Apaixonado Pelo Popular - Capítulo 15

Um conto erótico de Louie
Categoria: Homossexual
Contém 6274 palavras
Data: 10/12/2014 22:24:58

Sinto o movimento das ondas aos meus pés, gotículas de água sobem por minhas pernas. Faz pouco calor, e a brisa fresca movimenta meus cabelos e minhas roupas.

Observei os dois surfistas, ambos loiros e meio pálidos pegarem uma grande onda turquesa.

- Lou - Natália, a prima de Alex chamou - É melhor irmos, antes que o sol se ponha.

Acenei com a cabeça e fiz um sinal com as mãos para os surfistas, acenando insistentemente com um braço. Os surfistas pegaram a última onda e caminharam na nossa direção. Meu namorado, e seu primo Nícolas.

Gotas de água escorriam pelo corpo perfeito de Alex. Admito que ele estava mais bronzeado, mas não tanto quanto estava quando o vi pela primeira vez. Ele sorriu pra mim, e me deu um selinho salgado.

- Pô, você e Nat nem entraram ?! - Nicolas disse.

- Não, Nico. Eu não estava com muita vontade - Natália alisou os cabelos loiros. - E a água tá um gelo.

- Verdade - confirmei. - Não sei como vocês aguentaram.

Alex deu de ombros.

- A gente se adapta.

- Vamos ? - Natália nos apressou.

- Partiu! - Alex respondeu.

Eu e Natália subimos até o carro, esperando a dupla dinâmica. O conjunto de cabelos loiros e olhos azuis a faziam parecer uma estrangeira. Nicolas exclamou algo para a irmã sobre ela ser fresca e ela bagunçou o cabelo molhado dele, rindo. Acho que por serem gêmeos, eles eram mais unidos que irmãos comuns e tinham uma relação de puro companheirismo. Eles tinham exatamente os mesmos olhos azul céu, levemente separados. O mesmo cabelo dourado, as mesmas sobrancelhas curvas... Tirando o fato de Natália ser a típica "falsa magra" e Nicolas ser robusto.

Entrei no carro, presentinho do pai de Alex (que não conheço muito bem, mas já odeio) de 18 anos... Talvez para tentar disfarçar a sua ausência. Mas não vou negar, o carro era ótimo. O sol ia se pondo no horizonte quando saímos do Grumari em direção ao Recreio dos Bandeirantes, onde ficava a casa da tia de Alex.

Fitei Alex dirigindo, eu ao seu lado, segurei sua mão livre por um instante e ele a alisou carinhosamente. Agora ele vestia uma regata cinza, que por estar levemente molhada marcava os seus músculos... Ai, é difícil se controlar quando se tem um namorado gostoso assim. Olhei para ele com mais atenção. Óculos escuros estilo aviador, cabelos molhados e arrepiados, boca fina, os cantos levantando e formando um sorriso.

- O que foi, senhor canadensezinho ? - ele tocou a ponta do meu nariz.

Sorri. Eu adorava aquele apelido.

- Você é tão perfeito. - sussurei.

Os gêmeos riram no banco de trás.

- O amor realmente é cego - Nicolas caçoou.

- Alex perfeito ? Achei que depois desse tempo namorando você tivesse percebido melhor sobre ele. - Natália exclamou.

- Aff gente - olhei pra trás - Eu sei que ele não é, mas pra mim chega perto disso.

Eles ficaram rindo e repetindo "Alex e Louie, sentados numa árvore e se beijando"

Revirei os olhos. Apesar de terem 17 anos, as vezes eles pareciam ter 6.

Quando chegamos no Recreio, já era início de noite. Os gêmeos pegaram as pranchas e correram para dentro. O carro estava estacionado em frente à casa da tia Anna e apesar de estar cedo, a rua estava vazia, apenas com carros passando de vez em quando e pedestres apressados.

Alex desligou o carro e ficamos em silêncio.

- Você realmente me acha... - ele fez sinal de aspas com os dedos - quase perfeito?

Sorri.

- Sim, ué. - encostei a cabeça em seu ombro.

Ele beijou minha testa.

- Já eu não te acho nem um pouco "quase perfeito"...

- Deve ser porque você me acha perfeito - dei um sorriso convencido.

- Exatamente. - ele sorriu.

Alex aproximou sua boca da minha e me beijou, o gosto salgado de mar ainda estava em sua boca. O beijei lentamente, aproveitando cada gesto. Seus polegares se apoiaram em minha nuca, me puxando para um beijo mais intenso e íntimo. Alisei seus braços fortes e ele alisou minha nuca. Um arrepio fez meu corpo tremer levemente e paramos o beijo rindo baixinho.

- Te amo. - ele roçou seu nariz no meu.

- Te amo mais - sorri.

- Duvido!

Empurrei seu ombro.

- Amo sim, e ponto final.

- Acho que estamos no mesmo patamar.

- Ok - beijei sua clavícula - mesmo patamar.

- Amo cada coisinha em você - ele disse, fazendo um leve cafuné. - Amo seu cheiro, sua boca, seus olhos... Sua autoconfiança, sua força, sua sinceridade, o fato de você amar minhas bobeiras... até mesmo seu ego elevadíssimo.

- Ei! - protestei - Não é ego, é amor próprio.

- Amor próprio se chama ego gordo - ele riu - ego alimentado, ego de vadia!

