Eu respirei fundo tentando me controlar. Eu sei que ele disse que queria sigilo, mas eu confio no Pedrinho. - Que quer uma coisa que ele me deu quando era pequeno.

Pedro - Que coisa é essa? - ele manteve sua voz calma.

Eu - Eu não faço a menor ideia. - mais alguns segundos de silêncio. - Ele me deu uma semana para achar essa coisa, senão... - ele me olhou como quem pergunta: "É isso mesmo que eu estou pensando?". Eu apenas balancei a cabeça afirmando. - Mas amanhã eu tento resolver isso. Não sei como, mas pelo menos vou tentar. - me levantei e fui para o banheiro. Tomei um banho, escovei os dentes, enrolei uma toalha na cintura e saí. Ele estava deitado olhando para o teto.

Pedro - Pega o short preto de dormir dentro do armário. - peguei o short, vesti e me deitei, e ele continuava olhando para o teto.

Eu - Pedro... - ele continuou olhando para o teto. - Pedro... não faz isso comigo... por favor... - sem desgrudar meus olhos do teto ele disse:

Pedro - Acho que quem está fazendo algo aqui não sou eu, e sim você.

Eu - Eu sei que estou errado...

Pedro - Sim, você está.

Eu - ...E que não mereço ser desculpado por você...

Pedro - Não, não merece.

Eu - ...Mas mesmo assim peço que me desculpe.

Pedro - Eu... cansei. Toda vez é isso, você pede me desculpa e depois vai lá e faz de novo.

Eu - Também não é assim... - ele se sentou e me encarou.

Pedro - Não?

Eu - Não!

Pedro - Falou então. - ele se deitou e se cobriu até a cabeça.

Eu - Pedro, dá para parar de ser mimado e me escutar.

Pedro - Depois conversamos com calma, Marlon. - disse ainda com a cabeça coberta.

Eu - Argh, você é mais teimoso que uma mula!

Pedro - E você é um...

Eu - Fala, mas fala isso olhando na minha cara. - ele descobriu a cabeça.

Pedro - Você é um filho da mãe desgraçado, Marlon. Você brinca com os meus sentimentos e acha que é só pedir desculpas que fica tudo certo. Mas não é assim que funciona. Um pedido de desculpas não pode desfazer o que você fez! - ele alterou um pouco a voz mas logo se controlou. - Você não merece o que eu sinto por você. - ele disse isso olhando nos meus olhos e eu senti um frio na barriga. - O único jeito de eu te esqucer é me afastando de você.

Eu - Não diz isso, Pedrinho...

Pedro - Eu cansei, Marlon. Cansei. - ele se levantou, pegou o travesseiro dele, um cobertor e disse antes de sair: - Boa noite.

Aquilo foi como receber um soco na cara. Me deitei na cama, mas não consegui dormir. Fiquei pensando em tudo o que tinha acontecido para ver onde é que eu tinha errado e percebi que tinha errado desde o inicio. Se eu chorei? Sim, e muito. Se eu dormi? Nem um pouco. Nas vezes em que brigávamos faziamos as pazes logo, mas depois de tudo aquilo que ele me disse... parecia que eu tinha perdido de vez o Pedrinho. Assim que o sol entrou no quarto resolvi me levantar, caminhar um pouco. Fui no banheiro, fiz minha higiene, desci e fui para a cozinha. Foi inevitável passar pela sala, vi o Pedrinho deitado no sofá de olhos fechados e com rosto todo vermelho. Ele não estava dormindo mas resolvi não pertubá-lo, passei direto. Bebi um copo de suco, peguei uma maçã e fui em direção à porta da sala. Olhei mais uma vez para o Pedrinho e nossos olhos se encontram por algum tempo, abaixei a cabeça e saí. Talvez uma caminhada me faça pensar no que fazer. Fui caminhando em direção à... bem... não faço ideia de onde, mas continuei caminhando. Primeiro o Antônio, depois o Pedrinho, depois a Lara, depois a vagabriele, depois Guilherme, muita coisa ao mesmo tempo, e em tão pouco tempo. Errei feio com todos eles. Porque? Bom, primeiro: não deveria ter deixado o Antônio falar daquele jeito com a minha mãe nem comigo. Devia ter tomado uma atitude, mas travei. Segundo: não deveria ter feito isso com o Pedrinho. Somos amigos à muito tempo para a nossa amizade acabar assim. Terceiro: Eu devia ter contado à Lara que o Pedrinho é gay e que gosta (ou gostava) de mim. Acho que ela gosta de verdade dele. Quarto: Eu já deveria ter dado um jeito na vagabriele à muito tempo. Não é de hoje que ela faz essas coisas comigo. Sabe, um dia nós fomos colegas... Isso mesmo, gente: um dia fomos COLEGAS... só que de uma hora para outra ela deu à louca e começou à me odiar. Por várias vezes tentei perguntar o motivo, mas em todas elas fui recebido com sete pedras na mão. E quinto: O Guilherme. Não faço ideia do que nós temos (se é que temos alguma coisa). Não vou negar que sinto uma atração por ele. Minhas pernas bambeiam quando ele sussurra alguma coisa no meu ouvido, seu beijo é algo que... ah, sei lá como descrever... Enfim, não sei como agir com ele. Pensando em soluções perdi a noção do tempo, tateei os bolços do short procurando meu celular.

