A sedução de uma noiva III

Um conto erótico de Dionisius
Categoria: Heterossexual
Contém 1802 palavras
Data: 15/01/2015 11:41:18

E ela estava ali, na minha porta depois da viagem, junto com o Fabrício. Abri a porta, me cumprimentou com um beijo na boca e ele me estendeu a mão. Fiquei quieto, esperando o que os dois tinham para me falar.

Provavelmente ela não sabia que o crápula tinha me mandado aquele vídeo, já que, logo depois que assisti, ele tirou o arquivo do ar. Também apagou o e-mail que havia mandado, prova de que continuava tendo acesso a minha caixa de mensagens, que usou para forjar os pedidos que nunca fiz para que ele transasse com a Beatriz.

- Amor, você deve imaginar porque o Fabrício está aqui – começou ela. Claro que podia, depois do que vi podia imaginar muita coisa, mas não sabia exatamente qual a intenção. Ela terminaria comigo? Não, ela estava falando de forma carinhosa, mas mesmo assim temi por isso. Não queria perder minha noiva, ainda mais naquela condição, para um filho da puta como aquele... Precisava preservá-la comigo.

- Ele me falou tudo, da sua proposta, do que você queria – quer dizer, ele inventou tudo. Forjou tudo aquilo, criou uma farsa na qual eu queria que ela fosse possuída – Pesquisei muito a respeito, também conversamos todos esses dias sobre o assunto... Estava tentando entender, querido.

“Conversamos todos esses dias”... Enquanto ela mal falava comigo, Bia trocava mensagens e falava com aquele palhaço.

- Eu sei que você me ama... Nunca duvidei disso – disse, com uma mão em meu rosto – E sei o que você quer também. Você quer me fazer feliz, também vou te dar o momento de felicidade que tanto quer.

Do que ela estava falando? Nem mencionou que já tinha transado com ele, mas falava como se fosse me fazer um favor. Quando, em seguida, ela pegou na mão dele, percebi o que acontecia.

- A gente vai fazer pra você ver, Paulo. Como você queria – disse ele, com um sorriso estampado no rosto.

- Não... não precisa... - disse, hesitante, meio sem saber o que fazer naquele momento.

- Amor, eu já sei o que você quer. E fico agradecida por você pensar no meu prazer assim...

Não tinha muito o que falar. Poderia chegar e dizer que tudo aquilo era uma armação ridícula, que ela caiu como um patinho na farsa daquele cretino. Mas sabia que aquilo iria acabar com ela e com sua auto-estima. Ia se sentir muito mal com aquilo, e daí seríamos eu e ela nos sentindo pessimamente.

- Querido, já nos encontramos uma vez, quando ele me contou o que você queria... Mas não quero fazer outra vez fora essa, tudo bem?

- Isso, Paulo – ele interveio – não quero estragar o relacionamento de vocês de forma alguma.

O cara ainda queria se passar por “amigo”, era demais. Pelo menos a promessa de ser aquela a última vez era reconfortante naquele redemoinho que era minha cabeça. Assenti.

Ele a beijou sem cerimônia e ela retribuiu. Depois, pegou na minha mão, me olhando de forma terna, e também na mão dele, nos conduzindo para o quarto. O meu quarto.

Fabrício segurou na cintura dela firme, e foi deitando-a na cama, se desfazendo de cada peça de roupa entre beijos e carícias suaves. Ela, a essa altura, não olhava pra mim, apenas pro teto, onde abria e fechava os olhos suspirando.

Quando ela já estava sem sutiã e ele passeava com a língua nos seios dela, Bia puxou sua cabeça e pediu docemente:

- Deixa eu te beijar?

Claro que ela não falava de “beijo”, afinal, já estavam se beijando há algum tempo, mas sim de “beijar” aquele mastro. Ele entendeu a mensagem e tirou a calça junto com a cueca, sentado na cama, enquanto ela olhava seu pau, já duro e muito mais imponente ao vivo, com um indisfarçável olhar de desejo. Não demorou a engatinhar até ele e começar a fazer carinho com as mãos.

Em sua primeira transa, ela não havia feito oral com o canalha. Agora, parecia ir à forra por conta disso, como se tivesse que compensar a falta anterior.

