SEM CALCINHA NO TÁXI

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2376 palavras
Data: 29/12/2014 12:41:56

O TAXISTA – Parte Seis

A morena bonitona e gostosona, policial federal, estava de volta. Ligou-me pedindo que eu a apanhasse no aeroporto. Fui buscá-la com enorme entusiasmo, pois estava com saudades dela. Mas seu voo atrasou e tive que esperá-la por mais de uma hora. Quando vi aquele colosso empunhando apenas uma pequena maletinha de mão e caminhando sorridente em minha direção, fiquei eufórico. Apressei-me a encontrá-la. Quando ia beijá-la, aquela voz masculina e de timbre grave me fez estancar de chofre. Disse que, se eu o beijasse, teria que dar-lhe a bunda também. Eu o havia confundido com a minha adorada morena, tal a semelhança com o irmão gêmeo travesti. Cassandra – seu nome de guerra – avisou-me, zoando da minha cara, que ela vinha mais atrás. Fiquei atabalhoado e pedi-lhe desculpas pelo engano. Ele sorriu sacanamente. Percebi que já esperava que eu o confundisse com a irmã, por isso sorrira antes de eu ir ao seu encontro.

De fato, a irmã vinha logo atrás. Quase não a reconheço. Estava loiríssima, apesar de seu bronzeado de sempre. Não portava nenhuma bagagem. Agora, sim, beijei-a com entusiasmo. Cassandra seguiu na frente e eu e ela fomos andando de mãos dadas, sob os olhares de cobiça masculina e de inveja feminina. Ela estava exuberante com aquela minissaia e casaco de jeans, e uma blusa curtinha, de generoso decote, fazendo os seios parecer quererem pular na minha boca. Confessou ao meu ouvido estar doida para dar uma foda gostosa. Ali mesmo, no aeroporto. Eu é que tive que convencê-la a esperar até chegarmos à sua residência. Fez biquinho de descontentamento. Mas advertiu que queria gozar bem muito. Sorri ansioso por chegarmos logo em casa.

Quando nos acercamos do meu táxi, estacionado à saída do Aeroporto Internacional dos Guararapes, Cassandra pediu-me as chaves. Iria dirigindo, enquanto eu e a irmã seguiríamos no banco de trás. Passei-as sem relutar, apesar de ter o maior ciúme do carro que fora do meu pai. Manobrou com grande perícia, enquanto eu e a morena ficamos namorando no banco traseiro. Meti minhas mãos entre as pernas dela e, para o meu espanto, estava sem calcinha. Disse-me, sorrindo, que havia tirado no toalete do aeroporto, antes de me encontrar. Por isso o irmão seguira na frente. O travesti deu uma gargalhada, divertido com a sua astúcia. Toquei com meus dedos a sua vagina. Já estava molhadinha. Aí ela abriu meu zíper e botou meu cacete duro para fora. Estávamos agora numa rodovia de pouco movimento e ela pediu ao irmão para enfiar o pé na tábua. Queria chegar logo em casa.

Cassandra não se fez de rogado. Aumentou a velocidade, passando inicialmente dos 100 km por hora. Eu fiquei apreensivo. Não costumava dirigir em alta velocidade, mesmo a pedido do cliente mais apressado. Ia pedir para ele ir mais devagar quando ela lambeu minha glande com sua boca quente. Fechei os olhos querendo relaxar. Ela manuseava meu pau numa gostosa masturbação, enquanto me abocanhava a cabeça da pica. Gemia baixinho, como se estivesse adorando me chupar. Eu comecei a gemer também, de tão gostosa que estava a felação. Ao escutar meus gemidos, Cassandra imprimiu mais velocidade ao veículo, como se quisesse testar o quanto o carro podia correr. Mais uma vez me deu medo de que a gente sofresse um acidente. Adverti para que ele fosse mais devagar. Ele rebateu que eu me concentrasse na putaria e não me deu ouvidos. Enquanto isso a morena me masturbava com a boca, em movimentos rápidos subindo e descendo, até tocar a goela com minha glande. Massageava meus bagos com uma perícia avassaladora. Quando pressentiu que eu ia gozar, ajeitou-se dentro do carro e sentou-se no meu colo, de costas para mim. Levantou a saia e enfiou sua boceta pingando de tesão no meu pau babado. O irmão olhava divertido pelo retrovisor interno sem, no entanto, deixar de ficar atento ao volante.

