AMAR NÃO É PECADO- O primeiro Trovão e o pacto com um demônio!

Um conto erótico de Jhoony Faangy
Categoria: Homossexual
Contém 7609 palavras
Data: 10/12/2014 23:22:58

Cap.65 O primeiro Trovão e o pacto com um demônio!

Sem tempo para corrigir, desculpe os erros, boa leitura.

No capítulo anterior...

Will- Vamos sair desse país antes que apareça outra aberração.

Eu- Outra aberração? Não esperava isso de você, se a Laede é uma aberração por ser um semi, e o Breu também, então eu sou o que pra você Will? É isso o que no fundo você acha de mim? Uma aberração? Eu já devia saber, você não gosta do Erick, gosta da aparência dele, assim como a do Douglas, você via o Matheus nele e agora vê o Douglas em mim. Isso tudo porque nós somos todos parecidos, falamos de maneiras parecidas e agimos igual também. Se eu morrer, você vai procurar outro parecido comigo?

Will- Porque profanaram seu túmulo, o Douglas era muito especial pra mim, morreu por minha causa, o mínimo que eu podia fazer era levar seu corpo de volta e não deixar que ficassem fazendo experimentos com ele, e também... Eu queria ter certeza de que você não era ele.

Eu- Fala sério cara, você de novo? Qual o seu problema?

Dremon- Você! Você é meu problema!

Laede- Todas a vez que um semi de espírito prova o sangue de outro semi a alma dele é puxada para o inferno, a temperatura do corpo sobe do nada, se o semi dormir, a alma dele volta ao inferno e ele morre.

Will- Eu tenho que confessar um coisa, pensei em fazer um pacto uma vez, meu irmão me ofereceu, eu daria seu corpo, o sangue do irmão do Douglas e mais alguns Jhones em troca do Douglas de volta.

Rafa- Nunca pensei que fosse dizer isso, mas... tenho vergonha de você Will.

Will- Não, isso foi a muito tempo.

Rafa- Mas tu quase fez!! Não importa o quanto as coisas estavam difíceis, nós nunca recorremos a algo desse tipo, nunca pensamos em matar alguém nem pra salvar nossa pele e você chegou a levar as coisas tão longe só pra trazer um zumbi de volta? - Rafa respirou fundo, colocou a mão na cabeça a respirou de novo, chutou o banco da praça- Eu era um sacrifício também? - Will não disse nada- Heim? Eu era um sacrifício também? A Sarah, o Jeff, a tia Mariana, o Beto? Ou a Fernanda ou Dayvid talvez?

Will- Quanto mais gente, mais chances de sucesso.

Eu- Laede, sua tatuagem, o que significa?

Laede- É um circulo de transmutação.

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No hotel demos o fechamento da hospedagem, procuramos um hospital pra cuidarmos dos nossos ferimentos, pegamos nossas malas e fomos atrás do primeiro avião de volta pra casa, Laede iria nos acompanhar nessa longa jornada que ainda só estava começando, havia muito por vir pela frente, novas pessoas para conhecer, e amigos a se perder, e no final. tudo faria sentido.

Rafa- Me explique o porquê de estarmos voltado pra casa Erick.

Eu- Porque não importa o lugar pra onde formos, eles veem atrás de nós, fugir foi ainda pior, não tínhamos nossos amigos por perto para nos ajudar e ficamos muito mais vulneráveis.

Rafa- Então é melhor a gente apanhar entre amigos?

Eu- Olhe pra nós, estamos arrebentados.

Rafa- Não precisaríamos voltar se você usasse o sangue da Laede.

Laede- Eii! Eu não sou um bezerro pra servir de sacrifício, sou semi e gente também.

Will- Ela está certa, o Erick não pode se viciar nisso, não sabemos nada sobre os semis, o melhor agora e nos juntamos e procurar respostas.

Rafa- É, eu já tinha esquecido, você é quem toma a decisão por todos.

Eu- Não, desta vez ele está certo, eu não me senti muito bem ao usar o sangue dela, a sensação foi magnífica, eu me sentia imbatível, eu não sei como dizer, mas eu queria mais, a dor tinha passado, eu consegui ler as páginas do livro tranquilamente e quando eu finalmente ia matar o Dremon, eu senti um desejo de morder ele.

Laede- É a fome, vamos esperar que você ainda não tenha se viciado.

Eu- Não, era uma fome estranha, eu queria morder ele sabe e tem outra coisa, eu vi cada coisa que ele ia fazer, as mudava continuamente e já via um novo futuro, ele se alterava a cada decisão minha, porém, quando eu vi que ia cortar a cabeça dele, eu realmente pretendia fazer aquilo, algo diferente aconteceu.

Laede- Você decidiu não cortar.

Eu- Não, eu ia corta-la fora, mas o Will segurou meu braço e me disse pra não fazer aquilo, então eu não fiz.

Laede- O problema do futuro é esse, ele sempre mudo, isso porque você olhou pra ele e decidiu não mata-lo, fez a coisa certa.

Eu- Não, você ainda não me entendeu, eu ia fazer exatamente como na visão que tive, a única coisa que não vi, foi o Will. Por que eu não vi ele?

Laede- Não sei.

Eu- Já te aconteceu isso antes?

Laede- Não. Pensando bem, não, deixa pra lá.

Will- Fale, seja o que for nós temos que saber, se não, nós não vamos saber como lidar com isso.

Laede- É que dizem que semidemônios não podem ver o futuro de semianjos.

Rafa- E existem semianjos?

Laede- Existem...

Eu- O Will é um semi?

Laede- Não, porque eu já vi o futuro dele antes, lembram? Quando nos conhecemos.

Will- É, verdade, aquilo foi muito estranho.

Rafa- Há quantos tipos de semis? E que quais tipos? Como surgiram? E como você sabe tanto?

Laede- Calma, uma pergunta de cada vez.

Will- Vou dar uma olhada no Noah.

Eu- Vai lá.

Laede- Sei de todas essas coisas porque meu avô é um Luciferiano, é uma religião muito diferente das que estamos costumados a ver por aí...

