Entre homens e feras! - Submundo. - cap.5 - 2º TP

Um conto erótico de Loh e Ícaro.
Categoria: Homossexual
Contém 1913 palavras
Data: 14/11/2014 23:26:16

Boa noite pessoal, semana acabando e a gente aqui pra mais dessa aventura. Quero agradecer a todos que leram, comentaram e votaram. valeu pessoal.

ooooi meu povo lindo, como estão?

De Souza: pois e né, mas ate entendo ele, muito obrigado,continuandooo Loh: culpa da saudade hehe valeu, vamoa continuar. :3

Ru/Ruanito: valeu Ru :) Loh: obrigada querido.

carllinhasouza: muito obrigado, relaxa que uma hora ele aparece kkkkkk Loh: tambem to com saudades, mas como o Ícaro disse, na hora certa ele aparece. ;)

GUINHO: valeu, relaxa que daqui a pouco eles chegam Loh: obrigada, eles vao chegar logo logo heheHector correu por mais um tempo, Pedro estava em silencio com um olhar perdido, o lobo virava a cabeça vez ou outra para olhar o rei em seu dorso que derramava silenciosas e cristalinas lagrimas, talvez ate mesmo sem perceber. Faltava pouco para eles chegarem a cachoeira que Atena tinha lhe instruído, porem suas patas ardiam com o esforço, seus músculos estava exaustos. “teremos de parar mais uma vez.” Pensou com pesar, ele não queria parar, não queria perder tempo.

- tudo bem Hector, você precisa descansar, prosseguimos assim que você recuperar o fôlego. – disse o rei com uma voz sem emoção, Hector não achou que ele pudesse estar ouvindo seus pensamentos. – Desculpe, não quis me intrometer em seus pensamentos.

“esta tudo bem vossa graça.” Respondeu o lobo. Mais a frente havia um pequeno riacho e Hector achou melhor para ali.

Pedro desceu do dorso do lobo e limpou as bochechas onde ainda havia o rastro das lagrimas, passou pelo Hector e se agachou na beira do riacho pegando um pouco de acha com as mãos em concha para lavar o rosto. Fechou os olhos por alguns segundos, ele ainda não acreditava que tinha sido enganado, estava tão desesperado em poder ver Jack novamente que estava perto de perder a razão. Sentia que precisava se concentrar mais, não podia cair em toda armadilha que aparecesse desse jeito.

- majestade, a floresta não esta apenas cheia de criaturas das sombras, a própria floresta é má. – comentou Hector atrás do Pedro, já em sua forma humana. – ela ira pegar seus pontos fracos para te matar, vossa graça não pode deixar que ela saiba, ou ela usara sua tristeza, saudade ate seu amor contra você mesmo.

- eu sei Hector, eu só... eu achei... – suspirou derrotado por não achar as palavras certas.

- eu sei majestade, tenha fé. – disse o moreno, Pedro se virou para encarar o homem coberto apenas por um manto.

- fé? – deu uma risada sem animo. – se Hector, o lobo negro, me disse para ter fé. – abriu um sorriso amigável ao moreno. – acho que eu devo ter fé mesmo, pois agora vejo que milagres ainda acontecem.

- obrigado pela parte que me toca, majestade. – Hector riu também, o comentário do rei havia quebrado um pouco a tensão.

Hector caminhou ate o riacho se abaixando ao lado do rei para lavar seu ombro ferido, os olhos de Pedro se arregalaram um pouco quando viram as marcas de dentes no ombro do outro. O moreno jogava a água limpando o sangue da ferida, doía um pouco mais ele não iria deixar transparecer isso.

- você se feriu. – comentou o loiro vendo o lobo dar de ombros. – deixe-me ver isso.

- esta tudo bem, majestade, não se preocupe, pegou de raspão. Nem esta do... ai! – Hector resmungou quando o dedo do Pedro tocou a ferida.

- o que você estava dizendo? – perguntou o loiro com um olhar sugestivo.

- eu vou ficar bem, não se preocupe. – murmurou, ele não era acostumado ater alguém sempre se preocupando com ele e isso o deixava muito sem jeito.