Prendi a vontade de gozar esperando até que ela estivesse no ponto. Segurei seus seios em minhas mãos e apertei-os com gosto. Ela gritava desvairada. Cassandra pisou mais fundo no acelerador e chegamos a uma velocidade vertiginosa. Devo confessar, prezadas leitoras, que eu estava me borrando de medo da loucura do travesti. Mas o rebolado da morena enfiada no meu pau, com aquela xoxota ardendo em fogo, me fazia esquecer que estava em perigo. Aí ela gozou. Deu um urro animal, sentada de costas para mim, saltitando em meu colo. Gozei também, num jato poderoso, enfiando-me mais profundamente nela. Depois ela voltou-se ofegante e trocamos um demorado beijo. Disse que eu era muito gostoso. Eu nem sabia o que dizer dela. Aí Cassandra diminuiu a velocidade do carro, deixando-a coerente com a avenida que agora despontava em nossa frente. Era como se tivesse calculado exatamente o quanto demoraria a nossa foda até chegar a uma via mais movimentada de automóveis. Relaxei. Por causa do gozo e por ele ter voltado a uma velocidade plausível.

Pouco tempo depois, estávamos na casa dela. Cassandra se despediu da gente e entrou em um dos quartos, dizendo que iria tomar um banho e dormir, pois estava muito cansado. Já passava das onze da noite e eu precisava voltar ao trabalho. Não tinha sido um dos meus melhores dias e eu estava precisando de grana. Esperei que ela tirasse a roupa e lhe disse que iria partir. Rapidamente ela sacou um par de algemas não sei de onde e me prendeu ao móvel mais próximo. Falou zangada que eu não iria me livrar dela tão fácil. E foi tomar um demorado banho, sem ligar para os meus protestos. Havia me algemado a uma cadeira da sala. Carreguei a peça até a suíte, onde ela se banhava, e sentei na cama, resignado. Quando ela saiu do toalete, estava sem a peruca loira e empunhava uma vela acesa. Apagou a luz do quarto e a casa ficou às escuras, iluminada apenas pelo cotoco de parafina aceso. Aproximou-se de mim com aquele sorriso sacana que eu detestava. Ao invés de me soltar, prendeu-me a outra mão ao espelho da cama com mais um par de algemas. Depois simplesmente arrancou minhas roupas, rasgando-as totalmente, sob minhas mais veementes reclamações. Pegou meu braço algemado à cadeira e prendeu-o também ao espelho da cama. Depois tomou a vela, que havia depositado em um criado-mudo, e se aproximou de mim...

Deitou-se ao meu lado, na cama, e pingou um pouco de cera no meu peito. Dei um grito de dor seguido de uma série de impropérios. Ela sorria divertida. Pingou de novo em mim, só que dessa vez um pouco mais abaixo. Adivinhando sua intenção, me apavorei. Cassandra gritou lá do quarto para eu relaxar e gozar, que ele estava querendo dormir. O próximo pingo foi na minha barriga e eu já estava aos poucos me acostumando a reprimir a dor. Ao quarto pingo, mais embaixo, eu já estava gostando daquilo. Parei de reclamar e ela sorriu satisfeita. Meu pau estava duro, apesar da tensão. Ela demorou um pouco a pingar novamente, deixando-me ansioso por causa do suspense. Então, finalmente, ela pingou bem encima do meu cacete. Antes mesmo que eu gritasse de dor, ela abocanhou-o depressa. Sua boca agora estava geladíssima. Deve ter colocado algum produto, lá no banheiro, que a deixou assim. A dor foi imediatamente substituída por uma sensação gelada muito prazerosa. Então ela deixou a vela de lado e me chupou bem gostoso.