Rafa- Pode pular essa parte, já conhecemos eles.

Laede- Sério? Melhor. Meu avô é um Luciferiano desde de sua adolescência, com isso, meu pai se criou sendo Luciferiano também, ele não é como as pessoas vêem por aí, ele não é mal só porque aceita Lúcifer como o pai de todos, um salvador, sua visão é completamente diferente, ele sempre foi muito carinhoso e gentil comigo e meu irmão, cuidava de nós, sempre contava uma história bíblica diferente todas as noites.

Rafa- Uma história diferente a cada noite ou a história era diferente da contada na bíblia?

Laede- Uma história diferente da contada na bíblia. Continuando, nossa mãe também era generosa, gentil e amável, nem um deles era mal, ela era católica e com o tempo papai também seguiu sua religião e com isso deu as costas para o vovô. Isso tudo mudou quando um dos professores do meu irmão abusou dele.

Rafa- Nossa, que chato isso, ele tem quantos anos?

Laede- Tem 23 anos, e eu acredite se quiser, tenho 25.

Rafa- Mentira! Nem parece.

Laede- Eu sei, tenho cara de menina de ensino médio.

Rafa- Claro que não, parece ter 40 mas tem um puta corpão.

Laede- Seu idiota!! Não te conto mais nada!!

Eu- Continue por favor, eu estou prestando atenção.

Laede- Só porque você pediu Erick. Meu irmão foi abusado aos 12 anos, ele estava na sexta série...

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Papai era dono de uma empreiteira, mamãe a dona de casa que quando sentia tédio trabalhava como advogada. Havia alguns dias que eu tinha notado que o Alifer estava estranho, ele era um garoto muito ativo, e quando comia açúcar ficava mais ainda. Naquela semana ele mal comia, estava preguiçoso e muito desanimado, mamãe ficou preocupada com ele, pensava que algum garoto na escola andava implicando com ele então pediu pra eu ficar de olho.

Pai- Alice, onde está meu sapato marrom que uso pra ir ao banco?

Mãe- Eu lavei ele, vai ter que usar aquele preto que te demos no dias dos pais.

Pai- Tudo bem.

Eu vi que o Alifer entrou no quarto do papai e fechou a porta, mas não dei bola.

Alifer- Pai, podemos conversar?

Pai- Agora? A mãe não pode resolver?

Alifer- Não, eu não consigo falar com ele.

Pai- Desculpe filhão, não posso agora, estou atrasado para o trabalho, olha, puberdade não é fácil mas passageira, pelos, mudança de voz, suor fedido, calores, seu pinto pode crescer e ficar duro de um jeito que você nunca viu, e tudo isso é normal. Bom, agora o papai vai ir. Foi boa a nossa conversa, até mais tarde.

Papai arrepiou o cabelo do Alifer, saiu do quarto e se mandou para o trabalho, nossa mãe é que nos levou para a escola. Como ela havia me pedido, eu fiquei de olho no meu irmãozinho, não vi ninguém implicar com ele, a única coisa estranha que vi foi o jeito como o seu professor o tratava, um jeito esquisito, como o de um pai ou algo a mais.

Naquele colégio estudávamos de manhã, de tarde tínhamos nossos cursos e aulas extras. Eu estava indo beber água quando vi seu professor o tirar de uma outra aula pra fazer algo, não pude ver pra onde foram nem o que fizeram pois a coordenadora não nos deixava passear pela escola. No banheiro me encontrei com minha prima, ela nasceu especial, não tinha uma doença e nem nada, só um dom que demonstrou ter desde pequena, ela era um semi natural, algo que acontece por acidente.

Jeniffer- Laede, tem que falar com o tio.

Eu- Sobre?

Jeniffer- O Alifer, não sei como te dizer mas ele não está nada bem, ele corre perigo.

Eu- Mas que perigo? Eu vi ele agorinha com o professor dele saindo da sala...

Coordenadora- As meninas não podem deixar a fofoca pra depois da aula?

Eu- Desculpe, já estávamos voltando pra aula.

Naquela época sabíamos dos seus dons mas não que era semi. Ao me dar aquele toque Jeniffer me fez ficar mais atenta ao meu irmão. Em casa ele já havia mudado muito. Passava muito tempo no quarto, olhando algo pela janela, só saía quando o papai chegava em casa, geralmente ás 19:50 hrs.

Papai- Amor, to em casa!!

Eu- Oi papai.

Pai- Oi filha. Espere aí, está indo aonde?

Eu- Ali na casa da Jeniffer, quero conversar um pouco com ela.

Pai- Por que não liga?

Eu- Porque é assunto de garota e sei que você vai ficar ouvindo nossa conversa.

Pai- Não sei, já está escuro e...

Eu- Ai papai, é do outro lado da rua.

Mãe- Deixa amor, a Tara é nossa vizinha da frente, que mal pode acontecer?

Pai- Hum... Quem é que falou que morar perto de parente só da fofoca?

Alifer- Papai, você tem tempo pra mim? Eu queria conversar com você.

Pai- O papai está cansado, preciso de um banho urgente, pode ser depois do jantar? Ou a mamãe pode resolver isso.

Alifer- Tudo bem, deixa eu...

Pai- Vou pro banho.

Nosso pai saiu do quarto e só ficaram nossa mãe e Alifer.

Mãe- Conta pra mãe o que está acontecendo. Tem alguém te chateando na escola? Me diz que é que eu vou lá e resolvo.

Alifer- Não! Isso é assunto de homem, eu tenho que falar com o papai.

Mãe- Tudo bem, vou deixar os garotos se resolverem. O que tem aí? Quer mostrar o que no caderno? Está com dificuldades nas aulas?

Alifer- Não, é só a autorização pra um passeio com a escola, mas eu não vou ir.

Mãe- Por quê?

Alifer- Haa! Me deixa mãe, eu não quero ir e pronto.

Jeniffer me esperou sentada em cima de um moru em sua casa, lá nós contávamos nossos segredos, falávamos sobre garotos, se bem que ela era muito boa com eles, não sei se era seus belos cabelos ruivos e lisos ou seu jeito toda malandra, não sei como ela sabia chegar neles, e na maioria das vezes no garoto que estava afim dela.

