Entre Sorrisos e Lágrimas- 25

Um conto erótico de Belove
Categoria: Homossexual
Contém 1250 palavras
Data: 09/11/2014 01:51:31

Capitulo 25

Tony

Saímos do hospital e demos de cara com minha mãe. Ao me ver de mãos dadas com Jesper sua reprovação foi inegável. a forma como nos olhou me sentir algo que nunca senti por ela: raiva.

- Vamos amor. Você tem q descansar.- Jesper me olha, não percebendo o q se passava.

- Vão na frente. Quer conversar com minha mãe a sós.- todos me olham surpresos e antes que reprovassem os interrompi.- por favor. Preciso conversar com ela.- me despeço de todos e dou um beijo em Jesper- vamos mãe. Temos uma longa conversa não acha?- ela apenas concorda com a cabeça e vamos em direção ao carro em silencio. Durante o caminho não trocamos nem uma palavra, como o hospital ficava um pouco distante demoramos para chegar. Ela dirigia com olhar fixo no transito. Então decidi quebrar o silencio. Por que você não aceita? Tem vergonha de ter um filho gay?- ela continuava calada não teremos uma conversa se um de nos ficar mudo. Me responde. Qual o motivo de você não aceitar minha sexualidade?

-Me desculpa.!- ditas essas palavras ela começa a chorar. As portas se travaram. Comecei a me assustar.- me desculpa! eu te amo.- ela diz com os olhos cheios de lágrimas. Sinto um grande impacto, o barulho faz minha cabeça doer mais. Tudo esta girando. Paramos de cabeça para baixo e percebo o que aconteceu. O carro derrapou e saiu da estrada, batemos no meio fio de alguma calcada e o veiculo capota. Olho para o lado tonto e com minha visão turva. Minha mãe estava desacordada, com o rosto sangrando e vários ferimentos no rosto. Escuto alguém gritar por ajuda, tento virar o rosto mais não consigo. Todo meu corpo doía. Escuto uma ultima coisa antes de apagar por completo..

- Alguém ajuda. Tem duas pessoas no carro.

Jesper

Depois de nos despedirmos de Tony, fomos direto para minha casa. O sr Eduardo foi conosco para esperar Tony. Depois de alguns minutos dentro do carro minha visão começa a se desfocar e desmaio. Acordo ja em meu quarto gritando por Tony, assustado e suando muito. Seu pai e minha irmã são os primeiros a entrar no quarto. Amanda me abraça e choro em seus braços.

- O que aconteceu? Tony já chegou?- pergunto saindo de seus braços e os encarando.

- Você desmaiou no caminho para casa- Amanda parecia estar me escondendo algo.-Tony não chegou ainda...

- Vamos lá busca-lo agora.- digo me levantando da cama mais sou segurado por Amanda.- por que me segurou?- olho em seu rosto e depois para Eduardo, que estava sentado na cama com as mãos no rosto e os cotovelos apoiados nos joelhos.- O que estão escondendo de mim? o que aconteceu com Tony?- Comecei a me desesperar e lágrimas já caiam de meus rosto.- se aquela mulher tiver feito alguma coisa a ele eu a mato. Amanda Eduardo, fale logo cadê meu namorado?-perguntei já gritando de desespero. Amanda se levanta e me abraça

- o carro da Denise derrapou na rua e capotou...- n deixei que terminassem e sai correndo do quarto, não sabia para onde ia apenas ficava pensando que era mentira, que ele estava bem e eles só queriam me fazer de idiota. Cheguei no portão e comecei a correr com lágrimas nos olhos Amanda e Eduardo gritavam por mim.