Eu - Merda, esqueci na casa da tia.

Como eu não vivo sem meu celular, voltei à casa do Pedrinho. Abri a porta devagar e pude ouvir eles conversando na cozinha. O clima era de descontração, eles riam de algo que não cheguei a tempo para ouvir. Foi bom ouvir minha mãe rindo, foi reconfortante. Mesmo depois de tudo o que ela passou, ouvi-la rindo foi o suficiente para melhorar meu humor. Essa caminhada me fez bem, coloquei minha cabeça no lugar e organizei meus próximos passos. E o primeiro deles era esclarecer algumas coisas com a minha mãe. Fui em direção à cozinha e dei bom dia à todos.

Eu - Bom dia!

Tia - Bom dia.

Sara - Bom dia, meu amor. - olhei para Pedrinho que estava com um pedaço de bolo na mão.

Eu - Bom dia, Pedro. - ele olhou em meus olhos e respondeu.

Pedro - Bom dia, Marlon. - nos encaramos por breves segundos. Foi rápido, mas foi o suficiente para as duas repararem no clima que estava entre a gente. Minha mãe pigarreou e perguntou:

Sara - Aconteceu alguma coisa? - ficamos em silêncio.

Tia Sueli - Meninos? - o Pedrinho se levantou da cadeira e disse, como se não tivesse ouvido a pergunta:

Pedro - Mãe, vou andar de skate na praça. - e, sem esperar resposta, saiu sem me olhar.

Sara - Marlon, dá para me explicar?

Eu - A gente discutiu por uma bobagem, só isso. - menti. Não ia contar a verdade porque elas com certeza iriam se intrometer, quero resolver isso eu mesmo.

Tia - Tem certeza que foi só isso?

Eu - Foi só isso mesmo, tia. - sorri para poder convencê-las do que eu estava dizendo.

Sara - Tudo bem. Marlon, nós vamos embora para casa. Já abusamos demais da casa da Su kkk. Vai lá encima e pega o que você tem que pegar, tá?

Eu - Está bem.

Peguei meu celular e minhas roupas (afinal, estava vestido apenas com o short do Pedrinho), nos despedimos da Tia Sueli e fomos para casa. No caminho, ficamos falando banalidades e, assim que entramos em casa, eu soltei a bomba.

Eu - Mãe, a senhora sabe alguma história sobre um envelope pardo?

Boa noite, meus amores. Gente, esse ficou meio longo, né? Mas teve um motivo, meus créditos acabaram e eu vou ficar sem internet até quarta-feira :'( . Agora, aos comentários hehe:

Alguem95 - kkkk bem que o Marlon está merecendo kkk. Mas acho que agora ele vai tomar jeito. Abraços, amore.