Jeniffer- Você demorou.

Eu- Estava fazendo as tarefas, ao contrário de alguém, não sou bonita o bastante pra conseguir um garoto que me empreste seu caderno pra copiar as respostas.

Jeniffer- Pelo menos você é inteligente.

Eu- E então, o que queria falar comigo?

Jeniffer- Olha, eu não tenho certeza, mas tem algo errado com o Alifer, eu to preocupada.

Eu- Você também percebeu percebeu?

Jeniffer- Não exatamente... Eu vi, algumas coisas.

Eu- De novo anda sonhando acordada?

Jeniffer- Não são sonhos, não exatamente, você sabe, já aconteceu isso antes, é como...

Eu- Se você pudesse ver o futuro? Qual é? Já falamos sobre isso, você diz que algo vai acontecer, as vezes acerta, as vezes erra.

Jeniffer- Eu sei, mas agora está diferente, eu controlo melhor isso, com o tempo percebi que as coisas acontecem diferente porque eu digo o que iria acontecer e pelas pessoas saberem disso, acaba mudando, mas só porque eu avisei a elas.

Eu- Palpite, dedução...

Jeniffer- Acredita em mim ou não?

Eu- Hum... O que você viu dessa vez?

Jeniffer- O Alifer, uns símbolos estranhos, um homem de capuz, não vi o rosto dele mas ouvi sua voz e é familiar, o tio, um quarto com pouca luz...

Eu- E?

Jeniffer- O homem abusou do Alifer, o torturo, fez umas coisas esquisitas com ele e... Ai!! Foi horrível!

Eu- Tem certeza?

Jeniffer- Bom...

Eu- Sabe quando vai acontecer?

Jeniffer- Não...

Eu- Olha, vamos dizer que isso vá mesmo acontecer...

Jeniffer- Deus queira que não.

Eu- Precisamos saber quando vai ser.

Jeniffer- E como vamos saber isso?

Eu- Meu irmão, você viu algum detalhe específico nele?

Jeniffer- Bem, ele estava igual aos outros dias, usando uniforme, a não ser... O tênis dele, era um preto com 3 listras brancas em cada lado com uma meia que tinha algo em vermelho escrito, ou era mancha de sangue...

Eu- Credooo, não brinca com isso!!

Jeniffer- Não conte nada pra ninguém, não quero ser internada de novo.

Eu- Pode confiar em mim, não vou contar. Agora vamos esperar pra ver quando vai acontecer e ver o que podemos fazer.

Jeniffer- Esperar?

Eu- É, o dia que ele estiver usando um tênis preto com 3 listras brancas e um penteado diferente eu te ligo e aviso.

Jeniffer- OK.

Ficamos ali conversando até meu pai me chamar pra jantar. Alifer tentou conversar com nosso pai novamente, mas ele não deu muita importância, disse que estava cansado e que tinha que dormir cedo, eu sabia que não era verdade, o que ele queria mesmo era ter um tempinho com a mamãe. E assim foi no resto daquela semana, sempre com uma desculpa difere como " To muito ocupado agora, não posso porque estou atrasado, depois a gente conversa, agora não, outra hora conversamos com calma, já está tarde e temos que dormir..." até que o tal dia chegou. Acordei de manhã cedo, me arrumei pra ir pra aula e ao ir tomar cafè vi que Alifer estava com um topete pra cima quando geralmente ele usa para o lado.

Eu- O que houve com seu cabelo?

Alifer- A mamãe, ele disse que eu tenho que começar a mudar algumas coisas porque estou crescendo, que hoje em dia homem usa o cabelo arrepiado.

Me inclinei e olhei em baixo da mesa.

" tênis preto com 3 listras brancas e meias com escritas ZETRIX em vermelho"

Mãe- Está olhando o quê?

Eu- Nada! Só se foi aqui que eu guardei um chiclete.

Mãe- Hum! Que nojo!! O que foi que eu falei pra vocês? Se eu pegar vocês fazendo isso...

Subi para meu quarto pegar meu celular e ligar para a Jeniffer, contei pra ela que o dia era aquele, ela me aconselhou a fazer meu irmão a ficar em casa com a mãe mas não funcionou, mamãe disse que aquele era um dia de passeio com a escola e que o Alifer não podia faltar, seria uma boa oportunidade pra ele se distrair com os amiguinhos da escola.

Na escola, antes da aula começar, falei com a Jeniffer, ela me deu uma pulseira que gostava muito, como símbolo da nossa amizade, eu não entendi o porquê dela me dar, foi um presente do pai dela que já havia morrido, ele deu justamente um dia antes de morrer.

O sinal tocou, todos entraram nas sala exceto nós duas que ficamos escondidas no banheiro.

Eu- E agora?

Jeniffer- Esperamos um pouquinho.

Eu- Afff!! ter que esperar no banheiro sem fazer nada.

Jeniffer- Ué! Aproveita fazer xixi agora porque vamos ter que ir naquele passeio.

Eu- Eu to com medo.

Jeniffer- Não se preocupe, vai ficar tudo bem.

Eu- Eu devia ter feito algo pra ele ficar em casa, qualquer coisa, até ter dado um empurrão nele pra se quebrar todo.

Jeniffer- Aí você seria a vilã.

Eu- Não, seria só pra ele estar seguro em casa.

Salete- Vocês também estão matando aula?

Jeniffer- Não, bem que queria mas não, estamos em uma missão.

Eu- Quem tá aí?

Jeniffer- Acho que a Salete, colega da minha sala.

Salete- Que tipo de missão?

Jeniffer- Meu primo está com um problema muito grave e nós queremos ajuda-lo.

Salete- Hum!! Entendi. E que problema?

Jeniffer- Pedofilia.

Salete- Sei... Querem ajuda pra dar um jeito no cara?? Eu tenho uns amigos que me devem alguns favores.E

Eu- Não, obrigada, a gente resolve isso.