Circulava com carinho a língua na cabeça grande e grossa, lambia como um enorme picolé, deslizando de cima abaixo, acariciando seu saco volumoso com a boca, mordiscando e sugando levemente cada pedaço do pau. Fabrício delirava com aquele carinho todo que recebia, gemia, às vezes olhando pra mim, que desviava o olhar dele. Ela foi envolvendo o seu homem e logo já o masturbava com as duas mãos, tentando abocanhar, sem sucesso, a pica enorme. Se esforçava e, a cada tentativa, olhava para ele que alucinava de tesão.

- Para que eu vou gozar! - disse ele, em um momento de puro delírio.

Ela obedeceu e seguiu beijando seu corpo até chegar em sua boca, quando trocaram mais beijos demorados. Ela a pôs de lado, permanecendo de frente para ela, e começou a roçar sua cabeçona no clitóris dela, vagando pelos grandes e pequenos lábios da sua xaninha, já encharcada àquela altura. Variava o ritmo e a beijava, passando a mão no seu corpo. Ela já estava trêmula, suando de tesão.

- Ai, Fabrício... - ela sussurrou, pedindo sem palavras que a penetrasse.

- Você quer, Bia?

- Quero... quero... - disse baixinho, mas que pra mim era perfeitamente audível.

- Então pede... Pede...

- Enfia em mim... enfia esse pau em mim – disse, entre dentes, talvez ainda com um pinguinho de vergonha de mim.

Ele vai penetrando aos poucos e Bia solta um “aaaaaiiiii” lento e contínuo, demorado como a cuidadosa investida dele. Quase sem respirar, ela o puxa pela cintura pra junto de si, soltando um grito mais desinibido, que denunciava todo tesão que sentia.

O amante foi estocando ela de leve, explorando sua bucetinha molhada e olhando fixo pra ela, que devolvia o olhar envolvido sem desviar dele, arfando, mexendo seu corpo junto com o ritmo do seu homem. Eu já não existia no cenário deles, existi menos quando ele passou a acelerar e, depois de poucos minutos, ela gritava, ainda que tentasse abafar, anunciando seu primeiro gozo.

Fabrício riu de satisfação. Provavelmente pensava que fazia aquilo na minha frente, mostrando sua superioridade. Mas se empenhava de fato para fazê-la ter prazer, e parecia talhado para aquele tipo de “trabalho”. Após um intervalo pós-gozo em que seu pau apenas repousou dentro de Bia, ele voltou a ritmar, acelerando aos poucos e a sustentando pelo quadril, deixando seu corpo no ar alvo das estocadas daquele mastro enorme, muito maior que o meu, que tirava sensações dela que talvez nunca tivesse experimentado antes. Essa era a nítida impressão que a cena deixava.

Bia já gritava mais, quando conseguia respirar, sempre olhando pra ele ou com os olhos cerrados. Gemia e suspirava dizendo “ai, Fa... ai, Fa...”, apelido íntimo que havia lhe dado em sua primeira transa. Ele pôs suas pernas por cima de seus ombros e logo ela sentiu o mastro indo mais fundo, gritando como se doesse, mas o abraçando com as pernas e braços, chamando seu corpo pra cima de si.

“Vem... vem... veeem...”, suplicava ela ao mesmo tempo que puxava o corpo e o mastro do seu garanhão pra dentro de si. Doida de tesão, o arranhou enquanto tentava abafar seus gritos no travesseiro. Parecia fora de controle, de uma forma que nunca tinha visto.

Fabrício, também tonto de prazer, grita, o que talvez tenha chamado a atenção de algum vizinho que ainda não tivesse notado aquela movimentação:

- Vou gozar! Vou gozar, Bia!

E ela repete a reação da transa anterior.

- Eu também! Eu também! Vem... Veeeeeemmm

Ele ainda tira o pau no momento do gozo, inundando sua barriga e sujando todo o meu lençol. Sim, o meu lençol...

Aquele êxtase violento chegava ao seu clímax, com os dois agora deitados e trocando beijos, cansados de tanto prazer, recobrando as forças para pensar em qualquer outra coisa que não fosse um e outro. Foram necessários alguns minutos para que Bia lembrasse que tinha um noivo, e que ele estava ao lado. Ela se levantou, ainda suja e nua, olhou pra mim, ajoelhada na cama, com um sorriso.

- Obrigada, amor... Você gostou?

Estava envergonhado, mal olhava pra ela. Bia desceu da cama, veio até mim ainda com o cheiro daquele crápula, o odor do sexo sobre todo seu corpo e que invadia o quarto. Sentou no meu colo e cruzou os braços atrás do meu pescoço, carinhoso.

