O acaso que me dominou V

Um conto erótico de b.romana
Categoria: Homossexual
Contém 2020 palavras
Data: 18/11/2014 00:29:17

Boa noite, cá estou novamente meninas, arrumei um tempinho livre para não deixá-las esperando tanto tempo e vim postar mais uma parte da minha história, adoro os comentários de vocês. Laila ♡ Carol <3 FOREVER, você está com muita pressa. Não tem graça se eu disser com quem estou, espere e verá. rs. Porra_daniz, realmente eu tava ferrada e vou ficar ainda mais. Enfim, hoje à noite posto esta parte e mais tarde posto a outra, prometo. Um beijo meninas.

Continuação:

Quando peguei o celular ele parou de tocar, que raiva deu na hora. Ainda estava de olhos fechados, meu corpo estava suado, quente e eu ainda estava ofegante, me dei conta de que tinha sido só um sonho, mas tinha sido tão real, que eu tinha certeza que estava molhada. Fui despertada de meus devaneios quando o celular voltou a tocar e dessa vez o atendi antes de parar. Ainda continuava com os olhos fechados, estava com preguiça de abri-los. Coloquei o celular no ouvido e ouvi uma voz de homem do outro lado, reconheci na hora quem era.

Eu: Oi Rô. – falei com voz de sono.

Rogério: Que voz é essa Bia? Não me diga que estava dormindo. – ele ria do outro lado.

Eu: Estava sim e um sono muito prazeroso por sinal. É bom que tenha um ótimo motivo pra ter me acordado. – riu ainda mais depois que eu falei.

Rogério: Liguei pra te chamar para irmos a uma balada hoje. – esperava ansioso por minha resposta. Nós sempre saiamos as sextas, às vezes os outros iam também, mas geralmente éramos nós dois. Dávamos-nos muito bem na balada juntos, curtíamos à noite toda, bebíamos, paquerávamos, estávamos sempre chamando a atenção, porque ele é muito lindo e quando a gente ia para a pista de dança arrasávamos. Modéstia a parte, danço muito bem e ele também, por isso gostávamos de sair juntos.

Eu: Ai Rô, não sei não, hoje tive um dia muito turbulento e não sei se seria bom sair. – esperava que ele deixasse essa idéia para outro dia.

Rogério: Então nós vamos, sabe que nada melhor do quê uma boa balada e umas cervejinhas para esquecer dos problemas e sem contar que deve ta cheio de gatinhas lá para a gente. – dizia isso com voz de que não adiantava argumentar, porque eu iria nem que fosse a força. Sempre foi tranqüilo com relação a minha sexualidade e levava isso numa boa. O considero um irmãozão, sempre cuida de mim e não me julga em nada.

Eu: Já vi que não adianta mais argumentar, você já decidiu que eu vou. O Bernardo e a Karina vão? – esperava que ele dissesse que não iriam, porque eu não estava a fim de encontrar com a Ká, pelo menos não naquela noite.

Rogério: Não Bia, seremos só nós dois. Aqueles lá andam de segredinhos, eu bem que os chamei, mas o Bernardo disse que ia ficar com a Karina, vendo um filme na casa dele.

Eu: Ta bom Rô, passa aqui de que horas? – falei tentando disfarçar a minha inquietação com relação à última coisa que ele falou. Será que ela tinha dito para o Bernardo? O Rogério interrompeu meu pensamento.

Rogério: Tô passando já ai, ou você quer chegar na balada de madrugada? – começou a rir. Abri os olhos de repente me perguntando que horas já deviam ser. Percebi que já era noite e então olhei no relógio, meu Deus, já eram 23h. Sabia que estava cansada e que o dia tinha sido tenso, mas não imaginava que tinha dormido tanto assim.

Eu: Meu Deus, perdi totalmente a hora. Estava tão cansada que dormi mais do que o normal. - falei espantada com a hora. Logo depois desliguei o celular dizendo que ia tomar um banho rapidinho e que quando chegasse podia subir, que eu ia avisar ao porteiro.