Salete- É serio, já fui abusada, se eu puder fazer qualquer coisa pra ajudar, eu faço.

Jeniffer- Bom, meu primo vai sair pra um passeio e temos que ir atrás dele e pra isso teremos que passar pela secretaria, vamos precisar de uma distração.

Salete- Sem problemas, a Bia me ajuda. Não é Bia?

Bia- Com certeza! É nóis!

Jeniffer- É, essa escola é um saco.

Eu- Não sabia que tanta gente matava aula.

Salete- Disseram que hoje teria um teste surpresa oral em cada matéria.

Na secretaria os alunos estavam saindo para o passeio, todos mostrando seus cadernos com a autorização, meu irmão sabia que não iria ir porque não deu para nossos pais assinarem porém, quando ele abriu o caderno de avisou, viu que mamãe tinha assinado sem ele saber.

Professor- Vamos, o ônibus está esperando.

Jeniffer- 3, 2, 1,... Vamos, eles estão saindo.

Eu- Como você sabe? Haa, esquece.

Jeniffer- Meninas, vamos precisa da distração de vocês.

Saímos do banheiro, e as duas garotas começaram a brigar, briga feia, de se machucarem, Jeniffer e eu fomos até a secretaria chamar a coordenadora e supervisora.

Jeniffer- Senhora Hacphell!!

Coordenadora- O que vocês duas estão fazendo fora da sala?

Jeniffer- Fui ao banheiro trocar o absorvente...

Eu- E eu esqueci meu caderno no banheiro.

Jeniffer- Nós estávamos voltando pra sala quando vimos duas meninas brigando!! Está ouvindo os gritos? Uma delas está com um cabo de vassoura!!

Eu- A senhora tem que ir lá.

Coordenadora- Gegi!! Tem duas meninas brigando perto do banheiro, vamos lá me ajudar a separar!! E vocês duas esperem aqui, vamos conversar depois, quero saber o que aconteceu detalhadamente.

E foi assim que passamos despercebidas pela secretaria.

Jeniffer- Viu? Pelas portas da frente.

Eu- Tivemos sorte, muita sorte, espero que continue assim.

Jeniffer- Sorte? Quem você acha que invento a história de que teria teste surpresa oral em todas as matérias hoje?

Eu- É, eu realmente não te conheço.

Jeniffer- Nem um pouquinho.

Eu- Eii, o ônibus já foi...

Jeniffer- Olha ali, é o Alifer.

Eu- Onde?

Jeniffer- Ali, na frente, entrando naquele carro preto!! Aquele não é o professor dele? Aquele casaco! É ele Laede, ele é o homem que eu vi.

Eu- Aii meu Deus!! Não!! Você estava certa!!

Fui correr para impedir meu irmão mas eles já estavam acelerando.

Jeniffer- Laede! Espere, eles vão para em uma lanchonete.

Eu- Tem certeza?

Jeniffer- Tenho, eu só vejo aquilo a qual estou incluída e vi que estávamos passando em uma lanchonete encontrando eles antes que saíssem. ela não fica muito longe, mas vamos precisar de um carro.

Eu- Vou chamar um táxi.

Jeniffer- Não, chamaria atenção, vamos naquele bar no final da rua, lá um homem vai aceitar 100 reais.

Eu- É melhor chamarmos a polícia ou meu pai.

Jeniffer- E dizer o quê? Que sua prima adolescente vê o futuro, que ficaram no banheiro esperando o pessoal entrar na sala e armaram uma briga pra escaparem da aula e perseguir um professor? Se você ligar pra polícia, eles só vão registrar como trote. Quem é que acredita nos jovens?

Eu- Mas eu... Seus olhos, estão avermelhados.

Jeniffer- É? Eles estão ardendo, nunca olhei tanto para o futuro, e tão longe, quanto mais longe, mais borrado fica de ver.

Fomos até o bar, Jeniffer chegou no cara certo, ofereceu o dinheiro pra eles nos levar até a lanchonete e depois seguir um carro, o cara aceitou, era dinheiro pra ele beber mais. Ao chegar na lanchonete em questão de segundos o carro do professor estava saindo.

Jeniffer- Eu não disse?

Eu- Você está ficando boa nisso.

Jeniffer- Só porque estamos seguindo o que estou vendo, se continuar assim, vamos chegar até o tempo que eu quero, o problema antes é que eu contava o que via e as pessoas faziam justamente o oposto, isso porque eu contava, mas se eu não contar tudo... Rápido, eles estão saindo.

Seguimos eles até um bairro no final da cidade, um bairro grande mas pouco habitado. Paramos em uma estradinha de chão e ficamos vendo eles descerem do carro pra entrarem em uma casinha de madeira em um terreno baldio.

Motorista- Eu não tenho o dia todo...

Jeniffer- Pode ir, nos pegamos carona com ele. Está aqui seu dinheiro, obrigada.

Descemos do carro e ficamos atrás de uma árvore esperando.

Eu- Por que você deixou o cara ir, como vamos voltar pra casa? Eu vou chamar a polícia.

Jeniffer- Não, olha, seu pai ai vir, temos que fazer as coisas acontecerem como eu vi ou o tempo pode mudar, se você chamar a polícia, eles podem vir e o sequestrador fazer seu irmão refém ou até mata-lo.

Eu- E vamos fazer o quê? Entrar lá e dar uma de panteras?

Jeniffer- Esperar, anoitecer.

Eu- O quê? Você disse que ele vai torturar o Alifer.

Jeniffer- Você quer ele vivo ou não? Não precisa se preocupar, ele não vai fazer nada com o Alifer agora, vai passar o resto do dia rezando ou sei lá o quê e desenhar umas coisas nas portas, paredes até no teto. Vamos esperar e ver se ele vai sair aí entramos lá, mas antes preciso descansar um pouco, meus olhos estão ardendo.

Eu- Devem estar mesmo, estão bem vermelhos, e escorrendo sangue.

Esperamos até quase anoitecer.

Jeniffer- Atende o celular que eu vou lá.

Eu- O quê?

Meu celular tocou, era meu pai ligando.