- Não fica envergonhado, querido, também me senti assim quando soube dos seus desejos. Mas você tem razão, o prazer que senti foi diferente, embora seja maravilhoso fazer amor com você. - ela disse – E é com você que quero fazer amor, o resto da vida... Foi ótimo, mas isso acaba aqui, tá?

Aquilo era o que eu esperava. Beijei-a e falei: - Claro, acaba aqui... Vamos casar e ser felizes, Bia. Chega de experiências.

Nos beijamos e nisso Fabrício já se vestia, sorridente, obviamente, mas também menos escroto do que a situação permitia que ele fosse comigo. Chegou até mim e cumprimentou:

- Paulo, você é um bom homem, como sempre disse pra Bia. Trata bem ela porque ela merece. E você – disse, olhando pra ela – cuida bem dessa joia que é seu noivo. Marido daqui a três meses...

Ela riu e disse “pode deixar”. Até eu ri ali, um clima mais amistoso do que poderia imaginar, ainda mais com a raiva que senti de toda aquela situação armada. Bia estava satisfeita, não poderia negar isso a ela naquele momento, mas me determinava a ser um homem ainda melhor para bastar a ela, ser o cara que a fizesse nem lembrar daqueles momentos com o Fabrício.

Antes de ir, ele ainda me perguntou:

- Posso beijar a noiva pela última vez?

Olhei para ela, que só sorriu. Ele nem esperou minha concordância e a beijou, mesmo com ela no meu colo, e ela correspondeu com um beijo de língua, quente, mas carinhoso e demorado.

- Sejam felizes – se despediu. E saiu pela mesma porta que entrou, quando me apavorou por um momento, pensando que Bia pudesse me largar por ele.

Beatriz foi tomar banho e troquei o lençol, suado e sujo pelos dois naquele encontro intenso. O odor era muito forte e ela também demorou no banho, talvez percebendo o quanto estava impregnada pelo, agora, ex-amante.

Veio só de toalha, linda, sorridente para mim. Trocamos alguns beijos e carinhos, mas ficou nisso, ela estava visivelmente esgotada. Ainda conversamos sobre alguns detalhes do casamento. E adormecemos abraçados.

Os meses seguintes foram ótimos e aos poucos as lembranças daqueles dias foram sumindo. Nossa vida sexual era ótima, Bia havia se soltado mais e eu me esforçava para ser cada vez melhor na cama, e acho que consegui. Estávamos felizes com o casamento que se aproximava e ela, muito empolgada, esbanjava felicidade. Nunca mais soube do Fabrício, ele finalmente parecia ter nos dado sossego.

E chegou o dia do casamento. Lindo como imaginávamos e ela desejava. Mas nem tudo seria tão perfeito.

(continua...)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Dionisius a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

💩💩💩🤮🤮🤮👎🏾👎🏾👎🏾 Mal comecei á ler e já parei. ZERO á direita da vírgula.

0 0
Foto de perfil genérica

Se a história é real ou não, só ela poderia me confirmar.... mas que está muito bem escrita e que dá um puta tesão ler isso é a pura verdade..

0 0
Foto de perfil genérica

Por enquanto, na minha posição de homem, estou indignado com o seu personagem, espero que no próximo você o retrate como um homem, mas já imagino que a lua de mel vai ser com o antagonista.

1 0
Foto de perfil de Ed Mandrágora

Tou gostando da história. Dá uma raiva desse cara que dá um tesão bem louco! Você chegou a colocar um pouco dessas fantasias em prática?

0 0
Foto de perfil genérica

O personagem que você criou é, realmente, um idiota. Atende sua vontade de que leitor fique emputecido com você e também com o seu pseudo amigo. Felizmente sabemos que é apenas uma estória saídade sua mente criativa. Por isso, meus parabéns.

0 0
Foto de perfil genérica

e você ñ contou nada a ela seu babaca? ela vai querer mais vc vai ver. corno

1 0
Foto de perfil de Super Canalha

Acompanhei seu conto a historia é muito interessante e envolvente, gostei bastante, estou aguardando a continuação, esta muito convidativa e o personagem da noivinha é delicioso, adora esses contos de descoberta de ser corno a contra gosto e não esses onde o cara ja queria ser a muito tempo, torna tudo muito mais intenso e delicioso.

0 0

Listas em que este conto está presente