Depois se acocorou sobre mim e apontou minha glande para o seu cuzinho. Estava lambuzado por uma espécie de gel e senti a mesma sensação gélida de sua boca. O líquido pastoso também servia de lubrificação e meu pau adentrou seu ânus numa rapidez incrível, quase sem esforço de nossa parte. Mas seu túnel estava muito gelado, me causando até um arrepio na espinha. No entanto, quando ela começou a fazer os movimentos de cópula, seu buraquinho aos poucos foi se aquecendo. Num instante, meu cacete estava pegando fogo. Ela parecia sentir a mesma impressão que eu, pois aumentou os movimentos. Desvairou-se num ritmo alucinado e a temperatura do seu ânus voltou a ficar gelada. Mas, nem bem eu me acostumava, e voltava a ficar em brasa novamente. Até que gozamos ao mesmo tempo, de forma animalesca, novamente ouvindo reclamação do irmão que queria dormir. Então nos quedamos exaustos e satisfeitos, ficando agarradinhos um ao outro, curtindo aquele momento após o prazer.

Logo que ela me soltou das algemas, perguntei quais as novidades e ela disse que infelizmente não podia falar sobre o seu trabalho. Por enquanto nem diria seu nome. Seria melhor para mim que não soubesse muito sobre ela e o irmão, pois poderia ser envolvido em algo perigoso num momento que ela não pudesse me proteger. Compreendi sua preocupação comigo e não me estendi mais no assunto. Então me perguntou o que andei fazendo nesse tempo que passou viajando a trabalho. Claro que omiti alguns detalhes das minhas aventuras sexuais recentes, mas falei a ela sobre o caso do tarado da Internet, que havia chantageado a garota paraibana obrigando-a ceder seu fiofó virgem. Mostrei-lhes as fotos que eu tinha guardado no celular, após enviar cópias para a mocinha quase vítima de estupro. Claro que não contei que havia “amaciado” o cuzinho dela. A morena parecia em transe, olhando para as fotos, repassando-as várias vezes, com uma expressão muito séria no rosto. Perguntei se ela o conhecia e não me respondeu, levantando-se da cama e caminhando em direção ao quarto onde dormia o irmão. Fechou-se com ele e passaram um bom tempo conversando em voz baixa. Fiquei curioso, mas não me atrevi a ir até lá.

Uns dez minutos depois, estava de volta e sentou-se ao meu lado. Perguntei o que estava acontecendo e ela disse que eu não me preocupasse. Era apenas trabalho. Pediu-me para levá-la e ao irmão ao mesmo bar onde eu a conhecera. Eu perguntei se havia esquecido que destruíra minhas roupas. Ela sorriu, pela primeira vez desde que viu as fotografias, e caminhou até o enorme guarda-roupa que ficava no quarto. Abriu a porta e retirou alguns pacotes de dentro. Espalhou tudo sobre a cama, dizendo que era uma surpresa para mim. Abri curioso e vi tratar-se de vários pares de roupas elegantíssimas. Beijou-me na boca, dizendo que eu iria ser o taxista mais elegante da praça. Beijei-a com furor, agradecido. Pediu que eu escolhesse uma para vestir e levasse as outras comigo. Escolhi a menos elegante e disse que deixaria as outras para alguma ocasião especial. Ela me ajudou a vestir e achamos que ficou bem assentada em mim. Tamanho perfeito e cores bem escolhidas. Falou que havia comprado antes de viajar às pressas e só agora havia tido a oportunidade de me dar. Mais uma vez a beijei agradecido. Guardei as outras roupas no porta-malas.

