Circuitos do amor _10_

Um conto erótico de liahbook
Categoria: Homossexual
Contém 982 palavras
Data: 04/12/2014 12:22:04

- Isso é brincadeira? Que bom que você tá melhor.

- Estou falando sério. Eu não tenho um anel aqui, mas depois oficializamos. Responde.

- Olha... Desde que eu te conheci senti que era diferente, e, se isso não for amor eu não sei o que é.

- Isso quer dizer...?

- Sim, com certeza.

Gabriela abaixou para beijar Radsha, antes de as bocas se tocarem o médico entrou pedindo:

- Não pode, Gabriela. Distância. Vamos, colabora. Obrigada. Não pode dar liberdade que as duas já querem extrapolar.

- Menos, Fabricio. Eu acabei de me noivar, eu mereço um beijo.

- Não hoje. Meninas, chega de visita... Não me olha assim Rad, você sabe como isso funciona. Se vocês vão viver felizes para sempre um beijo não dado não vai fazer diferença.

- Não vou te convidar pro casório. - Radsha fez bico.

- Desde que eu saiba que você sobreviveu até seu casamento, eu estarei feliz vendo as fotos no jornal do dia seguinte.

Radsha entendeu e colaborou.

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- Passa pra cá seu pão.

- O pão é meu, come o seu. - Camila segurou firme o pão com manteiga.

- Eu não vou pedir de novo.

Camila foi colocando o pão todo dentro da boca, olhando para a mulher de idade avançada a medindo.

- Vou te matar! - Avançou em cima de Camila.

- Aiiiii, socorro! Guarda! Socorro...

- Cala a boca Patricinha!

Com a gritaria "Mata mata" o carcereiro veio e separou. Camila estava no chão com o rosto todo sangrando com marca de unhada. A levaram para a enfermaria.

- Eu exijo falar com meu advogado ou com meu namorado. Aiii, devagar com essa gaze, tá doendo.

- Quieta ou vai doer mais. - Disse a enfermeira.

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Quinze minutos depois o advogado chegou acompanhado de Diego. Diego estava muito pilhado, saiu da casa de Gabriela e foi para sua casa, mas chegando lá seus pais queriam conversar e ele não. Tomou um banho rápido, tomava uma latinha de energético quando o advogado ligou contando sobre a surra em Camila.

- Você é desnecessário, Diego. Você, tenta me por em uma cela sozinha. Olha fizeram comigo... Aquela velha é louca!

- Cala a boca sua maluca! - Diego bateu forte na mesa. - Agora escuta calada, só vou falar uma vez. Você vai se consultar com um psicólogo e dependendo do que ele falar eu vou saber o que fazer com você.

- Você não manda em mim.

- Se eu tirar meu advogado do caso você será morta em menos de uma semana aqui nessa cadeia. O quê você quer? Ham? Eu sou muito rico, sua vida vai ser bem mais fácil comigo. Só que tem uma coisa, você vai assinar o papel e me dar a guarda dos meus filhos.

- Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Diego você enlouqueceu de vez. Talvez você devesse se consultar com um psicólogo.

- A decisão é sua. Sua companheira de cela tá lá te esperando pra terminar o que ela começou. Vamos, Rano.

- Aonde vocês vão? Espera, eu não quero ficar aqui... Diego, você dizia que me amava... Diego?

- Camila, meu sentimento não mudou, só os meus objetivos. Eu quero bem à esses bebês e eu vou garantir o bem-estar deles, você vem no pacote. Cansei de ser o idiota que você pisa, mas sempre chama quando está mal. Cansei de ser usado. É minha vez de brincar.

- Tá, tá, tá, eu aceito. Onde eu assino?

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Papéis assinados Diego foi falar com o Delegado do dia. A conversa foi curta, a maleta com 50 mil reais ficou em cima da mesa do Delegado, o carcereiro mudou Camila para uma cela sozinha e dentro em breve ela poderá ir à faculdade com um policial a acompanhando.

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7 meses depois...

- Ela acabou de entrar em trabalho de parto. - Rano avisou Diego.

- Está com os papéis da guarda?

- Sim. Podia esperar os meses de desmamar, não? Isso é desumano com uma mãe.

- Ela nunca quis os bebês. Eles vão comigo pra minha casa.

- Sua mulher o quê acha disso?

- Rano, eu mudei muito, não deixo mais mulher mandar em mim. A Fá ama crianças, precisa ver ela com os sobrinhos, é puro mimo. Ela vai amar o casal.

- Ok.

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O parto demorou menos de uma hora, foi cesariana. Camila não viu os filhos, logo após o parto dormia por causa da anestesia, Diego entrou no quarto com o advogado exigindo a guarda das crianças.

Não teve despedidas.

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- Minha vida você precisa aprender a dizer não pra minha mãe. - Disse Gabriela encostada na cerca do Celeiro. - Você é médica de gente meu amor, deixa os bichichos com essa velha chata.

- Amor, pára! Vem ajudar.

- Tá louca! Essa vaca tá pra dar à luz deve tá com uma dor fila da puta, eu é que não me arrisco a ficar perto dela. Não. Nu nu.

- Essa minha filha é fresca Radsha, só ver um sanguinho sai correndo, rsrs.

- Ela ficou comigo quando eu fui baleada. Segurou o pano na ferida, foi muito corajosa. - Foi até a cerca e beijou a boca de Gabriela. - Te amo.

- Eu te amo mais.

- Não, não, eu que amo mais.

- Vamos parar com isso? Esse mel todo vai matar o filhote da vaca.

- Haha. Mãe, vai namorar o papai.

- Sério sogrinha deixa a gente ser feliz um pouquinho, kkk.

- Se eu não tivesse ocupada vocês iam ver. Tô sendo muito boazinha, ninguém mais me respeita nessa casa.

- Oh meu Dezu que judiação dessa pobre velhinha... - Gabriela fez sinal para Radsha, as duas se aproximaram de Maira e a beijaram no rosto. - Mãe, eu te amo. Você sempre será a primeira mulher da minha vida.

- Filha, isso foi muito gay.

- Kkkk. Sogrinha linda, ganhei mais uma mãe.

- Falando nisso, a Melissa ligou e disse que ficou pronto. Não disse o que.

- Mãe, sério????

- O quê foi menina?

- O vestido de noiva da Rad. Isso quer dizer que conseguiram uma data com a juíza de paz. Enfim, vamos nos casar! - Gabriela pegou Radsha no colo, beijando.

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