SÓ VEJO VOCÊ – PARTE 17

Um conto erótico de Leo.Ribas
Categoria: Homossexual
Contém 1431 palavras
Data: 15/11/2014 22:32:46

SÓ VEJO VOCÊ – PARTE 17

Eu: Pietro?

Pietro: Que coisa mais linda e romântica essa conversa. – Falou rindo de mim. – Não sei se você ama ele. É feio mentir sabia? – Falou encarando-me.

Eu: Vai tomar no teu cu Pietro. – Falei irritado.

Não foi possível ele me responder nada, por que a Day, sua mãe e seu irmão já saíam da garagem com o carro. Entrei, eu no meio e ele na porta, se quer olhei pra ele.

Como o transito tava um pouco caótico. Pois uma cidade de 20 mil habitantes que em temporada de praia passa dos 500mil não é fácil caber muita gente, então é carro pra todo lado. Levamos uns 15 minutos para chegar e achar algum lugar para estacionar. A baía de Guaratuba é realmente linda vista a beira mar. O Cristo visto bem de perto, iluminado, as pessoas caminhando, conversando, outras sentadas na areia. A maioria dos comércios aberto, bares, restaurantes e os quiosques a beira mar. Tinha muita gente.

Achamos um restaurante que não estava tão cheio, mas também não estava vazio. A mãe da Day pediu uma porção de batata frita e de camarão pra nos. A Day e o Pietro pediram chopp pra eles, coisa que a tia Marcia não gostou muito, mas também não proibiu. E eu pedi uma guaraná com varias rodelas de laranja e muitoooo gelo no copo. Amoooo *-*

*

*

Ficamos conversando bastante. Não sei de onde surgia alguns assuntos que a mãe da Day falava. Algumas lembranças do passado, algumas recordações e alguns momentos engraçados e até cômicos. Como a vez que eu e a Day ficamos no escuro no banheiro por causa de uma perereca... (Pelo amor de deus... perereca animal, não aquilo que a Day tem no meio das pernas.. credooo que nojo ushuhuha) Ela tinha ido no banheiro e só escutei um grito dela. Fui ver e ela disse o que era. Peguei uma vassoura pra tentar tocar o bixinho pra fora do banheiro, mas bem na hora a luz acabou. A Day voou em mim, me agarrando. Aquilo realmente ficou gravado.

*

*

Comemos um monte e resolvemos sentar num banco a beira mar antes. Na baía o mar é mais calmo, as ondas não tinha tanta força e nem intensidade. A noite vista da baía não era a mesma vista da praia brava, devido ao inúmero reflexo das luzes dos prédios, comércios, hotéis e etc, que tem a beira mar.

*

Ficamos mais alguns minutos e resolvemos voltar pra casa. A volta foi mais tranquila e logo que chegamos, o irmãozinho da Day já estava dormindo e a tia Márcia levou ele pra dormir e também se recolheu, mas não sem antes falar:

Tia Marcia: Vocês dois... – Apontou pra Day e o Pietro. – Já sabem.

Day: Sim mãe.

Tia Marcia: Boa noite meus filhos. – Falou e se retirou.

Ficamos nos três sentado no sofá... O Pietro levantou para tentar arrumar a TV que não estava pegando nenhum canal, ele ficou um tempo programando enquanto a Day me encarou e disse:

Day: O que você tem? – Perguntou.

Eu: Nada, por que a pergunta?

Day: Você tá estranho Leo.

Eu: Cansado. Quero dormir pra amanhã cedo cair de bunda no mar. – Falei e arranquei um sorriso lindo dela também.

Day: Verdade, quero pegar uma cor. Tô pálida.

Eu: Amor você já é negona, que mais cor você quer? – Disse e ela me tacou a almofada na cara.

Day: Branquelo vou torcer pra você ficar um pimentão de vermelho.

Eu: Com certeza ficarei assim. – Rimos.

O Pietro conseguiu sintonizar alguns canais e sentou entre eu e a Day, colocando seu braço esquerdo por trás da Day. Ela chegou mais perto dele e se aconchegou. #INVEJA, um dos sentimentos que tinha nesse momento, eu tinha que tratar de esquecer isso.

*

*

Ficamos assistindo um filme que tava passando na tv, mas não conseguimos assistir inteiro e fomos dormir. Fui para o quarto e o Pietro foi para o quarto da Day.

No quarto tinha uma cama de casal e dois colchões encostado na parede. Um já estava com lençol que a tia Marcia tinha arrumado então era pra um de nos. Só que não. Eu fui pra cama, cheguei primeiro e azar, Pietro que fosse pro chão, isso se ele obedecesse ao que a mãe da Day disse. Liguei o ventilador que tinha em cima de uma cômoda por que tava muito calor, fiquei só com um shorts de futebol preto que eu tenho pra dormir.. Sem cueca... É tão confortável. Apaguei as luzes e fiquei mexendo no celular. Tava conversando com a Pri e com a Alexandra que viriam no outro dia pra ca, tava apenas deixando elas com mais vontade ainda de chegar logo. Não demorou muito e a porta se abriu, a luz acendeu, era o Pietro. Não estava com uma cara muito boa. Ele fechou a porta e tirou toda sua roupa ficando apenas de cueca box preta. Ele viu que eu estava deitado na cama então ele olhou para o colchão e sem falar nada o jogou no chão. Apagou a luz e deitou.

