SÓ VEJO VOCÊ – PARTE 15

Um conto erótico de Leo.Ribas
Categoria: Homossexual
Contém 2012 palavras
Data: 11/11/2014 22:29:10

SÓ VEJO VOCÊ – PARTE 15

27 de Dezembro de 2012

Após o Natal com minha família, que foi horrível, finalmente chegou o dia de todos contarmos regressivamente a chegada de um novo ano na praia. Acordei cedo já preocupado em ver se eu já havia deixado tudo pronto mesmo, já que arrumei tudo as coisas um dia antes. O combinado foi de que a mãe da Day viria me pegar antes das 10 da manhã. Verifiquei se estava tudo em ordem mesmo e coloquei minha mala com meu travesseiro na sala. Tomei um café da manhã rápido e 09:40 escutei a buzina do carro. Me despedi da minha mãe que iria trabalhar em plena virada, já que um hospital não pode parar. Peguei minhas coisas e a mãe da Day já me esperava com o porta malas do carro aberto. Dei um abraço nela e coloquei minhas coisas no carro. Entrei pela porta de trás e estava o Pietro e o irmãozinho da Day na cadeirinha. A Day estava no banco da frente e de um jeito dei um beijo nela me esticando todo. O Pietro só me disse um oi seco. Quando a Day estava por perto eu não conseguia agir com o Pietro, ora a culpa de desejar o namorado da minha melhor amiga e ora vergonha de ambas as partes em tocar em algum assunto.

O pai da Day só poderia ir para a praia no dia 30, e o Kauan também, assim ele me encontraria lá. O Kauan ainda não tinha me mandado nenhuma mensagem até que estranhei e mandei uma pra ele.

# Bom dia amooor <3

Não demorou muito e ele respondeu.

# Bom dia já tão na estrada?

# Sim. Pq n me mandou msg antes?

# Pra ver se vc lembrava de mim.

# Ain bobo.

# Vc se comporte enquanto eu naum estiver la.

# Eu sou comportado.

Nisso o Pietro já reparava nas mensagens que eu trocava com o Kauan. Embora o carro da mãe da Day tivesse três bancos separados atrás, o Pietro estava no do meio ao meu lado, e o irmãozinho da Day na cadeirinha no banco atrás do motorista.

# Amor o sinal vai fik meio ruim agora por causa da serra.

# Td bem, quando chegar la me avisa

# Ta. Amo vc <3

# Tbm amo você

# Beijo amor :*

# Bjo.

Eu já estava incomodado com o Pietro reparando no que eu conversava com o Kauan e guardei o celular no bolso.

Eu não conseguia olhá-lo muito, a aproximação já era o suficiente, o perfume inconfundível, já me faziam quase pirar ali, estava tudo muito silencioso até a Day falar:

Day: Amor, você pegou a câmera que estava em cima da minha cômoda? – Disse perguntando ao Pietro.

Pietro: Sim, está no meu bolso. – Pietro respondeu calmamente sem expressar alguma reação olhando janela a fora.

Day: Da aqui.

A Day pegou a câmera e tentou tirar uma foto que pegasse ela, eu e o Pietro atrás.

Day: Primeiro registro. – Falou a Day com um sorriso lindo.

No caminho fomos conversa um pouco de tudo. A mãe da Day tentando se entrosar um pouco e o Pietro calado, eu não entendi muito o que ele tinha. O tráfego na estrada estava intenso, só Deus sabe como é ir para o litoral paranaense nessa época do ano. Uma viagem que normalmente duraria 1 hora a uma hora e meia em dias normais, podem passar de 5 horas nessa época do ano. Já era meio dia e resolvemos parar num restaurante numa cidadezinha histórica que tem no caminho. Antes fomos ao banheiro, eu estava apertado e aproveitei o fato do Pietro estar ali e perguntar o que estava acontecendo.

Eu: Pietro o que você tem? – Falei ensaboando minhas mãos na pia e ele estava de costas mijando e eu observando-o pelo espelho.

Pietro: Nada Leo. – Falou sacudindo seu pau e colocando para dentro da cueca e do shorts, pena que de costas, uma cena que me deixou com tesão olhando pelo espelho, enquanto secava minhas mãos.

Ele foi saindo e eu falei:

Eu: Não vai nem lavar a mão antes de almoçar?

Ele se aproximou.

Pietro: Está fedido? – Falou colocando sua mão que deve ter usado para segurar seu pau para mijar em meu nariz.