- não se mova, vai arder um pouquinho, mas será para o seu bem. – disse o rei pondo a mão sobre a ferida e murmurando em voz baixa palavras que Hector não compreendeu.

Uma luz avermelhada começou a sair da mão do Pedro, e Hector sentia uma ardência na ferida, como se jogasse água sobre um ralado, logo ele sentia uma pequena coceira e tão de repente quanto veio, ela se foi e Pedro retirou a mão revelando apenas uma ferida quase toda curada, mas que ainda seguia o processo ate a cicatrização, que não demorou a acontecer. Hector olhou para seu ombro com os olhos arregalados, ele nunca tinha visto o rei fazer aquilo e nem sabia que Pedro podia curar.

- obrigado majestade. - disse tocando a ferida que não era nada alem de uma cicatriz agora.

- não precisa agradecer, você salvou minha vida. - sorriu de lado levando as mãos ao riacho lavando-as.

Pedro se levantou olhando em volta, o lugar parecia tranquilo e ele não sentia a presença de nenhum mal, nem ouvia nada suspeito, porem não baixaria a guarda agora. Nenhum vampiro ou demônio o pegaria de surpresa mais.

- a noite logo cairá, devemos chegar antes do escurecer pois a noite é perigoso continuar. - disse Hector olhando para cima.

- descanse um pouco e assim que recuperar o fôlego nós voltamos a correr. - o rei se sentou próximo ao moreno. - estamos bem perto agora.

- sim, mas ainda temos um longo caminho. - suspirou.

- como faremos para entrar? - perguntou o rei com a testa franzida, ele ainda estava confuso quanto a essa parte do plano. - quero dizer, como chegaremos ao mundo inferior?

- eu disse que sabia onde ficava uma passagem entre o mundo dos vivos e dos mortos. - respondeu simples depois se virou para o rei. - a um templo aos pés do monte das almas que guarda uma das muitas passagens para o mundo dos mortos. Nós usaremos esta para entrarmos la.

- então a mais passagens? - perguntou em um pensamento alto.

- sim, a outras passagens, mas todas são guardadas. - respondeu. – as passagens foram feitar para ligar os que estão la e os que ainda estão na terra de forma ilegal, mas antes que alguma das almas que foram mandadas para la conseguissem fugir os espectros que servem a Hades colocaram guardiões, eles são apenas humanos, mas com poderes e guardam a entrada da passagem nesse plano impedindo que os vivos passem para la ou que os mortos passem para cá. – Pedro ouvia atentamente a explicação de Hector.

- e como você ficou sabendo dessa passagem? – perguntou o Pedro.

- Fernando. – disse simples, Hector se sentiu estranho ao falar do falecido rei de safira, estranho porque agora ele via o erro que cometerá ao ficar do lado daquele homem.

Hector era como Fernando e deveria ter tido o mesmo fim, mas foi salvo de seu próprio destino por aqueles que ele acreditava serem seus inimigos, salvo pelo irmão que ele tinha certeza que odiava, agora via que cometeu muitos erros cego pela magoa e a solidão. Ainda era estranho para ele ver como Pedro, Sara e outros se importavam com ele, mas ele não podia negar que estava feliz, mesmo não demonstrando isso, por dentro se sentia bem. “Jack, que sorte você teve de encontrar essas pessoas.” Pensou deixando escapar involuntariamente um pequeno sorriso.

- Hector? – chamou o loiro estranhando o sorriso do outro.

- hm? Desculpa, me perdi nos meus pensamentos. – disse desfazendo o sorriso e disfarçando.

- acredito que são bons pensamentos, afinal estava sorrindo. – disse provocando o moreno.

- na verdade, só estava pensando... na Sara. – disse sem querer admitir que pensava no irmão, assumir todos os seus sentimentos era difícil.

- ata. – sorriu. – acho que já ficamos aqui tempo suficiente, o que acha de irmos agora?

- acho ótima ideia. – respondeu se levantando e voltando a forma de lobo.