Rimos muito, Alex era sempre divertido.

- E eu - o abracei, encostando a cabeça em seu ombro - Amo você pelo o que você é, você sendo você, e tudo o que nós passamos juntos.

Ele suspirou e beijou minha orelha.

- O que mais ?

- Amo essa sua maneira de ver sempre o lado belo da vida, seu bom humor, sua paciência, a maneira como você me protege, amo você...tipo muito, muito, muuuito mesmo.

- Awnnnn - ele distribuiu selinhos em minha boca - Você é o melhor, seu fofo.

- Não sou fofo - o encarei.

- É sim - ele sorriu - É fofo, carinhoso, sensível.

- Nha.

Minhas bochechas provavelmente pareciam pimentões vermelhos.

Fazia cinco dias que não transávamos, não por estarmos na casa de sua tia (era sim), mas sim porque estávamos mais carinhosos e menos safados...

Olhei para a grande casa em que estávamos estacionados na frente.

- Vamos ?

- Vamos, e você vai tomar banho comigo - ele riu.

- Mas eu nem entrei na água, e nem me sujei...

- Aé ?

- É!

Caminhávamos pelo quintal, a grama verde aos nossos pés.

- Sobre você não querer vir comigo pro banho, posso dar um jeito nisso!

Ele veio atrás de mim, e corri para escapar, mas não fui rápido o suficiente. Alex me derrubou no chão, esfregando os cabelos molhados em mim.

Gargalhei até ficar sem ar. Alex se deitou ao meu lado e ficamos olhando as estrelas como dois patetas desocupados.

- O que estão fazendo, meninos ? - Sophia, a prima de 13 anos de Alex nos perguntou.

- Olhando as estrelas - eu disse.

Ela nos olhou de cima, os cabelos loiros e lisos presos em um rabo de cavalo. Os olhos azuis e sérios nos encarando.

- Acho isso fofo - ela sorriu - mas se Nat e Nico estivessem aqui eles diriam que vocês são estranhos.

- Sei disso.

- Como estavam as ondas ?

- Grandes... boas pra surfar mas não pra cair.

- Que droga, e tava gelada ?

- De bater os dentes - imitei o gesto de bater os dentes e ela riu.

Sophia podia ter 13 anos, mas era incrivelmente madura. Apesar da pouca idade ela tinha quase 1,65 de altura e um corpo parecido com o da irmã.

- Vocês querem jogar video game ? Nico e eu queremos revanche de ontem! - ela nos olhou com o olhar sedento por vitória.

- Eu topo! - Alex se levantou. - Só pra ver a cara de vocês quando perderem.

- Vamos ver! - ela deu a língua e correu para dentro de casa.

Olhei para o reflexo do espelho, Alex estava de costas só com a sunga preta. Os músculos de suas costas se contraíam quando seus braços mexiam na roupa.

O quarto de Alex aqui era melhor que o dele na Tijuca. Alex disse que morou aqui até os 15 anos, e que vivia uma vida ótima, mas preferiu morar com a vó depois que seu avô morreu. Deitei na cama imensa e fiquei sentindo a brisa que vinha do mar entrar pela varanda do quarto, o ventilador girava num movimento rápido. As paredes brancas contrastavam com os móveis escuros. Fechei os olhos, me deliciando com a brisa noturna.

- Hey - ele sentou na cama, alisando meu rosto lentamente - Não dorme não - ele sorriu.

- Não estou dormindo, só relaxando...

- Se não quiser jogar, tudo bem.

- Mas é claro que eu quero jogar!- levantei - Ninguém me desafia assim - sorri.

Ele riu e me deu um selinho.

- Vem, vem tomar banho comigo.

Ele me abraçou e foi caminhando comigo para o banheiro.

Alex se despiu, e fiz o mesmo, tentei me controlar, mas não conseguia tirar os olhos daquele corpo perfeito.

Ele soltou um riso abafado.

- Você me deixa louco com esse olhar, Louie, para!

- Mas - tentei protestar, mas Alex me beijou.

O beijo que era pra ser doce e carinhoso acabou se tornando urgente e sedento. Ele me pôs sentado na pia e mordeu meu pescoço delicadamente. Agarrei seu cabelo loiro e o beijei com desejo. Minhas mãos possuíam seu corpo, e as dele o meu. Nossos membros se tocavam, duros e pulsantes. Não havia volta.... Até ouvirmos batidas insistentes na porta do quarto.

- Oi ? - Alex bufou irritado.

- Vocês vão demorar ? - era Sophia.

- Não, já estamos descendo!

Ele me olhou meio irritado e eu dei um beijinho em sua bochecha.

- A gente deixa pra mais tarde - mordi sua orelha.

Ele sorriu.

- Tudo bem, então.

Estávamos em uma competição acirrada, Alex já havia sido derrotado por Nicolas e agora os dois irmãos me caçavam. Eu estava sentado no colo de Alex, ele me incentivava e pela ansiedade acabei fazendo movimentos que o deixaram excitado, em pouco tempo senti 19 cm de pica roçando em mim. Acabei me desconcentrando e Sophia me matou.

Sophia levantou-se e fez uma dancinha da vitória.

- Chupa mundo!!! - ela se vangloriava.

Uma exibida mirim.