Jeniffer- Fique aqui, eu vejo o que vai acontecer, se você for lá vai ficar mais difícil de mim manipular o tempo.

Eu- Espere!! Espere... Haa, oi papai.

Pai- Onde é que você está? E seu irmão? O motorista disse que foi busca-los na escola e vocês não estavam lá.

Eu- Calma papai, eu estou bem mas o Alifer a a Jeniffer talvez não...

Pai- Como assim? O que aconteceu?

Eu- Papai, eu preciso de você aqui, e só você, um professor sequestrou o Alifer, eu e a Jeniffer seguimos ele até um bairro distante da cidade...

Pai- Onde vocês estão, rápido, vou ligar para a polícia.

Eu- Não papai! Não faz isso, se não vai dar tudo errado, a Jeniffer já viu isso acontecer, temos que fazer como elas disse, agora ela entrou na casa e eu...

Pai- Essa garota só está estragando sua cabeça com essa folia dela, essas besteiras...

Eu- O Alifer foi sequestrado e vai ser torturado, até morto, por culpa sua!! Você não se importa nem um pouco conosco, está sempre muito ocupado, mamãe e eu percebemos que ele estava estranho nessa ultima semana, ele não se abria pra nós, a único em quem ele confiava pra dizer algo era o senhor mas toda vez que ele ia pra falar com você, você estava sempre muito ocupado!! Se alguma coisa acontecer a ele, vai ser culpa sua e eu nunca vou te perdoar por isso!!

Pai- Aonde vocês estão?

Contei pra ele onde estávamos, ele não disse mais nada, só me ouviu, torci pra ele não trazer a polícia, e ele trouxe só o meu avô, fiquei os esperando no final da rua.

Pai- Filha você está bem?

Eu- Estou, papai que bom que venho, eu estou com tanto medo!

Pai- Não se preocupe, vou concertar tudo isso. Onde eles estão?

Eu- Aqui perto em uma casa velha de madeira.

Pai- Me leve até lá.

Levei ele até a casa, ele disse pra mim esperar ali, escondida e que não iria demorar.

Eu- Espere, antes de ir, por que não distraímos ele? Atraímos a atenção dele pra aqui fora e...

- Parados! Os dois, ou eu os mato.

O professor saiu de trás de uma árvore apontando uma arma pra nós. Ele nos levou para dentro da casa, deu uma surra em meu pai, de arrancar dente, Jeniffer estava caída no chão, Alifer em uma cama, parecia estar tonto, meu avô foi amarrado em uma cadeira, já meu pai preso em pilar no meio da cada abandonada, não era bem uma casa, parecia um lugar feito pra matar vacas, porcos, e outros bichos.

Pai- Deixe meus filhos irem, eu te dou qualquer coisa, não importa o que seja, só deixe eles irem. É dinheiro que você quer né? Eu pago.

Professor- Não, só quero o corpo do seu filho e algumas almas.

Avô- O que você fez com meus netos?

Professor- Nada demais, o Alifer está drogado, pra não fugir, quanto a garota ruiva, eu tentei atirar nela mas não deu certo, nem as facas, no fim ela sangrou pelos olhos e desmaiou, acho que ficou assustada.

Pai- Por que está fazendo isso? O que espera ganhar?

Professor- Não interessa.

Avô- Você disse alma? Pelo visto é um pacto.

Professor- O que sabe velhote?

Avô- Então é um pacto com um demônio, se precisa de almas e um corpo, provavelmente quer trazer alguém de volta, um filho talvez.

Professor- Quem é você velho?

Avô- Um Luciferiano, minha neta, a do cabelo ruivo, está viva hoje porque eu consegui um pacto pra trazer ela, era só um bebê, mas há um preço e requisitos, a criança pode vir com defeito, eu to avisando.

Professor- Então entende porque tenho que fazer isso? Meu filho tinha 8 anos, era igual ao Alifer, minha esposa estava doente, sofria de uma doença que causava ataques de loucura e um dia quando cheguei em casa, ela tinha matado nosso filho a facadas porque havia esquecido de tomar seus remédios.

Avô- Eu entendo, mas seu pacto não vai funcionar.

Professor- Espere e verá.

Avô- Confie em mim, é melhor nem tentar. Minha neta foi uma exceção, ela morreu e em menos de 2 horas eu a trouxe de volta, e isso custou muito, parte da vida dela e mais a alma do meu outro filho que fez o pacto. Ele ganhou 10 anos pra aproveitar come ela, e quando o dia chegou, assinatura do demônio apareceu em seu braço e então um cão do inferno veio buscar sua alma, fiz o possível para segura-lo e então quem apareceu foi o próprio demônio no corpo dela. O demônio não me matou porque sou um Luciferiano, e me deu alguns concelhos, como seguir o parto e aproveitar a sorte que tenho de ser assim, ele disse que quanto mais tempo a pessoa morta, mais difícil traze-la de volta, consumia muito poder e pra isso precisaria de almas, por sorte as duas horas deram pra pagar o gasto de poder do demônio e até dar há mais, mas um dia a minha também será buscada. Você pode tentar trazer seu filho de volta, mas tem almas o bastante pra pagar o demônio?

Professor- Eu tenho a dê vocês.

Pai- Não tem não, minha alma é minha alma, por mais que eu morra, o demônio não pode pega-la sem a minha permissão.

Professor- Eu vou correr esse risco...

Pai- Você não parece tão mal assim, é só um pai solitário, eu entendo você, só de estar aqui já o entendo, não quero passar o mesmo que você. Deixa eles irem.

Professor- Já disse que preciso do corpo e das almas.

Eu- Pai!!

Pai- Vai ficar tudo bem filha.

Ele desenhou por toda a casa símbolos demoníacos com sangue dele mesmo, fez um específico no chão e colocou meu irmão em uma cadeira, ali ele torturava meu irmão, cortou várias partes do seu corpo enquanto invocava um demônio. Eu não pude fazer nada pois também estava amarrada.

Professor- Invocant te, creatura infernales, qui vivificat mortuos, et venite ad me anima mea, inquit, tradidi vobis: in meo sanguine corpus, quare facis. Vocatis canes infernales dominis...