Eu: Deixa de ser nojento! – Falei, embora eu tenha ficado com mais tesão ainda.

Pietro: Nojo de por a boca aqui você não teria né? – Falou apertando seu pau em seu calção. E dando uma piscadinha safada.

Eu: Por que esta fazendo isso?

Pietro: Não estou fazendo nada. – Falou lavando suas mãos. – E a proposito só estou de mau humor por que sua amiguinha resolveu fazer greve de sexo.

Eu: Hahahaha... Está certa ela. – Falei rindo da situação o que ele não gostou muito.

Saímos do banheiro e a Day com sua mãe e seu irmão já nos esperavam para comer. Sentamos numa mesa numa grande varanda que tinha do lado de fora com a linda vista de um rio que deságua a poucos km no mar. Sentei ao lado da Day, na verdade ela sentou ao meu lado. O pedido foi geral, arroz, salada, batata frita, filé de peixe a milanesa e camarão.

Estava delicioso, fui o primeiro a terminar e resolvi ir até uma ponte de ferro que passava por cima do rio e de lá fiquei observando um pouco a paisagem e resolvi ligar para o Kauan.

Kauan: Oi amor, já chegou?

Eu: Não. Estamos em Morretes ainda. Acabamos de almoçar.

Kauan: Ah ta.

Eu: Queria você aqui comigo.

Kauan: Calma amor, depois de amanhã eu vou.

... : Eu vou cuidar bem dele. – Disse a Day gritando atrás de mim. Me fazendo levar um susto.

Eu: Eu sei me cuidar muito bem sozinho.

Kauan: Eu acredito que precise de cuidados. – Ele riu. – Preciso desligar agora, manda um beijo pra Day e manda ela cuidar bem de você pra mim.

Eu: Não será preciso. Beijo amor. Quando chegar te aviso.

Kauan: Beijo. Amo você.

Eu: Te amo.

Desliguei o celular e voltei com a Day para o carro. Foi mais um tempinho até chegarmos numa imensa fila de carros aguardando para atravessar a balsa até a Ilha de Guaratuba, a praia onde passaríamos a virada. Na balsa deviam caber uns 50 carros por vez e deveria ter uns 500 aguardando. Isso seria demorado. Sorte que eram duas balsas que se encontravam no meio do caminho. Tentei passar o tempo ouvindo musica no fone de ouvido, até que peguei no sono. Só acordei com o carro sacudindo quando percebi que estávamos entrando na balsa. Fiquei um pimentão de vermelho quando vi que eu estava dormindo no ombro do Pietro.

Pietro: Pensei que não ia acordar mais. Não pode ficar dentro do carro durante a travessia.

Eu: É, eu sei. – Falei esfregando os olhos.

Depois que todos os carros entraram, descemos do carro e fomos até uma plataforma um andar acima a qual dava para ver toda a baía de Guaratuba, a vegetação litorânea, pequenos golfinhos distantes. Depois de comer tanto aquele sobe e desce devido as pequenas ondas já estavam me deixando enjoado. A travessia durou uns 10 minutos, voltamos para o carro e após descer da balsa o percurso foi mais curto, mas de tráfego intenso até chegar a casa de praia dos pais da Day que ficava a beira mar, na praia brava de Guaratuba.

Chegando na casa começamos a descarregar as coisas que estavam no porta-malas. Era muuuuita coisa, desde malas com roupas até inúmeras sacolas de compras que a tia Marcia (mãe da Day) fez... Depois tivemos que organizar a casa, pois estava há um tempo fechada. Abrimos todas as janelas e começamos a limpar. O mais engraçado era ver o Pietro com uma vassoura na mão.

Eu: Pode rebolar varrendo esse chão. – Falei rindo dele que mais parecia um robô varrendo a enorme área que tinha nos fundos da casa que dava de frente para o mar.

Pietro: Que engraçado. – Debochou.

Eu: Mexer essa bunda pra varrer não vai te fazer menos homem. Por que robô desse jeito está ridículo. – Provoquei de novo enquanto jogava água na calçada que estava completamente cheia de folhas e barro seco.

O Pietro veio até mim e disse:

Pietro: Você vai ver o que eu vou fazer com essa vassoura.

Eu: O quê?

Pietro: Isso! – Falou querendo me acertar e no reflexo mirei a mangueira nele o ensopando...