- Que tal a gente jogar The King of Fighters ? Cansei desse jogo, a gente já tá jogando há um bom tempo - Nicolas disse.

- Vamos! - sorri animado.

- Pode ser - Alex se jogou no chão, colocando os braços atrás da cabeça.

- Começa eu vs Louis, quem ganhar continua - ele me desafiou.

- Apenas observo essa perseguição comigo, hein - empurrei Nicolas.

Nicolas escolheu o Yori, droga, ia escolher ele! Pra diferenciar escolhi a Kula (porque sou uma menininha), Nicolas quase ganhou de mim nos primeiros golpes, me fechando num canto, até que o levantei e meio que o explodi no ar, estávamos quase acabando, eu com pouco HP, ele também, esquivei e o acertei com um chute. Nicolas perdeu.

Soph foi a próxima, escolheu a Leona. Continuei com a Kula. Depois dela quase me espancar a acertei com uma explosão gelada, a prendi num canto e acertei diversos golpes. Sophia perdeu !!!

Ops, o próximo era Alex. Ele sorriu pra mim e escolhi o Rugal, um ótimo personagem, acabei deixando a Kula mesmo e perdi. Não tive chance, Alex era bom nisso, depois de me ganhar ele me abraçou e deu beijinhos na minha bochecha debochando de mim.

Depois de ficarmos jogando por um bom tempo e começar a bater a larica, Sophia fez a pergunta de ouro:

- Gente, que tal a gente pedir umas pizzas pra mais tarde ?

- Apoio - Alex disse.

- Tô dentro ! - Nicolas também concordou.

- E que tal se a gente fizesse ?! - sugeri.

Os três me olharam com uma cara suspeita.

- É, gente, vamos ! - induzi.

- Eu topo ! - Sophia sorriu.

Listei os ingredientes.

- Não tem fermento biológico... Ei, a mamãe não ia no mercado depois do shopping ? - ela se direcionou pro Nicolas.

- Aham, vou ligar pra ela.

Tia Anna chegou com os fermentos e trouxe calabresa, bacon e pimentões. Pedi pra ela cortar a calabresa e comecei a preparar a massa.

Todos vieram ver enquanto eu batia na massa e espalhava farinha pelo balcão.

- Estão vendo galera ? Esse é o brilho nos olhos dele de que tanto falei.

- Aaah - todos disseram em uníssono.

Corei.

- Amor! - sorri tímido.

Todos estavam com os olhos grudados na massa.

- Então, a gente vai deixar a massa pra descansar por meia hora - coloquei o bolo de massa em uma bacia. - Enquanto isso a gente escolhe os sabores, dá pra duas pizzas.

- Calabresa com pimentão ! - Nicolas disse.

- Com pimentão, filho ? - Anna o respondeu.

- É, acho que fica bom - Sophia interviu.

- Pode ser, então - Alex e Natália concordaram juntos.

- E a outra ? - disse pros dois.

- Bacon, presunto e tomate ! - Alex disse.

- Faz uma metade sem tomate, por favor, odeio tomate ! - Nat disse.

Ela e Alex entraram em uma mini discussão sobre tomate e acabei indo lavar as mãos e esperar os 30 minutos.

Passado o tempo abri a massa no balcão, a joguei pra cima, a esmurrei e a coloquei sobre a assadeira, deixei um pouco de massa pra fora.

Coloquei o molho de tomate.

- Me passem o queijo - E Anna deu em minha mão, despejei sobre o molho e ela repetiu o processo na outra.

Deixei eles decorarem e depois de pronta, lembrei da surpresa final graças a Soph:

- E essas bordas pra fora ? ela perguntou.

- Ah, a gente faz borda recheada.

Soph pegou um saco de confeiteiro com requeijão e contornou as bordas, fechei as mesmas e levamos pro forno.

Nicolas e Natália arrumavam a mesa, Alex preparava os pratos e os talheres e Soph os copos.

- Você tem realmente muito talento na cozinha, querido. - tia Anna sorriu pra mim - Aposto que estão maravilhosas!

- Ah obrigado - a abracei carinhosamente - Vamos ver, né.

- Caramba, meu namorado é melhor que qualquer pizzaiolo do Rio ! - Alex disse, me deixando orgulhoso.

- Obrigado por aumentar meu ego - sorri.

Todos riram.

- Mas é verdade, tá muuuito bom ! - Sophia saboreava suspirando.

- Melhor pizza ! - O elogio veio do Nicolas.

- Lou cê tá sempre bem vindo pra fazer essa pizza aqui ! - foi a vez de Nat.

- Olha, na boa, a melhor que comi foi na Itália mas essa com certeza é a melhor do Brasil !!! - tia Anna disse.

- Ah, obrigado galera - sorri - Eu tento.

Assistíamos Branca de Neve e o Caçador, eu estava encostado em Alex e ele acariciava meus cabelos, sua respiração em minha nuca. O filme se dirigia ao fim, com a coroação da Branquela de Neve e então reconheci Breath of Life de Florence + The Machine como música dos créditos.

- Meus amores, dois filmes é o máximo que aguento - Anna levantou-se e bocejou - Estou exausta, boa noite.

- Boa noite - dissemos em uníssono.

- Gente, também tô indo - Sophia disse cansada.

- Isso, já tá na hora de criança ir pra cama - Alex brincou.

- Engraçadinho - Soph revirou os olhos - Boa noite, galera.