Ele continuou invocando o demônio enquanto eu nada podia fazer a não ser ver e chorar. O ar ficou pesado, meu coração passou a bater mais forte, o medo tomou conta de mim, algo estranho estava acontecendo, a casa começou a rangir. Minha prima acordou, viu o que estava acontecendo, se levantou e veio me soltar.

Avô- Aproveitem fugir, ele não pode para o ritual, não pode erra o nome do demônio que está invocando ou ele virá atrás dele, corram!! Vão o mais longe que puderem.

Fui dar a volta pra sair da casa coma Jeniffer e a porta se fechou.

Eu- Está trancada.

Jeniffer estava com os olhos vermelhos, bem vermelhos, a coloração, foi como ver o inferno em seus olhos.

Jeniffer- Acabei de chegar e você já quer ir embora menina? Seus pais não te deram educação?

Eu- Deram, e disseram que eu não podia ficar fora até tão tarde, então to indo.

Meu pés travaram no chão.

Jeniffer- Vamos perguntar para o seu pai se isso é verdade.

Jeniffer estava possuída por um demônio, sem as mãos, ela me arratou de volta pra onde eles estavam e me jogou na parede.

Pai- Jeniffer?

Jeniffer- O número chamado encontrasse desligado ou fora da área de cobertura, tente novamente mais tarde. Tututututut!! Então? Quem me invocou?

Pai- Pai, demônios falam português?

Jeniffer- Falamos qualquer língua criada por humanos, e não me interrompa mais. Quem me invocou?

Professor- Fui eu Mayson.

Jeniffer- Por quê?

Professor- Bem, eu...

Jeniffer- Brincadeirinha, eu sei porque fui invocado. Qual o pacto?

Professor- Eu quero meu filho de volta, te ofereço o corpo desse garoto como casca minha alma e a de todos aqui dentro.

Jeniffer- Vocês humanos ficam cada vez mais burros com o passar do tempo. Aquele desenho ali, perto da janela, sabe o que significa? " Cão sem pelos" é uma piadinha de mal gosto para cães do inferno. Isso não é o pior de tudo, o mínimo que você deveria saber é como um contrato funciona. A lei diz que antes de te matar por te me invocado, devamos negociar e eu explicar cada regra do pacto. Vamos lá, algo que você errou feio. Alguém sabe? Vovô?

Avô- Cada pessoa é dona da própria alma ou a de um filho na barriga da mãe, portanto...

Jeniffer- Portanto não se pode oferecer a alma de estranhos. Eles são donos das próprias almas. Outra coisa, além dos desenhos mal feitos e a péssima pronuncia, quanto mais tempo de morte do impactado mais difícil de trazer-lo pra esse plano, sem falar que seria um total desrespeito ás regras porque um demônio não pode trazer outro de volta a vida.

Professor- Mas meu filho era uma criança, não pode ter ido para o inferno.

Jeniffer- Não é bem assim, depois de 24 horas não podemos trazer ninguém de volta, seja cachorro, gato, periquito, papagaio. blábláblá.... E pra valer sua alma ele teria que estar morto até 30 minutos, coisa que acho pouco improvável. Humm! Mas acho que não posso sair daqui de mão abanando. Essa casca, é de um semi, interessante, os boatos são verdadeiros, vocês humanos começaram o tal plano.

Pai-n Semi?

Jeniffer- Você mesmo, já converso contigo, temos negócios a tratar.

Pai- Pai, do que ela está falando.

Avô- Demonstre respeito, fique quieto se não quiser morrer.

Jeniffer- Seu pai é sábio. Enquanto a você - Jeniffer olhou para o professor- Se matar o menino, pode ser que eu traga seu filho de volta , porque será um corpo recém morto, é só trocar as almas.

Avô- Não faz isso!!

Pai- Não!!!!!

O Professor não pensou duas vezes e matou meu irmão com uma facada no peito. Eu chorei tanto chorei tanto.

Pai- Não! Seu desgraçadooo! Eu mattooo você!! Vou te fazer sofrer tanto!! Vai me implorar pela morte quando eu te pegar!

Professor- Faça! Traga meu filho e eu te darei minha alma.

Jeniffer- Acho que não, você tem tão pouco a oferecer, sua alma não tem valor. Olhe nos meus olhos.

Tudo escureceu e então eu cai no chão, quando olhei para o professor do Alifer vi que ele é que estava com os olhos vermelhos, iguais aos da Jeniffer.

Professor- Agora sim, lá estava apertado. Sua alma é grande Jeniffer, um dia vai explodir, você é um semi e olhou para o inferno quando estava sendo trazida de volta, por isso vê o futuro, mas cada vez que faz isso, sua alma enfraquece, em breve morrerá e vai deixar de existir. Deixando de lado esse assunto, você papai do menino, temos negócios a tratar.

Pai- Que negócios?

Professor- Hora, vamos, você não quer trazer seu filho de volta?

Pai- E eu posso?

Professor- Pode, mas seu tempo de vida vai ser curto.

Pai- Curto quanto?

Professor- Bem curto.

Eu- Papai, faz alguma coisa, eu não aguento ver isso, paiii!!

Pai- Se eu aceitar, sai todo mundo vivo?

Professor- É, pode ser, eu não poderia matar o velho porque ele tem data de validade e só pode morrer de causas próprias ou até o cachorrinho do dono vir buscar, sua filha não tenho o menor interesse, a ruiva um pouco.

Pai- Eu aceito.

Jeniffer- Meu pai está no inferno?

Professor- O que foi querida, eu não te ouvi?

Jeniffer- Eu perguntei se meu pai está no inferno.

Professor- Se ele fez um pacto, sim.

Jeniffer- Então proteja o corpo do Alifer tornando-o um semi que eu te dou minha alma.

Professor- Duas almas em uma noite? Que delícia, venham cá, vamos dar um beijo em grupo.

Pai- O quê?

Avô- É o contrato.

Professor- Por que você acha que chama isso de selinho?