Isso fez com que ele ficasse com raiva e viesse pra cima de mim tentando roubar a mangueira de mim... Resultado! Acabamos nos dois encharcados e por fim acabamos numa crise de risos que não cessava, o que fez a Day sair de dentro da casa para verificar o que estava acontecendo.

Day: Bonito isso! – Falou ela com as mãos na cintura encarando-nos.

Eu: Eu posso explicar. – Falei tentando cessar o riso.

Day: Tem nada pra explicar. – Falou ela brava. – Eu e minha mãe sofrendo pra deixar em ordem as coisas lá dentro e vocês dois bonitinhos aqui fora brincando de se molhar. – Falou. – Quantos anos vocês tem? – Perguntou.

Eu: O Pietro tem 3. – Falei e a Day acabou desfazendo aquela cara brava e acabou rindo também.

Pietro: Tá certo senhor idoso. – Falou caindo na graça também.

Depois desse momento descontraído, o Pietro tirou a camiseta molhada ficando apenas de bermuda que também estava molhada e ficou coladinha nele. Que visão era aquela *-*

Mas não deu para reparar muito, ele entrou e foi se secar. Tambem entrei e a Tia Marcia falou:

Tia Márcia: Essa noite como é só nos. Vocês vão dormir nos quartos. Amanhã vocês já vão pra sala. – Falou apontando pra mim e pro Pietro. – Com o resto dos meninos – (Ela se referiou ao Kauan e o o primo da Day que viria). – E você Dayane aquele quarto depois do meu fica você, sua prima e suas amigas. E nada dos dois dormir juntos. – Falou a tia Marcia para o Pietro e pra Day...

Day: Ta mãe já sei de tudo isso. – Falou ela

Depois terminamos o que tinha a ser feito. E enquanto a mãe da Day preparava um lanche pra nos, já era final da tarde e fomos tomar banho. Primeiro foi o Pietro, eu fui para o quarto separar algumas coisas que estavam na mala provisoriamente no quarto. Não demorou muito e o Pietro entrou no quarto enrolado numa toalha e ele trancou a porta e eu perguntei.

Eu: Por que fechar a porta?

Pietro: Não vou me trocar de porta aberta. – Disse enquanto com uma toalha menor secava os cabelos.

Eu: Nem na minha frente né? Faz favor... Não sou obrigado. – Falei pegando minhas coisas para ir tomar banho.

Pietro: A Day entrou no banheiro agora. – Disse ele... – E ela costuma demorar um pouco.

Eu: Então vou esperar lá fora pra você se trocar. – Falei, mas ele colocou seu braço em minha frente quando passei por ele me impedindo de sair.

Querendo ou não, aquela situação estava me deixando nervoso... Ele só de toalha ali na minha frente... Sozinhos.

Eu: O que você quer Pietro?

Pietro: Pode ficar. Eu não mordo.

Eu: Não tem vergonha de se trocar na minha frente?

Pietro: Não. – Disse. – Tenho a mesma coisa que você tem aí no meio de suas pernas, por que vou ter vergonha?

Eu estava muito nervoso mesmo. Mas numa expectativa que acabou sendo frustrada quando ele vestiu a cueca sem tirar a toalha. Tentei disfarçar o descontentamento mas ele percebeu...

Pietro: Queria ver minha rola né safado! – Falou se aproximando de mim... – Não fica assim. Te dou um aperitivo... – Falou e tirou a toalha ficando apenas de cueca box preta... Chegou muito perto de mim e eu dei alguns passos para trás até encostar na cama e acabei sentando. O Pietro pegou minha mão e colocou sobre sua cueca sentindo seu pau que parecia já meia bomba... Ahhhhh que vontade de enfiar a mão por dentro daquela cueca :’(

Genteee ta ai mais uma parte... desculpem o sumiço passei por alguns problemas de saude essas ultimas semanas mas agora estou de volta e voltarei postar com frequencia... beijooos seus lindos :)

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Comentários

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Amei.Terminei de ler os caps e estou adorando a sua história. Desejo melhoras pra vc. :)

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Uma das melhores séries, mas dessa vez ver se não demora nem soma...

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Adoto teu conto, Leo! Que bom que voltou! Melhoras aí! :D

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E por favooor, volta logo caraaaa! Tu parou na melhor partee!!

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CARALHOOOOO SIRTEI TO AMANDO A SERIEE!! NOTA MIL VELHOOOO. Se tiver alguma dica ou ajuda para me dar fico feliz, de uma olhadinha no meu conto também :3

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