- Boa noite - dissemos em uníssono mais uma vez.

Sophia subiu para seu quarto.

- Gente, o Lual do Caio vai começar ! - Natália falou. - Vamos ?

- Tá maluca, garota ? A gente tá cansado. - Alex disse rindo. E então apertou minha coxa - Né, Lou ?

- Aham - menti. Já sabendo o que ele planejava.

Natália levantou, puxando o irmão.

- Nico, você vai, porque você tem o Caio como amigo e ele tem carro ! - ordenou.

- Pega um táxi - ele cruzou os braços.

- A Bia vai estar lá...

- Nossa, esse Lual vai ser um máximo, vou ligar pra ele agora ! - ele se animou instantaneamente de forma sarcástica. Mas continha verdade em sua voz.

Depois que os gêmeos saíram, Alex me abraçou carinhosamente.

- Vem, vamos pra cama. Tá tarde. - ele disse no meu ouvido, então chupou levemente meu lóbulo.

- Vamos. - eu disse de forma sacana, dando um sorriso malicioso que ele adorava.

Me levantei e Alex me agarrou. Sua pegada era coisa de outro mundo, era incrível, gostosa, forte. Agarrei sua nuca e o beijei ardentemente, seus lábios sugavam os meus, nossas línguas se moviam freneticamente. Alex me pegou no colo, me beijando, e subiu as escadas comigo. Sim, eu fiquei com medo de que ele se desequilibrasse e caíssemos escadas abaixo. Não, não parei de beijá-lo pra falar isso.

Adentramos no quarto, e os beijos ficaram mais intensos, Alex me deitou confortavelmente na cama. Tomamos fôlego, olhando-nos nos olhos. Ele me beijou de novo. Quente, forte, másculo, magnético. É mais ou menos isso o que eu diria do beijo. Eu simplesmente me deixava levar, me deixava ser conduzido por ele, o que ele amava, e o que aprendi a amar também. Ele beijou meu pescoço, e agarrei seus ombros, deslizando os dedos por suas costas largas e musculosas. Beijei sua orelha, mordendo-a levemente. E observei a porta aberta.

- Alex, a porta ! - eu disse alarmado.

Me desvencilhei de seu corpo e levantei-me rápido. Fechei a porta e a tranquei.

Alex me esperava na cama, seu olhar era sedento e sua boca estava entre aberta. Ele deu dois tapinhas em seu colo, me indicando o que queria.

Sentei em seu colo, colocando as pernas uma de cada lado dele. Acariciei seu rosto. Rocei meu nariz levemente em seu nariz fino, um beijinho de esquimó. Ele chupou meus lábios.

- Já falei o quanto você é lindo ? - perguntou ele beijando meu pescoço. Joguei a cabeça pra trás, aproveitando o prazer de ter sua boca em minha pele, chupando e mordendo meu pescoço. O único som que saia de minha boca eram gemidos baixinhos.

Senti suas mãos percorrerem minhas costas e chegaram na minha bunda, apertando-a em seguida. Olhei pra ele, que sorria maliciosamente, então beijei sua boca. Nossas línguas brincavam uma com a outra e ele chupava a minha com tanta vontade que eu gemia entre o beijo ardente. Minhas mãos puxavam o cabelo loiro dele, e as dele apertavam minha bunda. Separei nossos lábios levemente e mordi seu lábio inferior devagarinho, o puxando e o soltando.

Ele sorriu.

Alex me abraçou, beijando minha boca de novo. Ele induzia movimentos mais lentos, mais aproveitadores. Segui seu ritmo, dando beijos ardentes, porém românticos. Nossas línguas deslizavam pela boca um do outro, como bailarinas em uma dança voluptuosa.

Agarrei a gola de sua camisa cinza, intensificando o beijo. Ele parou de me beijar por um instante, que foi suficiente para puxar sua camisa e arremessá-la no chão. O beijei, com desejo, com vontade, com ternura. Suas mãos apertavam minha bunda com força, e as minhas alisavam seu peitoral. Deslizei-as pelos seus braços, por seu abdômen, sentindo os músculos perfeitos. Agarrei seu peitoral de tanto desejo, clamando por seu corpo. Ele parou ofegante, e retirou minha camisa roxa. Seus dedos deslizaram por minha pele, enviando arrepios por meu corpo.

- Amo sua pele - ele beijou meu ombro - Macia e cheirosa.

Ri baixinho, ele também. Dei beijinhos em sua boca.

Seus dedos passeavam por meus braços, costas, ombros. Arrepios se formavam no lugar que eles passavam. Fechei os olhos. Seu hálito quente aquecia meu pescoço, enquanto suas mãos macias desabotoavam minha bermuda. Rocei meus lábios em sua testa, e o olhei nos olhos.

Azuis. Como o céu. Um azul vivo, magnético, que lembrava um mar claro e sem ondas. Imaginei como ele via os meus. Talvez como folhas secas espalhadas pela grama ? Ou mesmo como grama, ficando amarelada pelo outono ? Esse pensamento me fez rir. Alex de Touro, que é terra. Eu de Escorpião, que é água. Os papéis elementais se invertiam quando o assunto era nossos olhos. Talvez, porque eu tinha uma parte dele em mim, e ele uma parte de mim nele.