Assim que desliguei, fui direto para o banheiro, tomei um banho rápido, me arrumei da forma que gosto. Uma calça jeans skinny escura, uma babylook branca com decote em v, e uma botinha básica preta que ia até o meio da panturrilha, joguei o cabelo para trás com as mãos, deixei ele um pouco bagunçado, pois me dá um certo charme, pelo menos é o que dizem. rs. Passei um perfume marcante e me olhei no espelho, estava do jeito que eu gostava, ao meu próprio estilo, me sentia renovada e esperava que à noite fosse espetacular. Logo que terminei escutei a campainha tocar e já fui saindo em direção a porta, pois sabia que era o Rogério. Encontrei com meus pais na sala que assistiam TV abraçados. Achei tão fofo. Avisei a eles que ia sair, que não sabia a hora que ia voltar, mas que estava levando minha chave, para eles não se preocuparem. Escutei alguns avisos de cuidado, para não beber demais, essas coisas. Papai me ofereceu dinheiro e eu não recusei, afinal estava com pouco no bolso. Peguei e sai com Rogério, fomos no carro dele para a boate de sempre. As baladas de lá eram as melhores e como já éramos conhecidos por sermos clientes há muito tempo, logo entramos, estava razoavelmente cheia. Fomos direto para o bar, onde Rogério pediu duas doses de tequila para iniciarmos a festa já quentes. Viramos de uma vez e ele já me puxou para a pista de dança, não lembro qual a música que tocava, mas logo nos animamos e começamos a dançar. Dançávamos de forma sensual, como se provocássemos um ao outro, mas na verdade dançávamos para chamar a atenção das garotas, despertar a curiosidade e o desejo. Estávamos para o crime aquela noite. Logo começamos a ganhar olhares, uns com cobiça, outros com inveja. Até que teve um que me chamou a atenção, sentia que alguém me olhava de longe, e levei meu olhar em sua direção para saber quem era. Quando nossos olhares se encontraram senti meu coração disparar, minha boca ficou seca, paralisei um pouco, mas depois continuei a dançar. Meus pensamentos estavam a mil e eu não conseguia tirar meu olhar do dela. Rogério percebeu e olhou na mesma direção, ficou surpreso ao ver que se tratava da garota. Ela estava no bar, virada olhando para a pista, percebi que ela não estava só, pois vi o playboy pedindo uma bebida ao barman. Não sei como consegui, mas finalmente tive forças de desviar nossos olhares. Ela estava tão linda, em uma calça jeans coladinha, com uma blusa de seda branca de alçinhas e um sapato alto, estava com uma maquiagem marcante e um batom vermelho provocativo nos lábios. Eu queria aquela garota, não tinha como negar. Mas ela não estava sozinha e eu tinha que deixar ela de lado, não podia me deixar envolver por uma garota que eu sabia que não me queria, apesar de achar estranho a forma como ela sempre estava me olhando. Voltei a me concentrar no que estava fazendo e comecei a dançar de forma ainda mais provocativa, deixando até o Rogério surpreso, que logo percebeu que eu tava tentando provocar a garota e entrou no meu jogo. Ele pegava na minha nuca se aproximando e eu pegava na dele, nos olhávamos de forma provocativa, com nossas testas um pouco coladas e logo depois fomos aproximando mais os corpos de forma sensual, eu virei de costas para ele e comecei a rebolar um pouco. Ele estava agarrado na minha cintura e acompanhava o meu ritmo. Sentia que ela estava me olhando, me secando. Às vezes dava uns olhares disfarçados para ela e a via morder o lábio igual como havia feito no banheiro naquela manhã. A música parou e nós demos uma pausa, estávamos dançando fazia um bom tempo e estávamos ficando cansados já. Passava das 02h e à noite estava apenas começando para nós. Fomos para o bar e pedimos duas doses de tequila e duas cervejas. Jogamos a tequila garganta a baixo e fomos direto para a cerveja. Ficamos ali conversando e brincando, às vezes as meninas chegavam nele, mas ele as dispensava. Dizia