Um dia de Domingo - Cap 21

Um conto erótico de Victor V
Categoria: Homossexual
Contém 862 palavras
Data: 02/12/2014 14:04:57

Meus amores, esse conto ficou ligeiramente menor do que outros, mas espero que gostem! Um abração a todos! Beijo no fundo do coração de vocês!

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NARRADO POR VICTOR VILLEFORT

Aos poucos tudo na minha vida foi voltando ao normal.

No começo meus amigos da escola não estavam contentes com minha relação com Lucão. Alguns sempre me viram como uma espécie de ídolo da pegação de mulheres e do nada eu aparecia namorando um homem.

Mas eles foram se acostumando com a ideia. Aos poucos os convites para baladas, churrasco e encontros voltaram e nossa vida social basicamente voltou a ser o que era antes.

Entretanto nem tudo era festa. Eu e Lucão arduamente estudávamos todos os dias segundo um cronograma que ele tinha feito. O tão temido ENEM seria no final do ano, e ambos queríamos muito ser aprovados.

Ele continuou com a ideia de medicina, mas eu variei para a engenharia. Mas em uma coisa a gente concordava: iriamos para a UFMG. Ou tentaríamos pelo menos.

Em relação aos meus pais, minha mãe nunca foi me visitar. Sempre que meu pai vinha para Poços, nós saiamos juntos, apenas eu e ele. Geralmente a gente ia em algum restaurante ou churrascaria em Poços.

A minha vida morando com Lucão estava perfeita. Todos os dias a gente saia da aula, ia para casa, cozinhávamos juntos, limpávamos a casa juntos, sempre muito apaixonados. Nossa kit-net tinha a nossa cara. Até discutir a gente discutia as vezes, dentro do limite saudável para uma relação.

Era uma sinergia que dava orgulho de nós mesmos. Eu nunca pensei que um dia teria um amor assim.

Nas férias de Julho eu e Lucão fomos para BH. Lá a gente foi em várias festas, bares e baladas. Encontramos com Raul também. Ele estava meio para baixo, eu notei isso. Não era para menos: ele tinha sofrido duas grandes perdas amorosas em menos de dois anos...

Quando voltamos para Poços, nós levamos ele para passar uma semana lá com a gente. Foi super legal. Por incrível que pareça, ele até arranjou um peguete lá. Um cara do time de handebol que eu nunca percebi que era gay...

Comecei a desconfiar de todo mundo depois desse ocorrido...

Eu e Lucão começamos a planejar também a viagem de férias de fim de ano. Nós iriamos para os EUA visitar sua mãe. Eu estava adorando essa ideia. Falei com meu pai, ele concordou com essa viagem, desde que eu estivesse feliz.

Era muito legal ver como meu pai se importava com a minha felicidade. Ao ponto que minha mãe desligou o telefone na minha cara quando eu liguei para dar os parabéns no aniversário dela.

O meu ritmo de estudos com Lucão foi só aumentando. No final de outubro eu nem conseguia mais ver um caderno na minha frente, mas me mantive forte. Em novembro, assim que fizemos o ENEM, senti 1 tonelada ser retirada das minhas costas. Eu tenho certeza que Lucão sentiu o mesmo.

No final de semana depois do ENEM teve uma festa de 18 de uma amiga nossa. Foi toda a galera da escola. Ela chamou basicamente todo mundo. Eu e Lucão nos aprontamos e fomos.

Eu e ele bebemos muito a festa inteira. A gente tava chapado dançando enquanto o DJ tocava. A gente dançava coladinho. Ele rebolando com a bunda no meu pau estava me deixando louco.

Me deixou tão louco que eu puxei ele pelo colarinho e levei para o banheiro. Nos trancamos em uma cabine. Abaixei a calça dele até o joelho, tirei meu pau pra fora e sem falar nada, no seco, sem camisinha (não façam isso em casa) meti no cu dele.

Com uma mão forçava ele contra meu corpo. Com a outra, tampava a boca dele para ninguém escutar ele gemendo. Meti com força. Lucão rebolava muito com minha vara cravada no cu dele.

Enquanto eu metia no cu dele ele tocava uma punheta e eu beijava a nuca dele. Eu sentia arrepios de tesão subindo pela minha coluna e se espalhando pelo meu corpo. Lucão gozou na parede do banheiro.

Quando Lucão gozou, seu cu contraiu inteiro. Aquilo me encheu de tesão e eu não consegui segurar o gozo. Enchi o cu dele com minha porra. Ficamos ali, ainda com meu pau dentro dele por alguns minutos, apenas ofegantes pelo sexo.

Ele se limpou rapidamente. Saímos do banheiro como se nada tivesse acontecido. Algumas pessoas olharam para a gente. Tacamos o foda-se e voltamos a beber. Não lembro de nada depois disso. Lembro que acordei só de cueca sozinho na cama no outro dia.

Levantei e fui para cozinha beber um copo de água. Na hora que eu passei pela sala, Lucão estava também só de cueca, chorando muito. Fiquei curioso. Será que eu tinha feito ou dito algo.

Sentei do lado dele e dei um abraço nele, ele encostou a cabeça no meu ombro e continuou chorando, sem dizer nada. “Não foi nada do que eu fiz” pensei.

- O que foi bebe? Por que você ta chorando? – Perguntei.

- Raul – Fiquei sem entender o que ele estava querendo dizer.

- O que tem o Raul? – Perguntei curioso.

- Ele se matou essa madrugada.

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Comentários

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É Uma pena que uma historia tao bonitta seja abandonada assim mas fazer o que é a vida.

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Gosto da série. Por favor, se acessas a CDCE, e lê os comentários no teu conto, por favor, continua. Um abraço carinhoso,

Plutão

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Cadê você com a continuação desse conto.acho que Lucao sofreu muito com a morte de Raul. Pois mesmo não o amando ele teve um lindo relacionamento e foi o próprio Raul s trazer o amor dele pra perto

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Nossa, coitado do Raul, sofreu demais, continua.

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Nossa que triste raul merecia ser feliz também. Cada vez melhor o conto.

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cara eu que triste !!!! o raul era super gente fina .prq tinha que tinha que fazer isso ..

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Pó não faz isso não chega meu coração doeu. Essas parte agente pula. Ele foi embora viver a vida ficaria melhor mesmo o que você disse sendo verdade.

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Amei. Fiquei triste pela morte do Raul. Mas o conto está demais. :)

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