Toquei seu peito, sentindo os músculos quentes e macios, mas não tão macios. Ele se curvou um pouco pra trás, apoiado-se em seus braços. E explorei seu corpo com minhas mãos. Senti-lo enviava ondas de desejo por meu corpo todo. Ele se voltou para frente e senti seu hálito em minha clavícula. Ele beijou minha pele, dando leves chupões. Abocanhou meu mamilo, e chupou devagar. A respiração forte passou por meus dentes, e meu corpo foi tomado de desejo. Segurei seus ombros; gemi baixinho. Fechei os olhos, e ele chupou o outro. Rebolei em seu colo, o estimulando.

Ele me olhou, segurou meu rosto e sua boca tomou conta da minha mais uma vez. Dei passagem à sua língua, e chupei devagar, ele sorriu entre o beijo e agarrou meu cabelo. Beijei-o como se fosse a última coisa que eu faria em vida. Ele parou o beijo, e me olhou. Às vezes, ele fazia isso, apenas me olhava e mais nada.

- O que foi ? - rompi o silêncio.

- Nada... só gosto de admirar sua beleza, e me perguntar o que fiz pra merecer tanto. - ele mordeu o lábio.

Ri. Parecia piada.

- Penso nisso sempre que olho pra você - declarei.

- É ? - ele sorriu de lado.

- Uhum - me enclinei para frente e o calei com um beijo.

Ele deitou e me puxou para cima dele. Suas mãos possuíram minha bunda, apertando-a com força. Ele empurrou minha bermuda para baixo. Chutei a peça de roupa. Ficando apenas com a cueca box preta. Alex me olhou nos olhos, e em seguida por cima de meus ombros. Suas mãos apertando minha carne farta.

- Essa bunda me deixa loucão - ele riu. - Sério que tudo isso é meu ?

Sorri sacana.

- Tudo isso e muito mais. - olhei em seus olhos.

Alex mordeu meu lábio devagarinho, e passou a língua por ele. Apoiei as mãos em seu peitoral. Acariciei seu peito e desci os dedos pelo seu abdômen, sentindo os gomos salientes. Abri o velcro de sua bermuda e a puxei pra baixo, ajudando-o à tirá-la. Observei o volume embaixo de sua cueca box cinza. A ponta levemente molhada. Sorri.

Alex sentou, e me puxou para um beijo ardente. Ele apoiou seu peso em mim e acabei ficando por baixo dele. Sua boca era voraz e molhada, sugando a minha com avidez. Nosso beijo era apaixonado, intenso, e sexy... Ele me virou delicadamente, e acariciou minhas costas. As pontas dos dedos criavam linhas que eriçavam cada pelo de meu corpo e seu membro duro tocava minha bunda. Ele beijou minhas costas, beijos leves e gostosos, indo em direção para baixo. Ele segurou o elástico da cueca e a puxou com força. Senti seu hálito em minhas nádegas e mais ondas de desejo atingiram meu corpo quando seus lábios tocaram-nas. Senti chupões, mordidas, e lambidas. Sua língua percorreu um caminho para dentro e tocou-me lá, segurei os lençóis, mordi-os, para não gritar de tesão. Ele fez movimentos rápidos e circulares e eu quase explodi de prazer, fez isso por um bom tempo, de vez em quando enfiando um dedo e massageando minha próstata. Era bom ter um intestino no ritmo, assim não me preocupava com certos problemas. Ele me virou de novo, beijando meu queixo e descendo com a língua para meu peito. Mordi os lábios tentando segurar os gemidos. Eu era muito sensível nos mamilos, e o contato da boca quente de Alex com minha pele me fazia ver estrelas. Sua boca então escorregou por meu abdômen liso. Ele segurou meu pau e movimentou a mão pra cima e pra baixo. Sorri malicioso pra ele em função da leve masturbação.

Sentei na cama. o sangue trovejando pelo corpo.

- Minha vez - empurrei seu corpo, e suas costas se chocaram contra a cama.

Sentei bem em cima do volume farto de sua cueca, e olhei para o rosto perfeito à minha frente, meu dedo indicador se pousou em sua boca fina e Alex chupou-o me olhando como se pudesse perder o controle à qualquer hora. Desci o corpo e pousei a boca sob seu ouvido.

- Você é meu - sussurei - Meu homem.

Ele assentiu.

- Eu sou seu - ele disse no mesmo tom - Da mesma forma que você é meu.

Dessa vez, eu assenti.

Desci uma mão por seu peito e toquei seu mamilo, sentindo-o duro em minha mão. Ele suspirou.

- O que você quer que eu faça, huh ? - mordi levemente sua orelha.

Ele me olhou nos olhos. As pupilas dilatadas.

- Me chupa - ele falou suplicante - De cima a baixo.

Sorri voluptuosamente.

- Você que manda...

Ele agarrou meu cabelo, e passou a língua por minha boca.

- Gosto assim. - ele sorriu.

- Não se acostuma, seu mandão - falei sorrindo.

Ele deu um sorriso de lado e beijou minha boca calmamente. Seus lábios deslizavam sobre os meus, e sua língua deslizava sobre a minha. Suas mãos passearam por minhas costas e apertaram minha bunda. Eu deixava ele me sentir, sentir meu corpo quente pela ardente sensação de líbido.

Alex me olhava como um predador que espera o momento certo. Como um felino.

