Azul do Céu (3)

Um conto erótico de T_mis
Categoria: Homossexual
Contém 872 palavras
Data: 15/12/2014 20:54:31
Última revisão: 20/12/2014 20:50:42

Boa noite, minha gente! Agradecendo desde já aos comentários. Desculpem qualquer erro de gramática, mas quem digita pelo celular sabe que não é muito bom, sem falar no corretor que mais atrapalha do que ajuda. Pelo menos o meu kkk Enfim, vamos ao conto!

Quando nós estávamos caminhando até o carro aparece uma menina do além gritando.

- Maria, espera!

Todos olhamos pra ver quem era. Maria na mesma hora que reconheceu a menina, sua fisionomia mudou. Não para triste como antes, mas pra uma expressão de desprezo e raiva.

Maria - vai embora!! Aproveita e toma essa porcaria. - e jogou a aliança na menina.

Menina - não faz assim. Me escuta. Não é nada disso que vc tá pensando.

Maria - não quero mais saber das suas mentiras, Roberta! Já vi tudo que tinha que ver. Só queria saber por que precisava daquilo? - ela já falava chorando.

Eu, Gomes e Camile assistíamos aquilo encostados no carro. Eu estava boiando na história. Mas quando olhei pra eles dois vi desprezo e indignação no rosto deles. Logo, eu juntei as peças das coisas:ela deveria estar discutindo no celular com essa tal Roberta, que no caso deveria ser a namorada dela, ou ex, e por isso que eles me perguntavam se ela estava bem na aula e por isso do choro. Aí eu me pergunto: por que alguém iria magoar uma garota tão linda como a Maria? Se bem que não se pode julga as pessoas pela beleza porque beleza não mostra essência da pessoa. Em todo o caso, a parada foi séria, porque nunca vi Gomes com aquela olhar de raiva pra alguém e pra ele tá daquele jeito é porque a pessoa pisou na bola muito feio.

Roberta: Calma, Maria, que se a gente parar pra conversar, a gente se entende.

Maria não deu mais ouvidos pra garota e veio pra perto da gente e falou

- Nós podemos ir logo, Tah?

Eu - claro. Vamos.

Fomos para o carro e quando Maria estava prestes a entrar a menina segurou o braço dela e puxou ela.

- Vc não vai me deixar falando sozinha! - disse Roberta.

Me subiu uma raiva tremenda com aquilo, mas antes que eu fizesse alguma coisa, Roberta já estava voando no chão. Não vi da onde Camile tinha aparecido com tanta velocidade, só sei que tinha tacado a garota meio metro pra longe, dizendo

- Tira a pata dela, cachorra. Ela não tem nada que te escutar, já que vai ser só mais uma mentira sua. Volta lá para as tuas piranhas que aqui vc não vai conseguir mais nada!

Roberta levantou, toda suja da terra batida, com uma cara de ódio mortal. Virou as costas e foi embora, entrando em uma carro branco.

Fiquei lá sem entender muito bem o que estava acontecendo. Fiquei com vontade de perguntar para o Gomes a história toda mas decidi ficar quieta, até porque seria meio indelicado eu, que mal sei o nome da menina direito, ficar querendo saber sobre a vida dela.

Bom, entramos(finalmente) no carro e peguei a estrada. Durante todo o caminho, os três ficaram calados mas, pelo retrovisor eu pude ver que Maria estava chorando com a cabeça apoiada no ombro de Gomes. Camile ficou da faculdade ate em casa de cara fechada. Parecia que estava prestes a explodir de raiva. Ela é a primeira que eu deixo em casa e depois o Gomes, mas naquele dia ela pediu pra eu não ir pra casa dela porque ela iria dormir na casa de Maria. Gomes também estava com uma cara de poucos amigos, ou melhor, de nenhum amigo. Deixei ele em casa, mas antes de se despedir ele falou

- Não fica assim. Qualquer coisa me liga que vou voando pra onde vc estiver - e deu um beijo na testa dela. Ela retribuiu com um abraço.

Depois que deixei ele em casa Camile me guiou até a casa de Maria.

- Não sei o que aconteceu, mas vc sabe que vou estar aqui quando precisar.- falei pra Camile. - Isso vale pra vc também, Maria. - falei um pouco mais ato de dentro do carro para a Maria ouvir do portão da casa.

Ela sorriu, um sorriso simples e fácil, dessa vez sem ser forçado, sem tentar esconder algo. Foi um sorriso de gratidão. Camile olhou pra mim também me dando aquele sorriso típico dela. Um sorriso de cumplicidade, que ela não precisa falar nada porque as palavras estão todas naquele sorriso. Esperei elas entrarem em casa e fui embora pra minha . Quando cheguei fui, habitualmente, tirando a roupa e jogando para todos os lados e indo direto para o chuveiro. Durante o banho fiquei pensando "que noite! Conheço uma menina linda mas que tá péssima. Por conta de namorada safada". E pior que eu conhecia aquela garota, mas não conseguia me lembrar da onde. Em todo caso , Maria não saia da minha cabeça. Já conhecia aquele sentimento e não estava gostando disso. Aquele sentimento de encanto por alguém e mesmo não conhecendo a pessoa direito faria tudo por ela. Quando aquela tal de Roberta apareceu senti uma pontada de ciúmes e incômodo. Acabando o banho só vesti uma calcinha box e um blusão e me joguei na cama. Acho que apaguei antes de encostar nela.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive T_mis a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Ja senti isso guria,esse encanto.. kkkkk.. E agora ando perdidamente apaixonada pela minha japinha.. Curtindo mto sua historia.. Bjs bjs..

0 0