Eu queria ter perguntado alguma coisa, mas achei melhor não. Pouco depois consegui pegar no sono, mas o mesmo, pouco depois foi interrompido com uma enorme sede que eu tava e vontade de ir ao banheiro. Fui rápido tomar agua e ir no banheiro e voltei. Deitei e tentei voltar a dormir. Percebi que o Pietro estava se batendo no colchão.

Eu: Pietro?

Ele não me respondeu. Me preocupei e decidi levantar. Acendi a luz e ele estava acordado, seu rosto estava vermelho, sua boca tava meio inchada.

Eu: Pietro ta tudo bem? – Falei me aproximando e me ajoelhando no colhão.

Pietro: Não to nada bem. – Ele falou com um pouco de dificuldade.

Eu: O que você ta sentindo? – Perguntei enquanto encostei as costas da minha mão na testa dele que tava ardendo em febre. – Você ta com febre Pietro.

Pietro: Meu corpo ta coçando inteiro e meu rosto ta formigando.

Eu: Senta. – Ajudei ele a sentar no colchão e me sentei ao lado dele.

Pietro: Eu acho que foi do camarão de novo.

Eu: Você é alérgico?

Pietro: Sim

Eu: E por que comeu garoto? – Perguntei... Eu já tava ficando preocupado.

Pietro: Eu pensei que tinha me curado disso.

Eu: Alergia a fruto do mar não tem cura, não pode comer e pronto. – Falei.

Pietro: Parece minha mãe. – Disse e esboçou um sorriso.

Eu: Vou buscar água e já pego um remédio pra você tomar. Ele serve pra todo tipo de alergia.

Disse e fui buscar a agua. Peguei na minha mochila o remédio e dei a ele pra tomar.

Eu: Já vai melhorar. – Passei novamente a mão na testa dele e ainda estava quente.

Pietro: To com um pouco de frio.

Eu: Vem! – Falei puxando ele e indo até a cama.

Coloquei o Pietro deitado e cobri ele com uma coberta e fui desligar o ventilador.

Sentei do lado dele e o Pietro não parava de se coçar.

Eu: Para de coçar, é pior. – Falei segurando a mão dele.

Pietro: Desculpa ter te acordado. – Falou.

Eu: Eu já tava acordado.

Ficamos um pouco em silêncio, apaguei as luzes pra ver se ele conseguia dormir. Sentei do lado dele e fiquei observando-o pra ver se ele melhorou. Pensei que tava dormindo quando ele disse:

Pietro: Deita.

Eu: Você ta melhor? – Perguntei.

Pietro: Sim. Agora deita.

Eu: Ta bom. Vou pro colchão. – Disse já me levantando, mas ele rapidamente me segurou pelo braço.

Pietro: Não, deita aqui comigo.

Eu: Mas Pietro...

Pietro: Por favor. – Me interrompeu.

Deitei e ele veio mais perto de mim.

Pietro: Eu não vou te morder. – Disse. – Só se você deixar.

Eu: Pietro por que ta fazendo isso comigo? – Falei.

Pietro: Não sei. – Disse e me surpreendi com ele deitando com sua cabeça no meu peito. Automaticamente comecei passar a mão em seu rosto, por seus cabelos... Ficamos mais um tempo em silêncio.

Pietro: Leo?

Eu: Oi.

Pietro: Já ta dormindo?

Eu: Com você tão perto é impossível dormir. – Falei.

Pietro: Eu não sei o que ta acontecendo comigo, mas eu... Eu. – O Pietro não conseguia terminar de falar, parecia nervoso. – Eu to gostando de você.

Eu: Mas...

Pietro: Deixa eu falar. – Me interrompeu mais uma vez. – Já faz tempo que to sentindo isso, mas agora eu... – Pietro veio mais perto do meu rosto. – Eu quero te beijar. – Falou me surpreendendo com um beijo.

como prometido ta ai parte 17, brigadao meus amores. vou tentar postar amanha, mas nao prometo nada haha. mas nao vou sumir nao, eu juro... :)

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Comentários

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Ola, estou preparando uma homenagem aos autores de séries do tema gay da cdc. Preciso de ajuda para escolher quais os contos serão escolhidos, pois pretendo entrevistar os escritores e fazer uma votação no fim do ano elegendo os melhores em suas sub categorias. Ex: Melhor conto de ficção, melhor conto colegial, melhor vilão, personagem ativo mais quente, personagem passivo mais quente, melhor "cena" de sexo oral, anal... e por ai vai. Se puder visitar meu perfil e ajudar ficarei feliz! Indique seus contos favoritos (com os nomes dos autores) valem series do tema gay que começaram a ser postadas aqui do segundo semestre de 2014 em diante (julho/2014) e séries que ainda estão sendo escritas ou começaram a pouco tempo tbm. Deixando claro que auto indicaçãoo não conta

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Aah eu achei que o beijo veio na hora certa!! Assim nos ja estavamos apaixonados por ambos e torciamos por eles antes mesmo do romance! Parabens é 10 sempre e obrogado por ler o meu conto tbm

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Não sei que viçado é esse desses dois👌😒. Dezessete capítulos e é a mesma coisa 😒😒😪

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Ate que enfim! E agora, hein? Como vao seguir daqui pra frente?

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