Meus lábios sugavam levemente a linha do seu maxilar e desciam pelo seu pescoço, resquícios do seu perfume estavam aqui. Mordi levemente sua tez clara, fazendo ele sentir meus dentes roçarem contra sua pele. Ele suspirava e sorria, como se estivesse em um sonho que não queria ser acordado, seus olhos azuis estavam fechados e sua boca entre aberta, a respiração forte passava por seus dentes.

Os meus lábios carnudos chupavam delicadamente seu peito forte. Resquícios de perfume também estavam aqui. Deslizei os lábios para baixo, a língua levemente passando pela linha marcada entre as duas partes de seu peitoral. Cada pelo de seu corpo estava eriçado e sua respiração era vacilante.

Alex era gostoso, tão gostoso que eu tinha que controlar minha vontade cada vez que estava com ele, exceto nos momentos como esse, em que nos entregávamos um pro outro. Ele era meu.

Minha boca se fechou sobre seu mamilo direito e ele arfou. Era até engraçado como aquele pedacinho do corpo dele era tão poderoso, tão sensível pra ele. Eu o sentia duro e chupei com mais força, abrindo mais a boca e abocanhando seu peitoral. O gemido que ele soltou foi mais alto dessa vez. Deslizei a ponta da língua por seu mamilo e ele gemeu mais alto ainda. Ele me olhava, os olhos como chamas.

Beijei cada gomo de seu abdômen, enquanto minhas mãos massageavam seu membro por cima da cueca. Olhei em seus olhos. Paixão, luxúria, desejo.

Mordi o elástico de sua cueca e a abaixei com a boca, tirando-a em seguida.

Sua pica grande e levemente grossa pulsava, as veias dilatadas, a cabeça rosada melada. Passei a ponta da língua por sua glande e ele gemeu, o corpo tremendo por antecipação.

Segurei sua tora e meus lábios se fecharam na mesma. Minha boca subia e descia em um movimento calmo e voluptuoso, eu passeava com a língua por seu pau enquanto o mamava. Sua mão acariciou meu cabelo negro e empurrou levemente minha cabeça de encontro ao seu pau. Ele pulsava em minha boca, como se derretesse, meus olhos estavam fechados e eu curtia o momento. Era tão bom, eu chupava e chupava mas não me saciava... Fui tirando o seu pau devagarinho e suguei sua glande avermelhada, olhei para Alex e observei sua cabeça jogada pra trás, seu peito subindo e descendo com a respiração forte. Enfiei a ponta da língua levemente em sua uretra, Alex urrou de satisfação. Masturbei bem aquela pica enquanto eu lambia e chupava suas bolas, que, felizmente, eram bem lisas, eu chupava devagarinho dando a ele somente prazer. Abocanhei seu pau, e fui o conduzindo em direção à minha garganta, forcei minha garganta a se abrir e seu pau entrou. Fiz uma garganta profunda que ele jamais esqueceria. O urro e os gemidos prolongados me fizeram confirmar isso. Alisei seu peitoral e seus mamilos enquanto eu o sugava com voracidade... Alex segurou meus cabelos e me afastou de sua pica. Ele sentou-se na cama e me puxou para seu colo.

- Você é o melhor - ele beijou meu pescoço - Ninguém nunca vai me fazer sentir o que sinto com você...

Sorri.

Ele me deitou carinhosamente e sua boca se apossou da minha. Seu beijo era lento, porém sedento. Sua língua explorava cada canto de minha boca com movimentos calmos, nossos lábios pareciam se fundir. Ele chupou meus lábios devagar, e alisou meu rosto.

Alex beijou meu pescoço, sua boca roçava em minha tez morena e me deixava louco. Sua boca descia pelo meu corpo, que parecia incendiar-se pelos toques. Alisei seus braços musculosos e o olhei. Ele beijava minha barriga delicadamente, seus lábios se fechando sob minha pele.

Ele desceu e lambeu minha virilha lisa, e abocanhou meu pau.

Alex não era um expert como eu, mas até que mandava bem. Ele chupava lentamente, engolindo bem devagarinho. Fechei os olhos, apertando-os e alisei seus cabelos loiros. Meu corpo parecia derreter, eu via estrelas... Ele colocou seu dedo em minha boca e o chupei, então Alex o deslizou pelo meu cuzinho, seu dedo alisando minha entrada. Gemi prolongadamente. Alex enfiou um dedo e o empurrou de encontro à minha próstata e soltei um leve gritinho. Sua boca ainda continuava em meu pau, me sugando... Ele passou a língua por meu períneo e me deu um beijo grego espetacular.

Sua língua quente e molhada me invadia, seus lábios sugavam minha entrada. Eu já estava fora de mim naquele momento, em estado de êxtase, ele parecia faminto por meu rabo e demonstrava isso. Ele levantou-se apressadamente e pegou um tubo de lubrificante, lambuzou o pau com uma leve punheta, ajoelhou-se na minha frente, se posicionando entre minhas pernas.

Segurei em seus ombros quando senti sua pica me penetrar por completo.

O tesão me dominava, o seu hálito quente em minha garganta. Ele me beijou com vontade, chupou meu pescoço em seguida e começou a meter.