O rei montou no dorso do lobo e este voltou a correr pela floresta, Pedro foi que se perdeu em pensamentos desta vez, Hector o havia feito se lembrar do antigo amigo, não o rei louco que quase destruiu seu reino, mas o amigo de infância, seu peito se apertou com a saudade. É triste ver como é fácil se perder no caminho, tomar o caminho errado e deixar o coração se escurecer, Fernando não era mal, Pedro tinha certeza disso, mas o seu antigo amigo deixou em algum momento de sua vida o mal tomar seu coração, e ele não pode fazer nada para impedir.

Pedro gostaria de ter salvado seu amigo do mal como salvou Jack, ele tinha a ideia de que existe as pessoas que nascem para serem boas e as pessoas que nascem para serem más, e nada poderia mudar elas, porem depois de conhecer Jack e percebeu que todas as pessoas nascem boas, mas se tornam más durante a vida, mesmo assim a uma redenção, assim como pessoas boas seguem caminhos errados, pessoas erradas podem encontrar o caminho certo.

-“majestade” – Hector o chamou pela terceira vez.

- oi? – respondeu se dando conta de que o lobo o chamava.

- “chegamos.” – respondeu a voz animalesca passando entre as duas ultimas arvores que faltavam para a cachoeira.

- eles chegaram. – Pedro ouviu a voz animada de Ian e logo o garotinho corria de encontro a eles saltando no pescoço do lobo negro e rindo.

- onde esta Atena? – perguntou o loiro olhando ao redor sem encontrar seu dragão.

- ela foi caçar, estava com fome. – disse Sara. – venham, vocês devem estar cansados, Ian me ajudou a montar o acampamento.

- ei... não vai largar meu pescoço? – Hector ainda estava em sua forma de lobo com o pequeno loirinho agarrado a ele.

- que voz engraçada. – o garoto soltou o lobo rindo, o que surpreendeu ainda mais o Hector, a voz dele era pra ser assustadora e não engraçada.

Voltou a sua forma humana e foi ate sua amada selando seus lábios em um beijo, ele havia sentido a falta dela, Pedro pegou Ian no colo enquanto a criança lhe contava como ele ficou amigo de uma ninfa e de como ele ajudou a arrumar o acampamento, Pedro ria com algumas coisas que o menino contava.

A noite logo caiu, Sara dessa vez usou magia para mante-los seguros, Ian dormia calmamente no cola dela quanto Hector vigiava. Pedro estava deitado em sua barraca, se lembrando da ultima vez que esteve ali. Fechou os olhos se lembrando de seu amado, sentia tanta saudade dele, não conseguia parar de pensar em Jack.

Sentiu o cheiro familiar de seu amado, em seguida sentiu o toque em seu rosto, leve, porem macio e cheio de amor, sorriu minimamente sem abrir os olhos, logo os dedos que acariciavam sua bochecha tocaram seus lábios, contornando-os algumas vezes, Pedro separou os lábios abrindo a boca em um pedido mudo que foi atendido de imediato, todo seu corpo estremeceu ao sentir o toque dos lábios de Jack nos seus, movendo-se lentamente, a língua invadindo sua boca.

- Jack... – sussurrou levando sua mão ate a nuca do outro e puxando para mais perto.

- estou aqui meu amor. – ouviu a voz rouca de Jack e sorriu. – estava pensando em mim?

- eu só penso em você, Jack. – Pedro riu acompanhando de seu amado. – Jack eu preciso de você. – disse manhoso ainda sem abrir os olhos.

- eu também preciso de você, meu rei. – respondeu tomando em seguida os lábios do loiro em mais um beijo, porem esse era mais feroz, as mãos que antes faziam caricias leves agora apertavam com desejo e passeavam pelo corpo do rei.

Pedro não ficou por menos e apalpou todo aquele corpo, apertando e puxando-o, colando ainda mais seus corpos. Jack deixou seus lábios para beijar seu pescoço arrancando suspiros de Pedro.

- Jack. – disse Pedro abrindo os olhos, olhando para a porta do quarto, eles estavam no quarto real, a luz da lua entrando pela janela aberta, o vento fazia as cortinas balançarem. – isto é um sonho?

.

.

.

Comentem, votem e opinem...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Loh a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

A cada postagem o conto fica mais interessante, não vejo a hora de Pedro reencontrar Jack.

0 0
Foto de perfil genérica

Bom demais. O conto está cada vez melhor. Abraços fofos.

0 0