Pouco tempo depois, deixei a morena, agora sem a peruca loira igual ao irmão, num bar em Boa Viagem. O mesmo onde trabalhava o Açougueiro. Trocamos um apaixonado beijo antes de ela entrar no bar lotado. O garçom grandalhão, de peruca, veio me cumprimentar assim que me viu, e tive que aguentar seu forte aperto de mão novamente. Conversamos rapidamente e depois continuei a viagem até outro bar, frequentado por gays, onde Cassandra ficou. Ele usava novamente roupas idênticas às da irmã. Disse que eu não me preocupasse. Estava tudo bem. Apenas surgiu um trabalho que ela considerava urgente, e nem o deixou dormir sossegado. Por outro lado – disse ele – ficara muito excitado com a nossa algazarra sexual e agora estava com muita vontade de comer um cu de macho. Lembrei-me do gringo que ele estuprara na primeira noite que o conheci e sorri constrangido. Ele me confidenciou que a irmã lhe confessara estar apaixonada por mim e pediu que eu não lhe fizesse nenhum mal. E quem poderia fazer mal àquela garota? Eu é que precisava tomar muito cuidado com ela – disse-lhe espantado, me lembrando das duas vezes que ela usou de artifícios violentos para transar comigo. Ele deu uma sonora gargalhada e pediu que eu fosse trabalhar. Mas eu deveria ficar atento, pois iriam me chamar novamente no fim da madrugada.

Atendi a alguns chamados por celular, normalmente de clientes bêbados querendo que eu lhes rebocasse para casa, e depois fui dar um tempo no meu ponto de táxi. Conversei com alguns companheiros taxistas sobre trivialidades até que o celular tocou. Era o garçom grandalhão pedindo para eu ir apanhar outro “pacote”. Imediatamente, segui para lá. Dessa vez reconheci a vítima. Era o cara saradão que aparecia na foto em meu celular. Eu e o garçom repetimos o ritual: pegamos o cara pelo braço, rebocamos até o táxi e a morena sentou-se ao lado dele. O cara parecia muito chapado, quase não conseguia falar. Ficaram se beijando no banco de trás e eu morrendo de ciúmes. O percurso também foi o mesmo: primeiro passamos no bar de gays e apanhamos Cassandra, depois rumamos para o motel onde fomos bem recebidos novamente. Dessa vez não fiquei para ver o cara sendo enrabado. Mas ouvi seu grito assim que minha adorada morena saiu do quarto e voltou para junto de mim. Ouvi um barulho, como se os dois estivessem brigando e quis ir ver, mas ela me impediu. Disse que o irmão estava muito bem preparado para esse tipo de contratempo. Então, ouvimos outro urro medonho. E fomos embora.

Ela pediu para eu ligar para algum amigo taxista de modo que ele viesse apanhar o travesti no motel e levá-lo para casa. Mas antes que eu o fizesse, Cassandra ligou para ela dizendo que iria dormir por ali mesmo. O cara havia sido amansado e ele iria meter na bunda dele até se fartar. Pediu-lhe, no entanto, que me avisasse para eu mandar um táxi logo cedo, pela manhã, de modo a ele seguir para casa. Liguei para um taxista do meu ponto e ele concordou em buscá-lo. Quando chegamos novamente em Olinda, na casa da minha amada, ela estava num sono solto no banco ao meu lado. Preferi carregá-la nos braços até sua cama. Nem a despi. Sabia que ela estava exausta e dormiria até tarde. Só então acordaria, com uma fome de sexo selvagem e incontrolável. Até lá, eu já estaria mais descansado...

FIM DA SEXTA PARTE

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Ehros Tomasini a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

ESTOU DISPONIBILIZANDO DE GRAÇA ESTA SÉRIE COMPLETA. BASTA ENVIAR UM E-MAIL PARA tomasini2009@hotmail.com E TERÁ TODO O LIVRO, COM TODOS OS CAPÍTULOS, SOMANDO OITENTA PÁGINAS.

0 0