Sentir seu pau me invadindo era quase reconfortante, meu sangue trovejava pelo corpo e tudo o que eu queria era mais. O movimento de Alex era forte e tranquilo, me proporcionando conforto e prazer. Gemi baixinho, agarrando sua nuca. Ele abaixou mais o corpo e beijou meu pescoço, senti um chupão forte que provavelmente deixaria uma marca, mas não liguei pra isso na hora, eu na verdade adorei. Deslizei as mãos por suas costas, beijando levemente seu ombro enquanto ele metia sem parar, os movimentos ficando cada vez mais rápidos.

Seu corpo fazia leves movimentos de vai e vem, sua boca estava próxima da minha, o beijei. Tomei posse de sua boca, dando um beijo intenso e preenchido de desejo, ele me beijou da mesma forma, as mãos deslizando por minhas pernas.

Agarrei seus cabelos com força, passei a língua por sua orelha e exclamei entre gemidos:

- Seu macho safado, me come gostoso - eu estava totalmente fora de mim.

Ele sorriu maliciosamente.

- Com todo o prazer!

Ele começou a meter mais rápido e eu rolava os olhos de tesão. Seu pau entrava e saía de forma rápida, os movimentos se tornando cada vez mais frenéticos.

Nós gememos juntinhos, o prazer se irradiando por nossos corpos. Envolvi seu quadril com minhas pernas e agarrei suas costas. Ele metia com rapidez e força, o suor já se acumulando nas costas. Ele chupou meu mamilo esquerdo enquanto metia e urrei de tesão.

Alex deitou seu corpo sobre o meu. Minhas pernas agarradas ao seu quadril, minha boca chupando seu pescoço com força. Lambi seu ouvido e deixei a respiração quente que saía de minha boca aquecê-lo. Ele beijou meu maxilar, e mordeu minha orelha devagarinho. Soltei um gemido prolongado. Ele chupou meu lóbulo e gemeu como um verdadeiro macho quando sentiu minhas unhas curtas o arranhando de leve. Ele me olhou com os olhos famintos, e me beijou ardentemente.

Não há beijo melhor que aquele quando fazemos amor, aquele preenchido de desejo, de afeto. Nossos lábios eram diferentes, os seus finos e os meus carnudos, mas naquele momento, se tornaram um só. Sua língua explorava cada canto da minha boca e passeava com volúpia pela minha, ele chupou minha língua devagarinho e a mordeu na mesma intensidade.

Seus movimentos estavam leves quando me beijou, mas agora estavam mais urgentes. Nos olhávamos nos olhos, e nossas bocas se roçavam.

O som das sua pele batendo contra minha junto com os gemidos eram a trilha sonora perfeita. Ele me fodia com imenso prazer, com força e com velocidade me proporcionando um mix de dor e prazer que me fazia delirar, agarrei seu cabelo com força e repeti seu nome entre gemidos que o deixaram louco.

Ele estava ensopado de suor e vermelho, eu não estava tão longe disso. Encostei o nariz em seu ombro, absorvendo o cheiro de macho que emanava dele. Ele mordia meu pescoço enquanto metia devagarinho. Desafrouxei o aperto em seu cabelo, e alisei sua nuca. Nossos olhos se encontraram e eu decifrei os seus; eu via amor, luxúria, desejo, afeto. Prestei mais atenção no meu namorado, ele era o homem mais lindo e gostoso desse mundo, ainda mais quando estava assim, completamente entregue à mim.

O beijei com selvageria, levantando meu corpo e sentando em seu colo, ele agarrou minha nuca, me beijando desesperadamente; ele explorou cada milímetro da minha boca e finalizou o beijo com uma mordida sacana em meu lábio.

Eu alisava seu peitoral malhado enquanto sentia seu membro roçar em mim, rebolei de leve em seu colo e ele deu um tapinha na minha bunda.

Senti sua tora me invadir por completo e tocar-me lá, suspirei profundamente sentindo seu poder. Arfei, a minha boca em sua testa, a boca dele em meu ombro, suas mãos alisavam minhas costas e apertavam meu bumbum.

Senti-o por completo enquanto meu corpo subia e descia num movimento contínuo, ele mordia meu pescoço devagarinho enquanto eu rebolava em sua tora.

- Aaah Louie - ele sussurrava meu nome - Senta vai...

Aumentei a velocidade dos movimentos, literalmente quicando em seu colo, o prazer que eu sentia era intenso demais para manter em silêncio, então, gemi prolongadamente, me sentindo nas nuvens.

Ele me beijou urgentemente, o beijo sendo levemente interrompido pelos gemidos e pelo movimento.

Alex deitou seu corpo perfeito na cama e segurou minha cintura. Rebolei, engolindo cada centímetro do seu pau com meu cu, os movimentos indo para frente e para trás, cima e baixo. As mãos apoiadas naquele peitoral firme.

- Ah Alex, Aleeex - eu gemia seu nome insistentemente.

- Você me deixa fora de mim, Louie - ele gemeu.

- E vou deixar mais ainda - o olhei de cima, observando seu olhar malicioso e faminto.

Como uma máquina de fazer sexo, eu rebolei em seu pau. Sem. Parar. Por. Um. Segundo.

Meu corpo se cansava com os movimentos, o suor me banhava, os cabelos grudando na testa e nuca. Meu homem urrava, gemia, rosnava. Ele me dizia palavras provocantes que me faziam delirar. Eu poderia dar pra ele a noite toda...