SafadinhoGostoso - Fica com raiva não, menino rsrsrs. Realmente o Marlon pisou feio na bola e se enrolou todo. Mas ele parou para pensar no que ele fez e nas atitudes dele. Bem, daqui para frente... surpresa kkkkk. Abraços, lindo.

Gabee - #teamPedro com força total kkkkk. Abraços, amore.

esperança - Obrigado, amore :D

Lukas. (Lukinhas) - Bom, ao que parece, o Gui gosta mesmo do Marlon. Mas calma que você não é o único, não rsrsrsrs. Tem algumas pessoas que querem ver o Marlon com o Gui :D Beijos, lindo.

Geomateus - Own obrigado, Geo.

oPAKO - Kkkkkkkk nossa, como você saiu dessa, lindo? kkkkk

Biel Evans - Como assim Avenida Brasil rsrs? E vem cá, o Gui com o Pedrinho e o Negão com a vagabriele? kkkkk Que isso, Bie? kkkkkkk

$Léo$;) - Pois é, sofrendo por causa do Negão :( Abraços, lindo.

sterlan - kkkkkk verdade, mas acho que agora ele toma jeito rsrsrs

KayoB - Obrigado, lindooo. Beijo :)

Anjo Sedutora - Fica triste não, linda. Fico feliz que eu tenha te feito rir numa hora dessas. Beijo, meu Anjo.

Belfort.fujoshi - Ai Bel, obrigado, lindo.

Wk_Brankello - Que bom que voltou :D . Mas agora vamos brigar, vamos ter que dividir o Pedrinho no meio kkkkkkkkk

Bom amores., por hoje é só. E agora só na quarta mesmo, o que será que esse envelope pardo tem? Criticas, comentários, palpites e votos serão muito bem vindos. E (novamente kkk) desculpa pelos erros.

Até quarta, meus amores :)

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Comentários

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Adoro sua história. Sua forma de escrever,suas descrições dos personagens e dos locais são excelentes e claro,além da história seguir uma cronologia impecável dos acontecimentos. Parabéns ee desculpe se não comento muito,porém, minha vida está mega corrida só me sobrando tempo no fim de semana.

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Cara adorei continua pf.. esse antônho não deixa vcs em paz ne?.. affs.. nota 10

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Eu to achando o Pedrinho um maior crianção, o Marlon não gosta dele do mesmo jeito que ele gosta do Marlon, ele tem que entender isso, o Marlon não ta brincando com os sentimentos dele ele simplesmente gosta de outra pessoa.O Pedro tem que ver isso e seguir em frente!!! Amando seu conto continua logo 10.

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Me baixou o louco admito... Mas agora tanto faz... Claro como esse negocio esta um triangulo, vc poderia colocar a as palavras do escolhido do marlon no ultimo episodio... Sei la... 100

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Primeiro de tudo luh. Tô de mal com o Marlon ele tá fazendo o Pedrinho.. e já falei Pedro casa Comigo ♥♥

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O caminho de Marlon está ficando cada vez mais dificil por causa das coisas que ele escondeu dos outros, detalhe claro seria ele conversar certo com a Vagabriele qu sabe não se lembra do ocorrido. Amore vc escreve que é uma delicia parabens, bjs.

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Own minha linda obrigada vc é um amor. O conto tá excelente, sensacional 10 como sempre! Beijos querida!

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Nossa esse antônio é um escroto viu, e o marlon tá merecendo umas palmadas onde já se viu, de certa forma ele está brincando sim com os sentimentos do pedrinho, aí se tivesse mais pedrinhos como esse no mundo. Nem preciso dizer que tá top né amore um beijo.

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Maravilhoso! Tadin do Pedrinho, ele não merecia isso... :/

Beijão pra você, linda! <3

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Maravilhoso! Tadin do Pedrinho, ele não merecia isso... :/Beijão pra você, linda! <3

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Ainda acho que tem alguma coisa por trás desse guilherme, aguardando a a parte em que vc e o Pedro fazem as pazes #teamPedro kkkkk, volta logo, o tamanho ta bom, Bjooo

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Se o Marlon não quer o Pedrinho manda ele pra mim. Bjs linda, aguardarei ancioso a sua volta :*

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