que queria curtir um pouco o nosso momento e que depois a gente ia sair na caça, como ele gostava de chamar. Mas eu sabia que Rogério tinha percebido minhas olhadas disfarçadas em direção a ela, tanto na pista quanto agora no bar, mas não comentava nada, preferia esperar que eu falasse a respeito disso quando eu estivesse afim. É isso que eu amo nele, a liberdade que ele me dá. Dei uma olhada em direção onde ela estava antes e percebi que não estava mais lá, olhei ao redor da boate e encontrei seu olhar direcionado ao meu, ela estava com o playboy dançando na pista. Eu não sei porque, mas no fundo eu sentia que ela estava dançando com ele como se fosse comigo, ela estava sempre me lançando olhares sem que ele percebesse, o que me deixava confusa. Resolvi voltar minha concentração para a minha bebida e o meu amigo, quando percebi que ele a agarrava e começava a beijar seu pescoço, aquela visão tinha me deixado com um ciúmes que nem sabia que era capaz de sentir. Estava lá bebendo evitando olhar para ela e tentando me distrair quando sinto uma mão macia tocando em meu braço. Olhei na direção da dona da mão e era uma mulher, devia ter uns 24 anos, era linda e tinha um olhar provocante e descobri que tinha também uma voz suave, muito sexy. Sentou ao meu lado e eu fiz sinal para o Rogério de que ele podia ir curtir a pista, porque eu não iria mais por hora, ele entendeu e saiu, logo que voltou para a pista duas meninas lindas já o cercavam dançando e eu achei aquilo super engraçado, o safado ia se dar bem aquela noite. rs. Enfim, voltei minha atenção para a mulher que começou a puxar conversa comigo, me disse seu nome, Marcela, me apresentei também e engatamos uma conversa interessante. Além de linda ela tinha uma vida fascinante. Era arquiteta, tinha uma vida bem atribulada, gostava de se aventurar e morava ali perto sozinha e fez questão de dizer que estava solteira. Contei algumas coisas sobre a minha vida e ela não se importou por eu ter 18 e muito menos eu por ela ter 23. Adorava sair com mulheres experientes, elas sabiam umas coisas interessantes e eu aprendia com elas, se é que me entendem. rs. Apesar de a conversa estar ótima e aquela mulher ser deslumbrante, sempre me pegava olhando para a garota e ela estava sempre de olho em mim. Não entendia qual era a dela, será que estava nem que fosse um pouquinho interessada em mim? Estava na cara, mas eu como sou meio lenta não estava totalmente convencida. O playboy estava passeando com as mãos pelo corpo dela quando a puxou da pista e a levou para uma mesa que era bem reservada. Nessa hora Marcela me chamou para dançarmos, não deu pra recusar, não ia deixar uma mulher daquelas passar por causa dessa minha loucura por aquela garota, de quem não sabia nada. Fomos para a pista e nos acabávamos de dançar quando eu tive a ótima idéia de olhar em direção a mesa deles, ela estava sentada em seu colo e ele estava com as mãos na coxa dela subindo em direção ao seu sexo enquanto beijava seu pescoço e ela parecia gostar daquilo, pois jogava a cabeça para trás lhe dando mais acesso. De repente olhou na minha direção com um olhar escuro, eu sabia que aquilo era desejo, mas não por mim, me subiu uma raiva pelo corpo e em um impulso peguei a mulher que dançava comigo e a beijei, ela queria aquilo e no fundo eu também, mas sei que não foi certo, porque eu fiz pelo motivo errado. Eu me sentia uma idiota por achar que aquela garota me queria, ela só estava me provocando e mexendo com a minha cabeça. Depois daquele beijo que foi intenso, Marcela me olhou com desejo e me chamou para o seu apartamento, não pensei duas vezes e fui, sai da boate com ela sem olhar para trás.

Continua...

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Comentários

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Forninhos caindo rs. Continua logoo! :D

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