Erick

Não aguento mais a insistência de Fred para voltarmos. Mais como posso voltar com a pessoa que mentiu para mim e me traiu. O pior e que ninguém me contou, eu mesmo o vi beijando outro. Eu estou destruído, o cara que amo não sabe o que sinto e esta com outro, meu namorado me trai e tem a cara de pau de falar que foi sem querer. Não sei o que faço. Gosto muito do Tony para atrapalhar seu namoro. Me sentiria péssimo se eles terminassem por minha culpa, mais me sinto mau por não tê-lo para mim e ver os dois se abraçando. Estou em meu quarto deitado remoendo meus sentimentos não correspondidos e lixando esse chifre após uma discussão com Fred. Quase dormindo escuto meu celular tocar e atendo sem ver quem era.

- Alo.- digo com voz de choro.

- Erick?- Reconheci a voz da Julia.- Você esta bem?

- Estou.- a mentira foi tão boa que não nem eu me convence.- Fala a verdade se quiser conversar sabe que pode contar comigo.

- Tudo bem. depois te falo. Mais acho que não foi por isso que me ligou.

- Te liguei para dizer que Tony sai hoje do hospital.- Fiquei meio assustado, pois ainda não sabia de nada.

- Como assim hospital?

- Você não sabia?- Ela pareceu confusa.- Vou matar o Joe. Pedi para ele te avisar. Sei que sente algo por ele mais como amigo achei que deveria saber.- falou ela com uma voz meio triste.

- Tudo bem. mais o que aconteceu com ele?

- Vamos nos encontrar e te conto tudo. Que tal irmos na sorveteria da praça? Ai podemos conversar sobre os dois assuntos e você desabafar. Pela sua voz ta precisando.

- Tudo bem. que tal irmos agora então? Não to afim de ficar em casa.- embora estivesse triste ela tem razão.

- Certo me encontra lá em meia hora. É o tempo de eu me arrumar.- ela responde com a voz sorridente por eu ter aceitado. Julia estava sendo uma ótima amiga para mim. Desde a festa em que fiquei com Tony começamos a nos falar mais e nossa amizade fica cada vez mais forte.

- Certo.- desligamos e fui me arrumar. Não moro muito longe da pra que ela disse, então não iria demorar muito. Mais como estava querendo conversar e desabafar tudo sai logo de casa. É incrível como sempre estou solitário em casa. Meus pais nunca percebem o que estou passando e não temos muito dialogo. Já no caminho passei por um bar e comprei um cigarro. Chegando perto da praça vejo um acidente e escuto alguém gritando que ainda tinha gente no veiculo capotado e parecia estar pegando fogo. Me aproximei e pude ver a cena que quase me fez desmaiar. Tony estava no banco do passageiro, consegui ver seu rosto que estava manchado de sangue. Corri até lá, retirei minha camisa e a enrolei no punho direito. Quebrei a janela e meio que me arrependi depois por que alguns pedaços de vidro machucaram seu rosto mais ainda. Consegui destravar a porta mais estava difícil de abrir. Um cara se aproxima com um pé de cabra e me ajuda a forçar a porta. Conseguimos abrir e logo o desprendi do cinto de segurança. Depois de afasta-lo um pouco e coloca-lo numa calçada afastado do carro fui ajudar homem a retirar sua mãe do carro. O mesmo processo se repetiu. E por sorte os tiramos do carro antes que acontecesse a explosão que me fez cair no chão de tal forma que não vi mais nada.

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gente este ficou bem curto por que escrevi durante uma entrevista de emprego. queria ter escrito Steven Grow, mais nao consegui pensar na serie e essas cenas me vieram na mente e comecei a digitar. engraçado né. eu tava no maior nervosismo e acabo escrevendo uma cena dessas. enquanto minha outra serie esta numa cena bem nervosa... até o proximo. aki enceram os capitulos já escritos. o proximo sera inedito aki e no RG... bjos e abraços.

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Comentários

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Amei. Essa mãe do Tony está fazendo de tudo pra impedir a felicidade dele.

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Amei. Essa mãe do Tony está fazendo de tudo pra impedir a felicidade dele. Espero que fique tudo bem com erick e tony. :)

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