Eles deram o beijo coletivo, papai foi solto, ele, vovô, e eu, do nada o Alifer estava vivo de volta, mas ainda tonto. O demônio sumiu, e papai foi abraça-lo.

Pai- Me desculpe filho, perdoe o pai.

Alifer- Você veio... então tem um tempinho pra mim agora?

Pai- Sim filho, pode falar com o papai, diz o que você queria me dizer.

Alifer- Eu te amo papai, mas agora não posso mais dizer, eu to cansado, preciso dormir.

Papai nos carregou até o carro, parecia que estava tudo bem, nós indo para um hospital, Alifer no banco de trás comigo e a Jeniffer, isso até o professor aparecer em nossa frente. Quase o atropelamos, ele disse algo que eu não entendi, ele estalou os dedos e nosso carro capotou pra frente, eu consegui sair do carro, tinha gasolina pra todo o lado, mesmo toda feriada, com um braço cortado e uma perna travada consegui sair. Fui para frente acordar o papai.

Pai- Pai, o senhor está bem?

Vovô- Estou.

Pai- Eu to preso, consegue sair?

Vovô- Acho que consigo, estou tonto.

Eu- Papai!

Pai- Filha, você está bem?

Eu- To, e você papai?

Pai- Tem gasolina aqui, ajude o vovô a tirar os outros do carro, o pai ficou preso.

Me arrastei um pouco, puxei o Alifer pelo mesmo lado em que sai, o carro estava de cabeça pra baixo, foi difícil tira-lo, vovô saiu, por estar muito atordoado caminhou alguns metros pra cair. Ao ir tirar a Jeniffer o Professor apareceu novamente, veio caminhando em minha direção, eu mal conseguia me mexer e ainda tinha que pensar em correr.

Professor- Hora de pagarem sua dívida. Extriment horum enic tra ento diw framuom nom enic extriment...

Pai- Saia daqui Laede!! Corre pra longe!

Ele nem se importou comigo, foi direto em quem estava no carro. Me virei pra fugir e dei de cara com um homem de preto, era alto, com umas correntes enroladas no braço.

Ele- Regna terrae, cantate deo, psállite dómino, tribuite virtutem deo...

Fiquei assustada, porém ele não se importava muito comigo, sua atenção aparentemente estava voltada ao Professor.

Professor- A mão de Deus?

Ele- Saia daqui criança.

Professor- Francamente humano, acha que tem chances contra mim? Eu acabei de tomar sangue de semi. Não estou com saco pra ir atrás de você, estou muito ocupado trabalhando.

O tal cara que surgiu do nada, atacou algo no Professor que o fez ficar irritado, ele se afastou um pouco de mim atraindo o professor para uma armadilha.

Professor- Seu imprestável, eu vou...

Sua espada pegava fogo, ele correu ao redor do Professor em seguida corrida em linha retas para ataca-lo, achei que ele estava errando os golpes mas eram de propósito.

Professor- Nem se eu só usar a força humana você me acerta.

O Professor estendeu a mão em direção a ele, disse algumas palavras em outra língua, o cara só pulava em circulo ao redor dele.

Professor- Seu macaco prego, fique parado ou chamarei meus cães.

Ele- Lugar de demônio é no inferno, esse é dos humanos, aqui somos nós quem mandamos. Vou te mostrar agora o porquê vocês não devem vir pra cá.

Enquanto eles lutavam eu tirei a Jeniffer do carro. O homem de preto cravou sua espada no chão e um circulo de fogo se formou com uns desenhos nele, no meio uma estrela.

Professor- Uma armadilha de demônio? Hahaha!! Eu ainda posso usar meus poderes aqui dentro, é só esperar o fogo se apagar e eu poderei sair, não vou ficar aqui para sempre.

Ele- Não vai mesmo, hoje foi seu ultimo dia, espero que tenha aproveitado.

O homem atravessou o circulo de fogo, em sua mão estava uma chama vermelha, era como se todo a sua mão pegasse fogo.

Professor- E ainda me faz o favor de entrar aqui?

O professor estendeu a mão em direção a ele a fechou.

Ele- Eu sei que magia, bruxaria, essas coisas, são a ciência da qual não tem explicação, é tudo fantasioso, porém, quando se estuda uma delas, você encontra a ciência, foi isso que achei em você demônios, e ciência vence ciência. Eu sei que almas são uma forma de energia, o espírito, e energia é tudo igual, todas envolvem eletricidade, elétrons, é dai que vem seu poder, sem um corpo para limita-los, vocês tem quase que total controle dessa energia. Por que demônios queimam no inferno? Porque no inferno tem fogo, lá é quente, um lugar onde elétrons livres estão acelerados, tão acelerados que criam explosões, o que dificulta de controla-los, é assim que vocês matam a longas distâncias, vocês comprimem eles para que apertem o coração. Mas e se estiverem em um lugar quente, como estar cercado por fogo. Como fazem pra se salvarem? Bom, até agora nem um de vocês se salvou.

Professor- Você é aquele quem chamam de...

Ele- Relâmpago Da Meia Noite.

Professor- Jhonnee Trovão...

Ele- Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica, in nomine et virtute Domini Nostri Jesu + Christi, eradicare et effugare a Dei Ecclesia, ab animabus ad imaginem Dei conditis ac pretioso divini Agni sanguine redemptis + . Non ultra audeas, serpens callidissime, decipere humanum genus, Dei Ecclesiam persequi, ac Dei electos excutere et cribrare sicut triticum + . Imperat tibi Deus altissimus + , cui in magna tua superbia te similem haberi adhuc præsumis; qui omnes homines vult salvos fieri et ad agnitionem veritaris venire. Imperat tibi Deus Pater + ; imperat tibi Deus Filius + ; imperat tibi Deus Spiritus Sanctus + ...

Professor- Nãoo!! Cale a boca! Paiii!! Me ajude!!

Jeniffer estava inconsciente, não acordava e nem dava um sinal de vida, antes que as coisas piorassem, fui ajudar meu pai. O problema foi que o fogo estava se espalhando, na reta dos dois.