Chupei seu peitoral suado e mordi seu lábio, ele segurou minha nuca.

- Porra, você é muito gostoso - ele mordeu minha orelha - Quero te fuder gostoso...

- De quatro - olhei nos olhos dele. - Me domine, Alexander.

Ele levantou apressadamente, se ajoelhando na cama. Me posicionei, os braços apoiados na cama, o quadril empinado.

Ouvi-o rosnar de satisfação, e depois senti a cabeça do pau dele pressionar em minha entrada, suspirei em antecipação e quando ele penetrou tudo em mim sem nem avisar, eu enfiei meu rosto nos lençóis dando um gemido longo e meio esganiçado. Sem nem mesmo esperar a pontada de dor passar eu rebolei para que Alex começasse os movimentos.

O ritmo era incontrolável, Alex metia com força e gemia meu nome toda hora que meu interior recebia seu membro. Eu gemia descontroladamente, a cama rangia com a rapidez das estocadas. No meio do processo senti a mão dele envolver meu pau e masturbá-lo no ritmo das estocadas.

Urrei de tesão, chegando quase no meu ápice. Alex encostou seu corpo ao meu e nosso suor se fundiu, o cheiro dele era maravilhoso. Ele beijou minha boca enquanto metia mais devagar, mordeu minha nuca e gemi alto. Ele meteu sem dó, o corpo colado ao meu... Quase lá... Seu pau me invadindo rápido... Mais um pouco... Seus gemidos altos, seu corpo musculoso e suado sob o meu...

Explodi.

Urrei ao ter o melhor orgasmo da minha vida, meu corpo derreteu de prazer e meus músculos amoleçeram. Antes de cair na cama, Alex segurou meu quadril e meteu mais rápido.

Sua porra me banhou, senti o seu líquido quente em meu interior. Ele quase gritou de prazer, seu corpo em espasmos.

Melhor transa de todas...

Deitei de bruços, meu corpo relaxado pela sensação maravilhosa de pura satisfação. Olhei para Alex, deitado de costas, o abdômen descendo e subindo num ritmo descompassado. Ele alisou meu rosto, aproximou seu corpo do meu, deslizando a mão por minhas costas suadas.

Deitei de frente para ele e colei nossos lábios.

- Você é incrível, perfeito - ele sussurrou - amo me entregar pra você.

Sorri, o ego lá em cima.

- E você é maravilhoso, eu nunca senti algo tão intenso antes.

Ele sorriu e me beijou.

Estávamos sem muita energia, mas nosso beijo foi gostoso mesmo assim.

Ele levantou, o corpo brilhando pelo suor.

- Vem - ele estendeu a mão.

Segurei sua mão e ele me puxou, me abraçando e beijando minha testa.

Tomamos um banho gostoso juntos, era relaxante a água gelada e sentir suas mãos me ensaboando. Nos secamos e ficamos nos encarando no banheiro.

- Essa foi a melhor noite da minha vida - apoiei as mãos em seu peito nu.

- Quem disse que a noite acabou? - ele disse sorrindo.

Olhei confuso.

- Vem, mô.

Fiquei intrigado e ansioso, Alex vestiu uma blusa branca sem mangas do tipo "mamãe tô forte" (e bota forte nisso), e uma calça de moletom bege. Vesti uma blusa vermelha e uma samba canção própria pra dormir mesmo.

Deitei na cama, exausto.

- Ei, espera - ele me puxou.

- O que foi, amor ? - indaguei confuso.

Ele me arrastou pra varanda de seu quarto. Duas taças e uma mesinha de queijos e vinhos me aguardavam.

Sorri.

- Ai que delícia - olhei maravilhado.

- Vamos aproveitar então, ué - ele sorrindo todo bobo, porque... digamos que sou meio difícil de agradar. (Chato)

Ele se sentou na minha frente, a mesa baixa entre nós. Ele encheu nossas taças.

- Um brinde à nós - ele sorriu.

- Um brinde ao amor - retruquei.

Tin tin.

Alex não era perfeito, mas pra mim, não existia ninguém no mundo capaz de me amar como ele me amava. Tínhamos uma sintonia perfeita. Eu nunca tinha amado alguém assim... Na verdade, acho que nunca tinha amado.

Por muito tempo, tentei entender o que era isso, e sinceramente não sabia dizer o que era o amor.

Mas, se me perguntassem hoje o que é, eu diria que é quando você gosta tanto de alguém, que é capaz de colocar as necessidades dele em primeiro lugar. É ser capaz de tudo pra fazê-lo feliz, e até mesmo, morrer por ele.

Mesmo sendo apenas um adolescente de 16 anos.

- Você foi a melhor coisa que aconteceu comigo - falei.

Ele sorriu, os olhos azuis brilhando.

- Você tambémcalma gente, ainda não acabou! rs.

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Comentários

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Porque quando um conto é tão bom, os autores deixam de lado/esquecem de terminar? Isso sempre acontece :(

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incrivel 10. Fiquei com medo de ter abandonado o conto não faz mas isso, continua logo.

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A história é ótima, o enredo, além de bem elaborado, é ágil, perfeito. O português escorreito. Já li duas vezes e estou no aguardo pra ver o desenrolar.Parabéns.

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Caralhoo!

Muito bom, uffa ainda bem q não acabou!

Continua logo...

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