Pai- Sai daqui filha, sai logo!!

Peguei na mão do meu pai e tentei puxa-lo pra fora.

Pai- Me deixe, vá!!

Saindo de perto do carro, de ré, ao olhar para o lado, vi aquele corpo todo em chamas vindo em direção ao carro, o impacto foi tão grande que fez um barulho forte.

Ele- Die daemonium in manu Dei!!!

Quando o corpo caiu no chão, o fogo se espalhou e com a gasolina por todo o carro, uma explosão se fez, foi muito grande, eu estava bem perto, tão forte que fiquei inconsciente. Acordei assustada no hospital, algo estava diferente, bem diferente. Estava tudo escuro. Senti alguém pegar na minha mão.

Mãe- Cama filha, sou eu.

Eu- Mãe? Porque me vendaram? Onde estou?

Mãe- Está no hospital.

Tirei as vendas dos meus olhos e mesmo assim tudo continuava escuro.

Eu- Por que está tão escuro aqui? Eu não estou vendo nada.

Minha mãe chorou, chorou e chorou até o médico aparecer e revelar o que estava acontecendo, eu havia queimado minhas córneas, o que me fez perder a visão. Meu primeiro ato foi chorar por estar cega, chorei por um bom tempo, não pensei que pudesse me acostumar a aquilo.

Depois que parei de chorar perguntei a mamãe sobre os outros, ele me disse que o Alifer estava bem, que não tinha nem um arranhão, o que me surpreendeu, quanto ao vovô teria que ficar de cadeira de rodas, e Jeniffer e Papai, esses estavam mortos. Foi assim que meu irmão se tornou um semi. De um pacto que nosso pai fez. Agora vocês devem estar se perguntando o porquê que a Jeniffer morreu e eu é quem posso prever o futuro. Isso devesse de uns transplante de córneas que recebi dela. Meu caso foi priorizado por ter recém acontecido e ter maiores chances de sucesso, eu não estava pronta pra deixar de olhar para o mundo.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxPresentexxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Rafa- Então você só tem esse dom porque recebeu a visão da sua prima que agora está morta?

Laede- Isso mesmo.

Rafa- Eu nem sei o que te dizer.

Fiquei quieto só observando os dois, parei pra pensar na história que ele contou. Seria tudo verdade? Algumas coisas faziam sentido.

Rafa- Relâmpago da meia noite. Me parece familiar.

Laede- Trovão, Jhonnee Trovão era seu antigo nome.

Rafa olhou pra mim com uma cara surpresa.

Rafa- Será?

Eu- Não, ela disse Trovão, não Trivão.

Rafa- Vai ver ela ouviu errado.

Eu- Laede, aquele homem era velho ou novo.

Laede- Não sei, ele parecia ter uns 30 anos.

Eu- Não era ele, provavelmente ele deve ter sido o primeiro, pense bem, circulo de fogo, espadas e mão em chamas, esse cara deve ter dado inicio ao legado do Trovão. Não deve ter sido o nosso Trivão, porque o nome dele vem de terceiro, entre eles teria um Jhonnee Bivão, se 2, ou segundo.

Rafa- Então o quarto seria o Jhonnee Quadrivão. Mas quantos deles devem existir?

Eu- Não tenho a menor ideia, alguém que deve saber é o Jhonnee Boy, afinal ele era o favorito.

Discutimos sobre várias coisas, Laede nos contou mais sobre ela, sobre como aprendeu a fazer o que faz, a vida que levou, como descobriu mais sobre semis e Luciferianos... E por hoje chega

No próximo cap...

Will- Cadê o Waltty?

Alex- Ele sumiu, foi para uma missão de resgate com o Styve e não voltou.

Will- Está de sacanagem comigo?

Will- O Waltty sumiu, o Styve também e não temos a menor ideia do que vamos fazer.

Rafa- Como assim assim não temos a menor ideia do que fazer? Vamos ir atrás dele. Ele pode estar em perigo.

Sarah- Seu imprestável!! idiota, retardado mental!! Vocês ficam todos esquisitos, somem do nada e vem na maior cara de pau me perguntar como estou? Eu fiquei preocupada com vocês.

Rafa- Calma Sarah, nós estamos aqui.

Erick- Will, Rafa, descobri ele falou, acho que sei pra onde o Waltty foi.

Sarah- Ai meu Deus! Você está vivo! Ai meu Deus! Não pode ser verdade.

Erick- Essa é a Sarah? Achei que ele fosse mais alta.

Sarah- É você sim! Eu não to acreditando! Vou ter um treco depois de arrancar a cabeça de vocês!

Styve- Venha comigo, eu tenho cartas brancas graças a você, ele decidiu, você será preparado pra se tornar o novo Tio Jhone.

Gustavo- Agora que provou ele não vai parar, sangue humano pode aliviar um pouco a tensão mas não vai ser o bastante, em breve ele vai começar a ir atrás dos outros semis.

Rafa- Eu vou estar sempre lá.

Pietro- É o diário de São Cipriano, se o encontrarmos podemos fazer bom uso, mas tem que ser o original.

Waltty- Agora que temos o Erick para nos auxiliar, podemos descobrir onde cada um deles estão, ajuda-los, e impedir que os Luciferianos os encontrem.

Will- Cadê o Erick?

Alex- Ele saiu, disse que iria tirar uma pedra do sapato.

Waltty- O quê? Por que não me disse isso antes?

Will- Se ele começar a matar, o sangue de demônio dentro dele vai agir mais alto.

Erick- Aqui estou eu, vamos resolver isso de uma vez por todas, já estou cansado de lutar com você sem um motivo.

Dremon- Então você veio mesmo? Hoje não terá tanta sorte, agora posso matar semi.

Erick- Hoje eu descubro porque me odeia tanto.

Dremon- Vá em frente! É isso que você quer fazer não é? É tudo que sempre quis! Estragar minha vida! Eu sou o que você me fez ser.

Will- Não Erick.

Vagner- Me perdoe filho...

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Hum. odeio essa coisa de Lúcifer! eu sou cristão e pra min essas partes leio pulando

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